22 dezembro 2018
21 dezembro 2018
Plano de modernização da Plataforma Lattes é anunciado
Durante a última Reunião Ordinária da Comissão de Gestão da Plataforma Lattes COMLATTES, dia 7 de dezembro, foram apresentados pontos sugeridos para o Plano de Modernização da Plataforma, a ser implantado em 2019. O encontro foi o primeiro após reformulação ocorrida este ano.
Desde sua reformulação, a COMLATTES foi reestruturada para ter um papel mais propositivo e alinhado com as necessidades de melhoria da Plataforma e não apenas avaliar denúncias de mau preenchimento dos currículos, como originalmente, o que foi entendido como mais aderente ao escopo da Comissão de Integridade na Atividade Científica.
Segundo o Diretor de Cooperação Institucional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), José Ricardo de Santana, responsável pela gestão da Comissão, o Plano de Modernização envolve repensar o posicionamento estratégico da Plataforma, facilitar o uso das informações e aprimorar as tecnologias de suporte, inclusive a infraestrutura. "Trata-se de um esforço considerável, considerando que a Plataforma Lattes constitui um enorme capital social para o país e temos demandas crescentes por aprimoramentos e acesso as bases de dados", aponta o diretor.
Santana explica, ainda, que o CNPq considera três pilares nessa construção, baseados na formulação das estratégias de forma integrada com usuários e instituições parceiras, na busca por facilitar o preenchimento pelo usuário e na maior disponibilidade de acesso às bases, ressalvando-se os critérios de segurança. "Com isso, espera-se uma utilização ainda mais efetiva da Plataforma Lattes, além de gerar estímulos para o desenvolvimento conjunto com instituições parceiras e o uso em ações de avaliação de resultados, que é uma exigência do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação", conclui. Fonte: CNPq - 17/12/18. Leia mais
Desde sua reformulação, a COMLATTES foi reestruturada para ter um papel mais propositivo e alinhado com as necessidades de melhoria da Plataforma e não apenas avaliar denúncias de mau preenchimento dos currículos, como originalmente, o que foi entendido como mais aderente ao escopo da Comissão de Integridade na Atividade Científica.
Segundo o Diretor de Cooperação Institucional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), José Ricardo de Santana, responsável pela gestão da Comissão, o Plano de Modernização envolve repensar o posicionamento estratégico da Plataforma, facilitar o uso das informações e aprimorar as tecnologias de suporte, inclusive a infraestrutura. "Trata-se de um esforço considerável, considerando que a Plataforma Lattes constitui um enorme capital social para o país e temos demandas crescentes por aprimoramentos e acesso as bases de dados", aponta o diretor.
Santana explica, ainda, que o CNPq considera três pilares nessa construção, baseados na formulação das estratégias de forma integrada com usuários e instituições parceiras, na busca por facilitar o preenchimento pelo usuário e na maior disponibilidade de acesso às bases, ressalvando-se os critérios de segurança. "Com isso, espera-se uma utilização ainda mais efetiva da Plataforma Lattes, além de gerar estímulos para o desenvolvimento conjunto com instituições parceiras e o uso em ações de avaliação de resultados, que é uma exigência do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação", conclui. Fonte: CNPq - 17/12/18. Leia mais
19 dezembro 2018
DAAD e FAPESP lançarão Programa de Pesquisa Alemanha-São Paulo
O Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) e a FAPESP lançarão em 2019 o Programa de Pesquisa Alemanha-São Paulo (Propasp)..
O Propasp possibilitará o financiamento de projetos conjuntos de pesquisa conduzidos por equipes na Alemanha e no Estado de São Paulo, em todas as áreas de conhecimento. O período inicial de fomento será de dois anos, com possibilidade de prorrogação por mais dois anos.
O objetivo do programa é viabilizar o início ou a intensificação de atividades integradas de pesquisa entre duas equipes ligadas a universidades ou instituições de pesquisa alemãs e paulistas, de modo a fortalecer as relações científicas.
O DAAD financiará os pesquisadores alemães, enquanto a FAPESP cuidará do apoio aos colaboradores no Estado de São Paulo. As candidaturas deverão ser submetidas respectivamente às duas agências de forma paralela.
