23 janeiro 2020

Como saber o Qualis de um periódico

Para quem está começando na vida acadêmica, ouvir por aí que "fulano conseguiu publicar em uma A1", ou que "tal periódico é A2 em uma área, mas B1 em outra", pode parecer grego. Mas é muito simples. Essas são referências ao Qualis, da Capes, um sistema de classificação da qualidade de periódicos.
Essa classificação compreende as avaliações A1; A2; B2; B3; B4; B5 e C, sendo A1 a melhor delas. Para descobrir a avaliação de um periódico, você deve acessar a Plataforma Sucupira. Lá, você encontrará um formulário de busca. Você verá que é possível realizar essa busca por área do conhecimento, pelo ISSN, pelo nome do periódico ou diretamente pela classificação.
Tenha atenção à página de resultados: um mesmo periódico pode ter uma classificação X para determinada área e Y para outra, ou mesmo X para a versão online e Y para a impressa. Isso você consegue visualizar na quarta coluna da tabela dos resultados, e é uma informação crucial para quando você enviar o seu artigo.  Fonte: Revista Observatório - 22/01/20


22 janeiro 2020

Brasil entre os 10 países de maior influência nas áreas biológicas

Connie McManus, professora titular da UnB, comenta relatório lançado pela Chinese Academy of Sciences e pela Clarivate Analytics


Em um relatório publicado em novembro pela Chinese Academy of Sciences e pela Clarivate Analytics, “Research Fronts 2019: Active Fields, Leading Countries”, o Brasil aparece no top 20 das lideranças mundiais na ciência e tecnologia. Como esperado, os EUA e a China lideram os rankings, seguido por o Reino Unido e Alemanha. Mas o maior destaque para o Brasil vem nas áreas biológicas, onde atingiu um índice maior que países como Japão, Espanha, Austrália e Canadá.
O índice de liderança mundial está baseado em um índice de produção – que contempla o número de artigos importantes publicados e citados numa área de conhecimento – e um índice de influência, baseado nas citações. A análise abrange 10 áreas de pesquisa e 137 frentes de estudos definidas em outro documento (“Research Fronts 2019”). O Brasil ganha destaque em três frentes de pesquisa (“Phosphorus loads and pollution and health risk of cyanobacterial blooms”; “Pollution and environmental risk control of heavy metals in major mineral deposits in China” e “Observations and theory researches of binary black-hole mergers”).   
Fonte: Jornal da Ciência - 22/01/20





WhatsApp tem regras de etiqueta para grupos de trabalho; veja dicas

Especialistas em direito do trabalho e recursos humanos respondem a perguntas como o que pode gerar demissão e o que pega bem ou mal nos grupos de empresas

O uso do aplicativo de mensagens WhatsApp facilita a comunicação não somente na vida pessoal, mas no ambiente de trabalho. Mas até que ponto o uso dessa ferramenta pode afetar as relações de trabalho, levando ao compartilhamento de informações que comprometem funcionários e empresas ou ao risco de situações que podem resultar em processos trabalhistas? O que é adequado e o que é inadequado falar dentro de um grupo de WhatsApp do trabalho? 
Isso deve ser definido pelo próprio grupo, e o uso deve ser feito com moderação:
  • Se você está no grupo de trabalho é para falar apenas sobre trabalho, evite correntes, piadinhas, postagens religiosas e políticas;
  •  Não fale no grupo o que você não diria pessoalmente e lembre-se que continua valendo a hierarquia da empresa;
  •  Seja objetivo. Use o grupo apenas para falar com todos. Se o assunto só envolve uma ou duas pessoas, fale diretamente com elas;
  • Geralmente mensagens de voz geram mais confusão e dúvidas do que as escritas, então opte pelas escritas, assim, os membros podem acessá-las em reuniões e outros ambientes;
  • Assuntos urgentes devem ser tratados através de ligação telefônica;
  • Evite emoticons em mensagens empresariais, pois passam a impressão de falta de profissionalismo, poluem a tela da conversa e infantilizam a comunicação;
  • É importante lembrar que as informações do grupo são sigilosas, então cuidado ao divulgá-las a terceiros dentro e fora da empresa.             Fonte: G1 – 21/01/20 

