16 dezembro 2021

Como meu artigo científico pode virar um capítulo de livro?

Se você é pesquisador, provavelmente sabe que ter ao menos um capítulo de livro publicado é um processo natural de bons trabalhos e traz muitos benefícios. Um enriquecimento maior do currículo, contribuição com a comunidade científica, divulgação do conhecimento e visibilidade acadêmica são alguns dos exemplos.
O primeiro passo para você que pensa em ter um capítulo publicado é informar-se sobre a sua área de conhecimento, sobre o mercado editorial, conversar com pessoas que estão nesse meio e identificar os temas mais relevantes e aqueles que já estão um pouco mais saturados.
Para que a publicação ocorra, você deve conversar com seu orientador(a) e buscar por uma editora de confiança que faça este serviço. A maior parte das editoras exige a presença de um professor orientador na autoria de trabalho quando o pesquisador ainda está na graduação, por isso é importante pesquisar sobre os critérios e métodos de publicação.
Verifique a credibilidade da mesma, analise como a organização dos livros acontece, entre em contato com outros pesquisadores, observe as mídias sociais e evite cometer erros na escolha da sua parceira. Afinal, grandes trabalhos merecem grande reconhecimento.
Devemos lembrar também que há o processo de adaptação do trabalho, já que os formatos não são iguais e os textos e elementos visuais precisam ser ajustados. A própria editora pode auxiliar neste processo transformando a linguagem da sua monografia, dissertação ou tese, sem fazer grandes alterações no conteúdo da pesquisa em si.
Além do mais, lembre-se que você não precisa publicar o seu trabalho inteiro. Você pode tomar a decisão com o seu orientador, e no livro, publicar apenas as constatações mais relevantes para um público abrangente. Essa dica vale principalmente para pesquisas mais longas, comuns em teses de doutorados, mas pode ser aplicada em qualquer pesquisa.   
Fonte: Atena Editora - 16/12/21

Dicas para você produzir uma pesquisa de qualidade

A elaboração de um artigo científico não é uma tarefa simples, especialmente quando se está iniciando no meio acadêmico. São muitas dúvidas sobre por onde começar, como desenvolver o conteúdo, como definir o tema, que tipo de linguagem usar e tantas outras. Obviamente, o seu professor orientador estará apto a sanar muitos destes questionamentos, mas, para te ajudar, separamos algumas dicas que podem colaborar para a produção de uma pesquisa de qualidade. 
Primeiramente, se você tiver um tema, leia sobre o que já foi feito sobre ele. É importante olhar para os vários conteúdos publicados na área, como artigos em revistas internacionais qualificadas e livros. Desta forma, você pode encontrar publicações que possam servir de base para o projeto. Esta pesquisa prévia é essencial também para a nossa segunda dica: apresente uma novidade. Uma pesquisa não é boa se ela não trouxer algo novo e relevante, portanto, ler conteúdos antes de iniciar, te ajuda a não ser repetitivo e ir em busca de algo novo sobre o assunto para trazer grandes contribuições científicas. 
Pensando na escrita do trabalho, a nossa terceira dica é saber iniciar na hora certa. Não comece a escrever aleatoriamente, analise os dados, interprete e tenha uma ideia geral sobre a pesquisa antes de sair escrevendo. E por falar em escrita, não esqueça de manter uma lógica em seu texto. Observe se não há contradições e não esqueça que introdução, desenvolvimento e conclusão devem estar muito relacionados entre si. Seja coerente. 
Sabemos também que, em alguns casos, especialmente para eventos, o pesquisador tem um número mínimo ou máximo de páginas. Tome cuidado com isso, saiba sintetizar e escrever na medida certa, apresentando todos os argumentos de maneira clara e objetiva. Quantidade nem sempre é qualidade. Lembre-se que, apesar de a ciência ter um caráter transdisciplinar, quando você escreve um artigo carregado de termos técnicos e palavras desconhecidas, ele tende a ficar restrito às pessoas da área. Seja claro e facilite o entendimento para futuras publicações. 
Para finalizar, compartilhe os seus resultados. A divulgação da pesquisa é tão importante quanto a execução, afinal, de nada vale o conhecimento se ele não for compartilhado ao maior número de pessoas possível. Pesquise sobre editoras, revistas e divulgue o seu trabalho com empresas sérias, éticas e de qualidade.   Fonte:  Atena Editora - 16/12/21


