O Brasil conta com uma das
maiores biodiversidades do mundo, distribuídas em seis biomas distintos. Essa
enorme diversidade biológica constitui uma biblioteca de produtos naturais
fantástica, com muita diversidade química ainda inexplorada. Apesar de toda essa
riqueza, poucos são os exemplos de sucesso de produtos naturais provenientes da
biodiversidade brasileira que chegaram ao mercado nacional e mundial de
fármacos. Isso é o que aponta Vanderlan Bolzani, professora do Instituto de
Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Araraquara,
presidente da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP),
coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em
Biodiversidade e Produtos Naturais (INCT-BioNat) e membro do Conselho
da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Cientista
premiada dentro e fora do Brasil por seus relevantes trabalhos em química de
produtos naturais e incentivadora da divulgação científica para um público mais
amplo, Bolzani foi responsável pela criação do Prêmio SBPC Carolina
Bori para mulheres e meninas na ciência, defendendo uma maior diversidade e
participação feminina na ciência. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 05/05/23
05 maio 2023
Ferramenta gratuita para explorar graficamente os artigos conectados ao seu tema
Connected
Papers é uma plataforma online que permite explorar visualmente a rede de
referências bibliográficas entre artigos acadêmicos. Com esta ferramenta é
possível entender como diferentes artigos estão conectados entre si, permitindo
que pesquisadores descubram trabalhos relevantes em sua área de estudo e
compreendam a evolução de ideias em um campo de pesquisa ao longo do tempo. A
plataforma utiliza algoritmos de análise de citações para criar uma rede de
referências entre artigos. A partir dessa rede, o Connected Papers gera um mapa
visual que mostra as conexões entre os artigos, permitindo que os usuários
explorem de forma interativa a rede de referências e identifiquem trabalhos
relevantes. A Connected Papers também oferece recursos para ajudar os pesquisadores
a gerenciar suas referências bibliográficas, incluindo a possibilidade de
importar e exportar referências em diferentes formatos, criar coleções de
artigos e compartilhar links para essas coleções com colegas de pesquisa.
Renovação da ferramenta Turnitin para comunidade USP
Comunicamos que a assinatura da ferramenta TURNITIN (Feedback Studio e
Originality Check) foi renovada e encontra-se disponível para toda comunidade
USP.
O período de vigência da assinatura é de 01/05/2023 a 30/04/2024 e o
acesso está disponível pelo portal da Agência (https://www.abcd.usp.br/). Fonte: ABCD - 04/05/23
Mais barreiras para evitar ataques cibernéticos
Há boas razões para temer que informações pessoais ou de empresas
vazem do celular ou do computador e sejam usadas sem o controle de seus donos.
No Brasil, a chamada segurança cibernética ainda precisa melhorar, embora a
legislação brasileira esteja avançando, com a participação de especialistas de
universidades, empresas e centros de pesquisa. Definida como um conjunto de
ações para proteger máquinas e pessoas contra invasões, a segurança cibernética
implica aprimoramentos contínuos no campo da regulação, tecnologia e processos
por parte de governos, usuários e setor privado. O engenheiro eletricista Edmar
Gurjão, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, deve
apresentar em agosto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em
Brasília, propostas de medidas legais para reduzir a vulnerabilidade da
tecnologia 5G, a internet de quinta geração, que começa a ser implantada no
Brasil. Saiba mais. Fonte: Pesquisa FAPESP – maio 2023
Com eventos culturais e acadêmicos, corners da USP incentivam mobilidade internacional dos estudantes
Dentro da USP existem ambientes
internacionais disponíveis para toda a comunidade universitária e visitantes
externos e alguns desses espaços têm se destacado no incentivo ao intercâmbio
acadêmico: os corners do Centro Intercultural Internacional (CII) da USP, no
campus Cidade Universitária, em São Paulo. Inaugurados a partir do final de
2021, eles abrigam um pedaço da
cultura de vários países por meio de cursos, palestras e eventos, e também promovem
a leitura, atividades culturais e permitem uma maior divulgação de
oportunidades oferecidas por universidades estrangeiras e parceiras da USP.