O Propasp foi inserido pelo DAAD no âmbito do programa PPP (Programm Projektbezogener Personenaustausch), que promove a cooperação de alemães com pesquisadores de vários países, como é o caso do programa Probral, uma parceria existente entre o DAAD e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes).
No Propasp, os fundos do DAAD poderão ser usados para custear as estadias de pesquisa dos membros da equipe alemã na instituição do parceiro paulista. Fonte: Agência FAPESP - 18/12/18
18 dezembro 2018
Ciência Aberta: Fiocruz lança formação modular com sete cursos online
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está lançando o primeiro microcurso de Formação em Ciência Aberta, que será oferecido através do Campus Virtual Fiocruz. A iniciativa integra as estratégias da Fundação para apresentar à comunidade o movimento da Ciência Aberta, suas diversas práticas, expectativas e controvérsias, especialmente para os alunos da pós-graduação. Os cursos são gratuitos e podem ser feitos por outras pessoas interessadas na temática, mesmo que não façam parte da comunidade Fiocruz.
Conheça a Formação Modular
A nova formação está estruturada em três séries, totalizando sete cursos, que são oferecidos na modalidade à distância. Os interessados já podem se inscrever no primeiro curso O que é ciência aberta?
A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação.
A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), através do Campus Virtual Fiocruz — plataforma educacional que integra os cursos, recursos educacionais, vídeos e ambientes de aprendizagem da instituição. Os novos microcursos são resultados de uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação (VPEIC), a Escola Corporativa Fiocruz e a Universidade do Minho (Portugal).
17 dezembro 2018
Usuários encontram conteúdo especializado em Genética no Portal de Periódicos
Os dados genéticos estão presentes em todos os seres vivos – até os vírus, que não são considerados seres vivos, carregam tais informações. Isso faz com que a Genética, categoria das Ciências Biológicas, se apresente com vasto campo de atuação. O especialista da área pode, por exemplo, tratar de segmentos ligados aos reinos animal, vegetal e humano, com abordagens diversificadas (desenvolvimento, microrganismos, populações, engenharia genética, aconselhamento genético etc.). O Portal de Periódicos da CAPES disponibiliza um rol de conteúdos com a temática, incluindo a base de dados da Genetics Society of America (GSA).
O fomento a pesquisas da área é indispensável para a sociedade. Com os avanços da tecnologia, é possível, por exemplo, mapear os genes humanos e detectar doenças muito antes que elas se manifestem – entre outras intercorrências que podem ser evitadas ou controladas. A GSA contribui com essa necessidade, por meio da revista científica Genetics. O periódico publica pesquisas originais de alta qualidade, que apresentam novos achados sobre genética e genômica, além de estudos empíricos de organismos que vão desde micróbios a humanos, bem como trabalhos teóricos.
A Genetics é uma publicação revisada e editada por pares, com alcance internacional e crescente visibilidade e impacto. Os usuários encontram no título vários tipos de conteúdo, como comentários, questões atuais de interesse para os geneticistas, perspectivas históricas e material para introduzir a literatura primária em sala de aula, além de coleções temáticas, com perspectivas de seleção genômica, populações multiparentais.
A edição de dezembro de 2018 já está disponível para a comunidade acadêmica e científica que acessa o Portal de Periódicos – os usuários encontram em texto completo todos os volumes com período de cobertura a partir de 1916. O acesso à revista científica pode ser feito a partir da opção buscar base, via plataforma Highwire Press, ou diretamente na caixa de pesquisa buscar periódico. Fonte: Portal de Periódicos da CAPES
A relevância dos resultados nulos
Experimentos que chegam a respostas negativas são mais frequentes do que se imaginava e desconsiderá-los pode gerar vieses, mostra estudo
Um trabalho publicado na plataforma PsyArXiv indica que a proporção de pesquisas que não conseguem confirmar hipóteses formuladas por seus autores é maior do que se calculava – e sugere que o expediente de descartar ou omitir esses resultados negativos por considerá-los irrelevantes sobrevaloriza os achados positivos e pode produzir vieses. Os psicólogos Chris Allen e David Mehler, da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, avaliaram pela primeira vez uma prática que vem ganhando espaço para dar mais transparência ao processo científico: a publicação em revistas especializadas dos chamados relatórios registrados, um tipo de paper que apresenta métodos e planos de análise de uma pesquisa ainda não iniciada, mas que foram avaliados por pares. Posteriormente, essas revistas se comprometeram a publicar os resultados, mesmo que sejam nulos ou inconclusivos, o que permite comparar a ambição do projeto com o seu desfecho.
