Alinhadas com os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, as bibliotecas pretendem se
transformar em um local de pleno acesso ao conhecimento; funcionamento com
horário estendido, ações culturais, jogos, área de descanso e novas formas de
pesquisar buscam atrair mais público
“A biblioteca pública, porta de
acesso local ao conhecimento, fornece as condições básicas para a aprendizagem
ao longo da vida, a tomada de decisão independente e o desenvolvimento cultural
de indivíduos e grupos sociais.” Essa afirmação faz parte do Manifesto sobre Bibliotecas Públicas, lançado pela Ifla (International Federation of Library
Associations and Institutions) e pela Unesco. Essa versão, disponível neste
link, atualiza a de 1994, destacando a contribuição
das bibliotecas para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS) propostos pela Agenda 2030 e, consequentemente, a construção de
sociedades mais equitativas, humanas e sustentáveis. Em busca desse novo perfil de
pleno acesso ao conhecimento e de ampliação de visitas aos seus espaços,
físicos e digitais, as bibliotecas universitárias que integram
a Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD) da USP tornaram-se
parceiras estratégicas da Agenda 2030, e também o elo de acesso a todo o
sistema de conhecimento produzido na Universidade, ao qual todas as pessoas têm
direito. Segundo Adriana Ferrari, coordenadora
executiva da ABCD, a biblioteca é um equipamento cultural da
sociedade, de acesso público e aberto, e as bibliotecas universitárias também
cumprem essa tarefa, abrindo seus espaços para além dos muros da Universidade.
“As nossas bibliotecas acadêmicas também são de acesso público, e temos um
compromisso com a sociedade de oferecer serviços para toda a comunidade”,
reitera. Ela ainda acrescenta que é preciso estar alinhado com as demandas do
futuro, de inclusão e acolhimento, preocupando-se com a diversidade de
públicos. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 21/11/22