Carreiras do futuro vão exigir um perfil mais flexível do profissional

O trabalho do futuro passa pela combinação de conhecimentos

Jornal da USP no Ar conversou com Tania Casado, professora  da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e coordenadora do ECar, a respeito do estudo, que mapeia as dez carreiras da próxima década.
Tania aponta que a formação padrão utilizada hoje não será tão eficaz, porque as experiências e habilidades de cada trabalhador, nas novas carreiras, serão mais importantes que a formação inicial. “O trabalho do futuro passa pela combinação de conhecimentos. Nesse cenário, saber transitar entre diferentes setores e desenvolver habilidades que, a princípio, não tinham relação com seu ofício, serão competências indispensáveis ao trabalhador”, ressalta a professora.
A coordenadora do estudo do ECar explica que o mapeamento está na primeira parte. Foram feitas entrevistas com especialistas em carreiras profissionais. A segunda etapa vai tratar das competências requeridas para a carreira e acontecerão entrevistas com profissionais de todas a áreas, formações do mercado e acadêmicos da USP. “A ideia é ter cada vez mais informações para ajudar no processo de orientação e desenvolvimentos dos acadêmicos e também para estudantes além da Universidade, com uma trajetória mais satisfatória na vida profissional.”
O método do estudo parte da carreira sem fronteiras. A professora explica que cada pessoa vai escolher as áreas segundo sua habilidade e aptidão. Como exemplo, ela cita o aluno USP, que pode transitar entre vários departamentos de várias unidades para compor seu currículo acadêmico. “A esse currículo acadêmico é preciso agregar outros conhecimentos, que vão além do conceitual. A principal característica do profissional do futuro é aprender sempre”, acentua.
Para Tania, não é preciso ter medo desse cenário. “Pelo contrário, é um cenário que vai favorecer um trabalho mais satisfatório e significativo para as pessoas.” Mais informações do estudo no site do ECar.   Fonte: Jornal da USP - 20/01/20

21 janeiro 2020

Usuários do Portal de Periódicos CAPES têm acesso à base de dados Academic OneFile

Entre as opções de conteúdos multidisciplinares disponíveis no acervo do Portal de Periódicos CAPES, os usuários encontram a plataforma Academic OneFile. Trata-se de uma base de dados dirigida a bibliotecas acadêmicas, com diversos tipos de documentos revisados por pares. Abrange mais de 18.500 títulos, sendo cerca de nove mil em texto completo.
A coleção inclui ainda conteúdo proveniente das melhores revistas científicas e fontes de consulta do mundo, tais como The New York Times, London Times, Financial Times, Elsevier, Springer Nature, Blackwell, Sage, Panamerican, Health Organization, John Hopkins University Press, Oxford University Press, Universidade Pontifícia do Peru, Universidade ESAN, Universidade de Buenos Aires e Universidade de Salamanca. 
A ferramenta abrange as áreas de Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Engenharias, Ciências Médicas, Ciências Sociais Aplicadas, Artes e Humanidades, incluindo, em destaque, assuntos relacionados a Biologia, Química, Justiça Criminal, Economia, Ciências Ambientais, História, Marketing, Ciência Política, Psicologia, entre outros. Entre o material indexado, os usuários encontram publicações acadêmicas, revistas, livros, notícias, imagens, vídeos e podcasts. A disponibilidade de referências e texto completo varia desde 1905 até a atualidade.  
Leia mais
Fonte: Portal de Periódicos da CAPES - 21/01/20

Recursos do mundo digital são tão exauríveis quanto os do ambiente

É preciso criar meios para que interesses individuais e de grupos não esgotem conhecimento compartilhado


A sociedade vive um momento de transição em relação ao acelerado avanço das tecnologias digitais. Isso fica evidente quando se observa que a percepção pública sobre o mundo digital vem mudando. A ênfase nos efeitos positivos e nas promessas de inovação e democratização do conhecimento tem dado lugar a uma crescente preocupação com as ameaças nas redes e com um certo mal-estar generalizado devido à hiperconectividade de quase tudo e todos.
Uma pesquisa recente realizada nos Estados Unidos pela Pew Research e publicada em novembro do ano passado mostra que 81% dos cidadãos acreditam que os riscos associados aos dados pessoais coletados por empresas de tecnologia superam os benefícios, e 66% dizem o mesmo quanto a dados coletados pelo governo.
De qualquer ponto de vista, o avanço digital parece ser inevitável. Daí a importância dos alertas referentes aos riscos e perdas que essa situação pode trazer para cada país, em diferentes graus e intensidades.  Leia na íntegra.   
Fonte: Folha de S. Paulo  -  18/01/20