Ao analisar 113 desses relatórios, que envolviam experimentos em ciências biomédicas e psicologia, a dupla de pesquisadores contabilizou 296 hipóteses formuladas – e observou que 61% delas não foram confirmadas pelos resultados alcançados. De acordo com os dois autores, a literatura científica considerava uma proporção em um patamar bem inferior, entre 5% e 20% de resultados negativos. Existem hoje cerca de 140 periódicos que registram previamente objetivos de pesquisas e depois divulgam os resultados, sejam eles quais forem. Boa parte dessas revistas cataloga protocolos de ensaios clínicos de medicamentos e novas terapias, que, por imposição da legislação dos Estados Unidos, precisam ser registrados antes de sua realização. O cuidado em oficializar os objetivos de um experimento científico previne práticas viciadas, como a modificação extemporânea de hipóteses para adaptá-las a dados já encontrados, ou ao menos evita que resultados negativos sejam esquecidos. Leia mais Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2018
16 dezembro 2018
Diferentes tipos de revisão por pares (peer review)
A revisão por pares é o processo pelo qual especialistas na área analisam o artigo e fornecem seus comentários. Os periódicos normalmente têm de 1 a 3 revisores por artigo, dependendo dos critérios de revisão da revista e da disponibilidade de revisores. Não ignore os comentários feitos sobre o artigo. Analise, veja se são pertinentes e implemente-os, a ideia é melhorar o conteúdo.
15 dezembro 2018
USP e Capes assinam protocolo para reorganizar a Pós-Graduação da Universidade
Acordo prevê que mestrado acadêmico seja uma etapa de qualificação para o doutorado
As mudanças, que serão discutidas com a comunidade acadêmica, consistem, principalmente, no redesenho da estrutura dos programas de pós-graduação, valorizando a formação no nível de doutorado, a mobilidade nacional e internacional dos estudantes neste nível e os estágios de pós-doutorado.
Dentre os pontos constantes no documento está a proposta de que o mestrado acadêmico passe a ser entendido como etapa de qualificação para o doutorado, e tenha sua duração reduzida. O doutorado, por sua vez, poderá ter seu tempo de conclusão expandido para além dos quatro anos regulares.
“Este convênio permite que a USP possa desenvolver e projetar uma nova visão sobre a pós-graduação”, destacou o reitor.
Para o pró-reitor de Pós-Graduação, Carlos Gilberto Carlotti Junior, “nosso sistema está desconectado do mundo. A Capes está nos dando a oportunidade de pensarmos e discutirmos um novo modelo de pós-graduação”.
Segundo o protocolo, a Capes deve ajustar os procedimentos de avaliação para atender às mudanças, “sem abrir mão dos padrões que asseguram qualidade comparativamente em termos nacionais, os mecanismos de fomento/financiamento sem prejuízo dos estudantes e dos programas atualmente financiados, recompensando o esforço institucional de maximização do investimento feito em pessoal e cursos”.
Um cronograma para a implementação das mudanças deverá ser estabelecido entre a USP e a Capes. Fonte: Jornal da USP
14 dezembro 2018
Royal Society Publishing anuncia mudança de plataforma para janeiro de 2019
A Royal Society Publishing – editora que faz parte do acervo do Portal de Periódicos da CAPES – anunciou para janeiro de 2019 a mudança de sua plataforma. “No próximo mês, nossa plataforma de publicação digital migrará da HighWire para a Literatum, da Atypon”, informou o comunicado enviado para usuários e parceiros.
A Literatum é uma ferramenta utilizada por editores em todo o mundo para hospedar conteúdo. De acordo com a Royal Society, o recurso oferece funcionalidades para pesquisa aprimorada. Além disso, a migração garantirá que todas as páginas da base de dados sejam compatíveis com dispositivos móveis, propiciando aos pesquisadores maior agilidade em consultas rápidas.
