O mercado do conhecimento
científico tornou-se um negócio lucrativo, principalmente para aquelas editoras
que se tornaram grandes empresas multinacionais e controlam o grosso das
publicações. A comunicação e troca de conhecimentos resultantes da investigação
foi, é e será um elemento chave do desenvolvimento científico. Este auge tem
sido também apoiado por editores de reconhecido prestígio profissional, que têm
sido verdadeiramente responsáveis por uma política editorial orientada para o
bem coletivo, procurando divulgar com comportamentos os melhores para o
conhecimento científico e procurando a independência dos lobbies científicos e
até empresariais e organizações. Esses profissionais desempenham o papel de
árbitros e até mesmo tomam decisões que podem ser discordadas pelos
pareceristas, no interesse de realizar um debate científico público da maneira
mais civilizada e equitativa possível. Desta forma, trata-se de promover o
conhecimento científico com práticas baseadas na seriedade, equilíbrio e
justiça. Saiba mais. Fonte: Ciência Crítica - dez. 2022
15 dezembro 2022
CNPq atualiza os termos de uso da Plataforma Lattes e instituiu a sua Política de Privacidade
Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) atualizou os termos
de uso da Plataforma Lattes e instituiu a sua Política de Privacidade, visando
atender à Lei Geral de Proteção de Dados e demais documentos legais que
orientam o tema. Compete ao CNPq promover, implementar e
manter mecanismos de coleta, análise, armazenamento, difusão e intercâmbio de
dados e informações sobre o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação.
Por este motivo tem implementado adequações necessárias para os tratamentos de
dados nas bases legais adequadas e em sua finalidade precípua. Cumprindo a sua missão, o CNPq busca garantir
a privacidade do usuário dos seus serviços, em conformidade com os propósitos
legais e o fomento à produção e disseminação do conhecimento científico,
liberdade acadêmica e o livre tratamento de informações necessário à realização
de pesquisa e o desenvolvimento científico e tecnológico nas mais diversas
áreas do saber. Acessem aqui a
Política de Privacidade atualizada para saber mais sobre os tratamentos
dos dados pessoais e a segurança implementada, até o momento, no CNPq. Fonte: CNPq
Brasil precisa criar ambiente que facilite a realização da pesquisa em empresas
O Brasil precisa criar um ambiente que facilite para as empresas
desenvolverem pesquisa própria de modo a impulsionar os investimentos em
ciência, tecnologia e inovação (CT&I) no país e, consequentemente, seus
benefícios econômicos e sociais. A avaliação foi feita por Carlos Henrique de
Brito Cruz, vice-presidente sênior da Elsevier Research Networks e ex-diretor
científico da FAPESP, em palestra na cerimônia de encerramento
do Ciclo de Conferências FAPESP 60 Anos, realizada na quarta-feira
(14/12). “A empresa é
um lugar essencial da pesquisa que vai levar ao desenvolvimento econômico. A
maior parte da economia de um país não é movida por ideias da universidade, mas
por pessoas que se educaram nessas instituições e foram trabalhar em empresas.
É daí que vem o PIB [Produto Interno Bruto]”, avaliou Brito Cruz. Para ser um
lugar relevante da pesquisa, a empresa precisa empregar pesquisadores e não só
estabelecer parcerias com universidades, ponderou. Saiba mais. Fonte: Agência FAPESP - 15/12/22
Última conferência FAPESP 60 anos propôs reflexões sobre o futuro da pesquisa e do fomento
A 17ª Conferência FAPESP 60 Anos e o lançamento do livro A Ciência no
Desenvolvimento Nacional, organizado pela
Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp), marcaram ontem (14/12) o
encerramento do ciclo de eventos comemorativos de seis décadas da criação da
Fundação. “As comemorações começaram em maio de 2021
com a inauguração do portal do Desenvolvimento Sustentável,
onde estão indexados cada um dos 17 ODS, todos os projetos e outras atividades
apoiadas pela Fundação”, lembrou o presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago,
citando, em seguida, os 24 webinários
e conferências,
Escolas São Paulo e
outras atividades disponíveis no portal FAPESP 60 anos.
