06 fevereiro 2018
05 fevereiro 2018
Lattes: Mais que um Currículo - uma história e uma plataforma de dados
Plataforma Lattes é uma base de dados virtual que hospeda os currículos de todos os pesquisadores com atividade ou que tiveram atividade no Brasil, ou seja, desde alunos de graduação até cientistas e professores com longa carreira. A plataforma cresceu tanto que além dos dados individuais, também reúne informações sobre grupos de pesquisa e instituições em um único ambiente, tornando o planejamento, solicitações e gestão de recursos mais organizado.
Isso acontece porque a Plataforma Lattes foi desenvolvida e é mantida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão ligado ao Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), um dos principais fomentadores da pesquisa brasileira.
Devido à organização dos dados que o sistema oferece, segundo o site do CNPq, a análise do Currículo Lattes também é utilizada por outros órgãos de fomento estaduais e federais para oferecer bolsas de pesquisa, como é o caso da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e outras agências. Leia mais
Mais que um currículo: ferramentas da Plataforma Lattes
Engana-se quem imagina que a Plataforma Lattes é utilizada apenas para se ter um currículo acadêmico online. Como se trata de uma base de dados, também é possível extrair e cruzar informações.
Essas análises são possíveis porque a Plataforma oferece um serviço chamado de Lattestats, o que possibilita a filtragem de dados para compreender melhor o status quo da ciência, tecnologia e inovação brasileira. A busca por ser realizada por:
:: Distribuição geográfica - região, estado, mesorregião, titulação, atividade, total de currículo;
:: Ranking de instituições por área;
:: Comparativo de dados por geografia, instituição de vínculo, área de atuação e titulação;
:: Distribuição de títulos por gênero, faixa etária e grande área de atuação;
:: Ranking de Instituições por Área de Atuação;
:: E evolução da Formação de Mestres e Doutores no Brasil.
:: Ranking de instituições por área;
:: Comparativo de dados por geografia, instituição de vínculo, área de atuação e titulação;
:: Distribuição de títulos por gênero, faixa etária e grande área de atuação;
:: Ranking de Instituições por Área de Atuação;
:: E evolução da Formação de Mestres e Doutores no Brasil.
02 fevereiro 2018
Como se manter atualizado com a literatura científica
Poucos aspectos do trabalho científico podem ser tão cruciais - e ainda assim tão fácil de se negligenciar - como acompanhar as publicações da sua área de pesquisa. Mas como arrumar
tempo? Esta tarefa é ainda mais assustadora hoje, com o crescimento contínuo da literatura.
Para ajudá-lo nesta tarefa aqui estão alguns recursos e dicas.
tempo? Esta tarefa é ainda mais assustadora hoje, com o crescimento contínuo da literatura.
Para ajudá-lo nesta tarefa aqui estão alguns recursos e dicas.
Lançamento do livro Nitrogênio na Agricultura
Edited by Amanullah and Shah Fahrad, ISBN 978-953-51-3769-6, Print ISBN 978-953-51-3768-9, 250 pages, Publisher: InTech, Chapters published February 01, 2018 under CC BY 3.0 license
O nitrogênio é o nutriente mais restritivo para o rendimento na produção de culturas globalmente. O gerenciamento eficiente de nitrogênio é um dos fatores mais importantes para melhorar a eficiência do uso de nitrogênio, a produtividade e a lucratividade dos campos. O uso eficiente de nitrogênio para a produção de culturas é, portanto, muito importante para aumentar o rendimento de grãos, maximizando o retorno econômico e minimizando a emissão de óxido nitroso (N2O) dos campos e lixiviação de nitrato (NO3) para águas subterrâneas. A gestão integrada do nitrogênio é uma boa estratégia para melhorar o crescimento das plantas, aumentar o rendimento e os componentes de produção, a qualidade dos grãos e reduzir os problemas ambientais. A gestão integrada do nitrogênio (uso combinado de fertilizantes químicos + orgânicos + bio) na produção de campo é mais resistente às mudanças climáticas. Leia na íntegra
:: Capítulo 1
