Resume trabalhos de pesquisa, cria um flashcard interativo, destaca pontos-chave e links para versões de acesso aberto de cada citação.
O problema
É uma batalha constante para manter-se atualizado com as pesquisas mais recentes em seu campo. Você usou todas as ferramentas usuais de gerenciamento de pesquisa para encontrar os artigos mais importantes, recentes ou influentes. Mas você ainda tem centenas de artigos online em sua mesa e não tem tempo para lê-los. E esses PDFs não são os mais fáceis de ler na tela, especialmente se forem pré-prints disponíveis em versões de HTML. Enquanto isso, as revistas científicas estão ficando mais difíceis de ler...
A solução
O Scholarcy™ é uma extensão do Google Chrome baseada em AI - inteligência artificial - e aplicativo da web que simplifica o processo de leitura e consumo de pesquisa. Scholarcy lê seus documentos de pesquisa, relatórios e capítulos de livros e os divide em partes gerenciáveis, dando-lhe as informações essenciais para entender as principais contribuições.
O Scholarcy cria uma visão compacta do resumo, na janela do navegador, com fácil navegação, acesso a imagens em tamanho real e links para versões de acesso aberto de cada fonte citada, quando possível. Isso ajuda você a ler rapidamente o artigo, seguir os argumentos e tirar os pontos principais.
O Scholarcy é totalmente personalizável - você pode escolher qual dos muitos recursos você deseja usar. Então, se você quiser apenas todos os documentos citados, eles estão a apenas um clique de distância. Confira: https://www.scholarcy.com/
29 outubro 2018
27 outubro 2018
Acesso a milhões de artigos científicos de todo o mundo com apenas um clique
A aquisição estratégica da startup de tecnologia da AI Kopernio, da Clarivate Analytics, está pronta para revolucionar a maneira como os pesquisadores acessam artigos científicos em todo o mundo.
O mundo da pesquisa está crescendo e se diversificando a um ritmo sem precedentes, resultando em uma proliferação de trabalhos de pesquisa através de uma fronteira em expansão de descobertas. O corpo resultante do conhecimento coletivo é a base para a inovação científica e tecnológica em todos os setores globais. Para sustentar esse impacto, os pesquisadores precisam acessar os dados uns dos outros para questionar sua validade, verificar suas próprias descobertas, replicar seu progresso e seu trabalho.
Para atingir esse resultado, a cada ano, 10 milhões de pesquisadores em todo o mundo acessam 2,5 bilhões de artigos de periódicos (no formato .PDF) para conduzir suas pesquisas, enquanto as universidades investem milhões de dólares para fornecer acesso a periódicos acadêmicos.
Problemas críticos consequentemente surgem dentro da própria indústria de pesquisa: acesso às melhores versões legalmente autorizadas dos resultados publicados.
Os pesquisadores muitas vezes enfrentam circuitos e rotas demoradas para acessar os artigos de revistas de que precisam, mesmo quando suas instituições e organizações têm acesso de assinatura legítimo. Essas barreiras não apenas desperdiçam tempo e causam frustração, como também resultam no crescimento de redes de compartilhamento social e uma “teia escura” de artigos de periódicos com crowdsourcing.
Os pesquisadores muitas vezes enfrentam circuitos e rotas demoradas para acessar os artigos de revistas de que precisam, mesmo quando suas instituições e organizações têm acesso de assinatura legítimo. Essas barreiras não apenas desperdiçam tempo e causam frustração, como também resultam no crescimento de redes de compartilhamento social e uma “teia escura” de artigos de periódicos com crowdsourcing.
Os editores também enfrentam o problema de ter artigos exibidos em sites não autorizados, incapazes de monitorar a qualidade das versões on-line ou o uso subsequente do material.
Jan Reichelt (co-fundador da Mendeley) e Ben Kaube (co-fundador da Newsflo) fundaram a Kopernio para enfrentar esse problema generalizado. Juntos, eles desenvolveram a Kopernio, uma start-up de tecnologia que permite que acadêmicos e pesquisadores em todo o mundo acessem artigos de periódicos on-line através de um único clique usando "links inteligentes". Esses links são criados por meio da integração com assinaturas institucionais de um usuário ou, quando as assinaturas não estão disponíveis, conectando usuários a versões de acesso aberto sempre que possível.
26 outubro 2018
Comunidade universitária tem acesso à rede wi-fi nos campi da USP
Antenas foram instaladas para permitir aos usuários acesso gratuito à rede “eduroam”
A USP está expandindo o acesso de alunos, professores e servidores técnicos e administrativos à rede wi-fi (ou rede sem fio) nos espaços externos da Universidade.
A Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), em parceria com a Superintendência do Espaço Físico (SEF) e as Prefeituras dos campi, está instalando antenas que permitem aos usuários acesso gratuito à rede wi-fi eduroam (education roaming) nas áreas externas dos prédios dentro dos campi da USP.
“Fizemos um estudo técnico que garantiu a aquisição de antenas outdoor para fornecer conectividade com alta velocidade e disponibilidade contínua a muitos usuários simultaneamente. Em conjunto com a Superintendência de Prevenção e Proteção Universitária, foram avaliados os locais de grande circulação de pessoas a fim de estabelecer prioridades para instalação das antenas”, explica o superintendente da STI, João Eduardo Ferreira.
Na Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, em São Paulo, foram instaladas 14 antenas, com alcance de aproximadamente 150 metros cada, garantindo disponibilidade de acesso à rede nas áreas mais frequentadas do campus.
Além dessas, foram instaladas três antenas na área da Escola de Artes, Ciências e
Além dessas, foram instaladas três antenas na área da Escola de Artes, Ciências e
Humanidades (EACH), duas no campus de Ribeirão Preto, nove em São Carlos, três em Bauru e duas no campus de Pirassununga.
Segundo Ferreira, a próxima etapa do projeto prevê a aquisição de mais 100 antenas para
cobrir toda a área externa dos campi da USP, incluindo capital e interior. A previsão para o término da implantação é no primeiro semestre de 2019.
Para acessar a rede wi-fi outdoor na USP, o usuário deve utilizar o número USP acompanhado de @usp.br, utilizando a mesma senha única do USPdigital. Fonte: Jornal da USP
25 outubro 2018
Entreartes: a trilha cultural da USP
Além de obter informações sobre as atividades culturais, o usuário também pode acumular pontos e trocar por recompensas
Todas as vezes que o usuário participar de uma atividade cultural – visitar um Museu, assistir a uma peça, filme, palestra ou concerto, por exemplo – ele deve aproximar o celular do QR Code disponível no local para gerar pontos, que poderão ser acumulados e trocados por livros da Edusp, cartões postais dos Museus da USP, camisetas e moletons.
Todas as vezes que o usuário participar de uma atividade cultural – visitar um Museu, assistir a uma peça, filme, palestra ou concerto, por exemplo – ele deve aproximar o celular do QR Code disponível no local para gerar pontos, que poderão ser acumulados e trocados por livros da Edusp, cartões postais dos Museus da USP, camisetas e moletons.
Os pontos terão validade de um ano e poderão ser resgatados quando o participante acumular o número estabelecido.
“Os alunos de Graduação ainda têm a opção de converter os pontos em horas de Atividades Acadêmicas Complementares (AAC)”, explicou o pró-reitor de Graduação, Antonio Carlos Hernandes.
Detentora de uma grande variedade de coleções, acervos, edifícios históricos, museus e bibliotecas, a USP também desenvolve uma intensa programação cultural regular, com as Orquestras Sinfônica (Osusp) e de Câmara (Ocam), os conjuntos corais do Coralusp, os núcleos de Teatro (Tusp) e Cinema (Cinusp), o Centro Universitário Maria Antonia e de diferentes atividades promovidas pelas Unidades em todos os seus campi.
Disponível para iOS e Android, o aplicativo é gratuito e pode ser encontrado nas lojas Apple e Google Play. Fonte: Comunicação Institucional - PRCEU
Aplicativo Guia USP ajuda alunos a se localizar nos campi da Universidade
O aplicativo contém mapas da USP, com a localização das faculdades, bancos, restaurantes e pontos de ônibus
Para ajudar os novos estudantes a se localizar melhor nos campi da Universidade, a Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) – em parceria com a Superintendência de Comunicação Social (SCS), a Superintendência do Espaço Físico (SEF) e as Prefeituras dos campi – acaba de lançar o aplicativo Guia USP, o mais novo app oficial da Universidade, desenvolvido para informar, proteger e facilitar a vida da comunidade universitária.
“Este aplicativo é mais um passo no processo de digitalização e disponibilização de informações da Universidade. Afinal, um campus inteligente não pode prescindir de bons aplicativos que forneçam informações importantes para tornar o dia a dia da comunidade USP mais fácil, ágil e seguro”, afirma o superintendente de Tecnologia da Informação, João Eduardo Ferreira.
O aplicativo abre com o mapa do campus onde o usuário se encontra, apontando inclusive sua exata localização. A indicação de bancos, bibliotecas, faculdades, restaurantes e outros pontos pode ser configurada de acordo com o interesse de cada um.
