Haverá uma triagem de 26 de julho a 5 de
agosto de 2022 que inclui entrevista com os pesquisadores de forma presencial
ou remota. Os projetos escolhidos terão os dados analisados por alunos do
último ano do bacharelado de Estatística do IME, orientados por um ou mais
professores do Departamento de Estatística. Ao final do semestre, será
produzido um relatório técnico de análise estatística com todos os resultados
das análises, incluindo tabelas e gráficos. Para mais informações acesse www.ime.usp.br/cea. Fonte:
23 junho 2022
Projeto da USP auxilia pesquisadores no planejamento de análises estatísticas
Transformar dados em
informações é o papel da análise estatística, usada por pesquisadores para
tirar conclusões em seus estudos ou por gestores de empresas para a tomada de
decisões. Para auxiliar neste trabalho, o
Centro de Estatística Aplicada (CEA) do Instituto de Matemática e Estatística
(IME) da USP recebe inscrições de projetos até o dia 15 de julho para análise
estatística de dados no segundo semestre. Para participar é necessário
preencher a ficha de inscrição disponível em www.ime.usp.br/cea e enviá-la por e-mail cea@ime.usp.br até a data limite. Também é necessário pagar uma taxa de R$
80. Os dados do projeto a serem analisados
precisam estar totalmente coletados e organizados em planilha eletrônica. Os
responsáveis também devem ter disponibilidade para participar de duas
apresentações, além de reuniões com o grupo que desenvolverá as análises
estatísticas durante o semestre.
France Corner é o mais novo espaço do Centro Intercultural Internacional
Na manhã desta quarta-feira, dia
22 de junho, a USP e o Consulado-geral da França em São Paulo inauguraram o
France Corner, um espaço dedicado à divulgação da cultura francesa e
informações sobre intercâmbio e pesquisa no país europeu.
“Há quase 90 anos, ilustres pesquisadores franceses vieram para o Brasil com a missão de ajudar a construir a Universidade de São Paulo, contribuindo para a formação intelectual do País. Agora, nossos pesquisadores atuam em parceria, de igual para igual, produzindo conhecimento científico que beneficiará toda a humanidade. Um sinal dessa cooperação está localizado bem no prédio ao nosso lado, no InovaUSP, que abriga a Plataforma Científica Pasteur-USP”, lembrou a pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária, Marli Quadros Leite, que representou o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior na cerimônia de inauguração. O France Corner é o mais novo espaço a integrar o Centro Intercultural Internacional (CII) da USP, um ambiente dedicado à internacionalização, difusão de diferentes culturas, troca de experiências e divulgação de oportunidades no Brasil e no exterior. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 23/06/22
“Há quase 90 anos, ilustres pesquisadores franceses vieram para o Brasil com a missão de ajudar a construir a Universidade de São Paulo, contribuindo para a formação intelectual do País. Agora, nossos pesquisadores atuam em parceria, de igual para igual, produzindo conhecimento científico que beneficiará toda a humanidade. Um sinal dessa cooperação está localizado bem no prédio ao nosso lado, no InovaUSP, que abriga a Plataforma Científica Pasteur-USP”, lembrou a pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária, Marli Quadros Leite, que representou o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior na cerimônia de inauguração. O France Corner é o mais novo espaço a integrar o Centro Intercultural Internacional (CII) da USP, um ambiente dedicado à internacionalização, difusão de diferentes culturas, troca de experiências e divulgação de oportunidades no Brasil e no exterior. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 23/06/22
USP sedia Congresso Nacional de Pós-Graduandos e debate a ciência em defesa da democracia
Com o tema Ciência
e Tecnologia em defesa da soberania e democracia brasileiras, a 28ª
edição do Congresso Nacional de Pós-Graduandos na USP ocorrerá no campus da
capital nesta sexta e sábado, dias 24 e 25 de junho. O evento, que tem apoio da
Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) da USP, contará com mesas de debate sobre
temas que são do interesse da comunidade científica, de pós-graduandos e da
universidade pública. Os debates do evento foram planejados tendo
como contexto a ciência no cerne da luta pela democracia e pela soberania
nacionais. Além disso, considera o combate ao negacionismo num cenário em que
as universidades, profissionais da ciência e pós-graduandos “foram
protagonistas de resistência aos ataques do atual governo, mostrando que, mesmo
nos cenários mais desfavoráveis, a ciência segue em seu papel de servir à
sociedade, buscando soluções e agregando valor às riquezas nacionais”, conforme
explicam os organizadores do evento. A programação está disponível neste link.