Variabilidade inter-intra-anual de concentrações de nitrogênio nas cabeceiras do rio Mero
:: Capítulo 2
Transformações de nitrogênio associadas a emissões de N2O em solos agrícolas
:: Capítulo 3
Fertilizantes de liberação controlada como meio de reduzir a lixiviação e escoamento de nitrogênio na produção de plantas com recipientes
:: Capítulo 4
Uma visão geral dos efeitos dos tratamentos térmicos sobre a qualidade dos resíduos orgânicos como um fertilizante de nitrogênio
:: Capítulo 5
Fixação de nitrogênio por bactérias endofíticas em culturas agrícolas: avanços recentes
:: Capítulo 6
Fixação e transferência de nitrogênio em sistemas de produção agrícola
:: Capítulo 7
Simulação de escala de campo da dinâmica do nitrogênio usando modelos LEACHN e OVERSEER®
:: Capítulo 8
Otimização do nitrogênio no trigo duro no clima mediterrâneo: o aspecto agronômico e as emissões de gases de efeito estufa (GEE)
:: Capítulo 9
O Efeito da fertilização de N em trigo sob inoculação com Azospirillum brasilense
:: Capítulo 10
Eficiência de uso de nitrogênio no arroz
:: Capítulo 11
Perspectivas de fertilização nitrogenada no cultivo de plantas medicinais
:: Capítulo 12
O Potencial de legumes de árvores e arbustos em sistemas agroflorestais
O nitrogênio é o nutriente mais restritivo para o rendimento na produção de culturas globalmente. O gerenciamento eficiente de nitrogênio é um dos fatores mais importantes para melhorar a eficiência do uso de nitrogênio, a produtividade e a lucratividade dos campos. O uso eficiente de nitrogênio para a produção de culturas é, portanto, muito importante para aumentar o rendimento de grãos, maximizando o retorno econômico e minimizando a emissão de óxido nitroso (N2O) dos campos e lixiviação de nitrato (NO3) para águas subterrâneas. A gestão integrada do nitrogênio é uma boa estratégia para melhorar o crescimento das plantas, aumentar o rendimento e os componentes de produção, a qualidade dos grãos e reduzir os problemas ambientais. A gestão integrada do nitrogênio (uso combinado de fertilizantes químicos + orgânicos + bio) na produção de campo é mais resistente às mudanças climáticas. Leia na íntegra
:: Capítulo 1
Variabilidade inter-intra-anual de concentrações de nitrogênio nas cabeceiras do rio Mero
:: Capítulo 2
Transformações de nitrogênio associadas a emissões de N2O em solos agrícolas
:: Capítulo 3
Fertilizantes de liberação controlada como meio de reduzir a lixiviação e escoamento de nitrogênio na produção de plantas com recipientes
:: Capítulo 4
Uma visão geral dos efeitos dos tratamentos térmicos sobre a qualidade dos resíduos orgânicos como um fertilizante de nitrogênio
:: Capítulo 5
Fixação de nitrogênio por bactérias endofíticas em culturas agrícolas: avanços recentes
:: Capítulo 6
Fixação e transferência de nitrogênio em sistemas de produção agrícola
:: Capítulo 7
Simulação de escala de campo da dinâmica do nitrogênio usando modelos LEACHN e OVERSEER®
:: Capítulo 8
Otimização do nitrogênio no trigo duro no clima mediterrâneo: o aspecto agronômico e as emissões de gases de efeito estufa (GEE)
:: Capítulo 9
O Efeito da fertilização de N em trigo sob inoculação com Azospirillum brasilense
:: Capítulo 10
Eficiência de uso de nitrogênio no arroz
:: Capítulo 11
Perspectivas de fertilização nitrogenada no cultivo de plantas medicinais
:: Capítulo 12
O Potencial de legumes de árvores e arbustos em sistemas agroflorestais
Livros online com acesso gratuito
A IntechOpen, editora científica de livros de acesso aberto, disponibiliza livros com conteúdo multidisciplinar.
A editora tem como objetivo fornecer acesso online gratuito à pesquisa desde 2004.
Na plataforma é possível realizar a pesquisa dos livros indexados na Web of Science e também selecionar a busca por livros ou capítulos mais citados ou por projetos notáveis.
A coleção completa, inclui as áreas de Ciências Físicas, Engenharia e Tecnologia, Ciências da vida, Ciências da Saúde e Ciências Sociais e Humanidades perfazendo um total de 3.300 livros. Acesse a base completa no link: https://www.intechopen.com/
A editora tem como objetivo fornecer acesso online gratuito à pesquisa desde 2004.