O usuário também pode procurar locais no campus, traçar rotas de um ponto a outro e obter informações sobre os lugares. O Guia USP ainda permite a busca por telefones de pessoas e órgãos da Universidade – funcionalidade que foi incorporada de outro aplicativo, o Telefones USP, que deverá ser desativado.
Para o campus da Capital está disponível uma funcionalidade extra, que é o acompanhamento em tempo real dos ônibus circulares das duas linhas que servem a Cidade Universitária. Leia mais
24 outubro 2018
Carreiras: cientistas na vitrine
Análise de mercado pode auxiliar pesquisadores a elaborar um bom currículo acadêmico, aumentando as chances de inserção em grupos de pesquisa
As estratégias de análise de mercado podem ser de grande valor para pesquisadores interessados em avançar na carreira, aumentar a visibilidade de suas pesquisas e ampliar parcerias e apoios para investigações. Essa é uma das conclusões do geólogo Peter Fiske, do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos. Em artigo recentemente publicado na revista Nature, ele explica como cientistas podem usar essas estratégias para elaborar um currículo mais adequado e se inserir com mais facilidade no mercado de trabalho acadêmico.
O primeiro passo consiste em listar habilidades, experiências e interesses e, então, mapear as áreas em que o perfil é mais valorizado. Por seu caráter reflexivo, o exercício, segundo Fiske, pode contribuir para o desenvolvimento de uma visão mais ampla sobre os desafios da própria área de conhecimento.
Ele também lembra que muitas agências de fomento costumam publicar relatórios sobre áreas prioritárias de pesquisa antes de lançar chamadas de propostas. Nada mais recomendável, portanto, que os cientistas examinem esses documentos e verifiquem se suas ideias estão alinhadas aos interesses da instituição e seus projetos em sintonia com as demandas dos editais. “Os cientistas tendem a esperar a publicação dos anúncios para enviar seus currículos ou projetos de pesquisa, na expectativa de que suas experiências sejam analisadas em detalhe”, anotou. Leia mais
As estratégias de análise de mercado podem ser de grande valor para pesquisadores interessados em avançar na carreira, aumentar a visibilidade de suas pesquisas e ampliar parcerias e apoios para investigações. Essa é uma das conclusões do geólogo Peter Fiske, do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos. Em artigo recentemente publicado na revista Nature, ele explica como cientistas podem usar essas estratégias para elaborar um currículo mais adequado e se inserir com mais facilidade no mercado de trabalho acadêmico.
O primeiro passo consiste em listar habilidades, experiências e interesses e, então, mapear as áreas em que o perfil é mais valorizado. Por seu caráter reflexivo, o exercício, segundo Fiske, pode contribuir para o desenvolvimento de uma visão mais ampla sobre os desafios da própria área de conhecimento.
Ele também lembra que muitas agências de fomento costumam publicar relatórios sobre áreas prioritárias de pesquisa antes de lançar chamadas de propostas. Nada mais recomendável, portanto, que os cientistas examinem esses documentos e verifiquem se suas ideias estão alinhadas aos interesses da instituição e seus projetos em sintonia com as demandas dos editais. “Os cientistas tendem a esperar a publicação dos anúncios para enviar seus currículos ou projetos de pesquisa, na expectativa de que suas experiências sejam analisadas em detalhe”, anotou. Leia mais
Ferramenta usa inteligência artificial para detectar fake news
Acessível via WhatsApp e na internet, plataforma que possibilita checar se uma notícia é falsa ou verdadeira está em fase de testes e aperfeiçoamento
Quantas vezes você já recebeu uma informação via um aplicativo de troca de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, ou leu uma notícia circulando pela internet e gostaria de checar a veracidade do conteúdo? Agora, já é possível fazer essa verificação usando uma ferramenta piloto criada por um grupo de pesquisadores da USP e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A plataforma está em fase de testes e aperfeiçoamento, mas já é possível acessá-la gratuitamente via web ou pelo WhatsApp.
A ideia é que a ferramenta seja um apoio para o usuário. Ainda estamos no início desse projeto e, no estado atual, o sistema identifica, com 90% de precisão, notícias que são totalmente verdadeiras ou totalmente falsas. No entanto, as pessoas que propagam fake news costumam embasar suas mentiras em fatos verdadeiros. Nossa plataforma ainda não tem a capacidade de separar as informações com esse nível de refinamento, mas estamos trabalhando para isso. Leia mais
Quantas vezes você já recebeu uma informação via um aplicativo de troca de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, ou leu uma notícia circulando pela internet e gostaria de checar a veracidade do conteúdo? Agora, já é possível fazer essa verificação usando uma ferramenta piloto criada por um grupo de pesquisadores da USP e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A plataforma está em fase de testes e aperfeiçoamento, mas já é possível acessá-la gratuitamente via web ou pelo WhatsApp.
