23 setembro 2019

Brasil desperdiça o potencial de sua biodiversidade, um ativo único e inigualável

Benefícios são muitos, porém pouco aproveitados e muito ameaçados, segundo documento preparado por 85 pesquisadores brasileiros


O Brasil tem a maior biodiversidade do mundo — isso, todo mundo já sabe. Mas e daí? O que o País ganha com isso? Maior segurança alimentar, energética, hídrica e climática; proteção contra erosão, enchentes, deslizamentos e outros desastres socioambientais; proteção natural contra pragas no campo e doenças nas cidades; potencial para a descoberta de novos fármacos, cosméticos e outros produtos naturais; preservação de culturas, saberes e costumes de populações tradicionais; paisagens belíssimas; incontáveis oportunidades de negócios ligadas ao ecoturismo, lazer e bem-estar social. Tá bom, ou quer mais?
Esses são alguns exemplos dos serviços prestados gratuitamente pela natureza à sociedade, descritos no primeiro diagnóstico da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES, na sigla em inglês), divulgado no início deste mês. 
Produzido por um grupo de 85 pesquisadores ao longo de quatro anos, o documento, de quase 200 páginas, traz um resumo contextualizado do melhor conhecimento disponível sobre o patrimônio natural brasileiro e os serviços que ele presta à sociedade, desde o nível de espécies individuais (como as abelhas, que produzem mel e polinizam plantações) até o de ecossistemas inteiros (como as florestas, que produzem chuva e estocam carbono, ou os manguezais, que protegem a costa da erosão e servem de berçário para diversos peixes e crustáceos de importância social e comercial).
Clique aqui para baixar a íntegra do documento: Diagnóstico Brasileiro de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos.   Leia texto na íntegra.   Fonte: Jornal da USP - 20/09/19









20 setembro 2019

A taxonomia da Ciência Aberta


O que é o Plano U: acesso universal à pesquisa científica via preprints?

O Plano U foi apresentado publicamente em junho por Richard Sever, John Inglis e Michael Eisen em uma comunicação na revista PLOS Biology. Os dois primeiros são cofundadores do servidor de preprints bioRxiv operados pelo Cold Spring Harbor Laboratory; Eisen é fundador do periódico PLOS Biology e editor-chefe da eLife. Estas são todas iniciativas sem fins lucrativos de publicações de acesso aberto em pesquisa biomédica.
Como muitas outras iniciativas e propostas, o objetivo é criar um mecanismo bem-sucedido e de baixo custo para prover acesso aberto aos resultados da pesquisa. A estratégia do Plano U é separar a disseminação dos manuscritos do processo de avaliação e certificação atualmente usado por periódicos e, assim, acelerar o avanço do conhecimento científico, permitindo que outros pesquisadores possam continuar a trabalhar sobre os resultados publicados em servidores de preprints. O que eles aspiram é que as agências de fomento à pesquisa estabeleçam como requisito obrigatório para a concessão de fundos que os resultados sejam publicados em servidores de preprints. Isso explica o significado do “U” do plano (“universal”).  Leia mais  Fonte: SciELO em Perspectiva

19 setembro 2019

Ciência aberta e o novo modus operandi de comunicar pesquisa

Considerando a importância de se aprofundar os conhecimentos a respeito do conceito e os desafios da Ciência Aberta, reproduzimos aqui a matéria publicada recentemente no Blog SciELO em duas partes, de autoria de Abel L. Packer e Solange Santos

Ciência Aberta  -   Parte I   |   Parte II
A Ciência Aberta pleiteia uma transformação considerável essencialmente enriquecedora do tradicional modus operandi de fomentar, projetar, realizar e, particularmente, comunicar pesquisa. 
O objetivo é privilegiar a natureza colaborativa da pesquisa e democratizar o acesso e uso do conhecimento científico. Ela abarca um conjunto de práticas, entre as quais, destacamos:
  • disponibilização em acesso aberto dos dados, métodos de análise e códigos de programas e outros materiais utilizados na pesquisa, assim como dos resultados obtidos para viabilizar a preservação, reprodutibilidade e reusabilidade dos dados;
  •  rapidez na comunicação dos artigos como fator chave no avanço do conhecimento científico, mediante a adoção da modalidade preprint, que é uma versão completa do artigo científico depositada pelos autores em um servidor público de preprints, antes do envio a um periódico para avaliação da publicação. Os preprints se posicionam assim, como início formal do fluxo de publicação dos artigos e dotam os autores de maior controle da comunicação;
  •  transparência e abertura progressiva nos processos de avaliação de manuscritos por pares envolvendo relações e interações entre autores, editores e pareceristas.
Embora conceitos de Ciência Aberta sempre estiveram presentes na evolução da ciência, o movimento atual é produto da web e, mais precisamente, da sua capacidade de promover a desintermediação nos processos de acesso e comunicação de informação e a interoperabilidade entre conteúdos.  Fonte: SciELO em Perspectiva - 12/09/19

22 dicas avançadas para fazer uma pesquisa no Google

Você já imaginou como seria sua vida sem o Google? Parece inacreditável, mas há pouco mais de duas décadas, antes do chamado boom da internet, as pessoas eram obrigadas a fazer pesquisas em livros ou consultar especialistas quando tinham dúvidas acerca de algum tema.
Hoje tudo é facilitado pelo mecanismo de busca e as respostas para qualquer tipo de pergunta está a um clique de distância.
Porém, apesar de parecer simples, há um complicado mecanismo de algoritmo e inteligência humana por detrás de uma única busca.
Nesse artigo, serão reveladas as melhores dicas avançadas para realizar uma pesquisa no Google 
e tornar mais precisos os resultados.
Afinal, há uma infinidade de recursos disponíveis que podem facilitar sua vida na hora de procurar exatamente o que procura.  Veja as dicas.  