Na plataforma é possível realizar a pesquisa dos livros indexados na Web of Science e também selecionar a busca por livros ou capítulos mais citados ou por projetos notáveis.
A coleção completa, inclui as áreas de Ciências Físicas, Engenharia e Tecnologia, Ciências da vida, Ciências da Saúde e Ciências Sociais e Humanidades perfazendo um total de 3.300 livros. Acesse a base completa no link: https://www.intechopen.com/
01 fevereiro 2018
National Geographic disponível para todos os brasileiros
Por meio do Portal de Periódicos da CAPES, os cidadãos brasileiros têm acesso à revista National Geographic. O periódico está acessível desde a primeira edição, publicada em 1888, até o ano corrente.
Com quase 130 anos de história, a publicação é reconhecida pela qualidade em fotojornalismo e cartografia, oferecendo cobertura aprofundada de ciência, tecnologia, geografia, culturas, vida animal, meio ambiente e ecologia. Devido à variedade de temas, o título beneficia professores, estudantes, pesquisadores e outros profissionais que têm curiosidade acadêmica e gostam de ampliar seus conhecimentos.
Na página da revista, os usuários também têm acesso a edições da National Geographic Brasil, além de materiais de áudio e vídeo originais produzidos pelas expedições da National Geographic Society – entidade norte-americana responsável pela editoração do conteúdo.
A National Geographic é mensal e divulgada em vários países. Possui visibilidade internacional devido à sua qualidade editorial e está indexada em uma plataforma de busca de fácil acesso, que permite navegação rápida pelos assuntos de interesse. O periódico é publicado em mais de 30 idiomas, incluindo português, grego, polonês, coreano, hebraico, tcheco e romeno.
A pesquisa pode ser feita por meio de qualquer computador ligado à internet – em casa, na escola, no trabalho ou onde o usuário se sentir confortável para navegar e explorar o conteúdo disponível. Além de visualizar na íntegra os artigos, é possível armazenar as informações de interesse em uma conta pessoal ou ainda imprimir o material para posterior leitura.
O acesso pode ser realizado a partir do banner localizado na página inicial do Portal – área “Parceiros” – ou no link buscar base. Há ainda a possibilidade de pesquisa pelo campo buscar periódico, onde o usuário encontrará as opções National Geographic Adventure, National Geographic Explorer e National Geographic Traveler.
Com quase 130 anos de história, a publicação é reconhecida pela qualidade em fotojornalismo e cartografia, oferecendo cobertura aprofundada de ciência, tecnologia, geografia, culturas, vida animal, meio ambiente e ecologia. Devido à variedade de temas, o título beneficia professores, estudantes, pesquisadores e outros profissionais que têm curiosidade acadêmica e gostam de ampliar seus conhecimentos.
Na página da revista, os usuários também têm acesso a edições da National Geographic Brasil, além de materiais de áudio e vídeo originais produzidos pelas expedições da National Geographic Society – entidade norte-americana responsável pela editoração do conteúdo.
A National Geographic é mensal e divulgada em vários países. Possui visibilidade internacional devido à sua qualidade editorial e está indexada em uma plataforma de busca de fácil acesso, que permite navegação rápida pelos assuntos de interesse. O periódico é publicado em mais de 30 idiomas, incluindo português, grego, polonês, coreano, hebraico, tcheco e romeno.
A pesquisa pode ser feita por meio de qualquer computador ligado à internet – em casa, na escola, no trabalho ou onde o usuário se sentir confortável para navegar e explorar o conteúdo disponível. Além de visualizar na íntegra os artigos, é possível armazenar as informações de interesse em uma conta pessoal ou ainda imprimir o material para posterior leitura.
O acesso pode ser realizado a partir do banner localizado na página inicial do Portal – área “Parceiros” – ou no link buscar base. Há ainda a possibilidade de pesquisa pelo campo buscar periódico, onde o usuário encontrará as opções National Geographic Adventure, National Geographic Explorer e National Geographic Traveler.