O impacto intelectual engloba ideias que produzem novas ideias; ideias que fazem a humanidade mais sábia; e ideias que permitem formar geradores de ideias. O impacto social engloba ideias que afetam políticas públicas; ideias que diminuem a desigualdade; e ideias que melhoram a saúde da sociedade. E o impacto econômico engloba ideias que criam empresas e geram empregos; ideias que aumentam a competitividade de empresas; ideias que criam setores industriais. Chaimovich analisou os efeitos do investimento da FAPESP com base no número de publicações científicas indexadas na plataforma Web of Science. “Até mais ou menos o começo da década de 1970, esse número era relativamente pequeno. Mas nesse período a FAPESP teve um papel fundamental, mandando jovens para se doutorarem no exterior. Muitos desses jovens voltaram. E o que aconteceu, a partir da década de 1970, foi que começou a explodir a produção científica no Estado de São Paulo”, disse. Saiba mais.
O impacto intelectual engloba ideias que produzem novas ideias; ideias que fazem a humanidade mais sábia; e ideias que permitem formar geradores de ideias. O impacto social engloba ideias que afetam políticas públicas; ideias que diminuem a desigualdade; e ideias que melhoram a saúde da sociedade. E o impacto econômico engloba ideias que criam empresas e geram empregos; ideias que aumentam a competitividade de empresas; ideias que criam setores industriais. Chaimovich analisou os efeitos do investimento da FAPESP com base no número de publicações científicas indexadas na plataforma Web of Science. “Até mais ou menos o começo da década de 1970, esse número era relativamente pequeno. Mas nesse período a FAPESP teve um papel fundamental, mandando jovens para se doutorarem no exterior. Muitos desses jovens voltaram. E o que aconteceu, a partir da década de 1970, foi que começou a explodir a produção científica no Estado de São Paulo”, disse. Saiba mais.
Fonte: Agência FAPESP - 15/12/22
Tecnologia em 3D já é uma realidade possível para reuniões a distância
Quando se pensa em assistir a
um filme em 3D no cinema, o óculos vermelho e azul vem automaticamente à mente.
O mesmo vale para jogos que utilizam os óculos de Realidade Virtual para
passarem uma ideia de tridimensionalidade. Mas, quando se trata de telepresença,
o Google possui o Projeto
Starline. Esse sistema consiste na possibilidade de realizar
reuniões, chamadas e encontros à distância sem a necessidade de utilizar nenhum
aparelho ocular.
“Ele é extremamente realista porque, quando você está olhando para uma tela normal, você percebe que aquela imagem, na verdade, é bidimensional. Mesmo no cinema 3D, você percebe a tridimensionalidade, se você move a cabeça não muda o ângulo pelo qual você vê aquela pessoa, então você continua percebendo que aquilo é artificial. A diferença ao fazer esse sistema é que, se você mover a cabeça, você vê a pessoa por outros ângulos como no mundo real, como se ela de fato estivesse sentada à sua frente. Esse é o grande truque, mas, para fazer isso, precisa de muita tecnologia”, comenta o professor Romero Tori, da Escola Politécnica (Poli) da USP e coordenador do Interlab, o Laboratório de Tecnologias Interativas da Poli. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 14/12/22
“Ele é extremamente realista porque, quando você está olhando para uma tela normal, você percebe que aquela imagem, na verdade, é bidimensional. Mesmo no cinema 3D, você percebe a tridimensionalidade, se você move a cabeça não muda o ângulo pelo qual você vê aquela pessoa, então você continua percebendo que aquilo é artificial. A diferença ao fazer esse sistema é que, se você mover a cabeça, você vê a pessoa por outros ângulos como no mundo real, como se ela de fato estivesse sentada à sua frente. Esse é o grande truque, mas, para fazer isso, precisa de muita tecnologia”, comenta o professor Romero Tori, da Escola Politécnica (Poli) da USP e coordenador do Interlab, o Laboratório de Tecnologias Interativas da Poli. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 14/12/22
14 dezembro 2022
Série Produtor Rural lança exemplar sobre Biologia Molecular
Biologia
Molecular é a ciência que estuda as moléculas da vida responsáveis pela
duplicação, leitura e tradução da nossa informação genética. Esse código é uma
combinação de quatro diferentes letras, A, C, T e G formando uma sequência de
