19 dezembro 2017

Novidades em Nature.com

Desde nossa fusão, temos trabalhado intensamente para construir uma infraestrutura integrada e design atualizado para o portal Nature.com, com o objetivo de oferecer a nossos periódicos uma plataforma moderna com melhorias contínuas e otimizar a experiência de navegação de nossos usuários, autores e editores.
Iniciamos recentemente a migração de uma série de periódicos para a nova plataforma. Apesar do novo layout, os endereços eletrônicos não serão alterados e o acesso não deve ser interrompido. No decorrer dos próximos meses, outros periódicos passarão também pelo processo de migração.
Saiba mais sobre as melhorias em Nature.com

Pesquisa de conteúdo integrado Springer Nature
Você já se perguntou como buscar todo o conteúdo acadêmico Springer Nature em um só lugar? Utiliza as nossas plataformas SpringerLink, Nature.com  e BioMed Central em suas pesquisas com frequência? Pois agora é possível economizar tempo e iniciar sua busca a nossos milhões de documentos acadêmicos em uma ferramenta de conteúdo integrado e, só então, dirigir-se à plataforma com o conteúdo mais relevante para sua pesquisa e fazer uso de outros filtros mais complexos.
Conheça Springer Nature showcase, a ferramenta de pesquisa de conteúdo rápida e fácil.

18 dezembro 2017

Internet: veja como o fim da neutralidade de rede poderia lhe afetar

Confira, abaixo, como o fim da neutralidade da rede afetará a todos os internautas.
O princípio da neutralidade prevê que todos os pacotes devem trafegar nas mesmas condições, sem bloqueios ou faixas preferenciais.
Para entender o que é neutralidade de rede, basta imaginar a internet como uma grande rede de estradas, por onde trafegam, em vez de carros, pedaços de informação — os chamados pacotes de dados. O princípio da neutralidade prevê que todos os pacotes devem trafegar nas mesmas condições, sem bloqueios ou faixas preferenciais.
Velocidade: A neutralidade é quebrada quando, por exemplo, o administrador dessas estradas — neste caso, o provedor de internet — decide que determinado pacote não vai trafegar pela rede porque não é de seu interesse que aquele conteúdo circule por ali. Ou então o contrário: determina que alguns pacotes podem trafegar mais rapidamente, mediante pagamento de uma taxa extra.
Cobrança: O princípio da neutralidade faz diferença no dia a dia do usuário. Sem a neutralidade, uma operadora pode, por exemplo, fazer um acordo com um serviço de streaming de vídeo para garantir que seu conteúdo terá preferência na rede. E poderá cobrar mais por isso, repassando esse custo para o consumidor.
Concorrência: A neutralidade impede que uma empresa dona da infraestrutura de rede dê preferência ao tráfego, pela internet, do conteúdo produzido por outra companhia de seu grupo. Ou que deixe em velocidade mais lenta, propositalmente, o conteúdo produzido por alguma empresa rival. Advogados e especialistas alertam para os riscos do fim da neutralidade na rede, principalmente em um momento em que há a chamada verticalização do setor. Ou seja: donas de infraestrutura (provedores de internet) buscando parcerias com produtoras de conteúdo. A compra da Time Warner pela operadora AT&T por mais de US$ 80 bilhões, em análise pela Justiça americana, é exemplo dessa tendência no mercado.
Inovação: Especialistas alertam que a neutralidade de rede também garante igual acesso a empresas que queiram lançar serviços e produtos na internet. Sem o princípio da neutralidade, os provedores de internet poderão decidir que sites os usuários podem acessar, e a que velocidade. Assim, “entrantes” no mercado, ou seja, novos sites, novos aplicativos, novas ferramentas, poderão ser forçados a negociar antes com os provedores a velocidade do acesso a seus serviços e até mesmo a permissão para oferecê-los. Isso é um bloqueio à inovação.
Marco Legal: Nos EUA, a regra da neutralidade da rede estava em vigor desde 2015. No Brasil, este princípio está previsto no Marco Civil da Internet, sancionado em 2014. A regra brasileira prevê algumas exceções. Chamadas de emergência passam na frente no fluxo de dados pela internet. A neutralidade também pode ser rompida temporariamente em caso de congestionamento da rede.

