13 fevereiro 2020

WhatsApp chega a 2 bilhões de usuários em todo o mundo

Alcance do aplicativo dobrou desde 2017, quando anunciou que atingiu o primeiro bilhão de usuários

O WhatsApp anunciou nesta quarta-feira (12) em uma publicação oficial que o aplicativo já é usado por 2 bilhões de pessoas em todo o mundo. A plataforma dobrou de tamanho desde 2017, quando anunciou que atingiu o primeiro bilhão de usuários.
O aplicativo atualmente pertence ao Facebook que comprou o WhasApp em 2014 por US$ 22 bilhões, e é um dos mensageiros mais usados no mundo, muito popular em países como a Índia, além do Brasil.
No comunicado que anuncia a nova marca, o WhatsApp afirmou que encriptação, umas das características mais marcantes e polêmicas do aplicativo, é "uma necessidade da vida moderna" e que  "suas conversas particulares ficam com você".
A criptografia de "ponta a ponta", como a utilizada pelo WhatsApp, garante que o conteúdo da mensagem seja decifrado apenas pelo destinatário final.
Essa tecnologia do WhatsApp é celebrada, mas também questionada por "esconder" o que acontece dentro da plataforma. Em 2018, diante de casos graves de disseminação de boatos, o aplicativo optou por limitar os encaminhamentos de mensagem.   Fonte: Portal G1 - 12/02/20 

12 fevereiro 2020

FAPESP e Koppert lançam Centro de Pesquisa Avançada em Controle Biológico

Criação de defensivos 'vivos' é foco de centro de pesquisa inaugurado nesta terça (11) em Piracicaba. Lançamento de insetos por drone nas lavouras garante alimentos 'mais limpos'

Um centro de pesquisas inédito que realizará estudos para combate de pragas na agricultura com uso de insetos, fungos, bactérias e vírus foi inaugurado nesta terça-feira (11) em Piracicaba (SP).
A aplicação destes agentes de controle biológico nas lavouras poderá ser feita por meio de drones ou como se fossem inseticidas. Segundo pesquisadores, a técnica pode garantir alimentos "mais limpos", já que substituiria o uso de agrotóxicos.
Com sede na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), o São Paulo Advanced Research Center for Biological Control (SPARCBio) pretende lançar produtos no mercado até 2021, segundo um dos pesquisadores.
O controle biológico é uma tecnologia que é estudada desde o século 20 para combate de pragas no campo com uso dos predadores naturais dessas pragas, como uma alternativa natural aos agrotóxicos. Entre os exemplos, está a soltura de insetos predatórios em uma cultura específica para combater algum inseto prejudicial à plantação.
Entre os objetivos do centro de pesquisas inaugurado em Piracicaba está trazer aprimoramentos e inovações para a técnica. De acordo com o SPARCBio, o ineditismo está no fato de ser a primeira unidade voltada especificamente para este tipo de estudo no país.  Leia mais.  Fonte: Agência FAPESP - 12/02/20

Títulos da Annual Reviews compõem acervo do Portal de Periódicos CAPES

A plataforma contempla publicações multidisciplinares, com disponibilidade a partir de 1932

O Portal de Periódicos CAPES reúne em seu acervo um leque de editoras dedicadas a sintetizar e integrar o conhecimento para o progresso da ciência, contribuindo, assim, com a durabilidade dos esforços a favor dos avanços científicos. Uma delas é a Annual Reviews, que integra em sua missão o desejo de fornecer à comunidade científica mundial um resumo útil e inteligente da literatura de pesquisa primária para um amplo espectro de disciplinas.
Os usuários da comunidade brasileira têm acesso, por meio do Portal de Periódicos, a uma coleção com mais de mais de 40 títulos da editora. A seleção contém uma síntese da literatura científica em todas as áreas do conhecimento, incluindo ciências biológicas, ciências ambientais, ciências da saúde, ciências agrárias, ciências sociais aplicadas, ciências humanas, linguística, engenharias, ciências exatas e da terra.
Periodicamente, a Annual Reviews revisa conteúdo e ferramentas para guiar pesquisadores de diversos campos de atuação, a fim de auxiliá-los na tarefa de manter o currículo atualizado em suas áreas de pesquisa. Vários títulos disponíveis estão entre os mais citados na literatura científica e compõem as referências do Journal Citation Reports (JCR – Clarivate Analytics).
O período disponível de acesso do acervo varia desde 1932 até o presente. O conteúdo pode ser acessado na opção buscar base ou individualmente na pesquisa buscar periódico, a partir da inserção da nome da publicação ou do código ISSN.  Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 12/02/20