Existem cinco corners atualmente na Universidade — Korea Corner, Israel Corner, France Corner, India Corner e Ireland Corner – e outros sete estão prestes a ser inaugurados: Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia, Chile, Alemanha, Portugal e Itália. Há projetos para a inauguração de 12 a 15 espaços interculturais, ao todo, conforme explica Jonathas Carvalho, assistente de direção do CII. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP – 04/05/23
Existem cinco corners atualmente na Universidade — Korea Corner, Israel Corner, France Corner, India Corner e Ireland Corner – e outros sete estão prestes a ser inaugurados: Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia, Chile, Alemanha, Portugal e Itália. Há projetos para a inauguração de 12 a 15 espaços interculturais, ao todo, conforme explica Jonathas Carvalho, assistente de direção do CII. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP – 04/05/23
04 maio 2023
Estudo estima quantos anos duram as colaborações científicas no Brasil
Entre os pesquisadores brasileiros da área médica, colaborações
científicas podem durar cerca de cinco anos – esse é o prazo aproximado em que
duplas de cientistas atuam conjuntamente compartilhando a autoria de trabalhos
acadêmicos. Em engenharia nuclear e engenharia biomédica, a longevidade média
dessas coautorias chega a oito anos. Já em história, letras, filosofia e artes,
é bem mais curta, próxima a dois anos – nesses campos do conhecimento não há
ainda uma tradição de trabalho em cooperação e parte significativa de sua
produção é assinada por poucas pessoas, frequentemente uma só. O panorama
inédito sobre a longevidade de parcerias científicas faz parte de um
levantamento sobre a produção acadêmica de doutores do Brasil em 81 áreas do
conhecimento, baseado em dados da plataforma de currículos Lattes, do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “Colaborações que
resultam em coautoria de artigos dependem de variáveis subjetivas, como a
criação de laços de afinidade e confiança, e da cultura de publicação de cada disciplina. Saiba mais.
Fonte: Pesquisa FAPESP – maio 2023
Pesquisa mostra como biodiversidade e biomassa afetam estoques de carbono no Cerrado
O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro: além de cobrir 25%
do nosso território, ele ainda abriga uma das mais notáveis biodiversidades do
mundo. Contudo, com o avanço do desmatamento e das queimadas na região central
do País, o Cerrado se encontra em constante ameaça. Pesquisadores da Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP estudaram a relação
entre a biodiversidade do Cerrado, seu estoque de carbono e a biomassa de sua
vegetação, contribuindo para um melhor entendimento sobre como mudanças no uso
da terra afetam as emissões de gases do efeito estufa.
O conceito de biodiversidade abrange todo o
conjunto de fauna e flora e suas variabilidades e pode ser usado em referência
a um determinado local. O estoque de carbono representa a quantidade de gás
carbônico (CO2) retirado da atmosfera e fixado pelas plantas durante o processo
de fotossíntese. A absorção do gás pela vegetação é um mecanismo essencial para
a regulação de temperaturas e mitigação das mudanças climáticas. A biomassa, por
sua vez, é material orgânico – neste caso, vegetal, oriundo das árvores – e um
objeto importante no cálculo do carbono absorvido pela flora, já que ela detém
de 48% a 52% de carbono em sua composição. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 04/05/23
Guia de plantas da Mata Atlântica, ‘Do Quilombo à Floresta’ é lançado
A Rede de Sementes do Vale do Ribeira e o Instituto
Socioambiental (ISA) lançaram no dia 24/04, em evento no Sesc Registro, o
livro Do Quilombo à Floresta: guia de plantas da
Mata Atlântica no Vale do Ribeira. A atividade reuniu
coletores de sementes e técnicos do ISA em uma mesa de debates sobre
restauração florestal. O Sesc Registro fica no município de Registro
(SP), no Vale do Ribeira. Organizado por Bianca Cruz Magdalena, pesquisadora em
etnobotânica e mestranda em antropologia, a obra contém informações técnicas e
relatos histórico-culturais quilombolas sobre os conhecimentos da plantas
nativas da região. O objetivo da publicação é
apoiar o trabalho de coletores e coletoras da Rede de Sementes do Vale do
Ribeira e traçar estratégias de defesa da Mata Atlântica, além de valorizar os
conhecimentos de convivência com o bioma. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 04/05/23
Já está disponível o Informe de Rendimentos de 2022
A CAPES liberou a partir desta
terça-feira, 7 de março, o acesso às informações de rendimentos para a
declaração no Imposto de Renda (IRPF) de 2022.