A ideia é que a ferramenta seja um apoio para o usuário. Ainda estamos no início desse projeto e, no estado atual, o sistema identifica, com 90% de precisão, notícias que são totalmente verdadeiras ou totalmente falsas. No entanto, as pessoas que propagam fake news costumam embasar suas mentiras em fatos verdadeiros. Nossa plataforma ainda não tem a capacidade de separar as informações com esse nível de refinamento, mas estamos trabalhando para isso. Leia mais
23 outubro 2018
Curso Informações sobre produtos químicos, onde buscar e como interpretar?
Curso: Informações sobre produtos químicos, onde buscar e como interpretar?
Ministrante: Cassio Giovanni (UNIFESP)
Data: 23/10/2018
Horário: 13h às 18h
Local: Anfiteatro "Prof. Urgel de Almeida Lima" - LAN-ESALQ
Inscrições: goo.gl/kXkr7F
Programa:
:: Sistema Global Harmonizado de Classificação e rotulagem de produtos químicos (GHS)
:: Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ)
:: ABNT NBR 14725-3
:: ABNT NBR 14725-4
:: Diamante de Hommel
:: Informações sobre transporte de produtos perigosos
:: Consultas a bases de dados
:: Rotulagem
:: Incompatibilidades químicas
Ministrante: Cassio Giovanni (UNIFESP)
Data: 23/10/2018
Horário: 13h às 18h
Local: Anfiteatro "Prof. Urgel de Almeida Lima" - LAN-ESALQ
Inscrições: goo.gl/kXkr7F
Programa:
:: Sistema Global Harmonizado de Classificação e rotulagem de produtos químicos (GHS)
:: Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ)
:: ABNT NBR 14725-3
:: ABNT NBR 14725-4
:: Diamante de Hommel
:: Informações sobre transporte de produtos perigosos
:: Consultas a bases de dados
:: Rotulagem
:: Incompatibilidades químicas
22 outubro 2018
Artigos científicos: para publicar com critério
Escolher a revista científica mais apropriada é importante para aumentar o impacto dos resultados das pesquisas
Os artigos científicos constituem o principal caminho para a exposição, pelos pesquisadores, dos resultados de estudos. O reconhecimento do trabalho pelos pares é essencial para a construção de uma carreira científica, o que requer a divulgação adequada das pesquisas. Nos últimos anos, a pressão para que se publique a todo custo foi sintetizada no lema “publique ou pereça”, induzindo à publicação todo e qualquer resultado. Em um ambiente acadêmico cada vez mais competitivo, diversos pesquisadores foram de certa forma induzidos a pensar que é preciso publicar muito. Esse cenário parece estar mudando. O que se espera hoje é que eles publiquem um número razoável de trabalhos, mas de qualidade, apresentando resultados que sejam reconhecidos por suas contribuições. A escolha da revista mais apropriada para divulgar uma pesquisa é, assim, importante para que o estudo seja lido pelas pessoas certas, aumentando o impacto dos resultados. Leia mais
Produção científica: a barreira do idioma
Estudo sugere correlação entre produtividade dos pesquisadores e sua competência em escrever em inglês
Uma tese de doutorado defendida no final de 2008 forneceu dados inéditos e consistentes para um recorrente debate da comunidade científica: a desvantagem imposta aos pesquisadores brasileiros no cenário de publicações acadêmicas por não terem o inglês, o idioma consagrado da ciência, nem como língua materna nem sequer como a segunda língua do país. De autoria de Sonia Maria Ramos de Vasconcelos, do Programa de Educação, Gestão e Difusão em Biociências do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o estudo analisou diversos aspectos da desvantagem linguística, mas chamou atenção em especial por encontrar uma correlação estatística entre a produtividade dos pesquisadores e sua proficiência no inglês escrito. Leia mais
O Plano S e a revolução do Acesso Aberto
- Os 10 princípios do Plano S:
- 1. Os autores mantêm os direitos autorais de sua publicação sem restrições. Todas as publicações devem ser publicadas sob uma licença aberta, preferencialmente a licença Creative Commons Attribution CC BY. Em todos os casos, a licença aplicada deve cumprir os requisitos definidos pela Declaração de Berlim;2. Os financiadores assegurarão conjuntamente o estabelecimento de critérios e requisitos robustos para os serviços que os periódicos de acesso aberto de alta qualidade e plataformas de acesso aberto devem fornecer;3. Caso tais periódicos ou plataformas de acesso aberto de alta qualidade ainda não existam, os financiadores fornecerão, de forma coordenada, incentivos para estabelecê-los e apoiá-los quando apropriado; também será fornecido apoio para infra-estruturas de acesso aberto, quando