aproximadamente três bilhões destas letras. As letras em referência representam
as moléculas de Adenina, Citosina, Timina e Guanina e a sequência do código
formada por elas se chama informação genética ou DNA (ácido
desoxirribonucleico). A definição apresentada inicia a publicação
‘Biologia Molecular’, exemplar número 74 da Série Produtor Rural, editada pela
Divisão de Biblioteca da Escola superior de Agricultura Luiz de Queiroz
(Esalq/USP). A autoria é de Aline Silva Mello Cesar, docente do Departamento de
Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Esalq, e de Gabriel Costa Monteiro
Moreira, pós-doutorando – Unit of Animal Genomics – University of Liège
(Uliège). Saiba mais. Fonte: ESALQnet - 14/12/22
ONU reconhece esforços para restaurar a Mata Atlântica com prêmio global
A ONU condecorou o trabalho do Pacto Trinacional da Mata
Atlântica, que está ajudando a preservar os habitats de vários animais
ameaçados de extinção, incluindo a onça-pintada, como uma das Iniciativas de Referência da
Restauração Mundial. Estas iniciativas, elegíveis para receber
apoio, financiamento ou expertise técnica da ONU, mostram como os defensores e
as defensoras do meio ambiente estão restaurando ecossistemas danificados. A
atividade humana alterou significativamente três quartos das terras do planeta
e dois terços de seu ambiente marinho, empurrando um milhão de espécies para a
extinção. O anúncio sobre o Pacto Trinacional da Mata
Atlântica ocorreu enquanto lideranças globais se reúnem em Montreal, Canadá,
para a Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (COP15), onde
governos de todo o mundo deverão acordar um novo conjunto de metas para a
natureza para a próxima década. Espera-se que as conversas incluam uma meta
global para a restauração de ecossistemas. Saiba mais. Fonte: ONU - 14/12/22
Cientistas americanos anunciam sucesso em fusão nuclear
Cientistas do Laboratório Lawrence Livermore, nos EUA,
anunciaram nessa terça-feira (13) que conseguiram atingir uma reação de fusão
nuclear estável. O feito ocorreu no dia 5 de dezembro e representa um passo
importante para o desenvolvimento da tecnologia que pode frear as mudanças
climáticas e catapultar novos modos de produção e organização econômica. “É um exemplo maravilhoso de uma conquista
científica que foi alcançada e a estrada que se abre para novas possibilidades
de energia limpa”, disse em nota oficial Arati Prabhakar, conselheiro
científico do presidente americano Joe Biden. A fusão foi obtida a partir do disparo de 192
lasers em átomos de hidrogênio, obtendo o resultado necessário para que o
reator utilizado gerasse mais energia do que consumiu. A fusão nuclear – como o
próprio nome diz – consiste em unir dois ou mais átomos distintos para formar
um terceiro. A diferença na massa dos elementos combinados gera a liberação de
energia. Leia na íntegra. Fonte: Jornal
da Ciência – 14/12/22
Fiocruz disponibiliza banco de dados sobre plantas medicinais
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) disponibiliza
mais um benefício para a comunidade científica e a sociedade. Trata-se do banco
de dados que reúne as informações bibliográficas disponíveis sobre plantas
medicinais a partir do conhecimento tradicional. A plataforma resulta de um
estudo realizado pelo herbário Coleção Botânica de Plantas Medicinais (CBPM),
do Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde da unidade (Cibs), com o apoio
da Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB/Fiocruz). A iniciativa tem como objetivo valorizar o
conhecimento popular e a pesquisa etnobotânica a fim de estimular a repartição
de benefícios com comunidades provedoras. Além disso, visa também a subsidiar
pesquisas voltadas para a comprovação dos usos populares de plantas medicinais
e estimular o desenvolvimento de produtos e políticas de saúde que priorizem a
biodiversidade brasileira. Saiba mais. Fonte: Agência Fiocruz - 14/12/22
Repositório da Produção USP
O Repositório da
Produção USP é a Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de
São Paulo (BDPI), inaugurada em 22 de outubro de 2012. É o Repositório
institucional e oficial da Universidade de São Paulo que concentra o registro e
armazena as publicações oriundas de pesquisa e a produção científica,
artística, acadêmica e técnica em formato digital de seus autores,
departamentos, unidades, institutos, centros, museus e órgãos centrais. Acesse aqui.