Panorama da ciência no Brasil

Embora a publicação de artigos científicos do Brasil tenha tido um salto de quase 70% em uma década, a escassez de recursos e o corte de bolsas ameaçam a área, segundo cientistas brasileiras ouvidas pelo G1


Dados da National Science Foundation (NSF), dos Estados Unidos, mostram o avanço da ciência no país. Em uma década, o Brasil teve um salto de 69,4% no número de artigos científicos publicados. Em 2008, eram 35.490 publicações. Os dados mais recentes, de 2018, apontam 60.148 artigos publicados. De acordo com a NSF, o Brasil é o 11º no ranking de publicações científicas, à frente do Canadá, Espanha, Austrália e Irã.
Embora o orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia tenha tido um leve aumento de 6,2% em 2020, se comparado ao ano anterior, os recursos da Capes sofreram redução de 30% e a taxa de fomento a pesquisas do CNPq – usada para compra de insumos e equipamentos – teve corte de 80%, afirma Fernanda Sobral, vice-presidente da SBPC.
Um levantamento da entidade aponta que, até outubro de 2019, o Brasil perdeu 17.892 bolsas de estudos devido ao contingenciamento de recursos na área.
Em comparação com outros países, o Brasil investe cerca de 1% em pesquisa e desenvolvimento, metade do percentual médio dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).  Leia mais.  
Fonte: Portal G1 - 11/02/20


CPI das Universidades: resultados e lições


O ano de 2019 certamente entrará para a história das universidades estaduais paulistas como aquele em que USP, Unicamp e Unesp foram protagonistas de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instaurada pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), para averiguar “possíveis irregularidades na gestão das três instituições”.
Os trabalhos da CPI das Universidades estenderam-se por seis meses em um contexto nacional de grande hostilidade contra o ensino superior público. Para além dos cortes de verbas promovidos pelo governo Bolsonaro, que afetaram sobretudo as instituições federais, o que se viu nas redes sociais foi uma verdadeira campanha difamatória fomentada por notícias falsas e comentários preconceituosos sobre o cotidiano nas universidades públicas brasileiras — disseminados, inclusive, pelo próprio ministro da Educação.
A despeito do cenário desfavorável e de toda a tensão inerente à situação, as estaduais paulistas souberam aproveitar sua condição de investigadas para explicar aos deputados da Alesp, e à sociedade de modo geral, como funcionam e o que representam para o País três das melhores universidades de pesquisa da América Latina. As explicações foram dadas pelos atuais reitores e por outras 14 pessoas que depuseram à CPI em sessões transmitidas ao vivo pela TV ou pela internet. A esses depoimentos se somou a exorbitante quantidade de dados e detalhamentos solicitada pelos parlamentares, o que exigiu uma força-tarefa dedicada nas universidades, e que em muitos casos sequer foi mencionada nas conclusões da CPI.  Leia mais.  Fonte: Jornal da USP - 11/02/20

11 fevereiro 2020

Geografia da inovação

Nova metodologia avalia a robustez dos sistemas de ciência e tecnologia dos estados brasileiros


