Pesquisadores apoiados pela FAPESP estão entre os contemplados pelo Prêmio Fundação Bunge 2022

O Prêmio Fundação Bunge anunciou os contemplados em sua 66ª edição, dentre os quais três recebem ou já receberam apoio da FAPESP.

Na área “Crédito de carbono e agricultura regenerativa”, na categoria Juventude, foi reconhecido Maurício Roberto Cherubin, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ-USP), por suas investigações sobre os impactos do uso da terra e de práticas de manejo na qualidade do solo, dinâmica de carbono e na provisão de serviços ecossistêmicos em sistemas agrícolas. Sua tese de doutorado recebeu Menção Honrosa no Prêmio Tese Destaque USP 2017 - Grande Área: Ciências Agrárias. Fez seu Pós-Doutorado (2016-2018) no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA-USP) no Laboratório de Biogeoquímica Ambiental.

A cerimônia de entrega dos prêmios será realizada em 10 de novembro de 2022, em São Paulo. Além do reconhecimento público, os premiados na categoria Vida e Obra receberão medalha de ouro e quantia de R$ 150 mil, e os na categoria Juventude, medalha de prata e R$ 60 mil.
O Prêmio Fundação Bunge foi criado em 1955 para incentivar a inovação e disseminação de conhecimento, reconhecer profissionais que contribuem para o desenvolvimento da cultura e das ciências no Brasil, além de estimular novos talentos.   Saiba mais.   

Fonte: Agência FAPESP - 02/08/22

Exposição Piracicaba a gosto

Convite para a Exposição Piracicaba a gosto, que será realizada no Museu “Luiz de Queiroz.”

A exposição é uma homenagem à Piracicaba e apresentará telas da revista digital Piracicaba a gosto (fotos de Benedito Libório e textos de Carmen Pilotto - servidores da ESALQ). 

Abertura: 7 de agosto de 2022 - Domingo

Horário: 15 horas
Visitação: de 7 a 31 de agosto de 2022
Horário: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h

Inovação, um urgente projeto de longo prazo

O conhecimento tem valor estratégico e econômico preponderante. A prosperidade é cada vez mais inalcançável sem investimentos em educação, geração de saber através da pesquisa científica e sua apropriação econômica.
No Brasil, as melhores universidades atingiram níveis de excelência na formação de profissionais e na geração de conhecimento, mas podem contribuir mais para que tudo isso seja incorporado ao cotidiano, participando da qualificação da atividade econômica e da formulação de políticas públicas.
A USP elegeu o apoio à inovação como uma de suas prioridades. Embora o termo apareça com frequência no debate público, falta clareza sobre sua fundamentação.
A inovação é um processo que parte de uma ideia e resulta em benefícios sociais, culturais, ambientais ou econômicos. Experiências de outros países mostram que impacto significativo só é obtido quando os setores governamental, privado e acadêmico criam em conjunto, com sintonia e sinergia.
A articulação entre os três setores exige objetivos de longo prazo, tenacidade e continuidade de planejamento e execução. O governo traz anseios da sociedade e precisa estabelecer áreas prioritárias na inovação.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 01/08/22

AUCANI lança novo dossiê USP International Review com matérias jornalísticas para a comunidade internacional

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Até que ponto o pagamento APCs explica o impacto científico?

Primeiro, grandes editoriais com alto impacto não são as mais caras. Em segundo lugar, os editores com APCs mais altos não são necessariamente os melhores em termos de impacto. A correlação entre APC e impacto é moderada. Além disso, na análise econométrica demonstrou que a qualidade da publicação é fortemente determinada pela qualidade da revista em que é publicada. A colaboração internacional também desempenha um papel importante na pontuação das citações. 
A relação entre o Normalized Citation Score (NCS) das publicações científicas e os valores dos Article Processing Charges (APCs) das publicações de acesso aberto da rota áurea. Para isso, foram utilizadas as informações de APCs fornecidas pelo banco de dados OpenAPC e os escores de citação das publicações no banco de dados Web of Science (WoS). A base de dados abrange o período de 2006 a 2019 com 83.752 artigos publicados em 4.751 periódicos pertencentes a 267 editoras diferentes. 
Os resultados mostram que, ao contrário do que se pensa, pagar preços altos não necessariamente aumenta o impacto das publicações. Em primeiro lugar, as grandes editoras com alto impacto não são as mais caras. Em segundo lugar, os editores com os maiores APCs não são necessariamente os melhores em termos de impacto. A correlação entre APCs e impacto é moderada. De resto, na análise econométrica mostrou-se que a qualidade da publicação é fortemente determinada pela qualidade da revista em que é publicada. A colaboração internacional também desempenha um papel importante na pontuação de citações.   Saiba mais.   Fonte: Latindex - 01/08/22

