07 novembro 2021

Festa do Livro da USP terá a presença de 225 editoras

De janeiro a setembro de 2021, houve um aumento de 39% nas vendas de livros no Brasil, em comparação com o mesmo período de 2020, segundo pesquisa do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel). Se os brasileiros estão lendo mais, a tendência é que a 23ª Festa do Livro da USP seja uma grande celebração para os milhares de participantes previstos, que terão à disposição livros de 225 editoras com no mínimo 50% de desconto. Promovida pela Editora da USP (Edusp), a Festa do Livro da USP começa às 9 horas do dia 8 de novembro, segunda-feira, e termina no dia 15, no site do evento. Até lá, cada leitor já pode ver os descontos nos catálogos do site, fazer a “lista de desejos” e se preparar para a diversão.
“O passeio virtual não substituirá o contato com os amigos e a chance de sentir o cheiro dos livros, mas cria oportunidades diferentes para as editoras e evita que os visitantes carreguem aquelas sacolas pesadas. As vendas são feitas diretamente pelas lojas virtuais de cada livraria, com endereços eletrônicos já disponibilizados no site da Festa. No entanto, somente a partir das 9 horas do dia 8 é que as promoções estarão disponíveis”, explica Márcio Pelozio, da Edusp, um dos organizadores do evento. A opção on-line permitiu a ampliação do alcance de público, já que é possível comprar os livros estando em qualquer cidade do País, e não mais apenas na cidade de São Paulo e arredores, como na versão presencial. Em 2020, primeira vez em que a Festa aconteceu de forma remota, foram 600 mil usuários únicos acessando o site durante o evento. “É um número muito expressivo e a expectativa é de crescimento para este ano”, afirma Regina Brandão, técnica de comunicação da Edusp. Ela destaca que a Festa do Livro da USP busca aproximar leitores de editoras ao oferecer livros de qualidade e com uma única exigência: descontos de no mínimo de 50% no preço de capa. “Mas as editoras participantes podem oferecer descontos maiores em determinados títulos, o que sempre ocorre”, acrescenta Regina.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 05/11/21


05 novembro 2021

Hortas comunitárias resistem à urbanização na maior metrópole do Brasil

Do plantio ao prato, seja em um restaurante ou em qualquer residência na cidade de São Paulo, os legumes e as hortaliças passam por um longo caminho. São produzidos, em grande parte, em municípios próximos à capital, como Mogi das Cruzes, Santa Isabel e Suzano, na região leste, e Ibiúna, Itapetininga, Piedade do Sul e Sorocaba, na região oeste, formando o Cinturão Verde. Essa produção é encaminhada à Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na Zona Oeste da cidade, que comercializa os alimentos junto a feirantes e comerciantes em geral. Nesse trajeto, os preços vão aumentando a cada etapa, ainda mais se existirem outros atravessadores e intermediários.
Além desta produção, há na capital paulista iniciativas de plantio de legumes e hortaliças nas chamadas “hortas comunitárias”. Nestes casos, o trajeto do plantio ao consumo é mais curto.
A USP vem atuando nesse caminho auxiliando estas iniciativas com pesquisas e estudos que permitem viabilizar novos empreendimentos ou incentivar os já existentes. Estes locais acabam se tornando campos férteis para a Universidade desenvolver estudos e experimentos em educação e segurança alimentar, cultivos de ervas medicinais e geração de conhecimento.
Estas “hortas comunitárias” vão surgindo cada vez mais nesta São Paulo que é a maior metrópole brasileira, com cerca de 12,3 milhões segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2021 – distribuídos numa área de 1.521 quilômetros quadrados (km²). Elas brotam em cantos cinzentos das regiões centrais da cidade ou em pedaços de chão esquecidos nas periferias.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 05/11/21

Livro digital aborda aplicações da espectroscopia de ruptura induzida por laser

Foi lançado recentemente pela Editora Ibero-Americana de Educação o e-book Laser-induced breakdown spectroscopy (LIBS): applications and calibration strategies, organizado pelo professor Edenir Rodrigues Pereira Filho do Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A obra é fruto de pesquisa financiada pela FAPESP.
A LIBS é um tipo de espectroscopia de emissão atômica que usa um pulso de laser altamente energético como fonte de excitação. O laser é focado para formar um plasma, que atomiza e excita as amostras. Em princípio, a espectroscopia de ruptura induzida por laser pode analisar qualquer matéria independentemente de seu estado físico, seja sólido, líquido ou gasoso.
No livro digital, Pereira Filho apresenta coletânea de textos com aplicações e desenvolvimentos propostos por dois grupos de pesquisa: Grupo de Análise Instrumental Aplicada e Grupo de Abordagens Analíticas Alternativas da UFSCar. O objetivo é apresentar a ideia principal por trás de cada aplicação ou desenvolvimento.
A pesquisa da UFSCar utilizou várias estratégias de calibração univariada e multivariada que foram testadas em amostras de alimentos, resíduos eletrônicos e cana-de-açúcar.
O texto possui várias ilustrações sobre aplicações e perspectivas futuras, além de mais de 120 referências. O texto foi escrito em português e em inglês com a ajuda de 14 autores. O conteúdo pode ser baixado gratuitamente pelo site da Editora Ibero-Americana de Educação.
Fonte: Agência FAPESP - 05/11/21