“A nova plataforma inclui ferramentas abrangentes de colaboração de leitores; gerenciamento flexível de acesso por faixa individual e IP; e criação aprimorada de relatórios por meio da função arrastar e soltar. Um recurso de coleta editorial permitirá que os usuários criem coleções de tópicos automatizados ou selecionados”, indicou a equipe da editora. Durante a migração, o acesso ao conteúdo da Royal Society Publishing não deve sofrer alterações.
Por meio do Portal de Periódicos, os usuários têm à disposição uma coleção que contempla referencial com resumos e textos completos da editora. São 29 títulos de revistas científicas revisadas por pares que cobrem o amplo espectro das Ciências da Vida, Ciências Físicas e Ciências Interdisciplinares. A cobertura varia de 1887 até o presente.
O Portal de Periódicos da CAPES inclui também uma coletânea retrospectiva da Royal Society com alguns títulos que cobrem o período de 1665 a 1905. O conteúdo por ser acessado por meio da opção buscar base com o termo de pesquisa “Royal Society Journals”. Também é possível consultar revistas científicas individualmente no link buscar periódico. Fonte: Portal de Periódicos da CAPES
13 dezembro 2018
Cientistas mais influentes de 2018 podem ser acessados pelo Portal de Periódicos da CAPES
A Clarivate Analytics, editora parceira da CAPES e que faz parte do acervo do Portal de Periódicos, publicou recentemente um ranking aguardado por quem se dedica à carreira científica: a lista de pesquisadores altamente citados em 2018 (Highly Cited Researchers 2018 – HCR). Em seu quinto ano, a análise reconhece cientistas em âmbito internacional, selecionados por seu desempenho em pesquisa, demonstrado pela produção de artigos que se classificam no top 1% por citações em seus campos de estudo. A lista tem como base os registros da plataforma Web of Science.
Aproximadamente seis mil pesquisadores foram listados – cerca de quatro mil em campos específicos e dois mil em campos cruzados. Embora nenhum brasileiro tenha ingressado no ranking de 2018, os usuários da comunidade acadêmica do país têm acesso a conteúdos dos cientistas altamente citados por meio do Portal de Periódicos da CAPES. Uma das formas de pesquisar resultados diretamente pelo Portal de Periódicos é na opção buscar assunto, onde é possível inserir, entre outros termos para consulta, o nome do autor.
Como exemplo, abaixo está uma pesquisa com o nome de um dos pesquisadores listados na Highly Cited Researches 2018 – o português Gonçalo Rocha Abecasis, da área de Biologia Molecular e Genética, filiado à Universidade de Michigan (Estados Unidos).
Ao inserir o termo “Gonçalo Abecasis”, foram recuperados 953 resultados, que incluem trabalhos onde ele é autor ou citações de seu nome.
Dentro da relação obtida, é possível selecionar algumas opções para refinar os resultados (disponíveis na lateral esquerda da listagem) ou ainda entrar na “busca avançada”, que dá ao usuário a oportunidade de aplicar outras estratégias de pesquisa para filtrar a consulta. A edição 52 do Boletim Eletrônico do Portal de Periódicos destacou a aplicação de metodologias de pesquisa (leia aqui). Fonte: Portal de Periódicos da CAPES
12 dezembro 2018
Oodi, a biblioteca do futuro
No centenário de sua independência, a Finlândia estreia uma biblioteca que parece saída de um filme de ficção científica. O espaço abriga a literatura mas também a música e o cinema, e robôs ajudam os funcionários na organização dos livros.
As bibliotecas na Finlândia também se expandiram para a economia de compartilhamento, e a Oodi ("Ora" em finlândes) permitirá que os usuários da biblioteca usem uma ampla gama de ferramentas, como um cortador a laser, uma impressora de adesivos e máquinas de costura e bordados.
Com mais de 20 anos de planejamento, os moradores da cidade foram questionados sobre o que gostariam de ter nessa nova biblioteca em eventos, workshops e várias campanhas. Muitos moradores imaginaram uma biblioteca dos seus sonhos para incluir um aconchegante café e bar da biblioteca. Afinal, esta é a nação que não apenas lê mais, mas também bebe mais café. O primeiro andar do Oodi tem um restaurante, café e esplanada, e o terceiro andar tem um café onde você pode levar sua xícara para fora na Varanda dos Cidadãos.
