28 dezembro 2019

ISBN deixa de ser feito pela Biblioteca Nacional em 2020


ISBN (International Standard Book Number) foi criado em 1967 por editores ingleses, se tornou internacional 10 anos depois e  desde 1978 é concedido, no Brasil, pela  Biblioteca Nacional. Trata-se do código  que  identifica um livro (título, autor, país, editora, formato)  e que vem impresso na quarta capa do volume.
A partir do dia 1.º de março de 2020, ele passa a ser concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), entidade que congrega editores, livreiros e distribuidores e que tentava, há anos, ser a Agência Brasileira de ISBN. Portanto, até 28 de fevereiro, quem precisar emitir um ISBN ainda deve procurar a Biblioteca Nacional e a Fundação Miguel de Cervantes, sua parceira na prestação do serviço.
Para o mercado editorial, essa mudança pode significar agilidade e profissionalismo. Anos atrás, por causa de uma greve na Biblioteca Nacional, editoras ficaram até 60 dias sem conseguir o código. Há, por outro lado, receio de que essas informações sejam de responsabilidade apenas de uma entidade privada.
A mudança ocorre no momento em que o contrato entre Biblioteca Nacional e Agência Internacional de ISBN estava para ser renovado e garantiu à CBL a chance de assumir o serviço no País.
O preço será mantido. Um ISBN custa R$ 22. Quem quiser também o código de barras paga mais R$ 36. Para solicitar o serviço, é preciso ser cadastrado – e esse cadastro custa R$ 290. Isso tudo será feito por meio do site www.isbn.org.br, que ainda está em construção.  Fonte: O Estado de S. Paulo - 18/12/19

CNPq e IBICT implementarão repositório de dados científicos

Instituições assinaram em 12 de dezembro acordo para a criação do Lattes Data, plataforma de armazenamento de dados científicos do CNPq, no âmbito do compromisso pela Ciência Aberta

Um acordo entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) resultará na criação de uma plataforma de armazemanento de dados científicos, o Lattes Data. A iniciativa é uma expansão da Plataforma Lattes com o objetivo de armazenar e permitir acesso aos dados oriundos dos projetos fomentados pelo CNPq, permitindo compartilhamento e reuso pela comunidade científica e acompanhamento pela sociedade, além de múltiplas oportunidades de inovação.
O Lattes Data constitui-se numa das dimensões necessárias para implementação da Ciência Aberta no Brasil ao armazenar os dados de modo a manter sua preservação no longo prazo e assentar institucionalmente a governança dos dados científicos. Além disso, a materialização da Ciência Aberta no Lattes Data poderá tanto catalisar a investigação científica, promovendo o aumento da eficiência na produção da ciência, quanto potencializar o valor da informação científica gerada.

O Compromisso pela Ciência Aberta
A execução do Compromisso é coordenada pela a equipe de Governança da Informação e Transparência da Embrapa, em parceria com o CNPq, MCTIC, Ibict, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Open Knowledge Brasil, Universidade de Brasília (UnB), Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), SciELO, Associação Brasileira de Editores Científicos (Abec) e Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
A Ciência Aberta propõe acesso livre e gratuito à informação científica e aos dados de pesquisa, com maior transparência nos métodos científicos, e intensificação dos mecanismos de colaboração na ciência e da participação cidadã, desenvolvimentos que estão de acordo com princípios do Governo Aberto, tais como transparência, accountability, participação cidadã, tecnologia e inovação.  Leia maisFonte: Jornal da Ciência - 17/12/19