Plataforma Lattes será base para banco de talentos de servidores públicos

A parceria foi firmada nesta quinta-feira, 14 de dezembro, com o Ministério do Planejamento
Com 5 milhões de currículos cadastrados, a Plataforma Lattes se tornou um padrão nacional no registro da vida pregressa e atual dos estudantes e pesquisadores do País. Criada e administrada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ela é, hoje, adotada pela maioria das instituições de fomento, universidades e institutos de pesquisa do País.
A partir de parceria firmada nesta quinta-feira, 14, com o Ministério do Planejamento, a Plataforma passará a ser a base de informações para um ‘Banco de Talentos’ de servidores públicos. A iniciativa, segundo o Secretário de Gestão de Pessoas do Ministério, Augusto Akira Chiba, irá suprir uma carência de ferramentas que disponibilizem informações sobre as capacitações e qualificações dos servidores públicos para, por exemplo, ajudar na escolha de candidatos a vagas nos órgãos públicos. “É uma ação que visa à profissionalização da gestão pública, aliada a um trabalho de dimensionamento da força de trabalho que também vamos iniciar”, anunciou Akira.
Para o presidente do CNPq, Mario Neto Borges, essa parceria agrega um importante valor à Plataforma, já tão bem reconhecida no mundo acadêmico. “Além disso, é uma iniciativa inovadora do governo federal, o que vem ao encontro da missão do CNPq, que é promover não só a ciência, mas também a inovação”, afirmou.
O acordo de parceria foi assinado em Brasília, com a presença dos diretos do CNPq, Adriana Tonini, José Ricardo Santana e Cláudio Lima, além de representantes do Ministério do Planejamento.
A Plataforma
Por sua riqueza de informações e sua crescente confiabilidade e abrangência, a Plataforma Lattes se tornou elemento indispensável e compulsório à análise de mérito e competência dos pleitos de financiamentos na área de ciência e tecnologia.
Lançada em agosto de 1999, pelo CNPq, ela vem aumentando sua abrangência, sendo utilizado pelas principais universidades, institutos, centros de pesquisa e fundações de amparo à pesquisa dos estados como instrumento para a avaliação de pesquisadores, professores e alunos.
No final do ano de 2002, e após o desenvolvimento de uma versão em língua espanhola do Currículo Lattes, o CNPq, juntamente com a Bireme/OPAS, cria a rede ScienTI. Essa rede, formada por Organizações Nacionais de Ciência e Tecnologia e outros Organismos Internacionais, teria o objetivo de promover a padronização e a troca de informação, conhecimento e experiências entre os participantes na atividade de apoio a gestão da área científica e tecnológica em seus respectivos países. Como forma de incentivar a criação das bases nacionais de currículos, o CNPq passou a licenciar gratuitamente o software e fornecer consultoria técnica para a implantação do Currículo Lattes nos países da América Latina. Assim, o Currículo Lattes foi implantado em países como Colômbia, Equador, Chile, Perú, Argentina, além de Portugal, Moçambique e outros que se encontram em processo de implantação.
Em julho de 2005, a Presidência do CNPq cria a Comissão para Avaliação do Lattes, composta por pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, com o objetivo de avaliar, reformular e aprimorar a Plataforma Lattes, corrigindo possíveis desvios e promovendo o aperfeiçoamento da ferramenta.

Publicações da Royal Society Publishing


A Real Sociedade de Londres para o Melhoramento do Conhecimento Natural é uma instituição destinada à promoção do conhecimento científico. Foi fundada em 28 de novembro de 1660.
Por meio do Portal de Periódicos da CAPES, os usuários têm acesso a uma coleção que contempla referencial com resumos e textos completos da Royal Society Publishing. São 10 títulos de revistas científicas revisadas por pares que cobrem o amplo espectro das Ciências da Vida, Ciências Físicas e Ciências interdisciplinares. A cobertura varia de 1887 até o presente. A biblioteca virtual da CAPES inclui também uma coletânea retrospectiva da editora com alguns títulos que cobrem o período de 1665 a 1905. O conteúdo por ser acessado por meio da opção buscar base com o termo de pesquisa “Royal Society Journals”.

