20 janeiro 2019

Universidades de SP integrarão consórcio sobre inteligência artificial

Com inauguração prevista para fevereiro, instituto será ponte entre acadêmicos e empresas no desenvolvimento de pesquisas
Está prevista para fevereiro de 2019 a inauguração oficial do Instituto Avançado de Inteligência Artificial (AI²), considerado uma ponte entre universidades e empresas para o desenvolvimento de pesquisas em parceria. Trata-se de um consórcio de pesquisadores de algumas das maiores instituições de ensino do Brasil, todas localizadas no Estado de São Paulo, que oferecerão a experiência para projetos de interesse acadêmico e comercial.
A expectativa é de que a organização, que não terá sede própria, promova iniciativas voltadas a diversas aplicações, ligadas ao caráter multidisciplinar desse ramo da ciência da computação. A ação busca promover colaborações para que o AI² desenvolva atividades relevantes de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
“A inteligência artificial simula a inteligência humana ao usar conhecimentos da informática, biologia, engenharias, estatística, filosofia, física, linguística, matemática, medicina e psicologia, entre outras”, explica o cientista da computação André Carlos Ponce de Leon Carvalho. O acadêmico é vice-diretor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), coordenador do Núcleo de Pesquisa em Aprendizado de Máquina em Análise de Dados, ambos da Universidade de São Paulo (USP), e um dos integrantes do futuro instituto.
“Temos o intuito de estabelecer parcerias no mundo inteiro para a realização de projetos de grande impacto socioeconômico”, ressalta o físico Sérgio Novaes, do Núcleo de Computação Científica da Universidade Estadual Paulista (NCC-Unesp) e organizador do grupo. Segundo o pesquisador, o instituto não pretende se limitar aos acadêmicos do Estado.
Ainda de acordo com o físico, o suporte financeiro do instituto virá dos parceiros do setor privado. “O investimento será usado no recrutamento de recursos humanos, organização de eventos e aquisição de software e hardware”, acrescenta.
Fapesp
Vale destacar que o apoio de agências de fomento como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) é determinante para a evolução do setor, principalmente por meio de programas como o Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe).
Além desse tipo de apoio, em 2019, a Fapesp financiará dez minicursos, com seis a oito horas cada um, com acadêmicos estrangeiros e brasileiros no Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, sobre aprendizado de máquina, aprendizagem estatística, sistemas de bancos de dados e computação de alto desempenho, além de aplicações com impacto social.
É importante frisar, ainda, que os cursos ocorrerão dentro da modalidade Escola São Paulo de Ciência Avançada.  Fonte: Governo do Estado de São Paulo

19 janeiro 2019

Sistema Brasileiro de Classificação de Solos ganha versão eletrônica gratuita

A Embrapa lançou a 5ª edição revisada e ampliada do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), livro que é referência para pesquisadores, estudantes e produtores agrícolas desde 1997. A obra, que não era atualizada desde 2013, ganhou uma inédita versão em inglês e pela primeira vez está disponível gratuitamente, no formato e-book – baixe aqui a versão em português.
A 5ª edição do SiBCS traz ajustes e correções de conceitos básicos relativos a definição de solo, caracteres e horizontes diagnósticos, bem como alterações de redação, redefinição da seção de controle, eliminação ou incorporação de classes de solos em todos os níveis categóricos.
“Foram feitas alterações nos seis níveis categóricos. Foram criadas novas classes de níveis categóricos mais baixos, adequações no segundo e no primeiro níveis categóricos, implementadas e eliminadas algumas classes no terceiro nível. São mudanças bastante técnicas, que no mapeamento, no levantamento ou na classificação de solos têm um impacto importante”, ressalta o pesquisador da Embrapa Solos, José Francisco Lumbreras.
A nova versão do SiBCS ganha importância especial no ano em que foi oficializado o Programa Nacional de Solos do Brasil (PronaSolos), que terá a missão de mapear em escalas mais detalhadas 8,2 milhões de km² do território nacional até 2048. Trabalho que será realizado por equipes formadas por profissionais de dezenas de instituições, espalhadas por todos os estados brasileiros. “O PronaSolos vai ajudar muito, ao longo dos anos, a melhorar o SiBICS. Mas o sistema em si já vai dar uma grande contribuição ao programa, para que haja uma padronização de procedimentos e as equipes falem a mesma linguagem”, diz Lumbreras.   Fonte: Jornal da Ciência 

17 janeiro 2019

Holanda oferece bolsas de estudo exclusivas para brasileiros

São mais de 70 bolsas para graduação, mestrado e MBA, destinadas exclusivamente a estudantes brasileiros. Inscrições até 01/05.