Capes prorroga mandatos das coordenações de área, divulga novo calendário da Avaliação Quadrienal e revoga portaria sobre Qualis Periódicos

Em comunicado enviado nesta quarta-feira (15), a presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Cláudia Mansani Queda de Toledo, informa a comunidade científica, por meio da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que atendeu às demandas apresentadas pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES) e publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira (16) as portarias 212 e 213, que tratam da prorrogação dos mandatos das coordenações de área, do novo calendário da Avaliação Quadrienal e da revogação da portaria sobre o Qualis Periódicos.
A agência publicou a Portaria nº 212, de 15 de dezembro de 2021, para prorrogar até 09/12/2022 o mandato dos Coordenadores de Área, bem como dos respectivos Coordenadores Adjuntos de Programas Acadêmicos e de Coordenadores Adjuntos de Programas Profissionais, para exaurimento das atividades relacionadas à Avaliação Quadrienal de 2017-2020, revogando assim Portaria nº 92, de 7 de junho de 2021.A mesma Portaria também estabelece um novo calendário da Avaliação Quadrienal 2017-2020.
Portaria 213, de 15 de dezembro de 2021 revoga a Portaria nº 145, de 10 de setembro de 2021, publicada no Diário Oficial da União de 14 de setembro de 2021, sobre o Qualis Periódicos. Assim, a nova portaria determina “à Diretoria de Avaliação (DAV) que promova ações destinadas a consolidar e publicar as regras vigentes, em conjunto com o CTC-ES e com as coordenações de área, para o quadriênio 2021-2024 e subsequentes, para conferir maior segurança jurídica ao objeto da regulamentação”.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da Ciência - 16/12/21


Os treinamentos de férias do Portal de Periódicos CAPES continuam em janeiro

Os treinamentos especiais de férias estão terminando, mas os usuários do Portal de Periódicos, a partir de 3 de janeiro, poderão contar com novo calendário disponível para consulta e inscrição. Os treinamentos serão voltados para a navegação da nova interface do Portal. Dúvidas e curiosidades dos usuários poderão ser solucionadas nos treinamentos. 
Os treinamentos vão de 17 a 31 de janeiro, nos turnos matutino, vespertino e noturno. Várias opções de dias e horários para o usuário escolher o que mais se adequa à sua rotina. Aproveite o mês de janeiro e aperfeiçoe a navegação na nova interface do Portal de Periódicos!
Como se inscrever: 
- Realizar login no Meu Espaço (ou, caso ainda não possua identificação, é possível fazer o cadastro na hora, clicando em “Novo usuário”); - Entrar na área de Treinamentos – Calendário; - Selecionar a turma que se encaixa melhor no perfil do interessado; - Clicar em “Solicitar inscrição”; - Acompanhar, pelo e-mail cadastrado, as orientações para participar do curso. O e-mail de confirmação é enviado em até 48 horas antes da data da aula. Os treinamentos são gratuitos e os participantes podem avaliar o treinamento e fazer o download do certificado digital, acessível pelo Meu Espaço, no menu Treinamentos cursados. Fiquem atentos! As inscrições podem ser feitas a partir do dia 3 de janeiro de 2022.   Fonte: Portal de Periódicos CAPES