Acervo do Portal de Periódicos abriga cinco títulos do Future Science Group

 A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) assina, por meio do Portal de Periódicos, cinco revistas científicas da editora Future Science Group (FSG): Future Microbiology, Future Virology, Nanomedicine, Pharmacogenomics e Regenerative Medicine.

Os títulos estão relacionados às Ciências Biológicas e da Saúde, com abordagem em categorias como Biotecnologia, Química, Ciência da Computação, Engenharia Biomédica, Materiais e Psicologia.


As grandes áreas citadas acumulam, de 2001 até 2016 de acordo com a base de dados InCites 2017, a produção de respectivamente 123.341 e 140.850 documentos cadastrados na Web of Science. Além disso, a produção científica brasileira está na 10ª posição na área de Ciências Biológicas e 13ª nas Ciências da Saúde no ranking mundial de 2016.


A FSG é um grupo independente que opera no campo da informação científica, sendo responsável por publicações com conteúdo original, disseminando dados e informações referentes a pesquisas de vanguarda.


Fundada em 2001 e com sede em Londres, a editora oferece produtos e serviços para comunidades médicas, científicas e empresariais, apresentando importantes descobertas científicas em um formato acessível.


15 dezembro 2017

USP recebe Prêmio Quiz Web of Science Brasil 2017

Prêmio Quiz Web of Science Brasil 2017 recebido pela Universidade de São Paulo como instituição com a maior participação na enquete demonstra envolvimento da comunidade com a Base de Dados Bibliográfica Web of Science.
Durante o evento promovido hoje (15) pela Clarivate (antiga Thomson Reuters), “Workshop Web of Science e Integrity São Paulo”, que teve como objetivo discutir como as ferramentas analíticas podem auxiliar no aprimoramento da pesquisa acadêmica e científica, a equipe do SIBiUSP recebeu o Certificado.
Ponto positivo para as atividades de pesquisa na Universidade de São Paulo. Parabéns a todos e a todas que contribuíram e contribuem para o avanço do conhecimento científico. 
A Web of Science é uma base multidisciplinar que indexa somente os periódicos mais citados em suas respectivas áreas. É também um índice de citações, informando, para cada artigo, os documentos por ele citados e os documentos que o citaram.
A Web of Science possui hoje mais de 9.000 periódicos indexados. É composta por: Science Citation Index Expanded (SCI-EXPANDED): 1945 até o presente; Social Sciences Citation Index: 1956 até o presente; Arts and Humanities Citation Index: 1975 até o presente. A partir de 2012 o conteúdo foi ampliado com a inclusão do Conference Proceedings Citation Index- Science (CPCI-S); Conference Proceedings Citation Index- Social Science & Humanities (CPCI-SSH).

O que há de novo na Web of Science?


Acesso direto ao conteúdo de Acesso Aberto, navegação mais simples e muito mais.
Confira o que há de novo na última atualização da
Web of Science:      


Embrapa e Unicamp criam centro de pesquisa em mudanças climáticas com apoio da Fapesp

O Centro tem como missão desenvolver soluções biotecnológicas com o uso de técnicas de genômica, genética e biologia molecular para a adaptação de culturas agrícolas a altas temperaturas e deficiência hídrica
Para superar os desafios das mudanças climáticas à produção agrícola, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) acabam de criar o Centro de Pesquisa em Genômica Aplicada a Mudanças Climáticas (The Genomics for Climate Change Research Center – GCCRC).
O Centro tem como missão desenvolver soluções biotecnológicas com o uso de técnicas de genômica, genética e biologia molecular para a adaptação de culturas agrícolas a altas temperaturas e deficiência hídrica. O GCCRC será construído com a expansão da Unidade Mista de Pesquisa em Genômica Aplicada às Mudanças Climáticas (UMiP GenClima), que conta com atuação de pesquisadores, analistas, professores e técnicos da Embrapa e da Unicamp.
Esta é uma oportunidade única de desenvolver uma plataforma nacional dedicada à busca do conhecimento mais avançado na fronteira da biologia para que se possa atingir o grande esforço que o Brasil precisa fazer cada vez mais de adaptar sua agricultura à realidade da mudança do clima, de acordo com Maurício Lopes, presidente da Embrapa.  Leia mais

Ficha catalográfica e a Resolução 184/2017 do Conselho Federal de Biblioteconomia

CFB dispõe sobre a validade dos documentos de responsabilidade do bibliotecário
O Ato em referência disciplina que os documentos referentes ao campo de ação profissional do bibliotecário só terão validade quando assinados por Bibliotecário devidamente registrado no Conselho Regional e que é obrigatória a citação do número do seu registro após a assinatura de qualquer trabalho relacionado com as atividades biblioteconômicas.