necessário;4. Quando aplicável, as taxas de publicação do Acesso Aberto são cobertas pelos financiadores ou universidades, não por pesquisadores individuais; Reconhece-se que todos os cientistas devem poder publicar o seu trabalho Open Access, mesmo que as suas instituições tenham meios limitados;5. Quando as taxas de publicação do Acesso Aberto são aplicadas, seu financiamento é padronizado e limitado (em toda a Europa);6. Os financiadores solicitarão às universidades, organizações de pesquisa e bibliotecas que alinhem suas políticas e estratégias, principalmente para garantir transparência;7. Os princípios acima devem ser aplicados a todos os tipos de publicações científicas, mas entende-se que o cronograma para alcançar o Acesso Aberto para monografias e livros pode ser maior que 1º de janeiro de 2020;8. A importância dos arquivos e repositórios abertos para hospedar os resultados da pesquisa é reconhecida por causa de sua função de arquivamento a longo prazo e seu potencial de inovação editorial;9. O modelo ‘híbrido’ de publicação não é compatível com os princípios acima;10. Os financiadores monitorarão o cumprimento e sancionarão o descumprimento. Leia mais
Editoras vão à Justiça para obrigar ResearchGate a apagar milhões de artigos
Pesquisadores já estão recebendo notificações da Elsevier, que acusa a maior rede social acadêmica do mundo de violar direitos autorais
Milhões de artigos de pesquisadores do mundo inteiro poderão ser eliminados do ResearchGate, a maior rede social acadêmica do planeta, por causa de uma batalha jurídica movida por uma coalizão de editoras e instituições científicas. Fundada em 2008, a rede é hoje utilizada por mais de 15 milhões de cientistas para compartilhar artigos, responder perguntas de pares e encontrar colaboradores.
Na primeira semana de outubro, grupo editorial Elsevier e a Academia Americana de Química (ACS, na sigla em inglês) – cuja editora é uma das principais fontes do mundo de artigos científicos na área de química – ajuizaram um processo em uma corte federal de Maryland, nos Estados Unidos, contra o ResearchGate, sediado em Berlim, na Alemanha.
A Elsevier e a ACS alegam que a rede social acadêmica se tornou um “ponto focal para violação maciça de direitos autorais” e a acusa de faturar alto facilitando o acesso ilegal a artigos protegidos por copyrights, induzindo deliberadamente os cientistas a compartilhá-los de forma ilegal.
Em outubro de 2017, a Elsevier e a ACS, em uma coalizão formada por outras editoras e instituições científicas, já haviam movido um processo contra o ResearchGate na Alemanha, exigindo que a rede retirasse do ar os artigos cujo compartilhamento viola direitos autorais (ver reportagens da Nature e da Science).
Mas o processo nos Estados Unidos – onde se concentra a maior parte das visitas ao site do ResearchGate – é mais amplo. A ação exige que a rede apague todos os artigos e pague uma multa de US$ 150 mil por artigo. A estimativa da coalizão é que existam pelo menos 4 milhões de artigos ilegalmente compartilhados na rede. Leia mais
19 outubro 2018
Aprovada proposta de aprimoramento de avaliação da pós-graduação
O trabalho foi estruturado a partir das novas demandas da comunidade acadêmica, científica, tecnológica e de inovação, que sinalizavam a necessidade de aprimorar alguns aspectos do modelo de avaliação
O Conselho Superior da Capes aprovou, no último dia 10, a Proposta de Aprimoramento de Avaliação da Pós-Graduação apresentada pela Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano Nacional de Pós-graduação (PNPG). O objetivo é contribuir para o aperfeiçoamento do sistema de avaliação e do processo de indução da qualidade da pós-graduação brasileira.
Ao longo de um ano, a Comissão recebeu contribuições de importantes entidades das áreas de educação, ciência e tecnologia e elaborou a proposta a pedido do Conselho, em novembro de 2017. O trabalho foi estruturado a partir das novas demandas da comunidade acadêmica, científica, tecnológica e de inovação, que sinalizavam a necessidade de aprimorar alguns aspectos do modelo de avaliação.
A proposta identificou, entre os participantes, dez aspectos convergentes que poderiam ser melhorados no processo avaliativo. Entre eles estão a autoavaliação dos PPGSs a partir do plano estratégico institucional da pós-graduação, a avaliação multidimensional, o impacto e a relevância social e econômica, a formação e o acompanhamento de egressos, um maior equilíbrio entre indicadores quantitativos e qualitativos, a inovação e a internacionalização.