31 janeiro 2018
Sociedade Brasileira de Química realiza 41ª Reunião Anual em Foz do Iguaçu
O prazo para submissão de resumos se encerra neste sábado, dia 3 de fevereiro. O evento será realizado entre os dias 21 e 24 de maio
Este ano a comunidade brasileira de químicos e profissionais de áreas afins irá se reunir, como faz tradicionalmente todos os anos, no final de maio (21-24), para organizar a sua 41ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química (41ª RASBQ), desta vez em Foz do Iguaçu. O prazo para submissão de resumos se encerra no próximo dia 03 de fevereiro. Grande parte da programação do evento (conferências, sessões temáticas, simpósio, minicursos), organizada pelas treze divisões científicas da SBQ, já está definida e pode ser visualizada em http://www.sbq.org.br/41ra/
Além da programação científica de alto nível, o evento promete ser palco de discussões valiosas sobre a química brasileira e o futuro da ciência e tecnologia no País, com a realização de atividades como o XVI Fórum de Coordenadores de Pós-graduação em Química, o workshop SBQ Jovem e o Simpósio “Construindo o Amanhã”, coordenado pelo presidente da SBQ, professor Aldo Zarbin, e com a presença do presidente da SBPC, Professor Ildeu Moreira, dentre tantas outras atividades relevantes. Saiba mais
Fapesp adere a consórcio internacional para acelerar o desenvolvimento de culturas
Iniciativa da Foundation for Food and Agriculture reúne expertise e recursos de instituições de pesquisa e empresas como a Bayer, Biogemma e KWS
A Fapesp participou do estabelecimento do consórcio Crops for the Future Collaborative, uma iniciativa da Foundation for Food and Agriculture (FFAR), organização sem fins lucrativos constituída com a missão de acelerar os esforços globais de desenvolvimento de culturas para atender à demanda mundial de alimentos nos próximos 20 a 50 anos. O acordo entre a Fundação e a FFAR foi assinado em 23 de janeiro de 2018.
Constituído em 2017, o consórcio reúne o conhecimento e recursos de empresas e instituições de pesquisa para ampliar a compreensão dos mecanismos bioquímicos, fisiológicos e moleculares que caracterizam diferentes culturas para desenvolver modelos de previsão e de adaptação a um ambiente de mudanças climáticas. Além da Fapesp e da FFAR, integram o consórcio a Bayer, Biogemma, KWS, Precision PlantSciences, Rijk Zwaan e a CIMMYT.
O conhecimento gerado pelo consórcio estará disponível em publicações científicas e plataformas informativas, beneficiando esforços para criação de culturas nos setores público e privado, numa iniciativa inovadora na área. Leia mais
Você sabia que pode descartar seu lixo eletrônico na USP?
Campus Butantã conta com centro dedicado à coleta e ao gerenciamento de equipamentos de informática e telefonia
Monitores, CPUs, cabos, aparelhos telefônicos móveis e fixos. Esses são apenas alguns dos equipamentos de informática e telefonia que, funcionando ou não, podem ser descartados no Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir) da USP, responsável por gerenciá-los adequadamente.
Monitores, CPUs, cabos, aparelhos telefônicos móveis e fixos. Esses são apenas alguns dos equipamentos de informática e telefonia que, funcionando ou não, podem ser descartados no Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir) da USP, responsável por gerenciá-los adequadamente.
Qualquer pessoa física pode realizar o descarte do lixo eletrônico no centro, bastando levá-lo até o local. O Cedir está localizado na Cidade Universitária da USP, no Butantã, em São Paulo, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 11h30 e das 14 às 17 horas. Unidades USP precisam agendar a entrega pelo e-mail cedir@usp.br. Mais informações podem ser obtidas através dos telefones (11) 3091-8237/8238. Conheça o Cedir no vídeo abaixo:
Conexões internacionais na produção da ciência crescem mais que exponencialmente
O dado impressionante encerra uma boa notícia – o aumento do fluxo global de conhecimento incrementa a inovação e gera soluções para diversos problemas, mais ou menos localizados –, mas chega acompanhado também de uma constatação negativa: o padrão de crescimento se mantém, ou seja, sobrevive o alto grau de hierarquização da rede internacional, em que poucas instituições e países continuam determinando a agenda de pesquisa
Em um período de 15 anos, a partir do ano 2000, as conexões entre países na forma de coautorias em artigos científicos cresceram quase 13 vezes – saíram de 545 mil, em 2000, para mais de 7 milhões, em 2015. E não se vislumbra sinal de limites para esse crescimento.