MEC lança Diploma Digital para agilizar e reduzir custos de emissão

Mais uma ação do governo federal que une modernidade, praticidade, baixo custo, sustentabilidade, segurança e transparência. O Diploma Digital, lançado pelo Ministério da Educação (MEC) nesta terça-feira, 10 de dezembro, traz a certificação digital que deverá ser implementada em instituições de ensino superior, públicas e privadas, até o fim de 2021. Mais de 8,3 milhões de alunos serão beneficiados.
Sem burocracia, a versão digital dará mais agilidade ao processo ao eliminar etapas que demandam tempo e dinheiro, como a coleta de dados e de assinatura, a impressão e o deslocamento do aluno até a instituição para ter o documento. Hoje, o diploma físico leva cerca de 90 dias para chegar às mãos dos concluintes, agora, levará menos de 15 dias. No novo sistema, as assinaturas serão digitais e em lote.
O lançamento foi realizado na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), em Brasília. Coube ao secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Lima, apresentar o Diploma Digital. “O documento mais aclamado do mundo acadêmico ainda é em formato físico. O Diploma Digital visa a garantir simplificação para um processo que hoje é muito moroso. E, acima de tudo, segurança”, disse.
O novo formato permitirá o acesso ilimitado ao diploma seja pelo celular ou pelo computador. O documento estará disponível no site da respectiva instituição, em campo de fácil acesso. Os servidores utilizados das universidades e faculdades terão condições necessárias para atendimento de todos os requisitos de segurança e disponibilidade da informação.
O novo certificado vai contar com uma tecnologia que permite a sua validação e a sua preservação ao longo dos anos. A transmissão de dados online é assegurada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI).  Leia mais.  Fonte: Jornal da Ciência - 11/12/19

FAPESP lança Rede de Repositórios de Dados Científicos do Estado de São Paulo

Projetos de pesquisa, além de novos conhecimentos, geram uma infinidade de dados que, se bem organizados, podem subsidiar novos estudos, originando ainda mais conhecimento.
Foi com base na maior eficiência no uso de informações de ciência que a FAPESP lançou em 16 de dezembro a Rede de Repositórios de Dados Científicos do Estado de São Paulo. A iniciativa vai disponibilizar, de modo organizado em uma plataforma aberta, dados associados às pesquisas desenvolvidas em todas as áreas do conhecimento no Estado de São Paulo.
A rede envolve as seis universidades públicas do Estado de São Paulo – Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Federal do ABC (UFABC) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) –, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Embrapa Informática Agropecuária (CNPTIA/Embrapa).
Por meio da plataforma será possível ter acesso aos dados gerados em pesquisas científicas, independentemente de sua publicação em artigos científicos. Para o pesquisador que gerou os dados, a Rede de Repositórios aumenta a visibilidade da sua pesquisa, permitindo o seu compartilhamento e reúso em novas pesquisas.
Entre os exemplos de dados que estão disponibilizados na primeira versão da Rede de Repositórios de Dados Científicos do Estado de São Paulo estão um banco de dados contendo toda a rede de drenagem da hidrografia brasileira sob a forma de grafos e um repositório de imagens de sintomas de doenças de plantas disponibilizado pelo CNPTIA-Embrapa.  Leia mais.  Fonte: Agência FAPESP - 20/12/19

Portal de Periódicos da CAPES: renovação de conteúdos para 2021

Em 19 anos de existência, o Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) se consolidou como uma ferramenta importante de apoio ao avanço da ciência no Brasil. A CAPES negocia anualmente com as editoras internacionais no intuito de garantir acesso ao acervo científico atualizado e de alto nível.
Os conteúdos indexados no Portal de Periódicos são assinados por tempo determinado em contrato. Ao final do prazo acordado é preciso fazer a renovação, caso seja interesse da comunidade acadêmico-científica manter o acesso ao periódico ou à base de dados de determinado editor.
Regularmente o Portal tem seu acervo avaliado para manutenção ou cancelamento de conteúdos. As análises levam em consideração diversos requisitos, como grupos de interesse, importância do conteúdo e áreas do conhecimento.
Quando ocorre, o momento é oportuno também para levantamento de novas demandas pelos usuários, além da verificação do nível de satisfação com relação ao acervo já disponível, conforme orientação do inciso VI do artigo 47 da Instrução Normativa nº 5 do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, de 26 de maio de 2017. 
Leia mais.   Fonte: Portal de Periódicos da CAPES – 19/12/19