Participaram das discussões diversas entidades, entre Conselhos (CNE, Confap, Consecti, CNpq e CTC-ES), Associações (Andifes, Abruem e Abruc) e Ministérios (da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio), além da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop), e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Na sequência, o documento foi encaminhado pelo Conselho Superior à diretoria executiva da CAPES, para análises e estudos de viabilidade sobre sua implantação.
Métricas de resultados, interação... Como será o currículo do futuro?
CV deverá trazer métricas de resultados, atualização autônoma e certificados online
O currículo do futuro será um espaço interativo e personalizado, impulsionado especialmente pela inteligência artificial. De acordo com estudo da Michael Page, consultoria global de recrutamento para posições de alta e média gerência, até 2030 haverá à disposição uma espécie de plataforma de conhecimento, similar a um portal particular, seguro e capaz de se atualizar automaticamente, contando com comando de voz e recursos de vídeo para que o candidato seja acionado com facilidade.
O currículo do futuro será um espaço interativo e personalizado, impulsionado especialmente pela inteligência artificial. De acordo com estudo da Michael Page, consultoria global de recrutamento para posições de alta e média gerência, até 2030 haverá à disposição uma espécie de plataforma de conhecimento, similar a um portal particular, seguro e capaz de se atualizar automaticamente, contando com comando de voz e recursos de vídeo para que o candidato seja acionado com facilidade.
O CV do futuro deverá exigir, segundo as empresas:
· :: Comprovação de horas de experiência e aprendizado (tecnologia será aliada nesse processo) a exemplo do que já existe hoje em e-games, por exemplo;
· :: Um resumo de temas e preocupações sociais, humanitárias, culturais e pessoais de cada pessoa. O CV do futuro vai privilegiar as habilidades subjetivas e fluídas (aprendizagens ao longo da vida);
· :: Acesso fácil e amigável (desde que autorizado pelo candidato) ao feedback de colegas de trabalho sobre os talentos e virtudes do profissional que se candidata a uma determinada vaga. Vídeos, posts e declarações serão facilmente compartilhadas;
· :: Registros em tempo real de habilidades exigidas para o cargo: como numa rede social, o candidato poderá registrar de maneira informal seus conhecimentos;
· :: Métricas de conquistas mais bem explicadas (infográficos e apresentações), que favorecerão a visão da companhia sobre o potencial do candidato e os seus resultados. Esse recurso estará alinhado com o padrão de compliance do momento. Leia mais
Brasil lidera ranking de países com maior quantidade de publicações científicas em acesso aberto
Talvez nem todos os estudantes e pesquisadores brasileiros saibam, mas o Portal de Periódicos da CAPES oferece uma enorme variedade de conteúdos com acesso aberto. Embora todo o acervo seja gratuito para a comunidade acadêmica – uma vez que os custos com assinatura de contratos são assumidos pela CAPES – os usuários contam com repositórios e revistas científicas nacionais e internacionais de acesso livre. Ou seja, não é necessário estar vinculado às instituições participantes para acessar esse material.
Dados do relatório Analytical Support for Bibliometrics Indicators - Open access availability of scientific publications, publicado este ano pela Science-Metrix (empresa americana especializada na avaliação de atividades de ciência e tecnologia), mostram que o Brasil está no primeiro lugar quando se fala em disponibilização de conteúdo livre. Dos artigos publicados em periódicos brasileiros, 75% têm acesso aberto. Isso, segundo o estudo, se deve em grande parte à plataforma SciELO, que compõe uma rede com centenas de títulos nacionais, além de revistas científicas de outros países.
A CAPES contribui fortemente com a tendência mundial do acesso aberto, pois indexa não somente as produções do Brasil, mas de todo o mundo. Além do SciELO, que permite aos usuários a busca integrada em uma ampla coleção de títulos, cobrindo diversas áreas conhecimento, os usuários encontram também outras fontes de pesquisa abertas, com contextos multidisciplinares ou especializados em determinados campos.
Alguns exemplos são as bases de dados ArXiv.org (serviço de e-prints nas áreas de física, matemática, ciência da computação, estatística, economia e áreas afins); Directory of Open Access Repositories – OpenDOAR (que reúne repositórios acadêmicos mundiais, inclusive do Brasil, em todas as áreas do conhecimento); e Directory of Open Access Journals – DOAJ (com milhares de periódicos que abrangem todas as áreas de ciência, tecnologia, medicina, ciências sociais e humanidades).