Bolsistas no País e no exterior, pesquisadores que ganharam Auxílio Financeiro a Projeto Educacional ou de Pesquisa (Auxpe), consultores que tiveram Auxílio de Avaliação Educacional (AAE) e quem recebeu diárias e ajudas de custo da Fundação devem acessar a declaração. Para visitar a página o interessado pode usar seu nome de usuário e senha do gov.br, do ID Orcid ou da CAPES. Quem ainda não estiver cadastrado em nenhuma dessas plataformas, deve clicar na opção ‘Solicitar Cadastro’, posicionada no rodapé da página ‘Informe de Rendimentos’. Acesse: https://informerendimentos.capes.gov.br/. Fonte: CAPES - 03/05/23
Bolsistas no País e no exterior, pesquisadores que ganharam Auxílio Financeiro a Projeto Educacional ou de Pesquisa (Auxpe), consultores que tiveram Auxílio de Avaliação Educacional (AAE) e quem recebeu diárias e ajudas de custo da Fundação devem acessar a declaração. Para visitar a página o interessado pode usar seu nome de usuário e senha do gov.br, do ID Orcid ou da CAPES. Quem ainda não estiver cadastrado em nenhuma dessas plataformas, deve clicar na opção ‘Solicitar Cadastro’, posicionada no rodapé da página ‘Informe de Rendimentos’. Acesse: https://informerendimentos.capes.gov.br/. Fonte: CAPES - 03/05/23
Políticas de isenção e desconto para publicar artigos são inacessíveis a países como o Brasil
Um estudo de
pesquisadores das universidades de São Paulo (USP) e Estadual de Campinas
(Unicamp) chamou a atenção para um obstáculo enfrentado por cientistas de
países em desenvolvimento quando buscam publicar seus artigos em revistas
internacionais de prestígio. Com o avanço do modelo de acesso aberto, por meio
do qual os leitores têm acesso livre na internet ao conteúdo de artigos sem
precisar pagar taxas ou assinaturas de revistas, os custos de publicação
passaram a recair sobre autores de papers e suas instituições e órgãos de fomento, que são
obrigados a desembolsar aos periódicos valores muitas vezes proibitivos. O
levantamento, publicado em março no fórum sobre publicações acadêmicas The
Scholarly Kitchen, mostra que a solução para o problema oferecida por editoras
científicas é ineficaz: as políticas de isenção e desconto concedidas por
revistas a autores são muito restritivas e inacessíveis a pesquisadores de
países de renda média, como o Brasil.
Saiba mais. Fonte: Pesquisa FAPESP – maio 2023
Novo grupo da USP vai investigar oportunidades na área de Soluções Baseadas na Natureza
Consideradas por alguns integrantes
da academia tema-chave para promover a sustentabilidade planetária, as Soluções
Baseadas na Natureza (SBN) terão novos representantes na pesquisa realizada na
USP. Foi aprovada, no mês de março, a criação do Grupo de Estudos Soluções
Baseadas na Natureza, ligado ao Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP,
com a coordenação de professores do Departamento de Ciências Florestais da
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq): Weber Antonio Neves do
Amaral, como coordenador, e Francides Gomes da Silva Junior, como vice. Desde 2022, o
programa Biota Síntese já desenvolve no IEA um amplo projeto sobre as SBN, ou Nature
Based Solutions (NBS). Para explicá-las, o núcleo utiliza a definição da União
Europeia: as SBN são “soluções inspiradas, apoiadas ou copiadas da natureza,
concebidas para enfrentar os desafios da sociedade de forma eficaz e a baixo
custo, proporcionando simultaneamente benefícios ambientais, sociais e
econômicos e ajudando a construir sistemas resilientes”. Saiba mais.
Fonte: Jornal da USP – 03/05/23
03 maio 2023
Brasil registra 1,7 mil startups para o agro: veja iniciativas e modelo que mostra na prática soluções ao produtor
Em 2022, um levantamento do
Radar Agtech, feito pela Embrapa, a SP Ventures e Homo Ludens, mostrou que o
Brasil concentra 1.703 startups dedicadas ao agronegócio no país. O número é
8,1% do que o registrado em 2020/2021, quando os dados apontaram 1.574 empresas
de tecnologia para o campo.