Treinamentos on-line: agenda de 2020 terá início em 9 de março

Desde 2016, a comunidade acadêmica brasileira tem uma forma rápida e prática de se aprofundar no uso de recursos e ferramentas oferecidos pelo Portal de Periódicos da CAPES: a capacitação on-line. Os treinamentos são gratuitos e abertos a todos os interessados.
A capacitação on-line é voltada para acadêmicos e profissionais que desejam conhecer o Portal de Periódicos e as bases específicas do conhecimento, estimulando o interesse em pesquisas e promovendo a divulgação do acervo, o contato com a interface do Portal e o aumento da utilização do conteúdo.
A tecnologia utilizada pela CAPES para ministrar os treinamentos on-line é o Mconf – serviço de multiconferência desenvolvido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Usualmente, a capacitação ocorre de segunda-feira a sábado, em horários variados. Cada sessão tem duração de aproximadamente três horas.
Em 2020 haverá nova agenda disponível para as mais de 400 instituições que participam do Portal de Periódicos da CAPES, com início em 9 de março. A programação será divulgada por meio dos canais de comunicação do Portal e no link de Treinamentos.
Fonte: Portal de Periódicos da CAPES – 12/12/19

    
 



10 dezembro 2019

Jornal da USP fortalece redes para divulgação da ciência

Veículo tem ampliado iniciativas para integrar o público e a ciência das universidades com novos projetos, presença em eventos e ações nas mídias sociais


Notícias falsas, movimento antivacina, terra plana. Num mundo em que a desinformação tem crescido a ponto de ocupar espaços de destaque no debate público, a defesa da ciência se faz necessária. É neste contexto que o Jornal da USP, que agrega a Rádio USP e a TV USP, tem investido cada vez mais em ampliar iniciativas de divulgação científica.
Com o crescimento do veículo, aumenta a responsabilidade de trazer conteúdo de qualidade que ajude a levar a produção das universidades para fora delas. No último ano, representantes do Jornal da USP participaram de diversos eventos com esse objetivo, tanto em São Paulo, em universidades e instituições de pesquisa, como em outros lugares, de Goiás a Santa Catarina. Além disso, continua existindo o desejo de sempre melhorar a produção e alcançar novos públicos, ampliando a presença do veículo em diferentes mídias e nas redes sociais. Esse diálogo se intensificou com a publicação do guia De cientista para jornalista – noções de comunicação com a mídia, que reúne orientações sobre como lidar com a imprensa e produzir conteúdo para divulgar a ciência de modo mais eficiente.  
Leia mais.  Fonte: Jornal da USP - 09/12/19

Resistência à ciência

Crise de confiança suscita debate mundial sobre como enfrentar ataques ao conhecimento científico

                                                           Leia artigo na íntegra


09 dezembro 2019

Novidades do acervo da Biblioteca


APqC lança vídeo sobre a importância dos institutos de pesquisa na vida das pessoas

Os institutos de pesquisa de São Paulo, em parceria com outras entidades do Brasil e do mundo, produzem ciência que beneficia do seu cafezinho à saúde da população, da economia ao meio ambiente do País


Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) acaba de lançar o vídeo “O que a pesquisa científica tem a ver com você?”, que mostra a importância dos institutos de pesquisa para o desenvolvimento do País e como o resultado dos trabalhos realizados pelos cientistas estão presentes no dia a dia das pessoas.
“Os institutos de pesquisa de São Paulo, em parceria om outras entidades do Brasil e do mundo, produzem ciência que beneficia do seu cafezinho à saúde da população, da economia ao meio ambiente do País. Para que essa grande rede continue funcionando bem, cada um dos integrantes importa. Imagine perdermos essa fonte de conhecimentos, produção, serviços, formação…nem pensar, né?”       Fonte: Jornal da Ciência - 09/12/2019