Tem como objetivos:
- Aumentar a visibilidade, acessibilidade e difusão de conteúdos digitais dos resultados das atividades acadêmicas e de pesquisa da universidade por meio da coleta, organização, registro e preservação de sua memória institucional;
- Facilitar a gestão e o acesso à informação sobre a produção de pesquisa da USP, por meio da oferta de indicadores confiáveis e validados;
- Contribuir para a preservação do conhecimento produzido na universidade, seu uso e impacto científico, acadêmico e social, integrando-se a outras iniciativas nacionais e internacionais.
13 dezembro 2022
Amazônia Real lança série de documentários “Ciência na Amazônia”
A série de cinco documentários “Ciência na Amazônia”, realizada
pela agência Amazônia Real com
apoio financeiro do Instituto
Serrapilheira, será lançada na noite de sexta-feira, dia 9 de
dezembro, no canal do Youtube.
O primeiro episódio é “O homem da natureza”, sobre a vida e as pesquisas do
ecólogo Philip Martin
Fearnside, do Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). O documentário,
que tem direção e roteiro da jornalista Kátia Brasil, será
apresentado no sábado (10) à noite no programa Megafone da TVT São Paulo. Além de Fearnside, foram entrevistados para os
outros quatro episódios, cada um de cerca de 20 minutos: a antropóloga e
linguista Ana Carla Bruno,
do Inpa;
o epidemiologista Jesem Orellana, da Fiocruz
Amazônia; a historiadora Patrícia Melo, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), e o
antropólogo João Paulo Barreto,
fundador do Centro de Medicina Indígena Bahserikowi.
Os documentários serão lançados até janeiro de 2023. Saiba mais. Fonte: Amazônia Real - 13/12/22
Tecnologia para um mundo sustentável
Reportagem da nova edição da Ciência & Cultura aponta que
o Brasil possui recursos naturais e humanos para desenvolver soluções que
ajudem a proteger o meio ambiente
Perda de biodiversidade, desmatamento, poluição, crise hídrica,
mudanças climáticas, superpopulação, desperdício. Os problemas ambientais
atuais não são poucos. Porém, a tecnologia pode ser a chave para reverter essa
situação e alcançar um futuro melhor. Isso é o que aponta artigo da nova edição
da revista Ciência & Cultura, que tem como tema “Ciência e Vida”.
A edição especial aborda as várias maneiras como a ciência e a tecnologia
contribuem com diversos aspectos de nossa vida diária.
Cada vez mais empresas no mundo vem buscando soluções sustentáveis através de tecnologias amigas do ambiente. No Brasil, porém, esse avanço está sendo insatisfatório. Segundo dados do Relatório Luz 2022, elaborado pelo Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030, o país não apresentou progresso em nenhuma das 169 metas dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Agenda 2030, estabelecida pela Assembleia-Geral das Nações Unidas (AGNU). O levantamento revela que das 168 metas dos ODS analisadas, 80,35% estão em retrocesso, ameaçadas ou estagnadas no país e 14,28% tiveram progresso insuficiente. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 13/12/22
Cada vez mais empresas no mundo vem buscando soluções sustentáveis através de tecnologias amigas do ambiente. No Brasil, porém, esse avanço está sendo insatisfatório. Segundo dados do Relatório Luz 2022, elaborado pelo Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030, o país não apresentou progresso em nenhuma das 169 metas dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Agenda 2030, estabelecida pela Assembleia-Geral das Nações Unidas (AGNU). O levantamento revela que das 168 metas dos ODS analisadas, 80,35% estão em retrocesso, ameaçadas ou estagnadas no país e 14,28% tiveram progresso insuficiente. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 13/12/22
Conheça os principais rankings internacionais
A agência Shanghai Ranking, criadora do
ranking geral Academic Ranking of World Universities (ARWU), também publica um
ranking anual por áreas do conhecimento, o Global Ranking of Academic Subjects
(GRAS).
