O grupo de trabalho coordenado pelo vice-reitor da Universidade, Antonio Carlos Hernandes, divulgou, no dia 3 de julho, o segundo documento relativo ao plano de readequação para o ano acadêmico de 2020 voltado para as atividades de pesquisa. Não se incluem no plano as atividades que se destinam ao combate à covid-19 e as que acontecem nos hospitais com a mesma finalidade, que continuaram normalmente durante todo esse período.
De acordo com o planejamento, o retorno das atividades presenciais dos laboratórios de pesquisa poderá ser feito a partir da segunda quinzena do mês de agosto de forma escalonada.
No documento, o grupo de trabalho detalha ações que devem ser tomadas pelos gestores das Unidades de Ensino e Pesquisa em relação ao ambiente, como lacrar temporariamente ou higienizar frequentemente os bebedouros de água de pressão, providenciar dispensadores para álcool em gel e sabonete líquido e realizar marcações (no chão, por exemplo) para estabelecer o distanciamento social de, no mínimo, 1,5 m entre as pessoas.
No que se refere às ações de planejamento administrativo, o dirigente deverá criar um plano de distribuição dos EPIs (máscaras e protetores faciais), álcool em gel 70% e sabonete líquido, que serão fornecidos pela Reitoria; definir plano de limpeza de banheiros, lavatórios, vestiários, elevadores e corrimãos, o que deve ocorrer, ao menos, duas vezes ao dia; estabelecer plano de uso de elevador; e preparar material próprio de comunicação para a comunidade da unidade e visitantes externos, entre outras medidas.
“As recomendações apresentadas pelo grupo de trabalho devem servir de guia na preparação das unidades quanto ao retorno das atividades nos laboratórios. É importante ressaltar, mais uma vez, que a premissa basilar deste plano está fundamentada na proteção e na preservação da saúde e da vida de nossa comunidade”, destaca o vice-reitor.
As aulas de graduação e de pós-graduação deverão continuar sendo ministradas de forma remota no segundo semestre deste ano. As atividades presenciais estão suspensas na USP desde o dia 17 de março.
Os campi da Universidade devem continuar com restrição de acesso e atividades como viagens nacionais e ao exterior, recebimento de estrangeiros, trabalhos de campo, eventos científicos, artísticos, culturais e esportivos presenciais devem continuar suspensos.
Além disso, restaurantes, bibliotecas, centros esportivos e culturais e auditórios e anfiteatros devem permanecer fechados e o desenvolvimento das atividades administrativas permanecer de forma remota. Fonte: Jornal da USP - 07/07/20