Avaliação por pares não é apenas controle de qualidade

A avaliação por pares tem uma péssima fama nas mídias sociais e na imprensa. Digite “avaliação por pares é…” na pesquisa do Google e entre os primeiros resultados encontrados está “a avaliação por pares está falida”. Parece que a avaliação por pares é agora um dos meios mais populares através do qual a frustração acadêmica encontra uma maneira de se expressar. A hipercompetição e a cultura dominante de “publique ou pereça” (publish or perish) na academia não ajudam. Isso também revela um profundo mal-entendido sobre o que realmente é esta instituição. Por exemplo, a visão geral é de que a avaliação por pares é um mecanismo de triagem de qualidade para os periódicos acadêmicos e é frequentemente estudada como tal. Em resumo, se os manuscritos tivessem uma qualidade objetiva intrínseca, pareceristas e editores precisariam ser suficientemente inteligentes, desinteressados e imparciais para reconhecê-la. Os manuscritos de alta qualidade apareceriam em periódicos de prestígio, os de qualidade média encontrariam o caminho nos menos prestigiosos, enquanto a ciência sinistra simplesmente não passaria pelo filtro ou alimentaria periódicos predatórios on-line. Muitas pesquisas medem a qualidade do processo em termos de desacordo com o parecerista: quanto maior a discordância, maior a evidência do viés subjetivo destes. Três especialistas não podem ter opiniões diferentes sobre um manuscrito porque a qualidade é uma propriedade intrínseca do manuscrito, ele fala por si. A opinião de especialistas deve ser consistente. Isso é o que todos esperam de uma avaliação por pares robusta e sólida. Há alguma verdade nesta visão, pelo menos é coerente com a natureza organizacional hierárquica estratificada de prestígio e valor acadêmico.  Leia maisFonte: SciELO em Perspectiva - 15/01/20

Pequenas dicas de Português


20 janeiro 2020

Laboratórios multiusuários da USP em Piracicaba

Esta iniciativa reúne laboratórios multiusuários da USP em Piracicaba, cujos serviços de sequenciamento de DNA e RNA, Genômica Funcional, Genotipagem, Proteômica, Metabolômica, Lipidômica, Microscopia Eletrônica e Bioquímica e Análise Instrumental, estão disponíveis a empresas, instituições de pesquisa públicas e privadas, e demais setores da sociedade que necessitem desses serviços.
Laboratório de Bioquímica e Análise Instrumental
Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição
Docente Responsável: Severino Matias de Alencar
Áreas: análise, identificação e quantificação de compostos nas áreas de Ciências dos Alimentos e produtos naturais.
Site: http://www.lan.esalq.usp.br/lab/multi-usuario-de-bioquimica-e-analise-in...
Telefone: (19) 3447-8677
Laboratório de Biotecnologia Animal
Centro de Genômica Funcional
Departamento de Zootecnia
Docente Responsável: Luiz Lehmann Coutinho
Áreas: sequenciamento de DNA, genotipagem e expressão gênica.
Site: http://biotecnologia.esalq.usp.br
Telefone: (19) 3429-4434
Laboratório de Proteômica, Metabolômica e Lipidômica
Departamento de Genética
Docente Responsável: Carlos Alberto Labate
Áreas: genômica funcional, integração de dados de multiômicas, biologia de sistemas.
Site: https://sites.usp.br/multiomicas
Telefone: (19) 3429-4248
Laboratório de Microscopia Eletrônica
Departamento de Fitopatologia e Nematologia
Colaborador responsável: Elliot Watanabe Kitajima
Áreas: microscopia eletrônica aplicada à agropecuária (microscópios eletrônicos de transmissão e varredura).
Site: http://www.lfn.esalq.usp.br/NAP
Telefone: (19) 3429-4405




18 janeiro 2020

Treinamento Elsevier SciVal na USP


A plataforma SciVal possui um portfólio de ferramentas de análise de indicadores de produção científica desenvolvida pela Elsevier, que tem como fonte de dados o Scopus e o Science Direct. Permite realizar análises bibliométricas da produção científica de uma determinada instituição, país, região, autor ou grupos de autores, ou ainda em revistas, desde que o material esteja indexado na base de dados Scopus. Acesso aberto a toda a comunidade da USP.
O acesso ao SciVal é feito pelo link: https://www.scival.com e registro preferencialmente com login e senha cadastrados na base de dados Scopus: http://www.scopus.com
Consulte também o SciVal_Flyer Primeiros Passos.