Fundações de amparo à pesquisa têm assegurado o financiamento à ciência, avaliam presidentes de FAPs

As fundações de amparo à pesquisa estaduais (FAPs) têm assegurado a continuidade do financiamento à ciência e tecnologia no Brasil em um cenário de instabilidade no orçamento federal para essa finalidade.De acordo com Odir Dellagostin, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs) e do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), em 2020, por exemplo, os recursos das FAPs corresponderam a 82% do total do orçamento para bolsas de mestrado e doutorado no país.
“Foram R$ 1,2 bilhão das FAPs contra R$ 228 milhões do CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico] e R$ 42 milhões da Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior]. Infelizmente, não dá para nossa ciência ficar contando com orçamentos do governo federal”, avaliou.   Saiba mais.   
Fonte: Agência FAPESP - 01/08/22

FAPESP lança edital da São Paulo Researchers in International Collaboration

A FAPESP lançou novo edital na modalidade São Paulo Researchers in International Collaboration (SPRINT https://fapesp.br/sprint). A chamada tem como objetivo promover o engajamento de pesquisadores vinculados a instituições de ensino superior e pesquisa no Estado de São Paulo com pesquisadores parceiros no exterior, para fazer avançar qualitativamente os projetos em andamento e trabalhar cooperativamente visando à elaboração de projetos conjuntos de médio e longo prazo. A nova chamada estabelece condições para a submissão de propostas em colaboração com sete instituições de ensino e pesquisa no exterior: Delft University of Technology, dos Países Baixos; Fonds de la Recherche Scientifique (FNRS), da Bélgica; Technical University of Munich, Alemanha; Universidad de Antioquia, Colômbia; e da University of Bath, University of Exeter e University of Surrey, do Reino Unido.   Saiba mais.  Fonte: Agência FAPESP - 01/08/22

Doutorandos podem integrar equipes internacionais para solucionar problemas globais

Alunos de doutorado têm até o dia 20 de agosto para se inscrever na segunda edição do Future 17, uma iniciativa global que reúne universidades de diferentes países para desenvolver soluções para problemas relacionados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
“O Future 17 é uma oportunidade para os alunos colaborarem em equipes internacionais e desenvolverem as habilidades necessárias para resolver problemas e atuar em equipes multiculturais e multi-institucionais”, explicou o pró-reitor adjunto de Pós-Graduação, Niels Olsen Saraiva Câmara.
A USP selecionará 30 doutorandos de todas as áreas do conhecimento para representar a Universidade e integrar equipes interdisciplinares, que terão 12 semanas para elaborar respostas a problemas reais, sugeridos por empresas, instituições do terceiro setor e governos de todo o mundo. Também serão selecionados 15 docentes para atuarem como mentores, supervisionando e auxiliando os alunos de acordo com sua área de pesquisa. As atividades serão desenvolvidas entre os meses de setembro e novembro, de forma remota. É imprescindível ter conhecimento da língua inglesa.   Saiba mais.   

Fonte: Jornal da USP - 29/07/22

Quais são os Princípios de Transparência e Boas Práticas na Comunicação Científica?