A informação está relacionada a um dos resultados mais relevantes de estudo realizado por pesquisadores da UFMG e do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), publicado no primeiro número de 2018 da revista Scientometrics. E as conclusões do trabalho foram tema de matéria publicada neste mês pela Nature Index, revista do grupo britânico Nature que avalia indicadores de produção científica.
No artigo Growth patterns of the network of international collaboration in science, o grupo formado pela UFMG e pelo Inmetro cumpre mais uma etapa de estudos sobre fluxos de conhecimento transfronteiras. Depois de trabalhar com citações de artigos e patentes, entre outros indicadores, eles mediram, com ajuda de algoritmos criados especialmente para esse fim, os vínculos formados pelas coautorias que envolvem países diferentes.
10 milhões de artigos
Os pesquisadores baixaram cerca de 10 milhões de artigos, de todas as áreas do conhecimento, integrantes do repositório Web of Science. Esses trabalhos foram publicados em 100 mil jornais e revistas, por autores de pouco mais de 163 mil instituições, entre universidades, centros de pesquisa e empresas.
“Os robôs (softwares) trabalharam por seis meses na extração dos dados e também foram utilizados na análise de redes, por meio de ferramentas específicas”, conta Leonardo Costa Ribeiro, responsável pela concepção dos programas. O trabalho baseou-se também em informações e teorias relacionadas à natureza da produção e economia da ciência e ao papel das multinacionais na produção do fluxo internacional de conhecimento, entre outras áreas de estudos.
No que se refere à evolução da incidência de coautorias que extrapolam fronteiras, a pesquisa verificou que, no primeiro ano da série, foi publicado 1,2 milhão de artigos, 10% deles com autores de dois ou mais países; em 2015, foram 2 milhões de papers, e o índice de coautorias subiu para 21%. Ou seja, as coautorias cresceram mais que a produção de artigos. Os quase 420 mil artigos com fluxos transnacionais publicados em 2015 equivalem, em ordem de grandeza, ao número total de trabalhos de 1993.
“Nosso estudo confirma a hipótese da emergência de um sistema internacional de inovação, que afeta os sistemas nacionais”, diz Eduardo Albuquerque, ressaltando que estudos comprovam o alto valor das interações envolvidas na produção conjunta de artigos científicos, que são baseadas, em grande parte dos casos, no contato face a face, e na confiança.
O professor da Face lembra também que os dados compilados para o estudo recém-publicado não refletem interações internacionais, como os encontros em congressos, que nem sempre se expressam na forma de coautorias. Por isso, os dados sistematizados no artigo aparentemente subestimam a dimensão real das colaborações internacionais.
30 janeiro 2018
Uso de cadernos eletrônicos de laboratório para as práticas de ciência aberta e preservação de dados de pesquisa
As anotações das pesquisas são feitas em ferramentas conhecidas na ciência como cadernos de laboratório. No momento atual, onde não só os resultados finais de pesquisa, mas também os dados gerados ao longo da investigação precisam ser melhor gerenciados e preservados, os cadernos eletrônicos de laboratório surgem como uma alternativa para tornar essa gestão mais eficaz. Nesse artigo, escrito pelos pesquisadores da CNEN Luis Fernando Sayão, Luana Sales e Lucas Rocha, apresenta-se uma discussão sobre a utilização de cadernos eletrônicos de laboratório no que diz respeito às práticas de ciência aberta e de preservação de dados institucionais.Leitura obrigatória!
Acesse o artigo clicando em: https://portalseer.ufba.br/index.php/revistaici/…/view/24945
26 janeiro 2018
Workshop em Técnicas Moleculares Aplicadas à Microbiologia
PONTOS ABORDADOS
• 21/05: Genética básica, extração de DNA e RNA e PCR convencional
• 22/05: Desenho de oligonucleotídeos e PCR em tempo real
• 23/05: Caracterização molecular de micro-organismos: RAPD, RFLP, AFLP, PFGE
• 24/05: Caracterização molecular de micro- organismos: HRM, Microssatélites, Southern blotting, Nouthern blotting, Werthern blotting
• 25/05: Sequenciamento Sanger, NGS: Conceitos básicos e aplicações
INSCRIÇÕES
https://eventos.galoa.com.br/realm/tecnicas-moleculares-2018
Período de inscrição: 15 janeiro até o dia 19/05 (Parcelamentos até 28/02)
Profissionais: R$ 800,00 Estudantes de pós-graduação geral: R$ 700,00 Estudantes
de pós-graduação FEA/UNICAMP: R$ 600,00 Estudantes de graduação: R$ 500,00
E-mail: biologiamolecularunicamp@gmail.com
LOCAL
Faculdade de Engenharia de Alimentos – UNICAMP
Rua Monteiro Lobato, 80 | Cidade Universitária | Campinas – SP | 13083-862
www.fea.unicamp.br
Amazon Soil 2018
O Amazon Soil é um Encontro de Ciência do Solo da Amazônia Oriental, organizado pelo Núcleo Regional Amazônia Oriental de Ciência do solo que engloba os estados do Amapá, Maranhão, Pará e Tocantins. De ocorrência bienal, o evento é promovido pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo e visa difundir conhecimentos científicos em cidades afastadas dos grandes centros socioeconômicos, representados especialmente pelas capitais dos referidos estados.