Esta é para você que está pensando em fazer uma graduação, mestrado ou MBA na Holanda. As inscrições para o programa Orange Tulip Scholarship – OTS estão abertas até o dia 01/05.
Voltado especialmente a estudantes brasileiros com excelente desempenho acadêmico, a edição 2019 do OTS oferece mais de 70 bolsas nas áreas de ciências biológicas 
e saúde, ciências exatas e tecnológicas, artes e ciências humanas. Todas para cursos lecionados em inglês e internacionalmente reconhecidos. 
As bolsas OTS incluem o valor total ou parcial da anuidade e algumas delas podem oferecer a cobertura de outros gastos, como visto e seguro de saúde. No entanto, algumas despesas como moradia e passagens aéreas, são de responsabilidade do estudante selecionado. Confira a  lista de instituições participantes do programa para saber quais custos estão incluídos na oportunidade relacionada à universidade de seu interesse. É possível candidatar-se a até quatro instituições de ensino holandesas. Saiba tudo sobre as bolsas OTS aqui.   Fonte: O Estado de S. Paulo - 17/1/2019

MBoC: publicação de biologia celular disponível em texto completo


A biologia celular, também conhecida como citologia, é a parte da Biologia que se dedica ao estudo das células e suas estruturas. Trata-se de uma área importante, uma vez que a célula é a menor unidade viva de um organismo e é utilizada para diferenciar um ser vivo daquele que não apresenta vida.
Para o grupo de profissionais que se dedica a essa categoria da Biologia, o Portal de Periódicos da CAPES disponibiliza diversas ferramentas para pesquisa. Um dos recursos oferecidos no acervo é o periódico Molecular Biology of the Cell (MBoC), editado pela American Society for Cell Biology (ASCB) – acessível para usuários de todo o Brasil em texto completo.A ASCB é uma comunidade internacional de biólogos que estuda a célula, a unidade fundamental da vida. “Dedicamo-nos ao avanço das descobertas científicas, defendendo políticas sólidas de pesquisa, melhorando a educação, promovendo o desenvolvimento profissional e aumentando a diversidade na força de trabalho científica”, destaca o editor em seu endereço on-line. David Drubin, editor-chefe da publicação, e Valerie Weaver, editora associada, estão recrutando artigos científicos para publicar uma segunda edição especial com o tema “Forces On and Within Cells”. A última edição especial foi publicada em agosto de 2018. Os autores do segmento estão convidados a enviar submissões até 1º de fevereiro de 2019, a fim de que sejam revisados ​​até a data limite para a publicação.
Entre os tópicos dentro do escopo da edição especial, estão: máquinas geradoras de força; mecanismos de detecção de força; regulação de força do fenótipo de células e tecidos; regulação de força do desenvolvimento de tecido e homeostase; força perturbada na doença; força de medição no nível subcelular, celular e tecidual; força de manipulação no nível subcelular, celular e tecidual; força de modelagem no nível unicelular e tecidual
A disponibilidade de acesso para textos completos e resumos do MBoC pelo Portal de Periódicos da CAPES varia de 1989 até o ano corrente. O conteúdo de acesso livre é disponibilizado por meio da plataforma PubMed Central. O título deve ser localizado em buscar periódico – pelo nome “Molecular Biology of the Cell” ou pelo ISSN 1059-1524).  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES

Sem culpa nem policiamento

Código holandês propõe discussão permanente e sem medo de represálias sobre integridade científica e destaca deveres das instituições de pesquisa