Uma boa forma de localizar dentro do Portal de Periódicos o conteúdo disponível em acesso aberto é por meio da opção de pesquisa buscar base. A aba “busca avançada” permite ao usuário escolher os tipos de plataformas a serem filtradas e, entre as categorias, estão “sites com periódicos de acesso gratuito” e “arquivos abertos e redes de e-prints”. Após a seleção, é necessário clicar no botão “enviar” para ter acesso à lista de resultados.
Tendência mundial
Em 2017, a CAPES ingressou formalmente na iniciativa internacional Open Access 2020 (OA2020). O Portal de Periódicos está na linha de frente da ação, por ser o programa da agência que possibilita à comunidade acadêmica do Brasil o acesso gratuito a conteúdos científicos. Desde então, o tema vem sendo amplamente discutido por comitês internos e membros da comunidade científica brasileira e internacional.
Lançado pela Max Planck Society em 2016, o OA2020 visa acelerar a transição para o acesso aberto, alterando o foco atual de sistema de assinatura de periódicos. Os princípios da iniciativa estão descritos na Declaração de Berlim sobre o Acesso aberto ao Conhecimento nas Ciências e Humanidades, adotada até o momento por mais de 600 instituições signatárias. Outra referência-chave é a Expressão de Interesse – documento que foi discutido e adotado na Conferência de Berlim realizada em 2015.
O objetivo do OA2020 é alcançar em uma escala maior o que o SCOAP3 fez com sucesso para algumas revistas básicas no campo da Física: converter periódicos de assinatura ao acesso aberto, redirigindo o gasto de subscrição existente em fundos para financiar os serviços essenciais que os editores fornecem para a comunicação acadêmica. Fonte: Portal de Periódicos da CAPES
Dados do relatório Analytical Support for Bibliometrics Indicators - Open access availability of scientific publications, publicado este ano pela Science-Metrix (empresa americana especializada na avaliação de atividades de ciência e tecnologia), mostram que o Brasil está no primeiro lugar quando se fala em disponibilização de conteúdo livre. Dos artigos publicados em periódicos brasileiros, 75% têm acesso aberto. Isso, segundo o estudo, se deve em grande parte à plataforma SciELO, que compõe uma rede com centenas de títulos nacionais, além de revistas científicas de outros países.
A CAPES contribui fortemente com a tendência mundial do acesso aberto, pois indexa não somente as produções do Brasil, mas de todo o mundo. Além do SciELO, que permite aos usuários a busca integrada em uma ampla coleção de títulos, cobrindo diversas áreas conhecimento, os usuários encontram também outras fontes de pesquisa abertas, com contextos multidisciplinares ou especializados em determinados campos.
Alguns exemplos são as bases de dados ArXiv.org (serviço de e-prints nas áreas de física, matemática, ciência da computação, estatística, economia e áreas afins); Directory of Open Access Repositories – OpenDOAR (que reúne repositórios acadêmicos mundiais, inclusive do Brasil, em todas as áreas do conhecimento); e Directory of Open Access Journals – DOAJ (com milhares de periódicos que abrangem todas as áreas de ciência, tecnologia, medicina, ciências sociais e humanidades).
Uma boa forma de localizar dentro do Portal de Periódicos o conteúdo disponível em acesso aberto é por meio da opção de pesquisa buscar base. A aba “busca avançada” permite ao usuário escolher os tipos de plataformas a serem filtradas e, entre as categorias, estão “sites com periódicos de acesso gratuito” e “arquivos abertos e redes de e-prints”. Após a seleção, é necessário clicar no botão “enviar” para ter acesso à lista de resultados.
Tendência mundial
Em 2017, a CAPES ingressou formalmente na iniciativa internacional Open Access 2020 (OA2020). O Portal de Periódicos está na linha de frente da ação, por ser o programa da agência que possibilita à comunidade acadêmica do Brasil o acesso gratuito a conteúdos científicos. Desde então, o tema vem sendo amplamente discutido por comitês internos e membros da comunidade científica brasileira e internacional.
Lançado pela Max Planck Society em 2016, o OA2020 visa acelerar a transição para o acesso aberto, alterando o foco atual de sistema de assinatura de periódicos. Os princípios da iniciativa estão descritos na Declaração de Berlim sobre o Acesso aberto ao Conhecimento nas Ciências e Humanidades, adotada até o momento por mais de 600 instituições signatárias. Outra referência-chave é a Expressão de Interesse – documento que foi discutido e adotado na Conferência de Berlim realizada em 2015.