O Conselho Federal de Biblioteconomia, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas pela Lei n° 4.084, de 30 de junho de 1962 e os Art. 6 ° e 7° do Decreto n° 56.725, de 16 de agosto de 1965, em cumprimento da decisão tomada em Reunião Plenária de 5 de abril de 2017, e
Considerando que a profissão de Bibliotecário se exerce na órbita pública e na órbita privada por meio de estudos, pesquisas, análises, relatórios, pareceres, sinopses, resumos, bibliografias sobre assuntos compreendidos no seu campo profissional, resolve:
Art. 1º - Os documentos referentes ao campo de ação profissional do bibliotecário só terão validade quando assinados por Bibliotecário devidamente registrado no Conselho Regional.
Art. 2º - É obrigatória a citação do número de registro de Bibliotecário no Conselho Regional de Biblioteconomia (CRB), após a assinatura de qualquer trabalho relacionado com as atividades biblioteconômicas, bibliográficas e documentológicas, em empreendi mentos públicos, privados ou mistos, ou por quaisquer meios que objetivarem, tecnicamente, o desenvolvimento das bibliotecas e centros de documentação, inclusive por meio de planejamento, implantação, orientação, supervisão, direção, execução ou assistência.
Art. 3º - É obrigatório que conste o número de registro no CRB do bibliotecário abaixo das fichas catalográficas de publicações de quaisquer natureza e trabalhos acadêmicos.
Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
RAIMUNDO MARTINS DE LIMA 
Presidente do Conselho




Já ouviu falar do Google Data Studio?



Segundo o Google, o Data Studio é uma ferramente que se integra a diversas fontes de dados, e basicamente qualquer dado que você insira nas Planilhas do Google e transforma em relatórios customizáveis, fáceis de entender e atualizados em tempo real. Ou seja, para quem tem dificuldade de criar relatórios a partir de planilhas, o Google Data Studio pode ser uma mão na roda.

As principais vantagens dessa ferramente são:
  • Transforma dados em um relatório de formato amigável;
  • Personalização de gráficos e relatórios;
  • Atualização em tempo real;
  • Compartilhamento de visualização e edição como funciona a do Google Drive;
  • Ferramenta para a equipe de marketing trabalhar conjuntamente no mesmo report em computadores diferentes;
  • Função que possibilita o cliente acompanhar a atualização dos resultados em tempo real;
  • Processamento de qualquer dado gerado nas ferramentas como Google Analytics ou que tenha sido upado para as planilhas do Google.
Como acessar o Google Data Studio?

Por enquanto, o Google Data Studio só está disponível em inglês, mas se você tem algum domínio básico ou intermediário, já consegue usar sem problemas.
Primeiro, acesse o site da ferramenta, clique em “try for free” e use o seu login do Google para entrar. Assim que você logar, vai se deparar com 5 arquivos:
Todos os quatro primeiros são exemplos em que você pode visualizar os tipos de relatórios que você pode criar através da ferramenta.
O Google Data Studio pode puxar dados do AdWords, Google Analytics, YouTube, BigQuery, Attribution 360 e Google Sheets para a criação de relatórios.
O último é um tutorial que vai ajudar você a entender as funcionalidades e como usar o Google Data Studio.  Acesse: https://datastudio.google.com/