A comissão científica do congresso propôs também o Three Minutes of Thesis USP para que os pós-graduandos apresentem vídeos curtos sobre seus estudos, o que será uma oportunidade para desenvolverem habilidades de síntese, comunicação e divulgação científica. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 23/06/22
A comissão científica do congresso propôs também o Three Minutes of Thesis USP para que os pós-graduandos apresentem vídeos curtos sobre seus estudos, o que será uma oportunidade para desenvolverem habilidades de síntese, comunicação e divulgação científica. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 23/06/22
SBPC lança Podcast de divulgação científica
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)
considera a divulgação científica como uma das áreas mais importantes para o
avanço da ciência no Brasil. O lançamento, nesta quinta-feira (23/6) de “O Som
da Ciência”, seu primeiro podcast, é parte da estratégia de divulgação
científica da entidade, que inclui o Jornal da Ciência Online, o boletim diário
JC Notícias, o JC Especial (em pdf) e a Revista Ciência & Cultura, além do
atendimento à imprensa por meio da assessoria de comunicação.
“O Som da Ciência” é um podcast semanal cuja pauta é Ciência, Tecnologia, Inovação e assuntos relacionados. Além de notícias sobre a própria SBPC e suas atividades, “O Som da Ciência” trará informações e entrevistas do interesse de seu público-alvo – cientistas, pesquisadores, professores – em mais de 170 sociedades afiliadas.
O primeiro episódio já está no ar na plataforma Spotify. Intitulado “A luz do conhecimento”, o programa traz uma apresentação da SBPC. O segundo, “Quando (e onde) os cientistas se encontram”, vai ao ar semana que vem, contanto um pouco da 74ª Reunião Anual que vai acontecer entre os dias 24 e 30 de julho, na Universidade de Brasília. “O Som da Ciência” foi idealizado pela equipe de Comunicação da SBPC, que também assina a produção, roteiro, design de som e edição. Ouça, compartilhe e assine o feed para receber todos os novos episódios. O podcast pode ser escutado pelas plataformas Spotify e Anchor.
“O Som da Ciência” é um podcast semanal cuja pauta é Ciência, Tecnologia, Inovação e assuntos relacionados. Além de notícias sobre a própria SBPC e suas atividades, “O Som da Ciência” trará informações e entrevistas do interesse de seu público-alvo – cientistas, pesquisadores, professores – em mais de 170 sociedades afiliadas.
O primeiro episódio já está no ar na plataforma Spotify. Intitulado “A luz do conhecimento”, o programa traz uma apresentação da SBPC. O segundo, “Quando (e onde) os cientistas se encontram”, vai ao ar semana que vem, contanto um pouco da 74ª Reunião Anual que vai acontecer entre os dias 24 e 30 de julho, na Universidade de Brasília. “O Som da Ciência” foi idealizado pela equipe de Comunicação da SBPC, que também assina a produção, roteiro, design de som e edição. Ouça, compartilhe e assine o feed para receber todos os novos episódios. O podcast pode ser escutado pelas plataformas Spotify e Anchor.
Fonte: Jornal da Ciência - 23/06/22
Programa de Apoios: Fealq recebe em julho novos pedidos
A Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (FEALQ) abre em
julho um novo período para submissão de pedidos de apoio financeiro para
realização de atividades nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.
Com base em regulamento recém-aprovado pela Diretoria, que orienta sobre o Programa de apoios da FEALQ com uso de recursos próprios, poderão ser submetidas ao longo do próximo mês solicitações de: bolsa graduação, auxílio pós-graduação, auxílio para apresentação de trabalho em evento, para publicação de artigo em revista científica, auxílio-viagem, apoio para material em eventos vinculados a projetos administrados pela Fundação, além de apoio para atividades/iniciativas de interesse da comunidade. Clique aqui para conferir em detalhe o período de submissão e análise dessas e de outras linhas de apoio oferecidas pela FEALQ. Saiba mais. Fonte: FEALQ - 21/06/22
Com base em regulamento recém-aprovado pela Diretoria, que orienta sobre o Programa de apoios da FEALQ com uso de recursos próprios, poderão ser submetidas ao longo do próximo mês solicitações de: bolsa graduação, auxílio pós-graduação, auxílio para apresentação de trabalho em evento, para publicação de artigo em revista científica, auxílio-viagem, apoio para material em eventos vinculados a projetos administrados pela Fundação, além de apoio para atividades/iniciativas de interesse da comunidade. Clique aqui para conferir em detalhe o período de submissão e análise dessas e de outras linhas de apoio oferecidas pela FEALQ. Saiba mais. Fonte: FEALQ - 21/06/22
Biblioteca digital gratuita é inaugurada com 15 mil livros
Uma nova e vasta biblioteca online acaba de
ser inaugurada. São mais de 15 mil títulos digitalizados em um único
aplicativo, o BibliON, uma plataforma gratuita que pretende ampliar o acesso
das pessoas aos livros. A iniciativa é da Secretaria de
Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo em parceria com a SP
Leituras, organização que gerencia o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas
de São Paulo. O projeto também contempla clubes de leitura, podcasts, seminários,
capacitações e oficinas, além de outras atividades culturais e de formação. Acesse o site e fique por dentro. Fonte: Portal Terra - 20/06/22
Twitter testa recurso que permite textos mais longos nas postagens
O Twitter anunciou na
quarta-feira (22) que está testando uma nova ferramenta que permite que os
usuários compartilhem textos mais longos como um link dentro e fora da rede
social.
