Trabalhos buscam padrões de produtividade que
caracterizam pesquisas e carreiras de alto impacto
A trajetória de mais de 120 anos do Prêmio Nobel, que reconhece
contribuições extraordinárias nas áreas de Física, Química, Medicina ou
Fisiologia – além de Literatura, Economia e em prol da Paz –, tornou-se um
celeiro de informações para a análise da produção e da carreira científica.
Dados sobre o desempenho e o perfil dos vencedores há tempos são usados como
parâmetros para avaliar o comportamento de pesquisadores que atuam na fronteira
do conhecimento e extrair tendências que permitam compreender como a ciência
funciona e avança. Uma novidade é que, com o apoio de ferramentas computacionais
e o acesso a grandes volumes de dados, esses resultados vêm se sofisticando. Um exemplo bastante produtivo foi criado em
2019 por um grupo de cientistas da computação das universidades de Indiana, em
Bloomington, e Northwestern, em Evanston, nos Estados Unidos. Eles montaram uma
base de dados com os registros de publicação de quase todos os laureados nas
três categorias científicas – estão cadastrados mais de 93 mil papers relacionados
a 545 pesquisadores premiados. Saiba mais.
Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2022