Em vez de destacar a punição de casos de má conduta ou a criação de órgãos de controle centralizados, o novo Código de Conduta para Integridade Científica da Holanda, que entrou em vigor em outubro, valoriza a capacidade de as instituições resolverem seus problemas de forma autônoma e o debate permanente no ambiente acadêmico sobre erros e comportamentos capazes de comprometer a integridade científica. “O enfoque não está em policiar os pesquisadores, mas em estimulá-los a discutir sem culpa os dilemas que vivem”, escreveu, em artigo publicado na revista Nature Index, o epidemiologista Lex Bouter, membro da equipe que elaborou o código – o documento de 30 páginas atualizou as diretrizes em vigor desde 2004. “Queremos que os nossos pesquisadores sejam capazes de trabalhar em um ambiente aberto no qual se sintam responsáveis e ao mesmo tempo acompanhados. A ciência só pode se desenvolver se as pessoas puderem compartilhar preocupações e discutir as falhas que cometem”, afirmou Bouter, professor de metodologia científica da Universidade Livre de Amsterdã.
É certo que o documento traz ideias já bastante difundidas, mas ele causa impacto ao compilar recomendações que ajudam as instituições a produzir estratégias abrangentes e sem lacunas. Um dos capítulos enumera um rol de 61 boas práticas de pesquisa, como dar crédito a todos os que participaram do trabalho, evitar exageros na divulgação de resultados, jamais publicar em revistas de baixa qualidade e nunca manipular citações de artigos. Uma novidade em relação ao código anterior é uma lista de 21 deveres que universidades e instituições científicas devem abraçar, referentes a treinamento e supervisão, cultura de pesquisa, gerenciamento de dados, publicação de resultados e normas éticas.  Leia mais.    Fonte: Pesquisa FAPESP - janeiro 2019

16 janeiro 2019

Adeus aos currículos: empresas usam robôs e games em seleção de vagas de emprego

Inteligência artificial poupa tempo de processos seletivos e promete resultados mais assertivos. Profissionais de RH, no entanto, não são substituídos.

Entregar currículos na porta das empresas? Enviá-los por e-mail e ficar esperando uma resposta? Participar de um processo seletivo que se resuma a uma entrevista? Essas práticas estão sendo substituídas pelo uso da inteligência artificial que incluem até jogos, desafios de lógica e robôs na seleção dos candidatos.
Aplicativos e sites tentam modernizar as técnicas de recrutamento para economizar tempo e atrair candidatos mais jovens ou adaptáveis. O contato pessoal com a empresa vem só nas fases finais.

Gestão de pessoas: veja perfil dos cursos, o que faz e remuneração
Essa tendência de usar a tecnologia como método de seleção representa também uma mudança de perspectiva das empresas: elas não querem só saber a universidade onde alguém se formou.
Segundo a docente, isso ajuda a empresa a trazer alguém que tenha a ver com a vaga e que não vá pedir demissão ou ser demitido dali a 2 meses. É importante ter alguém rápido? O game ajuda a selecionar a pessoa com o perfil certo.

Para atrair talentos, setor de RH precisa pensar na qualidade de vida dos funcionários
“Não é justo eliminar um candidato que tenha vindo do interior e cursado uma graduação mediana.  A perseverança dele pode acrescentar muito à equipe. Há 10 anos, era diferente; hoje, queremos diversidade”, completa Márcia.

Os robôs ou “bots” 
Além de games, há o uso dos chamados “bots”, espécies de robôs que conversam com os candidatos em chats online. O publicitário Kleber Piedade, em junho de 2017, fundou a Matchbox exatamente com esse foco – elaborar processos seletivos com base em bots.
“Existe uma procura crescente de empresas por processos de seleção automatizados. A gente elabora uma experiência de inscrição e recrutamento muito mais ágil e fluida, sem aqueles formulários longos que perguntam até os nomes dos pais do candidato”, conta Kleber. “É a tecnologia sendo usada para que as empresas ganhem tempo na seleção.”

Agilidade e apelo jovem
Esses novos processos seletivos facilitam, inclusive, a participação de candidatos que moram longe dos grandes centros urbanos. Mesmo nas entrevistas, é possível usar programas de interação em vídeo, como o Skype.
As empresas também têm a ganhar: além de avaliarem mais habilidades dos candidatos, conseguem ganhar tempo – a inteligência artificial filtra os currículos que têm mais a ver com o perfil da vaga. Deixa de ser necessário avaliar páginas e mais páginas de inscrições.
Márcia, da ESPM, explica que, para atrair recém-formados e jovens em geral, não basta ser digital. “Precisa ter boa interface para o celular. Se quero atingir essa faixa etária específica, preciso saber onde ela está. E não é nos desktops”, diz.
Há um ano, Renato Dias fundou o Taqe, um aplicativo de celular que funciona como um jogo para capacitar jovens e recomendá-los ao mercado de trabalho. Eles se inscrevem, assistem a vídeos de conteúdo e fazem testes de personalidade, de conhecimento e de lógica.
Com os resultados, o sistema detecta um perfil do candidato e elabora uma ficha com suas características. Depois, faz um cruzamento de dados com as vagas disponíveis, cadastradas por uma das 15 empresas parceiras – até dar “match”. Há oportunidades no Santander, na Nestlé e na Danone, por exemplo. O empregador recebe uma lista com os jovens que mais se encaixam naquela proposta – e os candidatos são informados sobre quais vagas têm o perfil deles.
“Nosso foco é para jovens de 16 a 24 anos, das classes C, D e E. É um olhar de impacto social, porque percebemos que essas pessoas são muito afetadas pelo desemprego e não têm clareza sobre suas potencialidades, talentos e caminhos possíveis”, diz Renato. Elas estão acostumadas a nem receberem um retorno dos processos seletivos. Na Taqe, a gente ajuda que expressem quem são, sem precisar de um currículo.”  Fonte: G1 - 16/1/2019