A infraestrutura e a competência para gerar e difundir inovação distribuem-se de forma bastante heterogênea pelo território brasileiro e um retrato dessa desigualdade foi revelado em uma tese de doutorado defendida em outubro pela economista Daniela Scarpa Beneli na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ela desenvolveu uma metodologia para estabelecer o Indicador Composto Estadual de Inovação (Icei), uma espécie de ranking das unidades da federação baseado na combinação de 17 indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), entre os quais formação de recursos humanos, investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), patentes e exportação de bens intensivos em tecnologia. A iniciativa teve como inspiração o Summary Innovation Index, que reúne 27 indicadores para avaliar a capacidade inovativa dos países-membros da União Europeia e monitorar se estão cumprindo as metas para tornar suas economias mais competitivas.
Os resultados do Icei dividem os estados brasileiros em quatro grupos. À frente aparecem São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná, classificados como “líderes” por apresentarem performance robusta em quase todos os indicadores. 
São Paulo teve destaque em quase todos os 17 indicadores, mas só aparece em primeiro lugar em quatro deles, relacionados à produção científica de suas universidades com alcance internacional e aos investimentos públicos e privados em P&D. São eles: artigos publicados per capita, dispêndio estadual em P&D, dispêndio das empresas inovadoras em P&D internos e exportação de bens intensivos em tecnologia. O pior desempenho do estado foi no quesito “dispêndio estadual em atividades científicas e técnicas correlatas”, relacionado a serviços científicos e tecnológicos prestados por bibliotecas e museus de ciência. Nesse quesito, São Paulo ficou em 16º lugar.  Leia mais.  
Fonte: Pesquisa FAPESP - fev. 2020

Como funciona a Rede de Repositórios de Dados Científicos do Estado de São Paulo

Ouça o Podcast
A plataforma computacional lançada em dezembro permite que pesquisadores do Brasil e do exterior possam encontrar e acessar com mais facilidade dados científicos gerados em estudos desenvolvidos nas principais universidades públicas de São Paulo. A Rede de Repositórios de Dados Científicos do Estado de São Paulo é resultado de um esforço iniciado em julho de 2017 por oito instituições públicas de ensino e pesquisa paulistas: as três universidades estaduais, as três federais, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Embrapa Informática Agropecuária.
A plataforma funciona como um sistema de busca, disponível no endereço metabuscador.sc.usp.br. Com base em uma ou mais palavras-chave, ele percorre os repositórios de cada instituição participante. Em poucos segundos, reúne em uma lista uma relação de arquivos com dados de pesquisas associada aos termos procurados. Ao selecionar a informação de interesse, o usuário é redirecionado para o repositório da instituição que hospeda aquele conjunto de informações, podendo acessá-lo na íntegra – exceto nos casos de restrições éticas, de privacidade ou propriedade intelectual.   Fonte: Pesquisa FAPESP - 07/02/20

Nova página da Biblioteca Virtual da FAPESP facilita acesso a equipamentos de uso compartilhado

Serviço possibilita a pesquisadores do Brasil e do exterior buscar  os equipamentos multiusuários mais próximos; prática favorece projetos colaborativos e uso racional de recursos públicos


Em 2015, o pesquisador Hudson Wallace Pereira de Carvalho, professor do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (CENA-USP), obteve recursos da FAPESP, na modalidade de apoio Equipamento Multiusuário (EMU), para a compra de um sistema de microanálise por fluorescência de raios X.
“Hoje, recebemos desde alunos de pós-graduação em odontologia, interessados em verificar a absorção de materiais existentes em próteses dentárias, até pesquisadores da indústria de fertilizantes”, disse Carvalho, que graças ao aparelho firmou parcerias no Brasil e no exterior.
Para facilitar o acesso aos equipamentos multiusuários distribuídos pelas diversas universidades e institutos de pesquisa no Estado de São Paulo, a FAPESP criou uma página que permite localizá-los de acordo com uma classificação de três níveis e com foco no objeto de uso do equipamento.
“Havia uma dificuldade para encontrar os equipamentos disponíveis e contatar quem faz o agendamento. O site vai ajudar bastante nesse sentido. Quando há mais de um equipamento, o usuário pode comparar a distância, o valor da taxa, a disponibilidade e assim por diante”, disse Luiz Nunes de Oliveira, membro da Coordenação Adjunta para Programas Especiais e Colaborações em Pesquisa da FAPESP.
O site parte de uma classificação em seis grandes categorias. Cada uma delas pode ser expandida, revelando subcategorias. O interessado pode ainda alimentar o campo de buscas com termos que identifiquem o equipamento ou a técnica ou preencher o quadro de palavras-chave.  Leia mais.  
Fonte: Agência FAPESP - 11/02/20

