10 fevereiro 2021

Pós-graduação brasileira cresce 48% na última década

A pós-graduação 
stricto sensu brasileira cresceu 48,6% na última década, passando de 3.128 programas, em 2011, para 4.650, em 2020. A informação, que reúne cursos de mestrado e doutorado, foi divulgada por Benedito Aguiar, presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), durante a Feira de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo (EXPO PG USP), nesta segunda-feira, 9.
Aguiar acredita que a formação de pesquisadores e profissionais qualificados “é fundamental para o desenvolvimento contínuo do conhecimento científico e tecnológico, assim como para o desenvolvimento econômico e social do País”. Ele lembrou que a CAPES, que em 2021 completa 70 anos, tem cumprido um importante papel no apoio à pós-graduação e defendeu que o Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) “precisa ampliar o protagonismo em relação às demandas e problemas da sociedade, para atendê-las, por meio da educação, ciência e tecnologia”.
CAPES na USP
Atualmente, 544 instituições participam do SNPG, com 7.064 cursos. Entre estes, 487 são oferecidos pela USP. Benedito Aguiar mostrou que, em 2020, a CAPES concedeu 95.116 bolsas em programas institucionais e especiais e estratégicos. À USP, foram destinadas 8.374 bolsas, sendo 3.951 a programas de excelência, o que “mostra a grande dimensão desta universidade”. Quanto aos recursos de custeio, a CAPES investiu R$167 milhões, dos quais R$29,8 milhões na instituição.
Aguiar contou que, em 2020, a CAPES concedeu um total de 160.955 bolsas, entre Institucionais no País, Programas Especiais e Estratégicos, Mobilidade Internacional no País e no Exterior e Cursos de Graduação e Licenciatura. Ele frisou que, mesmo com a redução de 16% do orçamento da CAPES em 2020, não houve corte de bolsas e acredita que, novamente, não haverá neste ano.    Fonte: CCS/CAPES - 10/02/21