Curadoria de dados de pesquisa: o que é isso e como começar?

A curadoria de dados de pesquisa é o processo de gerenciamento de dados de pesquisa durante todo o seu ciclo de vida para disponibilidade em longo prazo e reusabilidade. 
Agências de financiamento, universidades e governos têm valorizado a gestão de dados de pesquisa, uma vez que o acesso aos dados de aumenta a eficiência das atividades e o financiamento de pesquisa. Assim, muitas universidades estabeleceram ou planejam estabelecer serviços de curadoria de dados de pesquisa como parte de seus Repositórios Institucionais [1]. Entretanto, de nada adianta manter Repositórios Institucionais de Dados de Pesquisa se não houver envolvimento dos docentes, alunos e funcionários, bem como bons serviços de orientação e curadoria de dados de pesquisa.
Nesse cenário, qual é o papel do bibliotecário ou gestor de dados de pesquisa?
Quais são as práticas de curadoria de dados de pesquisa em repositórios institucionais que devem ser adotadas?
Antes mesmo de iniciar suas atividades de pesquisa, o pesquisador deve elaborar um Plano de Gestão de Dados e o bibliotecário pode apoiar o pesquisador nesse momento. Um bom Plano de Gestão de Dados já é meio caminho andado para um eficiente depósito e cadastro do conjunto de dados de uma pesquisa no Repositório Institucional. 
Reuniões e entrevistas com os pesquisadores para avaliar seus dados e necessidades de curadoria são recomendadas pois afetam positivamente as atividades posteriores que envolvem os dados. As reuniões determinam que tipo de ajuda os pesquisadores (fornecedores de dados) precisam: como os dados e a documentação de dados podem ser organizados, quais os melhores formatos e a nomeação de arquivos, além dos metadados mais apropriados.   Leia mais    
Por Elisabeth Dudziak - SIBiUSP 2019

USP oferece auxílio financeiro a projetos de empreendedorismo social

Com o objetivo de apoiar projetos de empreendedorismo social criados e conduzidos por docentes e estudantes da USP, a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) lançou o edital Empreendedorismo Social.
A ideia é apoiar financeiramente projetos que fortaleçam a interação da USP com a sociedade, favoreçam a inovação, contribuam para o desenvolvimento nacional e estimulem a concretização dos direitos humanos, a redução de desigualdades e a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Os projetos serão classificados em quatro categorias: discentes de Graduação; discentes de Pós-Graduação; jovens docentes (docentes que não tenham mais de seis anos de exercício na USP); e docentes com mais de seis anos de exercício. Serão selecionados oito projetos por categoria.
As propostas vencedoras receberão auxílio financeiro de até R$ 25 mil e concorrerão ao Prêmio Destaque USP de Empreendedorismo Social, que será entregue no evento de apresentação dos melhores projetos. Os recursos são provenientes da PRCEU, da Pró-Reitoria de Graduação, da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e da Agência USP de Inovação.
As inscrições devem ser feitas de 1º de fevereiro a 4 de março de 2019, pelo sistema Apolo. Podem participar tanto projetos novos quanto projetos já iniciados.
Para tirar dúvidas e obter outras informações, os interessados podem entrar em contato pelo e-mail prceu@usp.br ou pelos telefones (11) 3091-3469/3091-3575. O edital e os formulários para a inscrição estão disponíveis na página da PRCEU. (Com informações da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária)

Aplicativo incentiva a vivência cultural na USP

Além de obter informações sobre as atividades culturais, o usuário também pode acumular pontos e trocar por recompensas