Uma saída para pesquisadores vítimas de periódicos predatórios

Em alguns casos, é possível publicar novamente artigo usado por editores fraudulentos, segundo comitê de publishers acadêmicos
O fato não é recente, mas certamente é novidade para muitos pesquisadores. E é uma boa notícia para autores que alegam que não sabiam que estavam lidando com periódicos predatórios ao enviar um artigo para publicação. É possível, dentro de determinadas condições, publicar novamente o trabalho em outra revista, mesmo que a predatória se recuse a retirá-lo, segundo orientação do Comitê de Ética da Publicação (Cope).
O assunto veio à baila na segunda-feira (11) no artigo “When Authors Get Caught in the Predatory (Illegitimate Publishing) Net, publicado no site The Scholarly Kitchen por Phaedra Cress, editora-executiva do Aesthetic Surgery Journal.
Cress relata um caso do ano passado, quando o Cope foi consultado por um pesquisador que afirmou que não conhecia a má reputação de um periódico que lhe enviou um convite para envio de artigos e para o qual encaminhou um manuscrito para avaliação. O autor afirmou que se surpreendeu com a publicação do trabalho sem qualquer evidência de ter sido realizada a revisão por pares e que solicitou a remoção do artigo por e-mail e correspondência registrada, mas que não foi atendido.
O pesquisador enviou o mesmo trabalho para avaliação de outro periódico, explicando o que aconteceu. O editor-chefe entendeu que poderia publicar o artigo, pois o autor nem sequer havia assinado cessão de direitos autorais para o periódico predatório. O Cope concordou e publicou sua recomendação sobre o caso. (“Withdrawal of accepted manuscript from predatory journal”).

Predatórios no Qualis
No Brasil, pelo menos 485 periódicos acusados de recorrer a más práticas editoriais são usados por professores, pesquisadores e pós-graduandos, segundo o site Preda Qualis, lançado em novembro por três docentes da USP, Unesp e UFABC. Essas publicações estão na plataforma de dados online Qualis Periódicos, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que reúne e classifica cerca de 26,5 mil títulos e serve para orientar pesquisadores, professores e pós-graduandos a escolher de revistas acadêmicas para publicar seus trabalhos. 
Leia mais

SIBiUSP oferece descontos a autores USP interessados em publicar nas revistas da BioMed Central

Algumas afiliações e parcerias que o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBiUSP) mantém com editoras e serviços internacionais garantem descontos sobre o pagamento de taxas de processamento de artigos (ou Article Processing Charges – APCs) para autores da USP. Os descontos não necessariamente são aplicados automaticamente. O pesquisador deve informar ao editor a possibilidade de desconto. 

Autores USP recebem um desconto de 25% na taxa de processamento de artigo (APC) para todos os artigos publicados em qualquer periódico da BioMed Central. Caso esteja submetendo um manuscrito fora do IP institucional, na página “APC Agreement Page”, escolha a opção “I believe that I am covered by an institutional membership arrangement” e, em seguida, selecione a sua instituição. Para mais informações: http://www.biomedcentral.com/about/membership/members/1600009374 

Confira a lista de revistas editadas pela BioMed Central:  https://www.biomedcentral.com/journals 