Chamado de
"Notes", o recurso está sendo testado por um grupo de escritores.
Ainda não há detalhes de quanto será o limite de caracteres do aplicativo ou se
não terá mais limite. A companhia também
afirmou que a empresa de newsletters Revue, comprada no ano passado, será
integrada ao Twitter Write
junto com a nova ferramenta. Desde 2017, o limite para textos na
rede social passou de 140 para 280 caracteres.
Na época, a empresa informou
que o aumento foi um pedido dos usuários, que afirmavam que não conseguiam
encaixar um pensamento completo em uma só publicação, cujo limite sempre foi de
140 caracteres. A
empresa, ao aprovar o novo limite, informou que dados indicaram que a mudança
não afetaria a experiência de leitura dos usuários. Fonte: Portal G1 - 23/06/2222 junho 2022
Conselho Universitário aprova diretrizes para investimentos em áreas estratégicas
Na sessão realizada no dia 21
de junho, o Conselho Universitário aprovou um plano de investimento, para a
utilização dos recursos do exercício de 2022 nos anos de 2022 e 2023, em áreas
estratégicas para a Universidade: aperfeiçoamento das atividades acadêmicas,
projetos de sustentabilidade, apoio à permanência e pertencimento,
relacionamento com a sociedade e instâncias governamentais, aperfeiçoamento da
estrutura dos museus e órgãos de cultura e extensão e construção de um Distrito
Tecnológico do Jaguaré. Para este plano, serão destinados recursos da ordem de R$ 2
bilhões.
Nos projetos relacionados ao aperfeiçoamento das atividades
acadêmicas, está prevista a construção de novas instalações para o ensino e
pesquisa, reforma de prédios e compra de equipamentos. “Entendo ser o momento
de recuperar esta estrutura, garantindo a excelência das atividades-fim da USP
e a competitividade na busca de financiamento externo em nossas pesquisas. As
iniciativas relacionadas a metodologias de ensino precisam ser aperfeiçoadas,
buscando um ensino com metodologias interativas e ativas, para esta finalidade
precisamos modificar nossos cenários de ensino”, considerou o reitor. As ações voltadas ao apoio à permanência e pertencimento têm como objetivo a implementação de uma política permanente na Universidade e projetos destinados ao retrofit de bibliotecas e áreas de convivência para a comunidade acadêmica e das moradias estudantis, além do apoio aos novos docentes. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 22/06/22
Novas recomendações internacionais para publicação em acesso aberto
Para comemorar o aniversário, o
comitê diretivo do Budapest Open Access Initiative (BOAI) publicou
um novo conjunto de recomendações baseado em seus princípios originais, no
momento atual, e nas apresentações de colegas de todos os âmbitos acadêmicos e
regiões do mundo. Esta é uma tradução livre das recomendações atualizadas. Em
setembro de 2021, solicitamos os comentários da comunidade global de acesso
aberto sobre 12 sugestões . Após
recopilar as respostas recebidas por e-mail, organizamos uma série de reuniões
pelo Zoom com grupos de interessados e comunidades
regionais. Os comentários serviram de apoio a nossas discussões sobre aas
novas recomendações, pelo que agradecemos a contribuição de todos aqueles que
participaram.