O aplicativo, desenvolvido pela Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), é uma parceria das Pró-Reitorias de Graduação e de Cultura e Extensão Universitária, com a adesão dos Museus da Universidade, das Unidades de Ensino e Pesquisa e dos Órgãos Centrais.
A ideia é dar mais visibilidade e incentivar alunos, docentes e funcionários a participarem das atividades culturais promovidas no âmbito universitário. “A USP tem uma quantidade incrível de atividades culturais, quase todas gratuitas e em todas as áreas. São tantas que muitas vezes mesmo quem está na USP não consegue ficar sabendo de tudo o que acontece e acaba nem participando”, explica o pró-reitor de Cultura e Extensão Universitária, Marcelo de Andrade Roméro.
Quando uma atividade cultural é inserida no sistema Apolo pelo Museu, pela Unidade ou pelo Órgão Central, o responsável pode optar pela participação no Programa Entreartes. Então, o sistema gera um QR Code que deverá ser afixado em um local visível para que os visitantes possam fazer a identificação no aplicativo.
Todas as vezes que o usuário participar de uma atividade cultural – visitar um Museu, assistir a uma peça, filme, palestra ou concerto, por exemplo – ele deve aproximar o celular do QR Code disponível no local para gerar pontos, que poderão ser acumulados e trocados por livros da Edusp, cartões postais dos Museus da USP, camisetas e moletons.
Os pontos terão validade de um ano e poderão ser resgatados quando o participante acumular o número estabelecido. Os alunos de Graduação ainda têm a opção de converter os pontos em horas de Atividades Acadêmicas Complementares (AAC).
Detentora de uma grande variedade de coleções, acervos, edifícios históricos, museus e bibliotecas, a USP também desenvolve uma intensa programação cultural regular, com as Orquestras Sinfônica (Osusp) e de Câmara (Ocam), os conjuntos corais do Coralusp, os núcleos de Teatro (Tusp) e Cinema (Cinusp), o Centro Universitário Maria Antonia e de diferentes atividades promovidas pelas Unidades em todos os seus campi.
Disponível para iOS e Android, o aplicativo é gratuito e pode ser encontrado nas lojas Apple e Google Play.  Fonte: Jornal da USP

AI: desvendar a pesquisa, preencher o potencial

Milhões de horas foram gastas pesquisando AI. Mas como gerenciamos o conhecimento - e o usamos para explorar oportunidades?
A inteligência artificial (AI) é um tema que domina a pesquisa global. Mas a rápida taxa de desenvolvimento levou à fragmentação e desordem.
O conhecimento é isolado, a terminologia é inconsistente - e uma visão geral clara é difícil de encontrar. 
O relatório – “Inteligência Artificial: Como o conhecimento é criado, transferido e usado” - é o primeiro desse tipo. Com consulta de muitos dos principais especialistas em IA do mundo e baseado nos mais recentes dados e insights de conferências, pré-impressão de artigos, mídia social e Scopus, é um guia meticulosamente construído e abrangente que explica a terminologia e traz uma claridade refrescante para o quadro global da pesquisa. Ele ajuda qualquer pessoa envolvida em pesquisa de IA a aproveitar ao máximo o rápido crescimento do conhecimento disponível hoje. 

Aprenda a linguagem da AI
Nós estabelecemos um vocabulário comum e compreensão da IA. Ao remover a confusão de termos, facilitamos a transferência de conhecimento e incentivamos a colaboração. Os formuladores de políticas podem traduzir objetivos em prioridades de pesquisa e os pesquisadores podem comparar com precisão o conhecimento.

Delinear áreas de pesquisa
Ensino, pesquisa, indústria e mídia, todos têm diferentes perspectivas de IA. Ao delinear o campo de pesquisa de inteligência artificial em sete grupos, trazemos ordem e facilitamos o entendimento interfuncional essencial.


Veja a imagem global de pesquisa de IA
O relatório resume a produção de pesquisa de geografias importantes, como Europa, China e EUA, avaliando os pontos fortes, os pontos fracos e as características de cada um.
Fonte: Elsevier

15 janeiro 2019

Directory of Open Access Journals – DOAJ



Directory of Open Access Journals  DOAJ tem como principal objetivo aumentar a divulgação de revistas de acesso aberto.
É um diretório online com curadoria da comunidade que indexa e fornece acesso aberto a periódicos de alta qualidade, e revisão por pares. 
DOAJ é independente. Todo o financiamento é através de doações, 40% das quais provêm de patrocinadores e 60% de membros e membros da editora. Todos os serviços do DOAJ são gratuitos, inclusive sendo indexados no DOAJ. Todos os dados estão disponíveis gratuitamente.
O DOAJ opera um programa de educação e divulgação em todo o mundo, focando na melhoria da qualidade dos pedidos apresentados. Acesse o DOAJ aqui.