A Finlândia é o país mais letrado do mundo, então não é de surpreender que esteja abrindo uma biblioteca do futuro, um “espaço para reuniões vivas” completo com bibliotecários de robôs, um cinema e um “loft nerd”.
Esta nação de leitores também é conhecida por seu amor pelo design lúdico, inovador e inesperado, de sua mais recente galeria de arte subterrânea. Agora, a biblioteca está consolidando ainda mais essa cidade nórdica como capital da cultura moderna.
Oodi tem entrada franca, de segunda a sexta das 8h às 22h, sábado e domingo das 10h às 20h.
11 dezembro 2018
Bolsistas do CNPq traduzem Código Internacional de Nomenclatura
As regras do código são seguidas por toda comunidade cientifica internacional que trabalha com Taxonomia
A tradução oficial do livro O Código Internacional de Nomenclatura para Algas, Fungos e Plantas, autorizada pala International Association for Plant Taxonomy (IAPT), foi feita por pesquisadores Bolsistas de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Carlos Bicudo, Jefferson Prado e a bolsista de Pós-doutorado Júnior, Regina Hirai, todos pesquisadores do Instituto de Botânica (IBt), foram responsável pela elaboração da obra em português. A tradução foi lançada em novembro.
O Código Internacional de Nomenclatura para Algas, Fungos e Plantas é um livro que contém as regras para criação e modificação dos nomes dos organismos mencionados no título do Código. Essas regras são seguidas por toda comunidade cientifica internacional que trabalha com Taxonomia. Jefferson Prado explica que essas regras são usadas, por exemplo, quando um pesquisador descobre uma espécie nova para a ciência, uma espécie não descrita ainda. “Nesse caso, é necessário seguir algumas regras no momento de publicação do nome da espécie”, pontua.
A versão original em inglês está disponível na página da IAPT, no link: https://www.iapt-taxon.org/nomen/main.php e a versão em português também será disponibilizada, em cerca de dois meses. Por enquanto, a publicação está à venda. Leia mais
O Código Internacional de Nomenclatura para Algas, Fungos e Plantas é um livro que contém as regras para criação e modificação dos nomes dos organismos mencionados no título do Código. Essas regras são seguidas por toda comunidade cientifica internacional que trabalha com Taxonomia. Jefferson Prado explica que essas regras são usadas, por exemplo, quando um pesquisador descobre uma espécie nova para a ciência, uma espécie não descrita ainda. “Nesse caso, é necessário seguir algumas regras no momento de publicação do nome da espécie”, pontua.
A versão original em inglês está disponível na página da IAPT, no link: https://www.iapt-taxon.org/nomen/main.php e a versão em português também será disponibilizada, em cerca de dois meses. Por enquanto, a publicação está à venda. Leia mais
Fonte: CNPq
Estado de São Paulo pode ganhar dois distritos de inovação
Áreas do Ceagesp, na capital paulista, e da Fazenda Argentina, em Campinas, poderão ser transformadas em ambientes de inovação e criatividade; projetos contam com apoio da Fapesp
O Estado de São Paulo pode ganhar, nos próximos anos, dois distritos de inovação – como são chamadas as áreas em regiões já consolidadas de cidades que reúnem empresas, universidades, instituições de pesquisa, incubadoras e startups, favorecendo o surgimento de ideias inovadoras e criativas, como no Vale do Silício, nos Estados Unidos.
Um dos distritos deverá ser situado onde hoje está instalada a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na Vila Leopoldina, e o segundo na Fazenda Argentina – uma área de 1,4 milhão de metros quadrados (m²), em Campinas, adquirida, em 2014, pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A fim de viabilizar esses projetos, a Fapesp, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), está desenvolvendo um projeto com o objetivo de estabelecer parâmetros conceituais e operacionais para a instalação desses ambientes de inovação e criatividade em São Paulo e Campinas.