O SciVal permite:
- Obter um panorama de desempenho e impacto de pesquisa de uma instituição  ou  país; 
- Analisar a  produtividade  de  um  pesquisador,  grupo  de  pesquisa  ou  instituição;
- Identificar   a  colaboração  de   uma   determinada   instituição   com    outras em âmbito  internacional, nacional e regional;
- Acompanhar tendências de pesquisa mundial, regional, nacional e institucional, de acordo com as distintas áreas de conhecimento.

17 janeiro 2020

Curso online de Pesquisa Científica

Está na fase de escrita de seu trabalho de conclusão de curso? Muitas dúvidas sobre o que fazer? Aprenda a elaborar um trabalho e saiba como selecionar um tema, definir objetivos, identificar e descrever um problema, fundamentar sua argumentação com base em trabalhos de outros autores, coletar e analisar dados e como apresentar resultados e conclusões de forma concisa e clara. Trata-se de um curso bem sugestivo e com muitas dicas importantes!   Acesse: bit.do/fps3m


Acontece formação do acervo do Portal de Periódicos da Capes: saiba mais!


Escolher, analisar, contratar e manter o acervo do Portal de Periódicos da CAPES são tarefas importantes e que requerem muita atenção. Além da equipe técnica por trás da biblioteca virtual, existem outros grupos de profissionais especializados que se dedicam a garantir o acesso dos melhores conteúdos científicos para a comunidade acadêmica. Entre os comitês que compõem essa pirâmide, estão o Grupo de Trabalho (GT) e o Conselho Consultivo do Programa de Apoio à Aquisição de Periódicos (PAAP).
PAAP e GT: conheça as formações para o período 2019-2021
As portarias n° 218 e nº 219 (ambas de 16 de setembro de 2019), respectivamente, designaram os novos membros do GT e do PAAP que acompanharão os trabalhos até 2021.
Grupo de Trabalho GT é responsável por avaliar de forma qualitativa e quantitativa a coleção disponível na biblioteca virtual da CAPES. Além da análise recorrente do acervo, o grupo é responsável por subsidiar o Conselho Consultivo do PAAP com estudos específicos e informações necessárias para a tomada de decisão do comitê. Outras atribuições dos membros são: indicação de conteúdo para fins de renovação, interrupção ou substituição; elaboração de notas técnicas relativas às avaliações; realização de priorizações do conteúdo avaliado; e análise do conteúdo ofertado à CAPES pelos editores científicos.
Conselho Consultivo do PAAP, por sua vez, é a instância colegiada de articulação, negociação e pactuação entre gestores, trabalhadores e usuários de instituições de ensino e pesquisa brasileiras para a regulamentação e a operacionalização das ações do PAAP. É composto por representantes da CAPES, das instituições federais de ensino superior, das unidades de pesquisa com pós-graduação e das instituições públicas não federais de ensino superior com pós-graduação, das instituições privadas de ensino superior com doutorado, das Fundações de Amparo à Pesquisa Estaduais, das entidades parceiras do PAAP e da sociedade civil. Fonte: AGUIA - 17/01/20