Directory of Open Access Books - DOAB

Directory of Open Access Books – DOAB tem como  principal objetivo aumentar a divulgação de livros de acesso aberto. O DOAB fornece um índice de pesquisa de livros com links para os textos completos das publicações no site da editora ou repositório.
Editoras acadêmicas estão convidadas a fornecer os metadados de seus livros para o DOAB. No início do serviço há pouco mais de 20 editores que participam com cerca de 750 livros. O Directory of Open Access Books foi lançado em uma versão beta para permitir o feedback dos usuários e aprimorar o serviço. Espera-se aumentar consideravelmente o número de editores e livros de acesso aberto nos próximos meses, e assim, criar um recurso valioso para a comunidade acadêmica e público interessado. Acesse o DOAB aqui.

Usuários ligados à Química têm acesso a coleções da Royal Society of Chemistry

Pelo Portal de Periódicos da CAPES, os usuários têm acesso à coleção completa de revistas científicas da RSC. São mais de 80 publicações, que incluem conteúdo de Bioquímica, Engenharia de Materiais e Metalúrgica, Engenharia Química, Engenharia Sanitária, Física, Química e Farmácia. A coletânea disponível tem registros a partir de 1876 até o presente. Além dos títulos correntes, os usuários têm à disposição para consultas backfiles datados de 1841.
Os títulos podem ser localizados de duas formas no Portal: pela opção buscar base ou individualmente, pelo link buscar periódico. Além das revistas científicas, é possível pesquisar em outras seis bases de dados referenciais da editora – acessíveis por meio da página de consulta buscar base:

Analytical Abstracts
Base que abarca desenvolvimentos recentes na ciência analítica. As atualizações pesquisáveis consistem em resumos de artigos e detalhes de análise, matriz e técnica. Contém registros de dezenas de títulos e abrange uma ampla gama de tópicos de ciência dos materiais para análise de alimentos e de farmacologia para monitoramento ambiental.

Chemical Hazards in Industry
Com foco em segurança no manuseio de produtos químicos, a base abrange eliminação, armazenagem e transporte de produtos, gestão de resíduos, legislação, planejamento de emergência e saúde e segurança do trabalho. Cobre fontes primárias, incluindo os principais periódicos científicos e comerciais.

Issues in Environmental Science and Technology
Comporta uma série de publicações escrita por especialistas de vários países. Apresenta abordagem multidisciplinar sobre Ciências Ambientais, incluindo poluição ambiental e química ambiental, com tópicos voltados a questões econômicas, jurídicas e políticas.

Laboratory Hazards Bulletin
Concentra os perigos encontrados pelos funcionários de laboratórios. Cobre fontes primárias, registros de revistas, literatura de comércio e outras fontes. Contempla várias categorias, como riscos químicos e biológicos, vazamentos, derramamentos e liberações não planejadas, gestão de resíduos perigosos, incêndios e explosões, legislação de segurança, precauções e práticas seguras, monitoramento de saúde ocupacional, higiene e equipamentos de proteção.

Natural Product Updates
Mantém o pesquisador atualizado sobre desenvolvimentos recentes na química de produtos naturais. Abrange revisões publicadas em revistas de química geral, química orgânica e produtos naturais. Os tópicos disponíveis incluem isolamento de novos produtos, biossíntese, elucidação da estrutura, síntese e estudos de atividade biológica. A cada mês, cerca de 200 novos resumos são oferecidos.

