23 fevereiro 2018

Como aproveitar estágios no exterior

Preparar um cronograma das atividades de pesquisa e criar uma relação produtiva com os anfitriões ajudam a enriquecer a experiência

Estágios de pesquisa de curta duração no exterior podem ajudar alunos de pós-graduação e jovens pesquisadores a enriquecer sua formação por meio da vivência com grupos internacionais de alto nível. Em dezembro, pesquisadores dos Estados Unidos, dos Emirados Árabes Unidos e da Colômbia publicaram na revista PLOS Computational Biology um artigo com 10 orientações para quem deseja tirar o melhor proveito dessa experiência (ver quadro).

O passo mais decisivo é a escolha adequada da universidade e do orientador ou supervisor e, de acordo com o paper, há várias estratégias para verificar a excelência da instituição, a qualificação de seu corpo técnico e a infraestrutura disponível nos laboratórios. “Pode-se, por exemplo, enviar e-mails para colegas que atuam na mesma área do conhecimento; entrar em contato com supervisores de estágios; ou, meses antes, participar de cursos de curta duração ou conferências realizadas em locais de interesse”, recomenda o artigo.

Idiomas 
O estagiário também precisa estar preparado para integrar-se ao laboratório estrangeiro. Dominar completamente a língua inglesa é um requisito básico para produzir relatórios, fazer apresentações, participar de reuniões, preparar manuscritos e conversar com colegas. “Muitos brasileiros ainda subestimam a importância de compreender muito bem a língua inglesa. A falta de fluência pode comprometer o estágio”, salienta Paulo Artaxo. Em instituições de outros países, como França e Alemanha, pode ser útil para o estagiário conhecer razoavelmente o idioma local.  
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