FAPESP suplementa valores de Benefícios Complementares em Auxílios vigentes

A FAPESP reajustou valores de Benefícios Complementares concedidos em novos Auxílios à Pesquisa em 1º de outubro de 2021. Desde 10 de dezembro, também foram suplementados os Benefícios Complementares concedidos aos Pesquisadores Responsáveis e Pesquisadores Principais da equipe de Auxílios à Pesquisa vigentes, considerando a vigência restante destes Auxílios em 1º de outubro.
“O ajuste de valores dos Benefícios Complementares (BC) será importante para que os pesquisadores com projetos em fase de geração de resultados possam ter garantida a sua divulgação em congressos e artigos. A diretoria científica entende que os ajustes das taxas de câmbio tornavam esse ajuste mandatório para que os objetivos do BC pudessem ser promovidos”, afirmou Luiz Eugênio Mello, diretor científico da FAPESP.
Os valores serão automaticamente suplementados nos processos, não sendo necessária nenhuma solicitação por parte dos pesquisadores. Os recursos estão disponíveis para liberação desde 11 de dezembro.   Saiba mais.   Fonte: Agência FAPESP - 16/12/21



15 dezembro 2021

Projetos de gestão ambiental nos campi da USP serão discutidos em evento

Saiba mais  |  Transmissão

USP é uma das dez universidades mais sustentáveis do mundo

Na 10ª posição, a USP é a universidade mais sustentável da América Latina, segundo o UI GreenMetric World University Ranking 2021. A avaliação foi divulgada no dia 14 de dezembro, pela GreenMetric, uma rede global que reúne universidades de todo o mundo para discutir projetos voltados à sustentabilidade ambiental.
“Estar entre as 10 universidades mais sustentáveis do planeta é fruto de muito trabalho de toda a nossa comunidade, ao longo dos últimos anos, e uma clara demonstração da nossa maturidade em termos de consciência ambiental. Sem dúvida, este prêmio nos motiva a continuar nessa trajetória, contribuindo para que a sociedade também busque ações mais sustentáveis em suas atividades”, ressaltou o superintendente de Gestão Ambiental, Tércio Ambrizzi.
Nas primeiras posições estão a Universidade de Wageningen (Holanda), a Universidade de Nottingham (Reino Unido) e a Universidade de Groningen (Holanda). Entre as latino-americanas, depois da USP aparecem a Universidade Autônoma de Nuevo León (México), na 18ª, e a Universidade Autônoma de Occidente (Colômbia), na 35ª posição.   Saiba mais.
Fonte: Jornal da USP - 15/12/21


Apontamentos a respeito das Diretrizes Gerais sobre Aprendizagem Híbrida

As Diretrizes Gerais sobre a Aprendizagem Híbrida, apresentadas para consulta pública pelo Conselho Nacional de Educação no mês de novembro de 2021, demandam análise crítica, diante de seus potenciais impactos sobre a educação básica e a educação superior, notadamente a formação de professores.
Como já é possível reconhecer na BNCC, nessas Diretrizes Gerais sobre a Aprendizagem Híbrida optou-se por falar em aprendizagem e não em ensino. Centraliza-se, assim, o processo pedagógico na(o) estudante e, principalmente, naquilo que ela(e) deverá ser capaz de fazer na sua trajetória escolar. Nessa perspectiva, o professor, se devidamente “treinado” para atuar como um técnico na implementação da BNCC, é entendido como elemento de menor importância, embora o texto do documento esforce-se em alguma medida por dizer o contrário. Ademais, ao enfatizar a centralidade na(o) estudante, as Diretrizes identificam no ensino remoto as soluções para problemas reconhecidos no ensino presencial, embora esses problemas não possam ser explicados pela modalidade do encontro pedagógico, implicando o enfrentamento da ausência ou precária presença do Estado no financiamento e fomento da educação pública de qualidade; sem contar que ignoram as condições objetivas para o emprego de tecnologias de comunicação, quer pelas restrições tecnológicas, de conectividade e de disponibilidade de dispositivos, quer, mais preocupante ainda, por aquelas de incorporação de conteúdos que, quase intrinsecamente, demandam interações presenciais, face a face.  Saiba maisFonte: Jornal da Ciência - 15/12/21

Confap e CNPq assinam carta de intenções para apoiar pesquisadores recém-doutores

O Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), no conjunto de suas 26 Fundações, e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), assinaram no dia 9 de dezembro, durante o Fórum Nacional CONFAP, realizado em Foz do Iguaçu (PR), Carta de Intenções para a criação de um programa de apoio a pesquisadores recém-doutores. A iniciativa tem como propósito apoiar projetos de pesquisa que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação no Brasil, por meio da concessão de bolsas para recém-doutores em todas as áreas do conhecimento, tendo os seguintes objetivos:
  1. a) a formação, capacitação, consolidação e atualização de seus conhecimentos ou o redirecionamento de sua linha de pesquisa, por meio de estágio e desenvolvimento de projeto de pesquisa com conteúdo científico ou tecnológico inovador junto a grupos, redes e instituições de reconhecida excelência;
  2. b) a colaboração e/ou sua inserção de jovens talentos em grupos e redes de pesquisa para o desenvolvimento de linhas de pesquisa ou de desenvolvimento tecnológico consideradas relevantes;
  3. c) a formação e a retenção de jovens pesquisadores em instituições de reconhecido nível de excelência, em áreas do conhecimento consideradas de vanguarda científico-tecnológica e /ou em temas estratégicos; e
  4. d) o apoio a projetos de pesquisa já reconhecidos pelas agências de fomento, para a produção do conhecimento científico de excelência.  Leia o texto na íntegra
  Fonte: Jornal da Ciência - 15/12/21

Capacitação Mendeley para docentes, alunos, servidores

Mendeley é um gestor de referência gratuito, desenvolvido pela empresa Elsevier, disponibilizado aos usuários para gerenciar, compartilhar, ler, anotar e editar artigos científicos. Auxilia na formatação de trabalhos acadêmicos (citações e referências) de acordo com normas nacionais e internacionais, possuindo mais de 8.000 estilos de referências, incluindo ABNT.

Aprendendo a armazenar os alimentos

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14 dezembro 2021

Reitoria lança relatório da gestão sobre projetos desenvolvidos nos últimos quatro anos

O documento apresenta as principais realizações da gestão do reitor Vahan Agopyan e do vice-reitor Antonio Carlos Hernandes 

A Reitoria está lançando o relatório de gestão referente ao período de 2018 a 2021. O documento apresenta as principais realizações da gestão em todas as áreas da Universidade e foi distribuído aos membros do Conselho Universitário, na sessão realizada no dia 14 de dezembro. O relatório também está disponível em versão on-line.
A publicação, elaborada pela Superintendência de Comunicação Social (SCS), está dividida em três partes principais. A primeira é dedicada aos projetos desenvolvidos na área administrativo-financeira da Universidade; as respostas dadas pela Universidade aos desafios da pandemia da covid-19 e o papel de destaque da USP nos principais rankings internacionais.
Na segunda parte estão descritas as ações das Pró-Reitorias – Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa e Cultura e Extensão Universitária – nos últimos quatro anos. No terceiro capítulo, intitulado “USP Dinâmica”, os programas da gestão estão divididos em áreas de atuação: internacionalização, acolhimento estudantil, estímulo à inovação, informatização, parcerias, diversidade, sustentabilidade, diálogo com a sociedade e relação com a comunidade.
“O projeto gráfico do relatório foi desenhado para facilitar a leitura e destacar as principais realizações de cada área da USP e oferecer uma visão de conjunto das atividades da Universidade nesse período”, afirma o superintendente da SCS, Luiz Roberto Serrano. ‘É importante destacar que, através de QRCodes aplicados na revista, o leitor terá acesso a uma versão digital do documento, onde encontrará as íntegras dos relatórios de cada área da USP”, complementa.   Fonte: Jornal da USP - 14/12/21




13 dezembro 2021

BN reabre ao público e divulga normas de agendamento

                                         Biblioteca Nacional

              Agendamento – Visita orientada

 Agendamento – Consultas ao acervo

CGEE lança plataforma do Observatório de Ciência, Tecnologia e Inovação

Novo ambiente virtual disponibiliza informações e dados colhidos pelo OCTI, onde usuários podem fazer suas próprias análises dos Panoramas e Indicadores