Synthetic Reaction Updates
Voltada para os desenvolvimentos em química orgânica sintética, a base comporta fontes que oferecem as reações mais importantes publicadas na literatura recente. As atualizações são apresentadas como esquemas facilmente legíveis e também podem ser pesquisadas por tópico e tipo de reação. A Synthetic Reaction Updates substituiu as bases Methods in Or.  Fonte: Portlal de Periódicos da CAPES

Terreno fértil para a inteligência artificial

Com a crescente evolução da ferramenta tecnológica, consórcio de pesquisadores cria instituto dedicado a estabelecer parcerias entre universidades e empresas


Em constante crescimento, principalmente nesta década, a inteligência artificial (IA) começa 2019 com mais um incentivo no Brasil. A partir da inauguração oficial do Instituto Avançado de Inteligência Artificial (AI²), prevista para fevereiro, surge mais uma ponte entre universidade e empresa para o desenvolvimento de pesquisas em parceria. A expectativa é de que a organização promova projetos voltados às mais diversas aplicações, em consonância com a própria multidisciplinaridade desse ramo da ciência da computação. “A IA busca simular a inteligência humana utilizando não apenas conhecimentos da computação, mas também de biologia, engenharias, estatística, filosofia, física, linguística, matemática, medicina e psicologia, apenas para citar algumas áreas”, enumera o cientista da computação André Carlos Ponce de Leon Carvalho, vice-diretor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da (ICMC), coordenador do Núcleo de Pesquisa em Aprendizado de Máquina em Análise de Dados, ambos da Universidade de São Paulo (USP), e um dos integrantes do futuro instituto.
Organizado como um consórcio de pesquisadores de inteligência artificial, o AI² reúne especialistas de algumas das maiores universidades do país – todas localizadas no estado de São Paulo – que oferecerão sua expertise para o desenvolvimento de projetos de interesse acadêmico e comercial. O físico Sérgio Novaes, do Núcleo de Computação Científica da Universidade Estadual Paulista (NCC-Unesp) e organizador do grupo, explica que o instituto não pretende se limitar aos pesquisadores de São Paulo ou mesmo do Brasil: “Nossa meta é agregar parcerias no mundo inteiro para a realização de projetos de grande impacto socioeconômico”.

“Companhias de grande porte tendem a ser mais conservadoras na adoção de novas tecnologias, embora o cenário esteja mudando”, declara Esthevan Augusto Goes Gasparoto, CEO da Treevia, uma agritech de São José dos Campos (SP). Com recursos do Pipe, a empresa criou um sistema web para monitoramento a distância de florestas, que utiliza IA para processar dados coletados em tempo real por sensores de internet das coisas (IoT). “A cada dia, vemos mais companhias com times de inovação e estimulando iniciativas de inovação aberta [que buscam conhecimento fora de seus departamentos de pesquisa e desenvolvimento]. É aí que as startups podem contribuir, desenvolvendo soluções com velocidade a que as grandes corporações não estão acostumadas.”  Leia mais.   Fonte: Revisa FAPESP - janeiro 2019

14 janeiro 2019

Falha no Lattes atrapalha atualização de currículos de pesquisadores

Professores, pesquisadores e pós-graduandos temem não conseguir fazer alterações em tempo para prazos de bolsas, auxílios e concursos.


Direto da Ciência voltou a receber reclamações de usuários da Plataforma Lattes, que abrange registros curriculares de cerca de 6,5 milhões de pesquisadores, professores e pós-graduandos atuantes no Brasil. A nova onda de queixas começou no fim de dezembro e se intensificou nos últimos dias da semana passada. Questionado por e-mail na quinta-feira (10), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão federal responsável pelo banco de dados, ainda não deu esclarecimentos nem orientações.
Praticamente todas as cerca de cem reclamações são de pesquisadores que afirmam a necessidade de atualizar seus currículos para se inscreverem em processos de seleção para cursos e também em concursos públicos para empregos. Há queixas também de usuários que afirmam não terem recebido nenhuma resposta do CNPq às mensagens enviadas ao e-mail atendimento@cnpq.br.
Inaugurado em 1999 e consagrado como um padrão nacional para acadêmicos e pesquisadores atuantes no Brasil, o chamado Currículo Lattes se tornou elemento de análise de avaliação para concursos, promoções e concessões de bolsas e financiamento a pesquisas.
Aos usuários da Plataforma Lattes que enfrentam falhas para atualizar seus currículos, Direto da Ciência reitera a recomendação do próprio CNPq para entrarem em contato com o setor de atendimento (atendimento@cnpq.br ou +55 61 3211-4000, das 8h às 20h, horário de Brasília). Caso não consigam desse modo resolver o problema, este site recomenda que seja acionada a Ouvidoria do órgão.
“Batizada” em homenagem ao físico Cesare Mansueto Giulio Lattes (1924-2005), a Plataforma Lattes é a maior base de dados de currículos do mundo.  Fonte: Direto da Ciência