24 setembro 2020

Rede nacional de combate à desinformação terá participação de projeto da USP

Organização quer unir esforços e dar visibilidade a projetos e instituições de diversas naturezas que trabalham e contribuem para combater a desinformação


Mais de 30 projetos que trabalham em várias frentes de combate à desinformação em temas que vão da covid-19, passando pela política e pelo ambiente religioso e chegam aos direitos humanos, incluindo LGBT, mulheres, negros, indígenas, marcam o início da Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNCD), organização que une pesquisadores, projetos, coletivos e instituições de todo o Brasil para promoção do direito à informação.

A rede será lançada em evento on-line nesta quinta, dia 24, com transmissão às 19 horas pelo canal da RNCD no Youtube. Além da apresentação da plataforma e dos parceiros da iniciativa, haverá uma palestra do jornalista Eugênio Bucci, professor da Escola de Comunicações e Artes da USP.

A nova organização vai interligar coletivos, iniciativas desenvolvidas dentro de universidades, agências, redes de comunicação, revistas, projetos sociais, projetos de comunicação educativa para a mídia e redes sociais, aplicativos de monitoramento de desinformação, observatórios, projetos de fact-checking, projetos de pesquisa, instituições científicas, revistas científicas, dentre outros. A ideia é unir esforços e potencializar a visibilidade do trabalho realizado em cada projeto e criar uma onda contrária ao movimento da desinformação.

A USP participa da iniciativa com o projeto Covid Verificado, plataforma de informações e verificação de notícias sobre covid-19 desenvolvida por um grupo de alunos de mestrado e doutorado do Departamento de Imunologia do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP. Além de um site, os pesquisadores também mantêm uma página no Instagram e no Facebook. Na plataforma, é possível encontrar respostas para algumas das dúvidas mais comuns sobre o coronavírus, pesquisas e novidades sobre a doença, tudo abordado de forma fácil de entender e sempre com indicação de referências científicas.    Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 23/09/20