Uma tese de doutorado defendida no final de 2008 forneceu dados inéditos e consistentes para um recorrente debate da comunidade científica: a desvantagem imposta aos pesquisadores brasileiros no cenário de publicações acadêmicas por não terem o inglês, o idioma consagrado da ciência, nem como língua materna nem sequer como a segunda língua do país. De autoria de Sonia Maria Ramos de Vasconcelos, do Programa de Educação, Gestão e Difusão em Biociências do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o estudo analisou diversos aspectos da desvantagem linguística, mas chamou atenção em especial por encontrar uma correlação estatística entre a produtividade dos pesquisadores e sua proficiência no inglês escrito. Leia mais