“A Fapesp está comprometida com essas iniciativas, que exigirão agregar nessas áreas diferentes esferas dos governos, atores da sociedade civil, grandes empresas e startups. Também será preciso estabelecer uma governança compartilhada a fim de garantir tempo e estabilidade para a maturação desses projetos”, disse Eduardo Moacyr Krieger, vice-presidente da Fapesp, durante a Conferência Internacional Distritos de Inovação, que ocorreu dia 22/11, na Fapesp. Leia mais10 dezembro 2018
Tese descreve ação da molécula que permite a fecundação das plantas
Trabalho premiado investigou atividade biológica de peptídeos hormonais no sistema reprodutivo de planta-modelo
Assim como os animais, as plantas também dependem de hormônios para crescerem e se reproduzirem. Um grupo desses hormônios era conhecido dos pesquisadores do Laboratório de Bioquímica de Proteínas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, por suas funções nas raízes das plantas quando a bióloga Tabata Bergonci topou a tarefa de explicar o que eles faziam também nos tecidos do sistema reprodutivo. Os resultados foram a descrição inédita da atividade de quatro peptídeos – pequenas cadeias de aminoácidos, menores do que uma proteína – nesses tecidos e a descoberta de que um deles é fundamental para permitir a fecundação das plantas.
Assim como os animais, as plantas também dependem de hormônios para crescerem e se reproduzirem. Um grupo desses hormônios era conhecido dos pesquisadores do Laboratório de Bioquímica de Proteínas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, por suas funções nas raízes das plantas quando a bióloga Tabata Bergonci topou a tarefa de explicar o que eles faziam também nos tecidos do sistema reprodutivo. Os resultados foram a descrição inédita da atividade de quatro peptídeos – pequenas cadeias de aminoácidos, menores do que uma proteína – nesses tecidos e a descoberta de que um deles é fundamental para permitir a fecundação das plantas.
A tese de Tabata Bergonci, intitulada “Peptídeos RALF em tecido reprodutivo: caracterização e efeito dos AtRALF 4, 25, 26 e 34”, foi contemplada com o prêmio Tese Destaque USP 2018 e rendeu um artigo publicado na revista Science, em dezembro do ano passado. O artigo combinou os resultados apresentados na tese de Tabata com o trabalho de pesquisadores de China, USA, México e Alemanha.
O artigo publicado na Science incluiu os resultados da pesquisa com os RALF 4 e 34 e dá um passo além da pesquisa de doutorado de Tabata. É uma história posterior à defesa da tese na Esalq, que aconteceu em agosto de 2016. Segundo Moura, a história começou a se fechar graças à descoberta da atividade biológica descrita pela pesquisadora. Este vídeo produzido na época da publicação conta, resumidamente, quais foram os achados descritos no artigo: https://youtu.be/iP42BBtR3gk - Leia mais.
China quer todas as suas pesquisas científicas publicadas em acesso aberto
Agências chinesas de fomento divulgaram intenção de apoiar o Plano S, principal iniciativa europeia contra o paywall em revistas científicas
O movimento mundial pelo acesso aberto às publicações científicas acaba de ganhar um aliado de peso. Representantes de agências de fomento à pesquisa da China anunciaram que pretendem exigir que todos os artigos produzidos a partir de estudos financiados com recursos públicos fiquem imediatamente disponíveis para leitura gratuita.
O anúncio, divulgado em reportagem da revista Nature, foi feito pelas organizações chinesas na Alemanha, no início desta semana, durante a 14ª Conferência de Acesso Aberto de Berlim, convocada pela Sociedade Max Planck. A penúltima edição da conferência, em 2015, marcou o lançamento da Iniciativa Open Access 2020 (OA 2020), que reúne atualmente os líderes do movimento global pelo acesso aberto.
Veja o texto na íntegra: Direto da Ciência
Veja o texto na íntegra: Direto da Ciência
Ética para autores - Lista de verificação
A publicação de um artigo em uma revista com revisão por pares (peer-review) é um reflexo direto da qualidade do trabalho do autor e das instituições que o apoiam, por esta razão é importante estar de acordo com os padrões de comportamento ético esperado. Veja alguns pontos, que você como autor, deve estar atento.