O Committee on Publication Ethics (COPE), o Directory of Open Access Journals (DOAJ), a Open Access Scholarly Publishers Association (OASPA) e a World Association of Medical Editors (WAME) criaram os princípios de transparência e boas práticas para as publicações académicas que são considerados básicos para a adesão e avaliação por estas organizações, não descurando outros critérios adicionais.   Saiba mais.   Fonte: Latindex – 29/07/22

As publicações digitais da USP e a democratização do conhecimento: 21 milhões de downloads de arquivos

Por Paulo Martins, presidente da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais da USP e diretor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP

Parece-me que Umberto Eco estava corretíssimo ao colocar na fala de Adso de Melk, seu narrador em O Nome da Rosa, estas palavras. A criação da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitas (ABCD USP) tem por motivo o fato de que as bibliotecas, por mais que sejam desconhecidas da maioria da sociedade, são vivas, corpos que pulsam. De forma que sua valorização é o reconhecimento da vida, logo, da ciência. A biblioteca viva é descortínio do conhecimento encerrado e, nesse sentido, se coaduna com a função da universidade: disseminar o conhecimento em todas as suas formas e modos.
A maioria das pessoas tem as bibliotecas apenas como lugares em que os livros estão depositados. Seriam o reino do silêncio onde a ideia de um universo estático parece regra pétrea. Guardariam em si somente a palavra escrita/impressa no papel em branco – uma questão importante para o processo criativo de Stéphane Mallarmé, porém absolutamente apartada de quais sejam as funções e objetivos da biblioteca hoje.
Pois é… as bibliotecas são muito, muito mais que isso. São repositórios sofisticados de conhecimento, saberes mediados por coleções de variada ordem: o papel, o digital, o magnético, a película, a imagem, o som, o dado bibliométrico, a produção acadêmica em todos os seus sentidos – documentos e monumentos – penso em Jacques Le Goff. E tudo isso, no caso das universidades, está a serviço da difusão do conhecimento, do apoio ao ensino de graduação e de pós-graduação e do fomento à pesquisa desde a iniciação científica até o pós-doutoramento.  Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 28/07/22

Painel "Avaliação da Pós-Graduação" realizado durante a 74ª Reunião Anual da SBPC

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Aplicar a Ciência de Dados nas Ciências Básicas é um caminho sem volta

Artigo de Michael Nazarkovsky, pesquisador no Departamento de Química do CTC/PUC-Rio

Está mais do que na hora de cientistas de dados saberem mais de ciências naturais básicas, como química, física e biologia; assim como é importante que cientistas dessas áreas passem a aplicar a ciência de dados em suas pesquisas. É um ganha-ganha extremamente positivo para todas as profissões.
Apesar de ser um assunto novo, a ciência de dados está invadindo todas as áreas de qualquer pesquisa e atividade humana. Mas, entre os resistentes, há os que têm medo de que seja algo extremamente complicado e outros que consideram que se trata apenas de estatísticas. Ledo engano.
Na química, a ciência de dados serve, primeiro, para prever as propriedades físico-químicas e estruturais dos compostos novos, que podem ser medidas, mapeadas ou classificadas. Isso inclui, por exemplo, um composto individual químico orgânico, inorgânico, complexo ou os materiais híbridos. A segunda intenção da ciência de dados na química e na ciência dos materiais é analisar as propriedades de materiais novos a partir das propriedades de materiais já conhecidos. Isso significa que a disciplina não é só para criar modelos de previsão do tipo de material e suas propriedades. Ela também busca explicar fenômenos pelos fatores que podem causar impacto no fenômeno final.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 28/07/22

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Estágio com Pesquisa em comportamento de herbicidas no ambiente

Estão abertas as inscrições para estágio com Pesquisa em comportamento de herbicidas no ambiente, no Laboratório de Ecotoxicologia, coordenado pelo Professor Dr. Valdemar Luiz Tornisielo, localizado no CENA-USP.
O grupo atua com projetos multi e interdisciplinares, que integram a química, a agronomia e a ecotoxicologia, por isso, os projetos são diversos e dinâmicos. O estagiário passa por um treinamento acerca dos principais pontos relacionados às atividades a serem desenvolvidas, que se resumem a condução de ensaios de eficácia de herbicidas em laboratório e câmara de crescimento de plantas; estudos com absorção e translocação de herbicidas em plantas; estudos de mobilidade, retenção e degradação de herbicidas no solo; nanotecnologia aplicada a herbicidas.   Requisitos.   Fonte ESALQNet - 27/07/22

