Fazer pesquisa no Brasil é “lutar pelo reconhecimento da importância da ciência todos os dias”, diz o físico Vanderlei Bagnato, convidado desta semana na série “Você e o Pesquisador"
A aplicação da ciência em
benefício da sociedade não deve ser vista como uma “cobrança” de terceiros, mas
como um “dever” primordial dos cientistas — especialmente no contexto de uma
instituição pública de pesquisa, como é o caso da Universidade de São Paulo.
“Acho que é natural o cientista estar sempre a serviço da sociedade”, diz o
físico Vanderlei Bagnato, professor e diretor do Instituto de Física de São
Carlos (IFSC) da USP, em sua participação na série Você
e o Pesquisador (assista à íntegra do programa).
“Ser cientista no Brasil hoje é lutar pelo reconhecimento da importância da ciência todos os dias, e dar a contribuição científica que a sociedade espera de você. Então, é um duplo desafio”, descreve Bagnato, que trabalha na interface da física com as engenharias e a medicina, desenvolvendo técnicas para o tratamento de câncer, descontaminação de órgãos para transplante e outras aplicações. “A sociedade tem que entender o benefício que a ciência faz. O desenvolvimento científico sempre tem um retorno.”
Para os jovens cientistas que estão desesperançosos com a falta de recursos para a ciência no Brasil, Bagnato deixa uma mensagem de resiliência: “Ciência é uma paixão, né? Você não desiste de uma paixão”, disse. “Cientista é aquele que persiste, insiste e nunca desiste.”
Bagnato foi o nono convidado da série de lives Você e o Pesquisador, uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, vinculada à exposição virtual Você e a USP – A Universidade de São Paulo sempre presente na sua vida. O objetivo é mostrar a contribuição e o impacto das pesquisas científicas produzidas pela USP para a sociedade brasileira ao longo dos anos. As entrevistas acontecem a cada 15 dias e as gravações ficam disponíveis no Canal USP.
“Ser cientista no Brasil hoje é lutar pelo reconhecimento da importância da ciência todos os dias, e dar a contribuição científica que a sociedade espera de você. Então, é um duplo desafio”, descreve Bagnato, que trabalha na interface da física com as engenharias e a medicina, desenvolvendo técnicas para o tratamento de câncer, descontaminação de órgãos para transplante e outras aplicações. “A sociedade tem que entender o benefício que a ciência faz. O desenvolvimento científico sempre tem um retorno.”
Para os jovens cientistas que estão desesperançosos com a falta de recursos para a ciência no Brasil, Bagnato deixa uma mensagem de resiliência: “Ciência é uma paixão, né? Você não desiste de uma paixão”, disse. “Cientista é aquele que persiste, insiste e nunca desiste.”
Bagnato foi o nono convidado da série de lives Você e o Pesquisador, uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, vinculada à exposição virtual Você e a USP – A Universidade de São Paulo sempre presente na sua vida. O objetivo é mostrar a contribuição e o impacto das pesquisas científicas produzidas pela USP para a sociedade brasileira ao longo dos anos. As entrevistas acontecem a cada 15 dias e as gravações ficam disponíveis no Canal USP.
Fonte: Jornal da USP - 18/11/20