A pós-graduação stricto sensu brasileira cresceu 48,6% na última década,
passando de 3.128 programas, em 2011, para 4.650, em 2020. A informação, que
reúne cursos de mestrado e doutorado, foi divulgada por Benedito Aguiar,
presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES), durante a Feira de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo (EXPO PG USP), nesta segunda-feira, 9.
Aguiar acredita que a formação de pesquisadores e
profissionais qualificados “é fundamental para o desenvolvimento contínuo do
conhecimento científico e tecnológico, assim como para o desenvolvimento
econômico e social do País”. Ele lembrou que a CAPES, que em 2021 completa 70
anos, tem cumprido um importante papel no apoio à pós-graduação e defendeu que
o Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) “precisa ampliar o protagonismo em
relação às demandas e problemas da sociedade, para atendê-las, por meio da
educação, ciência e tecnologia”.
CAPES na USP
Atualmente, 544 instituições participam do SNPG, com 7.064 cursos. Entre estes,
487 são oferecidos pela USP. Benedito Aguiar mostrou que, em 2020, a CAPES
concedeu 95.116 bolsas em programas institucionais e especiais e estratégicos.
À USP, foram destinadas 8.374 bolsas, sendo 3.951 a programas de excelência, o
que “mostra a grande dimensão desta universidade”. Quanto aos recursos de
custeio, a CAPES investiu R$167 milhões, dos quais R$29,8 milhões na
instituição.
Aguiar
contou que, em 2020, a CAPES concedeu um total de 160.955 bolsas, entre
Institucionais no País, Programas Especiais e Estratégicos, Mobilidade
Internacional no País e no Exterior e Cursos de Graduação e Licenciatura. Ele
frisou que, mesmo com a redução de 16% do orçamento da CAPES em 2020, não houve
corte de bolsas e acredita que, novamente, não haverá neste ano. Fonte: CCS/CAPES - 10/02/21