08 dezembro 2018
Correios lançam selos em homenagem a cientistas brasileiros
César Lattes e Joanna Döbereiner ilustram dois selos interligados por um átomo, elemento comum entre os dois cientistas. Os lançamentos serão nos dias 11, 14 e 19 de dezembro em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, respectivamente
Os Correios vão lançar dois selos homenageando o cientista César Lattes, cujo trabalho e dedicação impulsionaram a construção da estrutura político-administrativa de ciência no Brasil, e a cientista Joanna Döbereiner, pioneira no estudo da biologia do solo e na pesquisa sobre a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) nas plantas pela bactéria rhizobium, descoberta que se tornou referência mundial e revolucionou a agricultura no País. Os lançamentos serão nos dias 11, 14 e 19 de dezembro em São Paulo (Museu Catavento), Rio de Janeiro (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas) e Curitiba (Universidade Federal do Paraná), respectivamente.
A tiragem é de 360 mil selos, ao custo de R$ 1,85 cada. As peças poderão ser adquiridas nas agências dos Correios e na loja virtual da estatal.
Segundo o edital, os dois selos são interligados por elemento em comum entre os dois cientistas retratados: um átomo. “Neste caso, o átomo é de nitrogênio e foi representado de maneira lúdica como nos livros didáticos. As cores de base de cada selo também buscam se relacionar com o campo de atuação dos dois cientistas”.
De acordo com o edital, o desenho de César Lattes busca ilustrar uma grande descoberta do cientista que é a partícula atômica Méson Pi. Lattes estudou os raios cósmicos, montando um laboratório em uma montanha nos Andes e utilizando chapas fotográficas melhoradas com boro. Por fim, na textura ao fundo de sua imagem, foram utilizados alguns rascunhos, representando cálculos e fórmulas.
Já a ilustração da engenheira agrônoma Johanna Döbereiner, que foi pioneira no estudo da biologia do solo e seus estudos tiveram grande impacto na produção agrícola brasileira, demonstra sua principal pesquisa: a relação entre uma planta e as bactérias fixadoras de nitrogênio. Como textura ao fundo de sua imagem, foram utilizadas ilustrações em vetor de folhas e leguminosas.
07 dezembro 2018
Publicação mostra caminhos para transformar ciência em notícia
Material traz orientações práticas para facilitar a comunicação entre jornalistas e cientistas
A Superintendência de Comunicação Social (SCS) da USP acaba de disponibilizar online o guia
De cientista para jornalista – noções de comunicação com a mídia, de autoria das jornalistas Luiza Caires e Aline Naoe.
A ideia do material, primeiro, é mostrar a estrutura de comunicação da USP e os canais de contato com a mídia que estão à disposição. E, claro, oferecer orientações práticas para fazer isso, contando como a mídia funciona, sua linguagem, como fazer um tema virar pauta, redigir um press release, a rotina dos jornalistas, e como lidar de maneira eficiente com eles.
E por que um cientista ou acadêmico deveria se interessar por isso? Como argumentam as autoras, “cientistas que usam bem a mídia e estão presentes nos meios de comunicação conquistam bons resultados para eles próprios, para seus projetos e para suas organizações”. Esta é também uma estratégia de chegar até financiadores de pesquisa, administradores públicos e também outros acadêmicos – lembrando que os cientistas também acompanham a mídia. “Trata-se menos de se comunicar com a mídia do que de utilizá-la para se comunicar com vários tipos de públicos”, dizem.
Elas lembram também que, pela questão ética, faz parte da missão da Universidade tornar acessível a um público mais amplo o conhecimento e a inovação que produz. E que, em última análise, ações de difusão da ciência também ajudam a população a tomar decisões em sua vida diária de maneira mais bem informada, melhorando sua qualidade de vida. Além disso, boas histórias envolvendo ciência podem inspirar o público jovem a seguir a carreira científica, compartilhando da sua paixão pelo conhecimento. “Divulgar a ciência é também valorizar a própria ciência”, finalizam.
Fonte: Jornal da USP - 5/12/18
Fonte: Jornal da USP - 5/12/18
06 dezembro 2018
05 dezembro 2018
IAEA disponibiliza o aplicativo Isotope Browser
A International Atomic Energy Agency (IAEA) elaborou e disponibilizou de forma gratuita o aplicativo Isotope Browser. O aplicativo é basicamente um banco de dados para isótopos/radionuclídeos conhecidos atualmente que funciona como um livro de consultas interativo em seu celular.
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