O objetivo do OA2020 é alcançar em uma escala maior o que o SCOAP3 fez com sucesso para algumas revistas básicas no campo da Física: converter periódicos de assinatura ao acesso aberto, redirigindo o gasto de subscrição existente em fundos para financiar os serviços essenciais que os editores fornecem para a comunicação acadêmica. Fonte: Portal de Periódicos da CAPES
18 outubro 2018
Plataforma dá acesso à produção intelectual da USP desde 1985
Ferramenta indica caminho para material ainda não digitalizado; é possível encontrar até teses de 1914 da Poli
O público tem agora disponível uma plataforma que simplifica o acesso à produção intelectual dos pesquisadores da USP. No momento em que este texto era escrito, a Biblioteca Digital da Produção Intelectual (BDPI) da USP reunia quase 925 mil registros, incluindo a produção científica, acadêmica, artística e técnica de pesquisadores, mais as teses e dissertações defendidas desde 1985 na maior universidade da América Latina. E, diariamente, esses números são atualizados, à medida que os bibliotecários cadastram novos documentos.
Idealizada para funcionar como um buscador sofisticado, mas ao mesmo tempo fácil de personalizar para o usuário de acordo com seus interesses, a ferramenta proporciona, a partir de uma única interface, a descoberta, recuperação e rastreabilidade da produção de pesquisadores, departamentos e unidades da Universidade.
Além do acesso à íntegra de documentos que estão disponíveis para acesso aberto na internet, a BDPI indica o caminho para o material mais antigo, que ainda não foi digitalizado. Os registros remontam ao ano em que se tornou obrigatório aos pesquisadores da USP o depósito de sua produção nas bibliotecas da Universidade. Mas é possível resgatar até mesmo alguns itens mais antigos que 1985, de períodos anteriores à criação da própria USP – por exemplo, teses e dissertações defendidas na então Faculdade de Direito e na Escola Politécnica em 1912 e 1914, que estão nas respectivas bibliotecas (essas unidades já existiam antes da fundação da USP, sendo depois a ela incorporadas).
Assim, mais que um mapa de todo esse conteúdo, “a BDPI é uma ação que valoriza a memória institucional da Universidade”, diz Tiago Murakami, chefe da Divisão de Gestão de Tratamento da Informação do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da USP. Leia mais
Levantamento mostra quem financia a pesquisa no Brasil e na USP
Estudos patrocinados por subsídios alcançaram impacto, em termos de classificação de periódicos e contagem de citações
Estudo realizado a partir de dados obtidos na Plataforma InCites (Thomson Reuters/Clarivate Analytics) revela quais são as entidades de financiamento que mais investem na pesquisa brasileira e na USP. O levantamento foi feito entre os dias 3 e 19 de julho, a partir de conteúdos da Web of Science indexados até 29 de abril e dados atualizados no InCites em 16 de junho.
Utilizando o módulo Funding Agencies, do InCites, foi possível levantar por localização geográfica e por nome da organização os dados de financiamento coletados da seção de agradecimentos ou rodapé dos artigos publicados e indexados na base Web of Science (veja aqui um exemplo).
Ainda que as atribuições de concessão com base em texto apresentem falsos positivos e falsos negativos – a taxa de atribuições imprecisas é de pelo menos 25% – e que as atribuições imprecisas possam ter, elas próprias, vieses de redação e interpretação, insights signif icativos podem ser obtidos a partir da análise desses dados. Os resultados aqui apresentados não têm a pretensão de serem exaustivos. Buscam apenas evidenciar o potencial de uso da Plataforma InCites.
A maior produtividade está associada às áreas de Ciências Naturais, Engenharias e Tecnologias, e Ciências Médicas. Há indícios também da presença de múltiplos fundos correlacionando-os positivamente com o desempenho geral de citações. Publicações de projetos financiados por órgãos internacionais alcançaram desempenho superior em termos de coautorias internacionais e percentual de documentos citados.
Em geral, solicitar financiamento a órgãos externos ao País aumenta as chances de ser citado e de publicar em revistas científicas de prestígio e alto impacto. Isso significa também que é necessário associar-se a equipes científicas destacadas e grandes grupos de pesquisa, além de manter-se conectado a pesquisadores produtivos, para produzir mais e melhor.
Em geral, solicitar financiamento a órgãos externos ao País aumenta as chances de ser citado e de publicar em revistas científicas de prestígio e alto impacto. Isso significa também que é necessário associar-se a equipes científicas destacadas e grandes grupos de pesquisa, além de manter-se conectado a pesquisadores produtivos, para produzir mais e melhor.
A proporção de publicações em acesso aberto ainda é pequena em relação ao total de publicações associadas a projetos financiados com recursos públicos, mas vem aumentando nos últimos anos. Leia mais
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