Segundo o Radar Agtech, dentre tantas oportunidades, a maioria das empresas está dedicada a alimentos inovadores e novas tendências alimentares, a sistemas de gestão de propriedade rural e marketplace e plataformas de negociação e venda de produtos agropecuários. Geralmente, as agtechs nascem de uma dor da agricultura, ou seja, a partir daí surge uma ideia e ela vai buscar na tecnologia a solução para o problema. Só em Ribeirão Preto, segundo o levantamento, há 39 startups atuantes. Mas diante de tanta inovação e oportunidade, como o produtor rural pode escolher o que é melhor para o negócio dele. Saiba mais.
Segundo o Radar Agtech, dentre tantas oportunidades, a maioria das empresas está dedicada a alimentos inovadores e novas tendências alimentares, a sistemas de gestão de propriedade rural e marketplace e plataformas de negociação e venda de produtos agropecuários. Geralmente, as agtechs nascem de uma dor da agricultura, ou seja, a partir daí surge uma ideia e ela vai buscar na tecnologia a solução para o problema. Só em Ribeirão Preto, segundo o levantamento, há 39 startups atuantes. Mas diante de tanta inovação e oportunidade, como o produtor rural pode escolher o que é melhor para o negócio dele. Saiba mais.
Fonte: Portal G1 – 03/05/23
Saúde na Amazônia
Os casos de doenças, fome e
mortes na Terra Indígena Yanomami, provocados pela destruição causada pelo
garimpo ilegal e pela ausência do poder público, colocam em evidência a difícil
situação da saúde na Amazônia Legal. Poucos hospitais, postos de saúde
distantes, falta de médicos e equipamentos, além do aumento das doenças
crônicas somados à ainda alta presença das doenças infecciosas e parasitárias
são alguns dos problemas que atingem a região. Para falar sobre o assunto, a
segunda edição de FCW Cultura Científica entrevista alguns dos principais cientistas do país em questões
amazônicas e de saúde. Saiba mais. Fonte: Agência
FAPESP – 03/05/23
Chatbots e o ano da inteligência artificial
Por que os
programas que simulam conversas, como o ChatGPT, estão sendo considerados a
maior inovação na computação desde o Google ou até mesmo a internet? Outro
programa, o LaMDA, é até capaz de ter sentimentos, de acordo com o engenheiro
que trabalhou em seu desenvolvimento. Ficção ou fato, o certo é que em 2023
novos chatbots e muitas aplicações serão lançadas para explorar o potencial da
inteligência artificial em diferentes áreas e poderão mudar a forma como os
humanos se relacionam com a tecnologia. Confira nas reportagens e entrevistas
desta primeira edição de FCW Cultura Científica. Saiba mais. Fonte: Agência FAPESP – 03/05/23
Pós-Graduação da USP lança publicação on-line para divulgar pesquisas à sociedade
“A USP possui o maior programa
institucional stricto sensu da pós-graduação
brasileira, com mais de 260 programas e quase 28 mil discentes. A ciência
produzida no Brasil resulta em sua grande maioria do trabalho de pós-graduandos
em todas as áreas do conhecimento. Diariamente são produzidos textos
científicos, arte, cultura, patentes e produtos técnicos que irão beneficiar
toda a sociedade, além de melhorar o desenvolvimento socioeconômico e se
traduzir em riqueza para o País”, informam o pró-reitor de Pós-Graduação,
Márcio de Castro Silva Filho, e o pró-reitor adjunto Niels Olsen Saraiva Câmara
na apresentação do primeiro número da revista Scientia Veritas, de dezembro de 2022. Produzida pela
Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) da USP, o objetivo da publicação é
contribuir com uma nova forma de divulgação do conhecimento com foco na
sociedade. “A cada número, tentamos apresentar uma gama variada de temas que
represente, mesmo de forma exígua, a amplitude das áreas do conhecimento que
compõem a pós-graduação da Universidade”, destaca a apresentação da revista. Saiba mais.