21 junho 2022
Embrapa oferece repositório de dados de pesquisas baseado em rede de universidades públicas
Iniciativa on-line permite consulta em nove categorias temáticas de estudos do setor agropecuário e segue critérios que orientam a gestão de dados científicos em todo o mundo
O Repositório de Dados de
Pesquisa (Redape) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) está
disponível on-line neste
link para consulta dos dados de
estudos gerados pela empresa em nove categorias temáticas. A consulta ao
repositório ajuda a reconhecer características genéticas de plantações,
diagnosticar doenças que comprometem culturas diversas e analisar a
produtividade de lavouras pelos pesquisadores e técnicos em extensão rural, em
suporte ao produtor agrícola.
A iniciativa tem origem na rede de repositórios de dados de pesquisa das universidades públicas do Estado de São Paulo, entre elas a USP. Essa rede levou três anos para ser construída, envolvendo mais de cem pessoas de oito instituições, uma das quais a Embrapa Agricultura Digital, que disponibilizou um grande conjunto de imagens de doenças de plantas.
Uma característica importante do Redape, por
exemplo, é a atribuição de um Digital Object Identifier (DOI), que funciona
como um identificador persistente para cada conjunto de dados publicado,
permitindo que as coleções sejam referenciadas, tornando-as facilmente
acessíveis para quem busca os dados produzidos pela Embrapa. Estão disponíveis
para download 14 coleções, cada uma delas formada por imagens e informações
associadas, validadas por um comitê gestor formado por especialistas de
diversas áreas. A previsão é que outras 200 coleções sejam disponibilizadas em
breve. As categorias temáticas de projetos da Embrapa são agroecossistemas,
recursos naturais e meio ambiente; alimentos e nutrição humana; biomassa,
bioinsumos e energia renovável; biotecnologia, nanotecnologia, agricultura de
precisão e digital; economia, desenvolvimento e sociologia rural; inovação
organizacional; produção animal; produção vegetal e recursos genéticos. Acesso: www.redape.dados.embrapa.br.
Fonte: Jornal da USP - 21/06/22
A iniciativa tem origem na rede de repositórios de dados de pesquisa das universidades públicas do Estado de São Paulo, entre elas a USP. Essa rede levou três anos para ser construída, envolvendo mais de cem pessoas de oito instituições, uma das quais a Embrapa Agricultura Digital, que disponibilizou um grande conjunto de imagens de doenças de plantas.
Fonte:
O jornalismo científico como esteio para o desenvolvimento
O jornalismo científico pode ajudar a população a compreender melhor
aspectos e funcionamento da ciência, o que já cria um ânimo favorável ao
investimento nela – ninguém defende aquilo que não conhece ou não entende.
Governos, especialmente os mais populistas que têm tido êxito em se eleger ao
redor do mundo, definem suas prioridades pensando menos em longo prazo e mais
em demandas imediatas do eleitorado. Mais do que nunca é preciso criar numa
parte maior da população cultura de que ciência e tecnologia importam para
avançar em metas econômicas e de desenvolvimento humano.
Mostrar o que a ciência nacional faz e pode fazer em reportagens não esgota, e nem é o único fim do jornalismo científico, mas entra na soma desta cultura favorável à ciência. Especialmente quando mostra a ciência aplicada e em conexão direta com a melhoria da vida das pessoas.
Estamos extremamente defasados. A maior parte da cobertura dos temas de ciência é feita por repórteres generalistas, sem intimidade com os meandros da ciência, e sem espaço, tempo, e orientação para explorar melhor as pautas. Feita a ressalva a este quadro mais amplo, que é um pouco desanimador, ainda há iniciativas interessantes, assim como profissionais fazendo um ótimo trabalho. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 20/06/22
Mostrar o que a ciência nacional faz e pode fazer em reportagens não esgota, e nem é o único fim do jornalismo científico, mas entra na soma desta cultura favorável à ciência. Especialmente quando mostra a ciência aplicada e em conexão direta com a melhoria da vida das pessoas.