Nova chamada do concurso FameLab recebe inscrições até o fim de janeiro

A FAPESP anuncia nova chamada de propostas para apoiar a participação de estudantes brasileiros no concurso internacional FameLab de comunicação científica. A chamada é lançada em conjunto com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e o Conselho Britânico, que organiza o concurso. O concurso FameLab foi lançado em 2005 pelo Festival de Ciência de Cheltenham, na Inglaterra, e está presente em dezenas de países. A primeira edição do FameLab no Brasil ocorreu em 2016, como iniciativa da FAPESP em parceria com o British Council. O concurso consiste na realização de uma apresentação oral sobre um tópico de ciência e/ou tecnologia, com a duração máxima de 3 minutos, sem recurso de PowerPoint ou outro dispositivo eletrônico de apresentação, e com uso limitado de materiais de apoio portáteis. Os principais objetivos do FameLab são promover a aproximação entre cientistas e público em geral, por meio da contextualização e abordagem de temas científicos do dia a dia da sociedade, e incentivar o desenvolvimento de competências de comunicação, em especial a habilidade oral.  Leia mais.  Fonte: Agência FAPESP - 17/01/20

16 janeiro 2020

Capes e Natura lançam prêmio para estimular a pesquisa científica

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do MEC e a multinacional brasileira de cosméticos Natura lançam a terceira edição do Prêmio Capes/Natura Campus de Excelência em Pesquisa. O prazo para as inscrições se encerra em 28 de fevereiro. O edital pode ser consultado no endereço pcn.capes.gov.br. Os vencedores serão anunciados em junho de 2020 pelo Diário Oficial da União.
O prêmio busca estimular a produção de pesquisa científica focada em sustentabilidade e biodiversidade, temas estratégicos para o desenvolvimento econômico do país. Os artigos submetidos devem tratar de assuntos relacionados a “Ciências moleculares e bioinformática com aplicações em tecnologias cosméticas” e “Amazônia: a ciência de dados contribuindo para conservação socioambiental e uso sustentável dos recursos naturais”.
O mecanismo de seleção e reconhecimento consiste na avaliação, pela Capes, de artigos publicados em veículos de alto impacto científico. 
Premiação: Será selecionado um artigo em cada uma das duas temáticas. O prêmio consiste em R$ 25 mil para cada um dos vencedores, passagem aérea e diária para que os autores compareçam à cerimônia de premiação. O local da premiação será divulgado em breve. Os premiados receberão certificado de premiação para o programa de pós-graduação e pesquisa de onde se originou o artigo premiado. Segunda e terceira colocação também receberão certificados durante a solenidade.
Inscrições: A partir de 15 de janeiro até 28 de fevereiro de 2020
Fonte: Assessoria de imprensa Natura - 16/01/20

Aplicativo .periodicos. permite acesso a acervo completo do Portal de Periódicos

A plataforma digital está disponível gratuitamente nas lojas de aplicativos dos sistemas iOS e Android

Que tal começar 2020 consultando o acervo do Portal de Periódicos da CAPES de uma forma diferente? O aplicativo .periodicos. passou por melhorias exatamente para proporcionar aos usuários mais uma alternativa para realizar pesquisas científicas. O aprimoramento foi disponibilizado em julho de 2019 e trouxe para a comunidade brasileira um serviço completamente repaginado. O principal foco dessa versão é a usabilidade. Outro ponto de destaque é a busca unificada por materiais de todos os tipos, o que permite ao usuário maior fluidez e uma melhor experiência durante as pesquisas. A atualização conta ainda com outras funcionalidades:
- Visualização das instituições participantes do Portal de Periódicos no mapa, contendo dados de localização e contato, além da possibilidade de traçar rota até o local;
- Atribuição de tags (etiquetas) e anotações aos conteúdos salvos como favoritos;
- Recuperação dos materiais baixados pelos termos inseridos nas etiquetas, tornando os materiais mais acessíveis.
A primeira versão da plataforma móvel do Portal de Periódicos foi desenvolvida em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e lançada em 2014. A partir da experiência dos usuários foi possível aperfeiçoar a ferramenta ao longo dos anos. Dessa forma, o aplicativo atual foi repensado para oferecer recursos mais modernos e com mais opções de interação. Tudo isso com uma interface atrativa e amigável.
O aplicativo .periodicos. permite a realização de pesquisas no acervo completo do Portal de Periódicos da CAPES, de forma que todo o conteúdo acessível pelo site tradicional também pode ser consultado por meio da plataforma móvel, desde que a rede seja autorizada.
O reconhecimento de IP é feito automaticamente quando o usuário utiliza o app na rede da instituição à qual é vinculado. Em caso de acesso remoto, é possível fazer login na Comunidade Acadêmica Federada (CAFe). Além disso, usuários com ou sem vínculo a instituições participantes do Portal têm à disposição um vasto acervo em acesso aberto.
Desde o lançamento da nova versão, o app contabiliza mais de 76 mil downloads, somando os sistemas operacionais iOS e Android. A plataforma digital está disponível nas duas lojas de aplicativos. Acesse aqui o Guia do Portal de Periódicos, que inclui um tópico com tutorial para uso do aplicativo.  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES - 15/01/2020


