28 março 2022
'Home office' não é home office em inglês; entenda
Termo popular entre brasileiros não é usado por falantes nativos da
língua inglesa, explica professora do idioma. Não é a primeira vez que
expressão de origem inglesa é adaptada no Brasil.
Uma medida provisória (MP)
assinada nesta sexta-feira (25) pelo presidente Jair Bolsonaro traz mudanças nas regras de teletrabalho, conhecido no Brasil como "home office".
O termo de origem
inglesa integra o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2021, e se
popularizou durante a pandemia de Covid-19.
Em tradução literal,
"home office" significa "escritório de casa" ou
"escritório domiciliar". Mas, em inglês, a expressão não é utilizada
e tampouco tem o mesmo sentido aplicado no Brasil. É o que explica a professora
de Inglês da Red Balloon Fernanda Lopes.
"Esse termo não se aplica à língua inglesa de forma alguma. O que acontece é que "home office", da maneira que pensam os falentes da línhua inglesa, refere-se ao local onde se está trabalhando. E as pessoas que trabalham no escrtório, utilizam "remote work ou "remote job", diz a professora.
Fernanda explica que as
expressões utilizadas por falantes nativos da língua inglesa indicam que seus
trabalhos não dependem do ambiente corporativo e podem ser desenvolvidos de
forma remota, mas não significa necessariamente que serão feitos de casa.
Então, como surgiu o conceito de trabalho de casa dos
brasileiros? Para a profissional, a ideia está
diretamente relacionada ao momento de pandemia. "Embora já existissem
trabalhadores remotos antes da pandemia, isso se popularizou a partir deste
momento", diz.
27 março 2022
CNPq lançou consórcio CoNCienciA de incentivo à prática da Ciência Aberta
O CNPq lançou consórcio CoNCienciA que estabelece bases de cooperação técnica e operacional para incentivar a prática da Ciência Aberta. Um dos elementos essenciais tratados na Ciência Aberta são os dados de pesquisa, cujo compartilhamento vem sendo cobrado por agências financiadoras no Brasil e no mundo. Assim, o CNPq estabeleceu como meta prioritária o incentivo à criação de repositórios abertos de dados de pesquisa no âmbito do CoNCienciA. A iniciativa é uma parceria com o DataCite, Embrapa, Fiocruz, CBPF e Ibict.
CNPq lança nova chamada de bolsas no exterior
Os projetos serão submetidos pelo coordenador, que poderá solicitar até R$ 300 mil em bolsas a serem indicadas posteriormente, nas modalidades previstas na chamada.
Serão destinados, ao todo, R$ 25 milhões para a Chamada CNPq nº 26/2021 – Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas no Exterior.
Considerando a complexidade na formulação de propostas de projetos internacionais, o prazo para submissão foi estendido a 90 dias, tendo como data limite 30 de março de 2022.
25 março 2022
Lista de nº ORCiDs vinculados aos nº USP
Cursos de Língua Inglesa oferecidos pelo CEL ESALQ | 2ª Chamada
Portal de Periódicos renova bases para pesquisa
Criado há 20 anos, o portal democratiza o acesso de pesquisadores de todo o País, de forma remota ou por aplicativo móvel, a publicações, bases de obras de referência, patentes, livros, teses, dissertações, repositórios institucionais e arquivos abertos, com monografias, documentos, estatísticas, normas técnicas e audiovisuais. Fonte: CCS/CAPES - 25/03/22
A luz síncrotron e seus benefícios
Com o uso dessa luz especial é possível penetrar a matéria e revelar características de sua estrutura molecular e atômica para a investigação de todo tipo de material. O seu amplo espectro permite realizar diferentes tipos de análise com as diferentes radiações que a compõem. Já seu alto brilho permite experimentos extremamente rápidos e a investigação de detalhes dos materiais na escala de nanômetros. Com a luz síncrotron é também possível acompanhar a evolução no tempo de processos físicos, químicos e biológicos que ocorrem em frações de segundo.
Dessa forma, é possível realizar experimentos nas mesmas condições em que as amostras se encontram na natureza – como no interior da crosta terrestre – ou nas condições em que os materiais serão utilizados, como em processos industriais, por exemplo. Saiba mais.
24 março 2022
COC/Fiocruz lança novo site ‘Curta Biodiversidade’
Com três temporadas lançadas e uma quarta prevista para o primeiro semestre de 2023, Parques do Brasil é destaque de audiência na TV Brasil e tem milhões de visualizações no YouTube. A série apresenta histórias sobre a fauna e a flora, os processos ecológicos, os serviços ecossistêmicos e o patrimônio histórico e cultural das unidades de conservação brasileiras. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 24/03/22
Livro alerta para a poluição de reservatórios e outros ambientes aquáticos
Metodologia do SCImago Institutions Ranking coloca a USP em boa classificação
Como a Universidade de São Paulo obteve classificação mundial tão relevante? A metodologia adotada pelo SCImago pode explicar.
Metodologia de classificação SCImago
O SCImago Institutions Rankings (SIR) é uma classificação de instituições acadêmicas e relacionadas à pesquisa classificadas por um indicador composto que combina três conjuntos diferentes de indicadores com base no desempenho da pesquisa, resultados de inovação e impacto social medidos por sua visibilidade na web. Ele fornece uma interface amigável que permite a visualização de qualquer ranking personalizado a partir da combinação desses três conjuntos de indicadores. Além disso, é possível comparar as tendências de indicadores individuais de até seis instituições. Para cada grande setor também é possível obter gráficos de distribuição dos diferentes indicadores. O objetivo do SIR é fornecer uma ferramenta métrica útil para instituições, formuladores de políticas e gerentes de pesquisa para a análise, avaliação e melhoria de suas atividades, produtos e resultados. Esta é uma tradução livre das informações publicadas no website do SCImago. Saiba mais. Fonte: AGUIA - 24/03/22
23 março 2022
Práticas acadêmicas predatórias estão em alta, alerta pesquisa internacional
O grupo de trabalho responsável pela análise entrevistou mais de 1.800 cientistas do mundo inteiro, e 80% dizem já enxergar os impactos negativos dessas práticas em suas áreas de estudo. Estima-se que mais de um milhão de pesquisadores já publicaram em revistas ou participaram de conferências predatórias e, ao contrário da percepção geral, não são apenas os pesquisadores em início de carreira que são afetados.
São consideradas predatórias publicações e eventos de pouco ou nenhum rigor científico, motivados apenas pela arrecadação de taxas de inscrição e que exploram a pressão existente sobre cientistas para publicar e apresentar seus trabalhos. A pesquisa distingue os diferentes tipos de práticas em um gradiente, que vão desde fraudes explícitas – quando se mente sobre conselho editorial, revisão por pares e métricas – até eventos ou revistas de baixa qualidade, que desperdiçam o potencial dos trabalhos submetidos. Confira o relatório completo, em inglês e o sumário executivo, em português.