Estamos extremamente defasados. A maior parte da cobertura dos temas de ciência é feita por repórteres generalistas, sem intimidade com os meandros da ciência, e sem espaço, tempo, e orientação para explorar melhor as pautas. Feita a ressalva a este quadro mais amplo, que é um pouco desanimador, ainda há iniciativas interessantes, assim como profissionais fazendo um ótimo trabalho. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 20/06/22
Jornalismo científico: o espaço nas mídias digitais
As mídias digitais têm ocupado, cada vez mais, espaço na divulgação de
informações de CT&I, especialmente se atentarmos para a circulação de
informações nessas áreas pelas mídias sociais. Elas certamente também têm
contribuído para o incremento do negacionismo, das fake news protagonizadas por
aqueles que as produzem voluntariamente ou as compartilham sem qualquer
espírito crítico ou compromisso com a apuração das informações. É preciso
chamar a atenção também para a ação de lobbies, de interesses escusos, que
constrangem a produção e a divulgação científicas em favor de interesses
políticos, ideológicos e empresariais. Este fato tem propiciado a emergência de
versões que não se apoiam nas evidências, como as que deram espaço à “eficácia
da cloroquina e da ivermectina para o tratamento da covid-19”, à visão
criacionista em oposição à teoria da evolução e mesmo ao terraplanismo, dentre
outras perspectivas sem qualquer fundamento. Agrega-se a este movimento a
interferência de fontes e perspectivas religiosas que optam por fazer leituras
equivocadas do processo científico e das suas descobertas. Saiba mais.
Fonte: Jornal da USP - 21/06/22
O que é preciso para ser um bom jornalista científico
A cobertura de todos os assuntos na imprensa exige preparo dos profissionais. No caso do jornalismo científico, é preciso estar atento às suas especificidades e complexidades, dizem os jornalistas que trabalham na área. Citam alto grau de especialização e qualificação, curiosidade científica, conhecimento de política científica, do processo de produção da CT&I e o entendimento de que a ciência também é falível e tem limites, além de algum tipo de treinamento profissional. Vejo três condições absolutamente indispensáveis para isso: jornalistas bastante preparados; uma comunidade científica aberta, capaz de entender a importância e o papel próprio do jornalismo na difusão social da ciência; e recursos − financeiros e de infraestrutura, o que inclui meios e veículos de comunicação potentes. Saiba mais.
Fonte: Jornal da USP - 22/06/22
A tendência e uma crítica à cobertura de ciência na grande imprensa
Na pandemia, foi
possível perceber que a cobertura de ciência atingiu um nível maior de
maturidade por parte de quem produz o conteúdo e das fontes. Também avançou o
nível de entendimento sobre a discussão, por parte do público, das fontes
acadêmicas e até dos colegas jornalistas. Isso fez com que essa pauta ganhasse
espaço no noticiário, justamente pela sua conexão com a realidade e sua
capacidade de mudar nossas vidas. O desafio
durante a crise da covid-19 foi mostrar aos leitores a relevância e a
complexidade dos processos científicos. Traduzir avanços, insucessos e
limitações das pesquisas sobre protocolos de prevenção, remédios e vacinas
revelou-se uma missão que exigiu rigor de apuração, escolha correta da
linguagem, compreensão sobre as demandas do público e interlocução qualificada
com as fontes.
Saiba mais. Fonte: Jornal da USP -
23/06/22
O
sombreamento entre jornalismo e divulgação científicos
Divulgação e jornalismo
científico são muitas vezes citados como atividades sinônimas; e de fato há um
sombreamento grande entre elas, mas é importante destacar que são atividades
distintas, com funções distintas. Uma diferença essencial é que o
jornalismo trabalha apenas com informações inéditas. Ele tem a função de
noticiar algo que acabou de acontecer, mesclando fatos, análises e opiniões de
especialistas sobre aquele determinado acontecimento − por exemplo, o anúncio
de uma descoberta, o lançamento de algum projeto ou a publicação de uma nova
lei de política científica. Uma vez publicada a notícia, ela deixa de ser
notícia. O jornalismo tem a função de informar a sociedade, não de educá-la,
nem mesmo de fomentar o fascínio pela ciência − além da educação que é
necessária para o próprio entendimento da notícia e do fascínio intrínseco
gerado pela própria ciência que está sendo noticiada.
Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 24/06/22
A
importância de José Reis na cobertura de Ciência no Brasil
O médico José Reis (1907-2002), cuja atuação na divulgação científica
foi proeminente no jornal Folha de S. Paulo até o fim da vida, tinha um olhar sensível para a
pesquisa científica. Ele via a ciência como algo bonito, “profundamente
estética”, e que, por essas e outras, deveria ser exibida à sociedade. Reis era
de uma geração de intelectuais da primeira metade do século 20 que ainda
cultivavam traços de uma polimatia, dando vazão a seus múltiplos interesses. É
daquelas pessoas difíceis de enquadrar numa só profissão. Ele conseguia aliar
ciência, literatura, arte, política e isso moldou uma carreira multifacetada,
permitindo a Reis atuar ativamente não só na divulgação da ciência, mas na
política científica. Saiba mais.
Fonte: Jornal da USP - 27/06/22
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