Fonte: Jornal da USP – 02/05/23
02 maio 2023
Presidente do CNPq apresenta sugestões para retomada e revitalização do processo científico brasileiro
“Para poder falar do futuro, é preciso ver se realizamos alguma
coisa do que prometemos no passado”, disse Galvão, lembrando da 4ª Conferência
Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, ocorrida em 2010. Mencionou o Livro
Azul, resultante dessa conferência, destacando, entre as várias diretrizes
apontadas, a articulação entre inovação e sustentabilidade; as novas
oportunidades do Brasil em agricultura, bioenergia, tecnologias da informação e
comunicação e exploração do pré-sal; o aproveitamento da biodiversidade, dos
recursos marítimos e do uso sustentável da Amazônia. E perguntou: “Avançamos?”.
Essa pergunta balizou toda a sua palestra. Depois de confrontar o horizonte
promissor de 2010 com o cenário sombrio instalado a partir de 2013, e
especialmente após 2019, Galvão enfocou o tema sob dois prismas: o das
contribuições disruptivas em ciência e tecnologia e o dos eventuais benefícios
trazidos pela atividade científica para a sociedade. E, considerando que a
grande propriedade agora é o conhecimento, afirmou que “o nosso país não tem
uma alfabetização científica mínima para que possamos evoluir na economia do
conhecimento”, o que demanda uma forte atenção dos gestores, em especial dos
dirigentes das instituições de fomento à ciência e à tecnologia. Saiba mais.
Fonte: Jornal da Ciência - 02/05/23
USP lança Centro de Estudos da Amazônia Sustentável para acelerar o desenvolvimento da região
Objetivo
é utilizar a ciência para a elaboração de estratégias de desenvolvimento
sustentável para a Amazônia, considerando a preservação da biodiversidade e da
cultura dos povos originários
O Centro de Estudos da Amazônia Sustentável (Ceas) é um dos quatro novos
centros lançados em março pela USP – os outros três são o Centro de Agricultura
Tropical Sustentável (Stac), o Centro de Estudos de Carbono em Agricultura
Tropical (CCarbon) e o Centro de Estudos e Tecnologias Convergentes para
Oncologia de Precisão (C2PO). Sob a coordenação do professor Paulo Artaxo, do
Instituto de Física (IF), e a vice-coordenação de Gabriela di Giulio, da
Faculdade de Saúde Pública (FSP), o Ceas tem como principal propósito a
produção, integração e disseminação da ciência, por meio de atividades
acadêmicas e científicas inter e transdisciplinares relacionadas ao ensino, à
pesquisa e à extensão, para o desenvolvimento sustentável da região. O
Ceas está vinculado diretamente à Reitoria da USP, e conta com a participação
de pesquisadores do Instituto de Física, Instituto de Biociências, Instituto de
Química, Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, Centro de Energia Nuclear na Agricultura
(CENA), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), da Faculdade de Direito, da Faculdade de Saúde Pública,
dentre vários outros.
Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 02/05/23
ChatGPT, bem utilizado, pode desenvolver conhecimento e ajudar na formação do pensamento crítico
O ChatGPT é um sistema baseado
em inteligência artificial, também conhecido como chatbot ou robô de bate papo.
A ferramenta ficou famosa pela capacidade de manter coesão e coerência na
elaboração de respostas simples, exercícios matemáticos e textos, a partir de
vieses mediados por algoritmos, colocando em xeque a criatividade e o
pensamento crítico humano. É cedo para dimensionar os
impactos do ChatGPT em sala de aula, segundo a avaliação de Rogério de Almeida,
especialista em Filosofia da Educação na Faculdade de Educação da USP. “É uma ferramenta que está em desenvolvimento, portanto, tem muitas
limitações ainda. Mas tem um grande potencial de causar mudanças na cultura
escolar”, pondera. Para ele, a questão é se a tecnologia será bem utilizada ou
não: “Se ela for utilizada com a mediação adequada do professor, pode
contribuir para a formação crítica. Antes, é importante a gente lembrar que o
ChatGPT, por si só, não pensa, não sente, não imagina e, portanto, não produz
conhecimento, ele antes organiza os saberes que nós mesmos produzimos e
publicamos na internet”.
Saiba mais. Fonte: Jornal da USP – 02/05/23
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