Nos últimos anos, o Brasil perdeu 6,7 mil
cientistas, de acordo com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE),
órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Muitos
pesquisadores deixaram o país para buscar no exterior melhores condições para
seguirem com seus estudos. O fenômeno da fuga de cérebros atinge
todas as principais áreas de pesquisa acadêmica, mas afeta o agronegócio em
particular, já que o Brasil é referência mundial em áreas como energias
renováveis, agricultura tropical, manejo sustentável e bioinsumos, entre várias
outras. A fuga de cérebros tem relação direta com as restrições
que os profissionais enfrentam para se dedicar aos seus estudos. No ano
passado, o governo federal anunciou um aumento expressivo no valor das bolsas
oferecidas por Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq), as duas principais instituições que oferecem incentivos
para estudantes de pós-graduação no país. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência – 12/12/24