As bibliotecas têm um papel fundamental na promoção da Ciência
Aberta, movimento que busca democratizar o acesso ao conhecimento científico.
Com as transformações trazidas pela tecnologia da informação, a comunicação
científica, antes dominada por uma indústria editorial robusta e centralizada,
passou a contar com alternativas como repositórios de preprints,
dados e recursos educacionais. Essas mudanças abriram espaço para projetos
editoriais de países emergentes, que ganharam força com a popularização de técnicas
eletrônicas de editoração e publicação em acesso aberto. Isso é o que discute
artigo da nova edição da Ciência & Cultura, que
tem como tema “Ciência Aberta”. As bibliotecas, nesse contexto, podem seguir
duas rotas: a conservadora, que mantém os modelos tradicionais de negócio das
editoras, e a revolucionária, que prioriza iniciativas colaborativas e
descentralizadas, ampliando o impacto da ciência para além das citações
acadêmicas. “A ciência aberta propõe uma revolução na forma de fazer ciência, e
as bibliotecas têm contribuído enormemente para a promoção desta revolução”,
explica Letícia Strehl, Diretora da Editora da UFRGS. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência – 13/02/25