ESALQ retoma Summer School em modelo presencial

Estudantes do Brasil, EUA, África do Sul, Noruega, Holanda, Colômbia e Austrália começaram na manhã desta segunda-feira, 25/7, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ-USP), uma jornada sobre agricultura tropical de base biológica. Com aulas teóricas, atividades práticas e visitas de campo, o grupo de universitários participa até o próximo dia 5/8 do VI Summer School - Special Program on Tropical Bio-based Production Systems.
“Este ano retornamos ao presencial e temos uma participação bastante abrangente de estudantes internacionais. Essa interação é muito positiva tanto para os nossos alunos e também uma oportunidade muito valiosa para os estrangeiros conheceram melhor a agricultura brasileira”, declara a professora Helaine Carrer, presidente da Comissão de Atividades Internacionais da ESALQ.   Programação.   Fonte: ESALQNet – 27/07/22

Domingo de férias na ESALQ

Atividades culturais, educativas e recreativas serão bons atrativos para visitar o Campus Luiz de Queiroz no dia 31 de julho, quando acontecerá o evento “Domingo de Férias”. A programação foi pensada de modo a aproveitar o último dia das férias de julho, em meio a diversão e aprendizado de forma gratuita.

Programe seu domingo de férias, pois as atividades envolverão visitação a locais nobres do Campus Luiz de Queiroz; realização de experimentos científicos, prática de jogos didáticos e atividades lúdicas; participação em oficinas de contação de histórias; tudo sob coordenação do Museu e Centro de Ciências Educação e Artes Luiz de Queiroz, em conjunto com o Centro de Referência em Ensino de Ciências da Natureza (Crecin) e o Serviço de Cultura e Extensão Universitária da Esalq.  Programação.   Fonte: ESALQNet - 27/07/22

Pós-graduação: retomada da avaliação encontra desafios

Após um 2021 tumultuado, a avaliação quadrienal da pós-graduação (PD) deve ser concluída no prazo, em dezembro de 2022, garantiu Sergio Avellar, novo diretor efetivo de Avaliação Nacional da Pós-Graduação da agência de Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Na análise da pós-graduação em si, Carlos Menck destacou que, apesar da concentração nas regiões Sul e Sudeste, houve uma expansão para outras regiões do pais (Norte, Nordeste e Centro-Oeste), tanto em número de alunos quanto em qualidade dos programas. “Por exemplo, o Pará tinha um programa (classificação Capes) 6 ou 7 em 2007, em 2017 já tinha quatro”. Para ele, esse crescimento regional da PG é importante para levar a ciência e tecnologia a todo país.   Assista ao painel “Avaliação da Pós-Graduação” na íntegra, pelo canal da SBPC no Youtube.   

Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 27/07/22

CAPES explica propostas de cursos a distância

Integrantes do grupo de trabalho GT-EaD instituído pela CAPES esclareceram dúvidas sobre a Apresentação de Propostas de Cursos Novos (APCN) na modalidade a distância. Os questionamentos foram enviados pelos programas de pós-graduação (PPG) e respondidos durante live transmitida pelo canal da Fundação no YouTube, nesta terça-feira, 26. A íntegra da transmissão continuará disponível para acesso.
Entre os pontos citados pelos coordenadores estão os documentos que orientam para a submissão da APCN de mestrado a distância: a Portaria nº 90/2019, instrumento que trata sobre os PPG stricto sensu na modalidade de educação a distância, e a Portaria nº 195/2021, que apresenta as exigências da CAPES para formulação das propostas de cursos novos. Além disso, destacaram a necessidade dos programas de seguirem as recomendações apresentadas no Documento Orientador elaborado por suas áreas do conhecimento. Cada uma das 49 áreas de avaliação possui o próprio documento.
A APCN é a primeira etapa para a criação de um curso de pós-graduação stricto sensu regular. No processo atual, só serão aceitas proposições de cursos de mestrado. As instituições interessadas têm até dia 19 de agosto cadastrar suas propostas pela Plataforma Sucupira da CAPES. Lá, também, poderão acompanhar todos os trâmites. Na plataforma encontra-se um manual completo sobre a APCN, que ajuda a cumprir o passo a passo das exigências do processo.   Fonte: CCS/CAPES - 26/07/22

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