Plataformas de compartilhamento de documentos


18 setembro 2019

Serrapilheira lança terceira Chamada Pública de Apoio à Pesquisa

Até 24 jovens pesquisadores que façam grandes perguntas fundamentais em suas áreas serão apoiados com R$ 100 mil. As inscrições vão de 18 de novembro a 18 de dezembro de 2019

O Instituto Serrapilheira lança nesta quarta-feira, 18 de setembro, a sua terceira Chamada Pública de Apoio à Pesquisa Científica. O objetivo é selecionar até 24 jovens pesquisadores que façam grandes perguntas nas áreas de Ciências Naturais, Ciência da Computação e Matemática. Os contemplados receberão grants de até R$ 100 mil, cada.
Como nas chamadas anteriores, o Serrapilheira procura pesquisadores criativos com perguntas ambiciosas que busquem, sobretudo, compreender as questões fundamentais da ciência, ainda que os projetos envolvam estratégias de risco. Por acreditar que a diversidade é essencial para uma ciência de qualidade por promover a pluralidade de ideias, o instituto encoraja a candidatura de mulheres, pessoas negras e de outros grupos sub-representados.
Os requsitos são que o candidato tenha vínculo permanente com alguma instituição de pesquisa no Brasil e que tenha concluído o doutorado entre 1º de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2017.   Leia mais.  Fonte: Jornal da Ciência - 18/09/19

USP divulga resultado do Prêmio Novas Lideranças

A Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) divulgou o resultado do Prêmio Excelência para Novas Lideranças, concedido a docentes com até 40 anos de idade que se destacam pelo impacto de sua pesquisa científica, artística ou cultural.
Os vencedores das oito categorias têm ou já tiveram apoio da FAPESP. Os escolhidos em “Ciências Agrárias”, “Ciências Biológicas”, “Ciências da Saúde” e “Ciências Exatas e da Terra” foram, respectivamente: Hudson Wallace Pereira de Carvalho, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP; José Donato Junnior, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP; Gabriel Lima Barros de Araujo, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP; e Tiago Pereira da SIlva, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP de São Carlos.
A pró-reitoria recebeu 37 inscrições. As propostas foram analisadas por uma comissão avaliadora composta por 24 pesquisadores externos, representantes de todas as áreas do conhecimento, levando em conta o impacto científico ou social e a relevância das atividades de pesquisa para o desenvolvimento de seu campo de estudos, para a visibilidade da pesquisa realizada na universidade e para a interação da USP com a sociedade.
Cada docente selecionado receberá um prêmio no valor de R$ 15 mil. A cerimônia será no dia 8 de novembro de 2019, às 14 horas, na Sala do Conselho Universitário da USP, em São Paulo.
Mais informações:https://bit.ly/2kofzpD.   Fonte: Agência FAPESP – 18/09/19

Veja dicas para aproveitar melhor a internet wi-fi em casa

Saiba como medir a intensidade do sinal e os melhores lugares para deixar o seu roteador, a fim de melhorar a qualidade da conexão sem fio

Para aproveitar melhor a internet de casa não basta apenas escolher um bom equipamento, mas é preciso levar em consideração alguns cuidados essenciais para se obter a melhor qualidade do sinal do wi-fi.

Onde posicionar o roteador?
O roteador deve estar posicionado num local livre de obstáculos, preferencialmente no cômodo onde a rede será acessada na maior parte do tempo. Quanto mais escondido o aparelho estiver, menor será o alcance do sinal e a estabilidade da conexão.
Por isso, evite instalar o roteador dentro de balcões, atrás de utensílios de decoração, debaixo de prateleiras, etc. E é bom que ele fique longe da base do telefone sem fio.
A altura em que ele for posicionado também contribui para uma melhor propagação do sinal: mais alto é melhor, mas o que prevalece é a ausência de obstáculos.

Alcance do sinal
O protocolo wireless disponível nos roteadores mais modernos pode atingir cerca de 400 metros de distância em ambiente aberto. Na prática, esse alcance é significativamente menor por causa de obstáculos e interferências.
Em locais com diversos ambientes separados por paredes, o ideal é recorrer a um repetidor de sinal. Esse dispositivo deve ser instalado na posição em que o sinal original chega com a melhor intensidade. Como 
saber qual é? Em qualquer aparelho que conecte na rede wireless, verifique o ícone que indica a intensidade do sinal.   Leia mais.   Fonte: G1 - 18/09/19