Pós-graduação no Brasil, sem plano, sem rumo

O Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) define diretrizes, estratégias e metas que fazem avançar o Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) por meio de políticas para pesquisa e formação de recursos humanos. Próximos do final de 2021, a pós-graduação brasileira está órfã do PNPG 2021-2030, fato que compromete negativamente o SNPG e, consequentemente, o desenvolvimento científico, econômico e social do país.
O SNPG é formado por 4.649 programas vinculados, em sua maioria, às instituições públicas de ensino superior. Estão no sistema 6.947 cursos, sendo 3.653 mestrados e 2.405 doutorados stricto sensu. Programas focados na formação profissional oferecem 852 mestrados e 37 doutorados. O SNPG forma mais de 70 mil mestres e 24 mil doutores anualmente. Atrelada a este processo de formação de recursos humanos está a produção de 95% das pesquisas científicas no Brasil, o que coloca o país em posição de destaque mundial.
Administrar o SNPG cabe à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), criada em 1951. Entre as atribuições da Capes estão analisar as solicitações de ingresso de novos programas no sistema, bem como sua manutenção por meio da avaliação periódica; investir na formação de recursos humanos de alto nível, no país e no exterior; promover a cooperação científica internacional.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 04/11/21



04 novembro 2021

Declaração USP de apoio à Ciência Aberta

A Declaração USP de Apoio à Ciência Aberta foi publicada no dia 26 de outubro de 2021 durante o lançamento do website: https://cienciaaberta.usp.br/ e reproduzida a seguir:

Esta Declaração à comunidade USP delineia uma visão e busca fornecer uma direção onde a ciência aberta esteja integrada às atividades cotidianas da comunidade acadêmica, na pesquisa, no ensino e na extensão. Além disso, firma o compromisso de apoio e promoção da Ciência Aberta na Universidade de São Paulo.

No âmbito da Universidade de São Paulo e, em consonância com o movimento mundial de adoção dos princípios e práticas de Ciência Aberta, ressaltamos a importância da promoção do acesso universal à informação e à ciência, como condição essencial ao desenvolvimento.  Leia o texto na íntegra.   Fonte: AGUIA - 04/11/21


II Curso Métricas | 9 a 11 de novembro de 2021

Inscrições até 08/11/21 |  Programação

Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES

O BTD da CAPES é uma plataforma que tem como objetivo facilitar o acesso a informações sobre teses e dissertações defendidas junto a programas de pós-graduação do país, além de disponibilizar informações estatísticas acerca deste tipo de produção intelectual, e faz parte do Portal de Periódicos da Instituição.
Esta versão apresenta os metadados para discentes da pós-graduação stricto sensu dos anos de 2017, 2018 e 2019, compreendendo os dados parciais do período de avaliação e será atualizada até completar-se os quatro anos (2017-2020) do ciclo, finalizando em 2021, ano da próxima Avaliação Quadrienal.   Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 04/11/21





Pesquisa quer mapear a funcionalidade na comunidade da USP

Para conhecer melhor a capacidade de interação de sua comunidade com o ambiente, e mapear a ocorrência de eventuais limitações entre docentes, servidores e estudantes da USP, o Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) está realizando um “Inquérito sobre a funcionalidade dos membros da comunidade USP”.
Durante o mês de novembro, docentes, servidores e estudantes receberão, por e-mail, um pequeno questionário com perguntas de múltipla escolha sobre a existência de dificuldades na realização de tarefas básicas relacionadas à mobilidade, visão, audição, concentração, comunicação, autocuidado e estado emocional. A participação é anônima e confidencial.
O estudo pretende identificar a prevalência de limitações em toda a comunidade da Universidade. As informações geradas pela pesquisa poderão auxiliar no aprimoramento dos sistemas corporativos e na definição de estratégias para melhorar a acessibilidade na Universidade.
“A efetividade da pesquisa será reforçada com a participação de uma parcela significativa da comunidade USP, distribuída em todos os segmentos que a compõem. Espera-se, portanto, que possamos contar com a adesão de nossos alunos, docentes e servidores”, explica o coordenador do Egida, Aluisio Augusto Cotrim Segurado.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP - 03/11/21


03 novembro 2021

SBPC lança plataforma de cursos online

Para promover a educação científica, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) lança sua plataforma de cursos online. A cada trimestre serão ofertados webminicursos, de diversas áreas do conhecimento, ministrados por professores de renomadas instituições do País.
“Essa plataforma será um ótimo veículo de divulgação científica, tendo em vista a variedade e qualidade dos webminicursos ofertados. Além de oferecer a oportunidade para interessados de todo o Brasil, que eventualmente não têm acesso aos webminicursos oferecidos durante as Reuniões Anuais, de ter acesso a minicursos com as mesmas temáticas e qualidade ao longo de todo o ano, contemplando as suas disponibilidades de tempo e interesses”, afirma Cláudia Linhares Sales, secretária-geral da SBPC.
Para este primeiro ciclo, que conta com 25 webminicursos, as matrículas já estão abertas. Os minicursos abrangerão temas de diversas áreas do conhecimento. Para quem se interessa pela área de exatas, serão ofertadas atividades como “O uso dos experimentos mentais como uma possível metodologia de ensino para matemática”, “Introdução Evolução Estelar e exoplanetas” e “Recursos e estratégias para o ensino online e ativo da química”.  Os entusiastas da divulgação científica poderão participar de cursos como “Inovação para cientistas: levando sua pesquisa da bancada para o mercado”, “metodologia e divulgação científica” e “Artigo científico: redação, ética, avaliação e divulgação”.
Os webminicursos contam com duração de 6 horas e aulas previamente gravadas. Diante disso, o inscrito poderá assisti-los quantas vezes quiser dentro de sua disponibilidade de tempo. A forma virtual também permite que os interessados, em qualquer lugar do País ou até mesmo no exterior, possam frequentá-los. Ao final do prazo, o inscrito que assistir às seis horas do webminicurso poderá emitir seu certificado. Veja a relação dos webminicursos oferecidos neste primeiro ciclo.   Fonte: Jornal da Ciência - 03/11/21


As promessas do Brasil e do mundo para o clima na COP26

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