Times Higher Education
Times Higher Education World University Ranking (WUR) é um dos três principais rankings tradicionais. Tem alto impacto na mídia. É produzido pela publicação britânica de ensino superior Times Higher Education, para impulsionar os negócios para seus eventos globais e vender serviços de consultoria, em particular para acesso aos dados que são usados para criar este ranking.
Times Higher Education World University Ranking (WUR) é um dos três principais rankings tradicionais. Tem alto impacto na mídia. É produzido pela publicação britânica de ensino superior Times Higher Education, para impulsionar os negócios para seus eventos globais e vender serviços de consultoria, em particular para acesso aos dados que são usados para criar este ranking.
O ranking QS Latin America utiliza um
conjunto de indicadores distinto do seu ranking principal (QS World Ranking)
para classificar as instituições participantes. O QS reconhece que algumas
medidas são menos relevantes para a América Latina (por exemplo, número de
alunos estrangeiros), enquanto outros assumem um papel importante (docentes com
doutorado, impacto dos serviços online).
THE Impact Ranking
O ano de 2022 marca a presença simultânea das seis universidades públicas sediadas no estado de São Paulo no ranking Times Higher Education Impact. Nesta edição, foram introduzidas várias mudanças na metodologia, que podem ser conhecidas no vídeo masterclass publicado pela Times Higher, apresentado na ocasião do seu lançamento.
O ano de 2022 marca a presença simultânea das seis universidades públicas sediadas no estado de São Paulo no ranking Times Higher Education Impact. Nesta edição, foram introduzidas várias mudanças na metodologia, que podem ser conhecidas no vídeo masterclass publicado pela Times Higher, apresentado na ocasião do seu lançamento.
Fulbright seleciona brasileiros para iniciativa internacional e multidisciplinar de estudos sobre a Amazônia
A Comissão Fulbright no Brasil e o U.S. Department of State, Bureau of
Educational and Cultural Affairs (ECA) anunciam a abertura de processo seletivo
para acadêmicos, pesquisadores e profissionais em início ou meio de carreira
integrarem equipe internacional e multidisciplinar liderada pelos professores
Dr. Carlos Valério Aguiar Gomes (Universidade Federal do Pará) e Dr. Jeffrey
Hoelle (University of California, Santa Barbara). São quatro bolsas para
brasileiros participarem de uma rede de colaboração científica e análise de
políticas públicas, que tem como objetivo criar e promover uma rede de
colaboração científica sobre questões pan-amazônicas. Ao longo de 18 meses e se
apropriando de um modelo colaborativo, a Fulbright Amazonia Initiative busca
transformar teorias em práticas para tratar de relevantes questões de políticas
públicas para alguns dos desafios das nações pan-amazônicas. No total, serão
selecionados até 16 pesquisadores, sendo quatro do Brasil, quatro dos Estados
Unidos e oito dos demais países da região amazônica. Mais detalhes sobre
o Programa Fulbright
Amazonia Initiative 2022-2024 podem ser encontrados no site da Fulbright Brasil. Para tirar
dúvidas dos candidatos sobre a seleção, a Fulbright Brasil realiza live no dia
14 de outubro de abril às 11h no
canal de YouTube e no LinkedIn da Fulbright. Questões sobre
a seleção podem ser enviadas para amazonia@fulbright.org.br.
Veja todas as bolsas da Fulbright no site: fulbright.org.br.
Fonte: AUCANI - 13/12/22
Consórcio CoNCienciA cresce com a adesão de novas instituições
A Rede Nacional
de Ensino e Pesquisa (RNP) assinou, no final de outubro, o termo de adesão ao
acordo de cooperação do Consórcio Nacional para a Ciência Aberta (CoNCienciA),
que estabelece bases de cooperação técnica e operacional visando à promoção de
atividades de incentivo à prática da Ciência Aberta. Também assinaram o Instituto de Apoio ao MapBiomas
(IAMap) e a Universidade Federal
Rural da Amazônia (UFRA).