Como conseguir e aproveitar melhor o doutorado sanduíche

1. Pesquise bem antes de decidir para onde ir
Identificar o grupo de pesquisa e orientador que dialoguem com a sua tese é imprescindível para aumentar as chances de aprovação da bolsa e um melhor aproveitamento da pesquisa em si. Para Kusmenko, pensar na cidade também foi estratégico. “Milão é uma cidade cosmopolita, conhecida pelo seu design e moda sofisticados. Um ambiente muito propício para a realização das minhas entrevistas, que foram com diversas empresas”, contou.
2. Como ter sua tese aceita pelo orientador
Despertar a atenção de um pesquisador internacionalmente reconhecido não é uma tarefa fácil. Os doutorandos contam que usaram abordagens diferentes para o contato com seus orientadores. “Pesquisei os professores que tinham a ver com minha área de estudo, e mandei milhares de e-mails. Ao final, realizei entrevistas via Skype com três docentes da Universidade de Nova Iorque e acabei optando por um deles”, explicou Chagas.
Para Sacchi, o processo não foi o mesmo. “Meu orientador aqui na Poli já tinha o contato de um pesquisador em Cambridge, e mandou um material com informações da minha pesquisa para ele. Este, por sua vez, repassou essas informações para seus colegas de departamento, até conseguir um interessado”.
3. Tenha seus objetivos bem definidos
Todos os palestrantes contam que, logo no início da estadia nos países, realizaram reuniões com os orientadores para definir um plano de trabalho para os próximos meses. “Percebi que quem não tinha feito isso ficou um pouco deslocado nas pesquisas”, afirmou Chagas.
Esse tipo de preparação é essencial, segundo Sacchi. “Uma coisa muito comum aqui no Brasil é associarmos a pós-graduação com a carreira acadêmica”, afirmou. “Lá, não necessariamente funciona assim. Meu orientador, logo que cheguei, sentou comigo e perguntou qual era o meu objetivo: se a academia ou a indústria. Uma dica é essa, você explicar logo seu objetivo para quem te orienta”.
4. Preste atenção nas bolsas
Apesar de todos terem conseguido bolsas de auxílio concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), algumas das universidades cobram taxas à parte. Para Sacchi, o segredo foi recorrer ao diálogo. “Conversei com o chefe do departamento de lá, e disse que não teria condições de arcar com os custos da taxa. Assim, eles me concederam uma isenção”, aconselhou.
Chagas passou por algo parecido. “Lembro que paguei a taxa, que era em torno de oito mil dólares. Porém, quando meu orientador descobriu que o dinheiro havia saído do meu bolso, me devolveram a quantia exata”, lembrou. Somente a Universidade de Milão, dos três exemplos, não cobra taxa.
5. Networking é essencial
Uma questão unânime entre os doutorandos foi a importância de criar uma rede de contatos. Para isso, ser ativo no grupo de pesquisa, conhecer todos os colegas com quem trabalha, participar de congressos relacionados à área e até confraternizar em happy hours podem ajudar a criar um vínculo com gente importante.
Kusmenko defendeu. “Dividi meu período na Itália em dois. A primeira parte foquei na integração com o meu grupo de pesquisa: participei de diversas reuniões com a equipe, cursos gratuitos que o Politécnico oferecia e de outras atividades acadêmicas. Isso foi muito importante para construir um networking forte”.
6. Mantenha contato com o orientador mesmo após voltar ao Brasil
Kusmenko também destacou a necessidade de manter o contato com o orientador. “Ele geralmente é uma pessoa de muita influência no meio acadêmico. Um dos requisitos para a conclusão de um doutorado sanduíche é a produção de um artigo com a coautoria de seu orientador, e isso facilita muito”.

ONU faz alerta sobre risco crescente do lixo eletrônico para o mundo

Segundo novo relatório da organização, foram descartadas quase 45 milhões de toneladas métricas de aparelhos como laptops, celulares e TVs em 2016


A ONU (Organização das Nações Unidas) publicou nesta quarta-feira, 13/12, um documento alertando sobre os riscos do volume cada vez maior de lixo eletrônico pelo mundo. A organização destaca que esses produtos descartados, como celulares, notebooks, TV e outros eletrônicos, representam um grande risco para o meio-ambiente e para a saúde das pessoas.
Apenas em 2016, por exemplo, foram descartadas 44,7 milhões de toneladas métricas de lixo eletrônico no mundo, segundo a mais recente edição do estudo Global E-Waste Monitor, liberado nesta semana pela União Internacional de Telecomunicações (ITU) em parceria com a Universidade da ONU (UNU) e a International Solid Waste Association (ISWA). Desse total, apenas 20%, ou cerca de 8,9 milhões de toneladas, do lixo eletrônico foi reciclado, conforme o levantamento. 
Segundo o relatório, houve um aumento de 8%, cerca de 3,3 milhões de toneladas de lixo eletrônico, entre 2014 e 2016. Especialistas esperam que o volume suba para 52,2 milhões de toneladas em 2021.
“A proteção ambiental é um dos três pilares do desenvolvimento sustentável (...) O gerenciamento de lixo eletrônico é uma questão urgente no mundo atual dependente digital, em que o uso de aparelhos eletrônicos é cada vez maior”, afirma o secretário-geral da ITU, Houlin Zhao.

Sensores e big data orientarão na tomada de decisão do produtor rural

Existe uma anedota sempre repetida pelos pesquisadores da área de e-agriculture. Ela afirma que, há alguns anos, os agricultores diziam aos filhos que deveriam estudar se quisessem deixar o campo e ir para a cidade. Agora, prossegue a anedota, o conselho mudou: os filhos precisam estudar para poderem continuar no campo.