O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) lançou na última quinta-feira (9), a plataforma virtual do Observatório de Ciência, Tecnologia e Inovação (OCTI), que reúne informações e visualizações inovadoras de dados nos eixos de atuação Panoramas e Indicadores da Geografia da CT&I. A plataforma é um ambiente aberto e gratuito de análises em ciência, tecnologia e inovação que auxiliam na tomada de decisão.
A plataforma viabiliza que os usuários façam as suas próprias análises, onde são apresentados informações, dados e estudos. No eixo de Panoramas, é possível ter acesso a informações coletadas em milhares de estudos, realizados por instituições nacionais e internacionais, além de poder navegar em outras bases sobre a produção em C&T no mundo. Os dados de produção científica podem ser acessados em diferentes recortes de análise: áreas de pesquisa, agrupamentos temáticos e temas estratégicos.
Já no eixo Indicadores são disponibilizados gráficos e painéis que permitem identificar os desafios e as oportunidades nas regiões brasileiras. São 18 indicadores propostos e os usuários da plataforma podem escolher diferentes formas de visualização desses dados. Acesse http://octi.cgee.org.br para conhecer o trabalho.   Fonte: Jornal da Ciência - 13/12/21

Covid-19: todas as vacinas administradas no Brasil têm efetividade

A primeira edição do boletim sobre a efetividade das vacinas contra covid-19 na população brasileira, do projeto Vigivac da Fiocruz, foi publicada na quinta-feira (9). O informe, que apresenta análises das quatro vacinas administradas no Brasil, de janeiro a outubro de 2021, aponta que todas conferem grande redução do risco de infecção, internações e óbito por covid-19. Considerando os desfechos graves (internação ou óbito) em indivíduos com idade entre 20 e 80 anos, a proteção variou entre 83% e 99% para todos os imunizantes. Na população abaixo de 60 anos, todas as vacinas apresentam proteção acima de 85% contra risco de hospitalização e acima de 89% para risco de óbito.
Confira a íntegra do boletim, com a descrição dos resultados encontrados para cada vacina, os métodos de investigação utilizados no projeto e a análise do contexto epidêmico e da evolução das variantes do coronavírus nas regiões do Brasil. As análises do projeto, coordenado pelo pesquisador Manoel Barral, da Fiocruz Bahia, foram realizadas com informações individuais anônimas dos bancos de dados da Campanha Nacional de Vacinação contra covid-19 (Vacinação Covid-19), Notificações de Síndromes Gripais (e-SUS Notifica) e Notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG 2020 e 2021; SIVEP-Gripe). Estes bancos de dados e seus dicionários estão disponíveis no site do Departamento de Informática do SUS (DataSUS).   Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 13/12/21

Confira aqui


Portais e Bibliotecas Digitais da USP


Aplicativos CAPES


A CAPES desenvolveu sete aplicativos móveis para facilitar o acesso de seus usuários a dados, informações e serviços da Fundação. As ferramentas estão disponíveis para tablets e smartphones e podem ser baixadas em sistemas iOS e Android, nas lojas do governo federal da Apple Store e da Play Store, do Google. O acesso aos aplicativos é feito pelo login único do governo federal. 

Como obter o botão do Google Scholar?


Siga estas etapas para instalar o botão do Google Scholar no Chrome:
1. Abra o Google Chrome
2. Clique no botão "Adicionar ao Chrome" no canto superior direito da página
3. Uma pequena janela pop-up aparecerá. Clique no botão "Adicionar extensão"
4. O plugin agora está pronto para uso. Você pode fechar a janela e continuar a navegar normalmente