10 fevereiro 2020




A Ciência Aberta para a Implementação da Agenda 2030 da ONU

A primeira Conferência de Ciência Aberta foi organizada pela Biblioteca Dag Hammarskjöld da ONU em colaboração com a Scholarly Publishing and Academic Resources Coalition (SPARC) e realizada em 19 de novembro de 2019 na sede da ONU, em Nova York. O tema da conferência: “Rumo à ciência aberta global: facilitador essencial da agenda das Nações Unidas para 2030” (do original em inglês: Towards Global Open Science: Core Enabler of the UN 2030 Agenda) teve o objetivo de incrementar a discussão sobre ciência e pesquisa abertas em âmbito mundial e o papel da mesma no avanço da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. 
A conferência reuniu representantes de iniciativas de Ciência Aberta de todo o mundo (OpenAIRE, Hindawi, LA Referencia, SciELO, AfricanLII e outros), pesquisadores iniciantes, diretores de bibliotecas e formuladores de políticas. 
Leia maisFonte: AGUIA - 10/02/20

Internet das Coisas é chave para o futuro do Brasil

A Internet das Coisas oferece soluções para diversas áreas: do planejamento urbano à produção agrícola, passando por logística, produção industrial e até a preservação do meio ambiente. O Brasil certamente tem demandas em todos esses campos. E tem à frente a oportunidade de tornar-se uma liderança internacional.
Apesar de honrosas exceções, entretanto, nossa história recente coloca o país em posição passiva, de mero consumidor de equipamentos eletroeletrônicos e de alta tecnologia. Quando muito, plantas industriais localizadas no Brasil produzem, integram ou montam equipamentos que foram projetados fora do país. Participamos pouco daquela que é justamente a etapa mais transformadora: a criação das soluções tecnológicas.
"O futuro da computação em nuvem / Internet das Coisas precisa adaptar-se para conectar pessoas, dispositivos e suas redes de forma otimizada, segura e dinâmica”, afirma Jon “maddog” Hall, CEO da OptDyn. “O Brasil tem plenas condições de utilizar sua criatividade, talento e força de vontade para assumir um papel central nestes campos.”
Em tempos hiperconectados, a própria natureza da inovação tecnológica transcende fronteiras, e é aí que estão as oportunidades. Um exemplo significativo é um projeto que vem sendo desenvolvido há quatro anos em cooperação transnacional, e agora começa a colher resultados.
O Subutai Blockchain Router é um produto de novíssima geração que reúne funcionalidades de roteador doméstico, servidor de nuvem P2P (peer-to-peer), gateway de Internet das Coisas e minerador de criptomoedas, com baixo consumo de energia.
Anunciado recentemente, o equipamento foi desenvolvido de forma cooperativa entre o LSI-TEC, uma design house brasileira; o CITI-USP, centro interdisciplinar localizado na Universidade de São Paulo (USP); e a OptDyn, empresa cujas equipes de desenvolvimento estão distribuídas entre Brasil, Turquia, Quirguistão, China e Malásia. O equipamento será fabricado em solo brasileiro, com data estimada de entrega a partir do segundo semestre de 2018. O roteador terá diferentes versões: residencial, comercial, industrial e de missão crítica.
“Estamos muito entusiasmados com o Subutai Blockchain Router”, afirma o Dr. Marcelo Zuffo, que lidera o Projeto de Internet das Coisas no CITI-USP. “O Subutai Blockchain Router, como gateway seguro de Internet das Coisas, pode possibilitar desde a Indústria 4.0 até projetos de Cidades Inteligentes no Brasil. Estamos muito empolgados de completar esta última parte do quebra-cabeça junto à OptDyn”.
São desenvolvimentos como este que iluminam os caminhos da Internet das Coisas e permitem ao setor de tecnologia brasileiro sonhar com a superação de barreiras históricas que nos colocam em relação assimétrica com os países centrais. Que estas iniciativas se desenvolvam e multipliquem!  Leia maisFonte ABINC - 09/02/20