O evento será realizado em Chapadinha, no Maranhão, de 25 a 29 de março de 2018.
O prazo para o envio de resumos simples para o Amazon Soil 2018 foi prorrogado do dia 15 de Janeiro de 2018, para o dia 31 de Janeiro de 2018. Não deixe para a última hora!
Para a submissão de resumos simples, é necessário que ao menos um dos autores esteja inscrito no Amazon Soil 2018.
25 janeiro 2018
Engenheiros agrônomos lançam livro sobre a evolução do agro nos últimos 50 anos
Muitas transformações ocorreram na agricultura e na pecuária nacionais nos últimos 50 anos. Da figura do Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, ao profissional que alimenta as cidades e sustenta a balança comercial do país, tudo no agro mudou. Parte dessa história de mudança foi protagonizada pelos 200 engenheiros agrônomos formados pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz em 1967, para comemorar meio século de formatura lançam o livro “50 anos: da agricultura tradicional ao agronegócio – Legado dos engenheiros agrônomos Esalq-USP 1967”.
A obra, que tem prefácio do engenheiro agrônomo, Fernando Penteado Cardoso, traz aspectos históricos políticos, socioeconômicos, e da Esalq. Seu diferencial está em apontar a evolução da agricultura brasileira nas áreas de atuação desses esalqueanos formados em 1967. Com gráficos, textos e imagens, é possível acompanhar como os diversos setores rurais, nos quais atuaram, cresceram no período. A publicação mostra também a trajetória profissional desses engenheiros agrônomos, relatada através de minibiografias.
A organização da obra é assinada pela jornalista Marlene Simarelli, especialista em conteúdo sobre agricultura e meio ambiente. Assinam os capítulos além da própria jornalista, os integrantes da turma Adilson Dias Paschoal, Amauri Dimarzio, Moacir José Costa P. de Almeida, João Domingos Vieira, Ondino Cleante Bataglia e o também jornalista Jeferson Batista. O livro começou a ser planejado em 2012 e elaborado a partir de fevereiro de 2013, com a realização de mais de duzentas entrevistas.
Relatório confirma liderança da USP na ciência brasileira
Clarivate Analytics mostra a Universidade como responsável por 20% da pesquisa produzida no País entre 2011 e 2016
Neste 25 de janeiro, a USP completa 84 anos de sua criação e comemora a data com uma notícia que reflete sua importância para o desenvolvimento científico brasileiro: é a maior produtora de documentos de pesquisa do País (mais de 20% da produção nacional).
O número consta no relatório Research in Brazil, disponibilizado pela Clarivate Analytics à Capes, e divulgado no site do órgão federal no dia 17 de janeiro.
O documento traz o desempenho da pesquisa brasileira em um contexto global entre os anos 2011 e 2016. Os dados foram obtidos do InCites, plataforma baseada nos documentos (artigos, trabalhos de eventos, livros, patentes, sites e estruturas químicas, compostos e reações) indexados na base de dados multidisciplinar Web of Science – editada pela Clarivate Analytics (anteriormente produzida pela Thomson Reuters).
As principais conclusões do relatório são:
Neste 25 de janeiro, a USP completa 84 anos de sua criação e comemora a data com uma notícia que reflete sua importância para o desenvolvimento científico brasileiro: é a maior produtora de documentos de pesquisa do País (mais de 20% da produção nacional).