O CoNCiencia foi lançado em março desse ano pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e tecnológico (CNPq). A iniciativa é fruto de um compromisso entre CNPq, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), que foi estabelecido durante a execução do Marco 5 do compromisso 3 do 4º Plano de Ação Nacional em Governo Aberto. O item envolve a articulação com agências de fomento para a implantação de ações de apoio à Ciência Aberta, com o objetivo de estabelecer mecanismos de governança de dados científicos para o avanço da ciência aberta no Brasil. Para apoiar os repositórios destas instituições com o fornecimento do serviço de atribuição de identificadores perenes, com visibilidade internacional aos conjuntos de dados depositados, o CNPq estabeleceu acordo com a DataCite, organização internacional que gera o DOI (Digital Object Identifier) para Dados de Pesquisa. Desse acordo, foi formado o Consórcio onde, sob a gestão do CNPq, as instituições que tenham seus próprios repositórios possam ser incluídas. Saiba mais. Fonte: CNPq
O CoNCiencia foi lançado em março desse ano pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e tecnológico (CNPq). A iniciativa é fruto de um compromisso entre CNPq, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), que foi estabelecido durante a execução do Marco 5 do compromisso 3 do 4º Plano de Ação Nacional em Governo Aberto. O item envolve a articulação com agências de fomento para a implantação de ações de apoio à Ciência Aberta, com o objetivo de estabelecer mecanismos de governança de dados científicos para o avanço da ciência aberta no Brasil. Para apoiar os repositórios destas instituições com o fornecimento do serviço de atribuição de identificadores perenes, com visibilidade internacional aos conjuntos de dados depositados, o CNPq estabeleceu acordo com a DataCite, organização internacional que gera o DOI (Digital Object Identifier) para Dados de Pesquisa. Desse acordo, foi formado o Consórcio onde, sob a gestão do CNPq, as instituições que tenham seus próprios repositórios possam ser incluídas. Saiba mais. Fonte: CNPq
Mudança climática impacta desenvolvimento das cianobactérias
Consideradas como um dos
primeiros seres unicelulares a surgir no planeta, as cianobactérias, também
chamadas de algas azuis, foram estudadas por um pesquisador da Universidade
Rural Federal de Pernambuco (UFRPE). Em seu trabalho, Cihelio Alves Amorim, mestre
e doutor em Botânica e vencedor do Prêmio CAPES de Tese 2022 em Biodiversidade,
analisa os efeitos das mudanças climáticas e da poluição sobre as florações
dessa espécie que existe há mais ou menos 3,5 bilhões de anos. O cientista monitorou trimestralmente, de
outubro de 2017 a janeiro de 2019, as cianobactérias presentes em dez
reservatórios localizados nas regiões Zona da Mata, no Agreste e no Sertão de
Pernambuco. Amorim, que hoje faz pós-doutorado na Middle East Technical University,
na Turquia, chegou à conclusão de que o aumento das florações das
cianobactérias nocivas em reservatórios tropicais, especialmente no semiárido
brasileiro, pode trazer sérios impactos
na biodiversidade e no funcionamento dos ecossistemas da região. Esse movimento
é causado por um conjunto de fatores, como o aumento da temperatura, secas
prolongadas, eutrofização (poluição) e salinidade dos reservatórios de águas. Saiba mais. Fonte: CGCOM/CAPES - 08/12/22
CAPES já fez depósito bancário das bolsas
Cláudia Queda de Toledo, presidente da CAPES, negociou o pagamento urgente das
bolsas de pós-graduação e formação de professores da educação básica. A equipe
da Fundação trabalhou para que os depósitos bancários fossem realizados o mais
rápido possível. Até terça-feira, 13, todos os bolsistas receberão seus
benefícios. Na quinta-feira, 08/12, Victor
Godoy, ministro da Educação, anunciou a transferência dos recursos
necessários ao pagamento das 100 mil bolsas de pós-graduação stricto
sensu – mestrado,
doutorado e pós-doutorado –, para a CAPES. Foram R$ 160
milhões. Outros R$ 50 milhões já haviam sido liberados para pagar as bolsas
dos Programas de Formação de Professores da Educação Básica. Ao
todo, a
CAPES recebeu R$ 210 milhões para arcar com os seus
compromissos.