12 dezembro 2021

O domínio dos fatores de impacto


Fatores de impacto de periódicos agora desempenham um papel importante na determinação do caminho das carreiras científicas, com os pesquisadores trabalhando duro para entrar nas revistas mais bem classificadas. No entanto, uma vez que os fatores de impacto são simplesmente uma medida média do número de citações recebidas por todos os artigos publicados em um jornal ao longo de um período de dois anos, eles são claramente uma medida muito ampla para julgar a qualidade do trabalho de um cientista individual.
Os ganhadores do Prêmio Nobel falando em eventos da Iniciativa de Inspiração do Prêmio Nobel geralmente expressam preocupações sobre uma dependência excessiva dos fatores de impacto e oferecem conselhos aos cientistas que estão lidando com a pressão da publicação.
Por que os fatores de impacto foram desenvolvidos?
Randy Schekman explica como os fatores de impacto foram projetados como uma ferramenta para ajudar as bibliotecas a selecionar quais periódicos assinar, não como uma forma de julgar pesquisadores individuais. Ele aponta falhas na métrica, incluindo o fato de que as descobertas originais demoram para serem reconhecidas. Fatores de impacto são uma medida do número médio anual de citações de artigos publicados nos dois anos anteriores. No entanto, Schekman aponta que um de seus primeiros artigos influentes levou 7 anos antes de se tornar amplamente citado, uma escala de tempo muito longa para ser refletida no fator de impacto do periódico.
Quão importante é o fator de impacto de um periódico?
Peter Doherty acredita que os fatores de impacto estão distorcendo a ciência, fazendo com que os editores de periódicos selecionem artigos com base no que será popular. Em vez disso, ele sugere ter como objetivo um jornal onde as pessoas em sua área leiam seu trabalho.   
Saiba mais.   Fonte: Latindex - 10/12/21

Direct to Open: um novo modelo de acesso aberto para livros acadêmicos



10 dezembro 2021


O programa Diálogos apresenta nesta sexta-feira, 10/12, às 16h, uma conversa com o novo reitor da USP, o neurocirurgião e professor Carlos Gilberto Carlotti Junior, e a vice-reitora, a professora Maria Arminda do Nascimento Arruda, falando de seus projetos para a Universidade nos próximos quatro anos e os principais desafios a serem enfrentados. O programa ao vivo será transmitido pelo Canal USP no YouTube e na Rádio USP (97.4 MHz).
Fonte: Jornal da USP - 09/12/21


Grupo do CENA, aprova projeto no programa denominado “USP Desafios – Cidades Sustentáveis”


O grupo do Prof. Dr. Ernani Pinto – professor titular no CENA-USP, aprovou um projeto (N°21.1.258.64.7) junto a Reitoria da USP em um programa denominado USP Desafios – Cidades Sustentáveis, que é co-financiado pelo Banco Santander. O objetivo principal dessa iniciativa da Reitoria foi contribuir com cidades paulistas para atingir algumas das dez metas estabelecidas no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 11, da Agenda 2030 da ONU. 
 
Saiba mais.   Fonte: CENA USP - 09/12/21

Alguns fatos e algumas considerações sobre o ensino a distância

1) Professores e educadores sempre utilizaram todos os recursos que poderiam beneficiar os processos de ensino, estudo e aprendizado. Os velhos mimeógrafos, muitos reproduzindo textos manuscritos, dada a dificuldade de acesso a máquinas de escrever, substituídos depois pelas fotocópias, os vídeos educativos, as apostilas impressas, muitas vezes por meios gráficos bastante precários, entre tantos outros recursos, sempre foram adotados quando eles eram as melhores opções disponíveis. Portanto, nada também contra o ensino a distância, desde que ele seja o melhor que podemos fazer em certas circunstâncias, como durante a epidemia de covid-19. O ensino a distância também é um recurso que deve ser usado quando ele é alguma coisa a mais, não substituindo o ensino presencial, mas complementando-o, ou quando a outra opção é não fazer nada.
2) Educadores nunca se opuseram a aulas pela televisão quando elas contribuem para o desenvolvimento educacional. Atualmente, as novas tecnologias permitem o acesso a aulas gravadas e aulas on-line, a palestras e exercícios resolvidos disponíveis nas redes de computadores, a inúmeros vídeos informativos e educativos, entre tantos outros recursos. Sempre que estes possam colaborar com o aprendizado, eles devem ser usados, mas, repetindo, não como substitutos do ensino presencial.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP - 09/12/21

