Em um país como o Brasil, que tem uma carência crônica de
políticas públicas para a cultura, é muito importante se buscar alternativas
para efetivar ações que unam cultura, educação e cidadania. Isso, indo muito
além daquilo que os governos – em todas as suas instâncias – se propõem a fazer
mas acabam deixando pelo caminho ideias não concretizadas e uma pilha de
promessas esquecidas. Uma ação que pode e deve ser vista com atenção é o
resgate do papel fundamental das bibliotecas na formação cultural e educativa
dos cidadãos, onde o livre pensar é mais do que só pensar. “As
bibliotecas tiveram e têm a função de preservar o conhecimento como se
fossem, em seu conjunto, a extensão dos cérebros humanos, a memória da
humanidade”, garante Luís Augusto Milanesi, professor sênior da Escola de
Comunicações e Artes da USP (ECA-USP). “Isso permitiu e permite que sejam
transportadoras do conhecimento no transcurso dos séculos, bem como
fornecedoras de informações capazes de gerar novas camadas de saber”, acredita
ele, também autor de vários livros, entre eles A casa da invenção e Biblioteca, ambos pela Ateliê Editorial. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 17/11/23