Mudanças estão em curso: não só na produção, mas também na gestão. Com a junção de big data e Internet das Coisas, plantas e animais serão os sinalizadores da tomada de decisão do produtor rural. Isso porque, indo além da “agricultura de precisão”, que utiliza tecnologia da informação para analisar variáveis como clima e solo, passam a contar também os sinais emitidos pelas plantas e animais na tomada de decisão do produtor.

“Não é exagero dizer que, nos próximos 10 anos, teremos a planta e o animal respondendo a cada estímulo no sistema produtivo. As decisões quanto à produção vegetal e ao bem-estar animal serão tomadas a partir de dados coletados por biossensores implantados em cada planta e em cada animal”, disse Iran Oliveira da Silva, professor do Departamento de Engenharia de Biossistemas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo.

Silva foi um dos palestrantes do Workshop eScience “O Rural na Era Digital”, realizado no auditório da FAPESP, e que teve como eixo examinar mudanças no meio rural provocadas pela adoção da tecnologia da informação.   Leia mais

14 dezembro 2017

Como fazer uma revisão bibliográfica


revisão bibliográfica é a base que sustenta qualquer pesquisa científica. Acredite: algumas horas a mais na biblioteca podem poupar alguns meses de trabalho no laboratório ou a campo. Para proporcionar o avanço em um campo do conhecimento é preciso primeiro conhecer o que já foi realizado por outros pesquisadores e quais são as fronteiras do conhecimento naquela (Vianna, 2001).
Desta forma, a revisão bibliográfica é indispensável para a delimitação do problema em um projeto de pesquisa e para obter uma ideia precisa sobre o estado atual dos conhecimentos sobre um tema, sobre suas lacunas e sobre a contribuição da investigação para o desenvolvimento do conhecimento (Lakatos e Marconi, 2010).
Além de auxiliar na definição dos objetivos da pesquisa científica, a revisão bibliográfica também contribui nas construções teóricas, nas comparações e na validação de resultados de trabalhos de conclusão de curso e de artigos científicos (Medeiros e Tomasi, 2008).
Realizar uma revisão bibliográfica faz parte do cotidiano de todos os estudantes e cientistas. É uma das tarefas que mais impulsionam o aprendizado e o amadurecimento na área de estudo. Atualmente, as bibliotecas digitais têm facilitado e simplificado muito essa tarefa, pois trazem recursos de busca e cruzamento de informações que facilitam a vida de todos.
Mas as novas tecnologias não resolvem tudo. Por isso, preparamos este guia com algumas considerações importantes sobre a revisão bibliográfica.   Leia o guia na íntegra 

Dicas para apresentação oral - parte I


Dicas para apresentação oral - parte II


10 dicas para escolher o tópico de sua pesquisa


Professores da USP dão dicas para publicar em periódico importante

Quais são os passos que trabalhos científicos costumam seguir antes de serem publicados em periódicos de grande destaque e o que os tornam tão relevantes para o meio acadêmico? Essas e outras questões foram debatidas durante o evento Periódicos de Alto Impacto: Experiências Politécnicas, na Escola Politécnica (Poli) da USP, com a participação de professores referências no assunto: Reinaldo Giudici, do Departamento de Engenharia Química (PQI), e Vanderley John, do Departamento de Engenharia Civil (PCC).
Tendo como objetivo melhorar a qualidade, o encontro procurou discutir estratégias a serem aplicadas na redação de artigos que resultem em publicações de alto impacto. Confira agora algumas das dicas compartilhadas pelos professores da Poli, pesquisadores experientes em seus campos de estudo:

1 – Redija e publique também em inglês

As publicações de alto impacto geram o reconhecimento necessário para atrair os investimentos de empresas, instituições de ensino e órgãos de fomento à pesquisa, principalmente se forem internacionais. “Os artigos redigidos e publicados em inglês possuem maiores chances de serem citados”, afirma John.