Fonte: CGCOM/CAPES - 09/12/22
12 dezembro 2022
Como inflar currículos e influenciar pessoas
Lista de
pesquisadores mais citados do mundo remove 550 nomes suspeitos de anabolizar os
índices de impacto de seus artigos
A empresa Clarivate Analytics, que mantém a base de dados Web of Science
(WoS), divulgou em novembro a sua lista anual dos pesquisadores altamente
citados, uma relação de 6.938 cientistas cuja produção mais recente teve
impacto e influência extraordinários em seus campos do conhecimento. A novidade
no anúncio desse ano foi a supressão de um número recorde de autores suspeitos
de cometer algum tipo de irregularidade para inflar seu desempenho: ao todo,
550 nomes foram desclassificados e removidos da lista final. Em 2021, pouco
mais de 300 haviam sido descartados. Agora em 2022, a Clarivate adotou mais um
filtro e atribui a ele a exclusão recorde. A empresa fez uma parceria com o
site Retraction Watch, que dispõe de uma base de dados com registros de
milhares de artigos científicos retratados. A análise desses papers cancelados por erros ou má conduta permitiu analisar de
forma exaustiva a legitimidade da produção científica dos potenciais candidatos
a entrar na lista. A existência de algum paper retratado por plágio, fraude ou falsificação, mesmo que
esse trabalho não estivesse entre os mais citados do autor, foi suficiente para
desqualificar muitos aspirantes. Os nomes dos excluídos não foram revelados. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 12/12/22
Sociedade Brasileira de Química participa da série “200 anos da Ciência brasileira”
A Sociedade Brasileira
de Química (SBQ) é uma das entidades que atendeu ao convite da
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e participa dos “200
anos da Ciência brasileira: SBPC e Sociedades Afiliadas”, atividade integrante
da programação da sua 74ª Reunião Anual.
Fundada em Julho de 1977, a SBQ é a principal sociedade de química do País e tem como objetivo o desenvolvimento e consolidação da comunidade química brasileira, a divulgação da Química e de suas importantes relações, aplicações e consequências para o desenvolvimento do país e para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
Em vídeo gravado para a atividade, Shirley Nakagaki, presidente da entidade, conta fatos mais marcantes da Química no Brasil nos últimos 200 anos, como, por exemplo, que o primeiro o laboratório químico prático foi fundado 1812 na cidade do Rio de Janeiro. Segundo ela, o laboratório funcionava no tratamento e na análise de produtos de origem vegetal, dentre eles, o corante do Pau Brasil. Ela cita também que em 1824 foi criado o laboratório químico do Museu Imperial e Nacional, que teve “suma importância no desenvolvimento de análises de combustíveis naturais, das primeiras experiências toxicológicas do País, da análise e reclassificação de minerais, além de pesquisas fitoquímicas com espécies da flora brasileira.” Ela também fala sobre como a química se transformou em uma das ciências mais importantes para a evolução da humanidade. Veja o vídeo no canal da SBPC no Youtube na íntegra e os demais que compõem a série. Fonte: Jornal da Ciência - 12/12/22
Fundada em Julho de 1977, a SBQ é a principal sociedade de química do País e tem como objetivo o desenvolvimento e consolidação da comunidade química brasileira, a divulgação da Química e de suas importantes relações, aplicações e consequências para o desenvolvimento do país e para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
Em vídeo gravado para a atividade, Shirley Nakagaki, presidente da entidade, conta fatos mais marcantes da Química no Brasil nos últimos 200 anos, como, por exemplo, que o primeiro o laboratório químico prático foi fundado 1812 na cidade do Rio de Janeiro. Segundo ela, o laboratório funcionava no tratamento e na análise de produtos de origem vegetal, dentre eles, o corante do Pau Brasil. Ela cita também que em 1824 foi criado o laboratório químico do Museu Imperial e Nacional, que teve “suma importância no desenvolvimento de análises de combustíveis naturais, das primeiras experiências toxicológicas do País, da análise e reclassificação de minerais, além de pesquisas fitoquímicas com espécies da flora brasileira.” Ela também fala sobre como a química se transformou em uma das ciências mais importantes para a evolução da humanidade. Veja o vídeo no canal da SBPC no Youtube na íntegra e os demais que compõem a série. Fonte: Jornal da Ciência - 12/12/22
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