09 dezembro 2021

Open Science – Recomendações internacionais

Esta é uma tradução livre da matéria originalmente publicada pela European Research Council (ECR). A missão do ERC é incentivar a pesquisa da mais alta qualidade na Europa por meio de financiamento competitivo e apoiar a investigação de ponta conduzida pelo investigador em todos os campos, com base na excelência científica. A matéria é de autoria de Paola Boloventa e intitula-se Open Science – Editorial from ERC Scientific Council. De seu ponto de vista, a Open Science visa transformar as práticas científicas atuais em um sistema totalmente transparente e aberto, no qual todos os avanços científicos são disponibilizados não apenas para toda a comunidade científica, mas também para a sociedade em geral. Grande parte do conhecimento científico gerado em todo o mundo é sustentado por dinheiro público e, em muitos casos, envolve colaboração científica e social. Assim, parece óbvio que esse conhecimento deve pertencer à sociedade, sem restrição ou custo à sua acessibilidade imediata. Desde a sua criação, o ERC adotou os princípios da Ciência Aberta (OS) como parte de sua missão principal, que é apoiar pesquisas de excelência em todos os campos da ciência e do conhecimento. O ERC acredita que um aspecto da excelência é fornecer acesso gratuito e imediato a todos os resultados (artigos de pesquisa, monografias, conjuntos de dados, protocolos, etc.) gerados por pesquisadores financiados pelo ERC. Open Science não só aumenta a visibilidade da produção, mas também oferece oportunidades para criar colaborações ou transferir ideias para os setores produtivos e, em última análise, resulta no bem-estar da sociedade.   Saiba mais.   Fonte: AGUIA - 09/12/21


Pesquisas colaborativas entre Brasil e China são estratégicas para combate às mudanças climáticas

Nos próximos anos, pesquisadores da China e do Estado de São Paulo poderão investigar juntos como o Brasil e o país asiático contribuem para as mudanças climáticas e quais medidas podem ajudar a mitigá-las. Um acordo firmado em 2019 entre a FAPESP e a National Natural Science Foundation of China (NNSFC) começou a tomar corpo com a realização, no fim de novembro, do workshop The Sinergy on Climate Change Research in China and in São Paulo".
“Brasil e China estão entre os maiores países no mundo. Nossas áreas combinadas representam 12% da área terrestre do planeta. Os dois países têm diversificados biomas e regiões ecológicas e estão localizados em lados quase opostos da Terra. Juntas, as duas regiões contribuem fortemente na regulação do clima global”, disse Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP, durante a abertura do evento virtual.
Os debates tiveram como mediador Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) e membro da coordenação do Programa FAPESP de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG).
Na Sessão I  Resposta e gestão adaptativa do ecossistema às mudanças climáticas, o Prof. Luiz Carlos Ruiz Pessenda, do Centro de Energia Nuclear da Agricultura (CENA-USP) foi representado pelo Dr. Marcelo Cancela Lisboa Cohen da Universidade Federal do Pará.
Saiba mais.   Fonte: Agência FAPESP - 09/12/21


Elisabeth Bik: No rastro das fraudes científicas

A microbiologista holandesa Elisabeth Bik tornou-se referência na identificação de indícios de erros e fraudes em artigos científicos, sobretudo imagens duplicadas ou manipuladas. Ela afirma ter analisado mais de 200 mil trabalhos, dos quais 5,5 mil tinham problemas. A pesquisadora escreve sobre eles no blog Science Integrity Digest, ao qual se dedica integralmente desde 2018, quando deixou seu emprego na uBiome, empresa de biotecnologia com sede na Califórnia, Estados Unidos. Paralelamente, também ministra palestras sobre má conduta científica e presta consultoria a editoras e instituições de ensino e pesquisa.
Formada na Universidade de Utrecht, Bik colabora assiduamente com plataformas como Retraction Watch, que monitora e noticia retratações de trabalhos científicos (ver Pesquisa FAPESP nº 282), e PubPeer, em que usuários discutem papers já publicados e sinalizam inconsistências. 
Bik falou a Pesquisa FAPESP em entrevista pelo Zoom em fins de outubro. De sua casa em São Francisco, tratou de sua carreira como pesquisadora, dos desafios para detectar imagens adulteradas em artigos e dos esforços das editoras para combater esse e outros tipos de má conduta científica.   Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2021