Tempo de vida útil dos dados da pesquisa


Etapas do acesso aberto


15 janeiro 2020



Gestão de dados de pesquisa

A gestão adequada dos dados de pesquisa é parte essencial das boas práticas de pesquisa. Para tanto, é necessário que os dados resultantes de projetos sejam gerenciados e compartilhados de forma a garantir o maior benefício possível para o avanço científico e tecnológico. Além de racionalizar recursos, a gestão apropriada de tais dados facilita a reprodutibilidade da pesquisa e permite promover novas pesquisas, graças à possibilidade de reúso e compartilhamento. Além disto, ajuda a realização de novas análises, com execução de outros testes ou métodos de análise. 


Como fazer uma resenha

As resenhas acadêmicas apostam em uma linguagem direta e objetiva, mesclando uma visão crítica sobre a obra com descrições. O resenhista tem margem para apresentar seu ponto de vista, desde que busque embasamento em argumentos consistentes. É fundamental que o texto tenha cientificidade, portanto, não adianta usar termos como “gostei” ou “não gostei”. A resenha acadêmica segue uma padronização de textos científicos, ou seja, tem um molde mais rígido do que uma resenha comum. Ela pode ser encontrada em três formatos: resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática.


14 janeiro 2020

Controle de qualidade terceirizado

Na Europa, instituições de pesquisa contratam empresas ou especialistas para examinar previamente sua produção científica e evitar acusações de má conduta

Para prevenir outros escândalos, a nova direção do centro criou comitês consultivos a fim de evitar que os alunos de doutorado fossem orientados por um único pesquisador e decidiu aplicar uma estratégia heterodoxa. Matthias Görlach, chefe dos laboratórios do FLI, pediu ajuda ao biólogo molecular italiano Enrico Bucci, fundador de uma empresa especializada em escrutinar trabalhos científicos. Desde abril de 2018, a Resis, empresa sediada na comuna italiana de Samone, passou a receber e submeter a uma checagem todos os artigos e teses produzidos pelo FLI — tarefa que, em geral, é executada pelos próprios autores e reforçada durante o processo de avaliação realizado por revistas científicas.
A Resis avalia se houve adulteração de imagens, fabricação de dados, manipulação ou má interpretação de estatísticas e evidências de plágio. A análise é feita em 24 horas após o recebimento do material — se houver sinal de algum problema, a empresa faz análises mais detalhadas, que podem levar até três dias. A FLI está gastando € 50 mil por ano, o equivalente a cerca de R$ 230 mil, para custear o serviço. Um em cada 17 artigos submetidos recebeu a checagem adicional, mas até agora só foram detectados problemas relacionados a inconsistências estatísticas.  Leia mais.  
Fonte: Pesquisa FAPESP - jan. 2020

Panorama das retratações

Um trabalho divulgado em setembro por Thed van Leeuwen, pesquisador do Centro de Estudos de Ciência e Tecnologia da Universidade de Leiden, na Holanda, forneceu um panorama abrangente sobre artigos científicos submetidos à retratação, ou seja, que tiveram sua publicação cancelada devido a erros, vieses, fraudes ou plágio. Foram analisados 3.729 papers retratados publicados em jornais da base de dados Web of Science (WoS). Entre as evidências favoráveis, o levantamento mostrou que o número de trabalhos problemáticos é pequeno – o equivalente a 0,008% de todos os artigos da WoS – e que a quantidade de retratações está em um patamar inferior à da década passada. Em 2015, menos de 250 artigos foram retratados, cerca de 100 a menos do que a média anual de 2005 a 2010. Observou-se, também, que o processo que gera uma retratação não permite que artigos questionados tenham vida longa: 90% dos papers suspeitos acabam sendo retratados até seis anos após sua publicação.  Leia mais
Fonte: Pesquisa FAPESP - jan. 2020