O número consta no relatório Research in Brazil, disponibilizado pela Clarivate Analytics à Capes, e divulgado no site do órgão federal no dia 17 de janeiro.
O documento traz o desempenho da pesquisa brasileira em um contexto global entre os anos 2011 e 2016. Os dados foram obtidos do InCites, plataforma baseada nos documentos (artigos, trabalhos de eventos, livros, patentes, sites e estruturas químicas, compostos e reações) indexados na base de dados multidisciplinar Web of Science – editada pela Clarivate Analytics (anteriormente produzida pela Thomson Reuters).
As principais conclusões do relatório são:
- O Brasil é o 13º maior produtor de publicações de pesquisa em nível mundial;
- Historicamente, o impacto da citação dos documentos brasileiros é abaixo da média mundial, mas, nos últimos seis anos, aumentou mais de 15%;
- O País produz artigos científicos altamente citados e alcançou boas taxas entre 1% dos papers mais citados do mundo;
- Pesquisadores brasileiros têm trabalhado mais em parcerias internacionais, gerando um impacto maior que a pesquisa doméstica;
- No geral, as pesquisas em parceria com a indústria representam cerca de 1% dos trabalhos brasileiros;
- As grandes empresas farmacêuticas foram os colaboradores industriais mais frequentes e a Petrobras foi a única empresa nacional a colaborar significativamente com os acadêmicos brasileiros;
- Os campos de meio ambiente, ecologia, psiquiatria/psicologia e matemática têm um impacto de citação aproximando-se da média mundial e são áreas em que o Brasil poderia emergir como líder;
- A atividade de pesquisa no Brasil está focada em alguns Estados (particularmente São Paulo), mas outros apresentam um desempenho relativamente bom com base em métricas de citação. Leia mais
Você sabe o significado dos desenhos na Torre do Relógio?
Localizada na Cidade Universitária, em São Paulo, obra tem desenhos em alto e baixo relevo simbolizando arte e ciência interligadas
A Praça do Relógio é o principal cartão postal da USP. Ali, baterias universitárias ensaiam, pessoas se exercitam, estudantes e não estudantes marcam encontros. Em seu centro está a Torre do Relógio, projetada para ditar o ritmo da vida na Universidade. A intenção ao ser projetada era de que a Torre fosse um marco de orientação, não só física como também psíquica.
A Torre do Relógio foi inaugurada em 1973. É composta por duas placas em concreto armado que possuem 50 m de altura por 10 m de largura cada uma.
Na parte superior da obra está o relógio, seu mostrador tem mais de três metros de diâmetro; o ponteiro de minutos tem 1,50 m e o das horas, 1,30 m.
Elisabeth Nobiling, professora de Plástica da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP foi a responsável pela parte escultórica da torre.
São doze os painéis dispostos entre as duas placas, seis em cada uma. Os desenhos dos painéis foram feitos em baixo e alto relevo. O lado voltado para o prédio da antiga reitoria representa “o mundo da fantasia”. Já o outro lado, que aponta para a nova reitoria, simboliza “o mundo da realidade”. Ciências humanas e ciências exatas, respectivamente, integradas. Veja fotos
A Praça do Relógio é o principal cartão postal da USP. Ali, baterias universitárias ensaiam, pessoas se exercitam, estudantes e não estudantes marcam encontros. Em seu centro está a Torre do Relógio, projetada para ditar o ritmo da vida na Universidade. A intenção ao ser projetada era de que a Torre fosse um marco de orientação, não só física como também psíquica.
A Torre do Relógio foi inaugurada em 1973. É composta por duas placas em concreto armado que possuem 50 m de altura por 10 m de largura cada uma.
Na parte superior da obra está o relógio, seu mostrador tem mais de três metros de diâmetro; o ponteiro de minutos tem 1,50 m e o das horas, 1,30 m.
Elisabeth Nobiling, professora de Plástica da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP foi a responsável pela parte escultórica da torre.
São doze os painéis dispostos entre as duas placas, seis em cada uma. Os desenhos dos painéis foram feitos em baixo e alto relevo. O lado voltado para o prédio da antiga reitoria representa “o mundo da fantasia”. Já o outro lado, que aponta para a nova reitoria, simboliza “o mundo da realidade”. Ciências humanas e ciências exatas, respectivamente, integradas. Veja fotos
Assinar:
Postagens (Atom)