2 – Pense onde quer publicar desde o início

A publicação do artigo deve começar a ser pensada logo na concepção do projeto de pesquisa e não como uma etapa separada, após o término da tese ou da dissertação. Isso se deve ao fato de que os periódicos levam em conta a originalidade do paper na hora de decidir por sua publicação. “Isso é importante para não repetir assuntos que já foram publicados no journal”, destaca Giudici, que desde 2008 é editor-chefe do Brazilian Journal of Chemical Engineering.

3 – Revise atentamente a bibliografia

“A contribuição e a relevância que esse trabalho terá para o meio científico, e se ele preencherá alguma das lacunas existentes da literatura atual são coisas a serem pensadas”, explica Giudici. Revisar a fundo e com cuidado toda a bibliografia existente sobre o tema antes de qualquer outra etapa é o conselho do professor John.

4 – O critério de escolha do periódico não se resume à relevância

Ao escolher o periódico para submeter um artigo, não é somente a relevância que esse journal têm para o meio acadêmico que deve ser ponderada, apesar de ser um fator muito importante. “Os periódicos mais citados são conhecidos, geralmente, por seus rígidos e éticos critérios de seleção e devemos ter isso em mente ao escolhermos para quem enviar o trabalho”, defende Giudici. Contudo, revistas que sejam especializadas na área estudada costumam ter seu público-alvo bem definido, o que aumenta as chances do artigo receber citações posteriores.
Além disso, é preciso tentar evitar ao máximo o que o pesquisador definiu como “periódico predatório”. “Aquele journal, preocupado somente em ganhar dinheiro com a publicação, vai aprovar o artigo de qualquer forma. Isso não acrescentará em nada ao trabalho”, concluiu.

5 – Conheça as normas e formalidades

Giudici colocou que o primeiro passo ideal é conhecer as normas e formalidades do periódico, além de adaptar o texto de acordo com elas. “A forma definitivamente não melhorará o conteúdo, mas se ela não estiver adequada pode servir como critério de eliminação de um conteúdo muito bom.”

6 – Revise com cuidado e seja simples e direto na redação

John destacou ainda a importância de uma boa revisão. “Uma publicação científica necessita de uma ótima redação. Costumamos, no Brasil, escrever resumos e introduções extremamente extensas e muitas vezes desnecessárias.” O embasamento adequado em uma literatura relevante, a apresentação do objetivo do trabalho no contexto científico e a simplicidade e síntese na escrita ajudariam, segundo ele, a melhorar o artigo.

7 – Saia do óbvio ao redigir a cover letter

Outro ponto em que se deve prestar muita atenção é na chamada cover letter, ou carta de encaminhamento. Ela consiste em um texto de apresentação do artigo a ser enviado ao editor com o trabalho. Para Giudici, o segredo é sair do óbvio. “Essa carta, de certo modo, tem que convencer o editor de que aquele artigo é digno de ser avaliado.” Por isso, o texto deve enfatizar a relevância e a contribuição inédita do trabalho.

8 – Quantidade ou qualidade?

Uma prática muito criticada pelos dois professores foi a chamada salami science: quando uma tese ou dissertação é dividida em vários artigos a fim de gerar uma quantidade maior de publicações. De acordo com ambos, isso não é bem-visto entre os editores das revistas científicas.
Publicar resultados é obrigação do pesquisador para com a comunidade – segundo destacou o professor Giudici, a atividade científica é, antes de tudo, coletiva. Por isso, o pesquisador possui o dever de divulgar os resultados de seu trabalho com os colegas da profissão. O professor John reforça o argumento do colega docente. “A pesquisa é um trabalho cumulativo, qualquer coisa que estudemos vai se tornar parte de um processo que começou há pelo menos 250 anos”, explica. Contribuir para a formação do conhecimento de mundo deve ser, consequentemente, parte do objetivo de quem faz ciência.
Segundo os palestrantes, a quantidade de citações que um paper ou um periódico tem é fundamental para determinar o fator impacto dos mesmos sobre a comunidade acadêmica. Com relação a um journal, essa variável é medida pela quantidade de citações que ele recebeu durante dois anos, dividida pelo número de artigos publicados por esse periódico no mesmo período.
Para artigos científicos, a lógica é parecida: seu impacto é medido pela divisão do número de citações que a publicação recebeu pela quantidade de publicações que o autor já fez. Ou seja, o número de citações acaba sendo mais impactante que o número de publicações.