A rica biodiversidade dos biomas brasileiros é um tesouro
medicinal, com as plantas nativas e o conhecimento ancestral dos povos
tradicionais formando a base de uma prática enraizada na cultura brasileira. A
Política e Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, iniciada em
2006, atua como um farol, regulamentando e incentivando o acesso seguro a essa
tradição. Porém, ainda existe muito para se conhecer – assim como desafios para
superar. Isso é o que discute reportagem da nova edição da Ciência &
Cultura, que tem como tema “Biomas do Brasil”. O Brasil, ao longo
dos anos, não apenas preservou essa herança, mas também deu passos
significativos na pesquisa e desenvolvimento de fitoterápicos. Em 2009, o
Ministério da Saúde lançou a Relação Nacional de Plantas Medicinais de
Interesse ao Sistema Único de Saúde (ReniSUS), catalisando pesquisas para
produzir fitoterápicos eficazes. Plantas como caju e guaco estão sendo
estudadas para substituir ou aprimorar medicamentos sintéticos, mostrando a
riqueza inexplorada do nosso ecossistema. Até medicamentos industrializados,
como a aspirina, têm raízes em recursos naturais. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 16/11/23