5G no Brasil

Até o final de 2020, grandes cidades dos Estados Unidos, da China e de alguns países da Europa experimentarão os avanços trazidos pela rede 5G. São avanços tais que analistas do setor de telecomunicações – e não só eles, como também psicólogos e outros estudiosos do comportamento humano – chegam a afirmar que o modo de vida das pessoas tocadas por essa nova tecnologia mudará radicalmente já na próxima década.
A tecnologia 5G proporciona muito mais do que acesso mais rápido à internet por meio de dispositivos móveis (celulares e tablets, por exemplo) ou TVs inteligentes. Em uma rede 5G será possível assistir a vídeos e trafegar arquivos pesados em velocidade impressionante – sob determinadas condições, a velocidade da rede 5G pode chegar a 1 gigabit por segundo (Gbps), cerca de 20 vezes mais rápido do que a 4G. Esta velocidade aliada à redução da latência – o tempo entre um comando dado em um site ou aplicativo e a sua execução – dos atuais 10 milissegundos para 4 milissegundos é fundamental para o funcionamento da internet das coisas, ou seja, a comunicação entre equipamentos de uso doméstico ou industrial. Eis um dos pontos mais relevantes dessa revolução.
Enquanto o mundo desenvolvido já está com um dos pés no futuro projetado pela chegada da rede 5G, que amplia enormemente o rol de possibilidades para as pessoas e para as empresas, o Brasil vem patinando. No entanto, um importante passo foi dado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na quinta-feira passada. A agência finalmente aprovou a proposta de edital do leilão da rede 5G no País após divergências entre os membros do Conselho Diretor. Sucessivos pedidos de vista atrasaram muito o início do prazo de 45 dias para consulta pública e, consequentemente, a definição da data do leilão.  Leia mais.  
Fonte: O Estado de S. Paulo - 09/02/20



07 fevereiro 2020

Após manifestação das entidades científicas, MEC revoga portaria 2.227

O Ministério da Educação (MEC) publicou no Diário Oficial da União nessa quinta-feira, 6 de fevereiro, uma nova portaria sobre os procedimentos relativos ao afastamento da sede e do País e à concessão de diárias e à emissão de passagens, nacionais e internacionais, realizadas no interesse da Administração Pública. A Portaria 204/2020 revoga a anterior, a Portaria 2.227, publicada no dia 31 de dezembro de 2019, que, entre outras medidas, restringia o número de pesquisadores que poderiam receber financiamento para participação em eventos nacionais e internacionais.
Na prática, a nova portaria traz poucas mudanças em relação à anterior, mas o artigo 55, que provocou imensa preocupação na comunidade científica foi suprimido. O tal artigo restringia a  participação de servidores em feiras, fóruns, seminários, congressos, simpósios, grupos de trabalho e outros eventos a, no máximo, dois representantes para eventos no País e apenas um representante para eventos internacionais, por unidade, órgão singular ou entidade vinculada.  Leia mais.  
Fonte: Jornal da Ciência - 07/02/20

Portal de Livros da USP - Atualização dos critérios de submissão

Informamos atualização dos critérios de submissão de livros para publicação no Portal de Livros Abertos da USP, listados abaixo e disponíveis no link: http://bit.do/fsajP. Como parte do processo de submissão, é necessário que os conteúdos atendam aos seguintes requisitos:

· Conteúdos para análise devem ser encaminhados pela Comissão de Publicação da Unidade se houver ou, em sua ausência, pelo próprio autor, para a equipe responsável pelo Portal de Livros Abertos da USP no e-mail:
 atendimento@aguia.usp.br;
· De acordo com a ABNT NBR 6029 vigente desde 2006, Livro é uma publicação não periódica que contém acima de 49 páginas, excluídas as capas, e que é objeto de Número Internacional Normalizado para Livro (ISBN);
· Deverão ser enviados dois arquivos: (a) arquivo do livro em pdf, ePUB ou Daisy e (b) arquivo da imagem da capa, em JPG;
· Os arquivos devem ser enviados devidamente formatados e padronizados em relação a margens, tamanho e orientação das páginas. Para exemplos, verifique outros livros no Portal de Livros Abertos da USP;
· A obra deve ter conteúdo científico ou acadêmico concernente à área de atuação do autor na Universidade;
· A autoria do todo ou parte, organizador ou tradutor da obra é professor ou funcionário técnico-administrativo da Universidade de São Paulo;
· O autor é o detentor dos direitos autorais e/ou já fez o licenciamento da obra em acesso aberto, permitindo a divulgação/reprodução da obra no Portal de Livros Abertos da USP;
· Sugere-se utilizar Licenças Creative Commons e respectivos ícones. Adicionalmente, pode-se inserir a frase "É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e autoria, e uso não comercial";
· O livro deve possuir ISBN digital registrado na Agência Brasileira do ISBN em nome da faculdade ou instituto da USP;
· O nº DOI deve constar na página de rosto (abaixo do título) e na ficha catalográfica com a sintaxe: prefixo USP 10.11606 + barra (/) + sufixo ISBN eletrônico sem hífens. Ex.: Ex.:10.11606/xxxxxxxxxxxxx;
· Poderão ser aceitas séries monográficas ou coleções de livros. Ex. Cadernos NEHiLP;
· Não serão incluídos no Portal: anais ou trabalhos de eventos, relatórios, capítulos de livros, anuários, teses ou dissertações, trabalhos de conclusão de cursos, produção literária de interesse pessoal;
· Não serão publicados conteúdos que possam infringir quaisquer aspectos relacionados a direitos autorais, propriedade intelectual e conduta ética;
· Os casos omissos serão analisados pela presidência da Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (AGUIA).   Fonte: AGUIA - 07/02/20


Open science: os caminhos da produção científica aberta no Brasil

Para melhorar a reprodutibilidade e retomar a confiança da sociedade nas pesquisas acadêmicas, um movimento vem tomando força nos últimos anos: o movimento da Open Science (Ciência Aberta).
Além de objetivar o aumento da reprodutibilidade, o movimento da Open Science (OS) tem como objetivos aumentar a transparência e o compartilhamento de dados e demais materiais utilizados em pesquisas científicas. Esse movimento tem o apoio de diversas organizações supra-nacionais, por exemplo, a União Europeia, e tem como pilares principais um conjunto de atividades e práticas relacionadas.
Os benefícios da OS são diversos e contemplam virtualmente todos os stakeholders da comunidade científica. Para pesquisadores, OS aumenta a visibilidade das suas pesquisas, a possibilidade de encontrar novas parcerias, a probabilidade de obter financiamentos e aumenta o número de citações de suas pesquisas. Para a comunidade científica, diminui os custos operacionais de coleta, tabulação e manipulação de dados de pesquisas e aumenta a possibilidade de se replicar pesquisas publicadas. Para financiadores de pesquisa, ajuda a entender e a controlar a alocação dos recursos destinados à pesquisa e a avaliar o retorno econômico dos investimentos em pesquisa. Finalmente, para o público em geral, aumenta a possibilidade de acesso ao conhecimento e aos resultados de pesquisas científicas.  Leia maisFonte: AGUIA - 07/02/20