19 março 2020
Microsoft cria IA avançada para converter de texto em fala
A Microsoft desenvolveu um sistema de conversão de texto em fala baseado numa inteligência artificial (IA) que exige muito menos treino do que outros sistemas criados para a mesma função.
Sistemas de conversão de texto em fala não são uma novidade. O Google Tradutor é uma das ferramentas que mais contribuíram para popularizar o recurso, que também está presente em sistemas operacionais há vários anos, como parte das funcionalidades de acessibilidade. Embora as vozes desses sistemas não sejam perfeitas, eles costumam suprir as necessidades dos usuários, que é auxiliá-los na pronúncia de palavras ou ler o conteúdo exibido na tela.
O que diferencia o sistema de conversão de texto em fala da Microsoft de outros é o nível de eficácia que ele atingiu com tão pouco treinamento. A IA foi criada com pesquisadores chineses e adquiriu um desempenho sonoro realista utilizando apenas 200 amostras de voz, o equivalente a 20 minutos de gravação, e suas transcrições.
Este conteúdo mínimo de treinamento foi suficiente para que o sistema alcançasse 99,84% de inteligibilidade de palavras. Isso foi possível graças à utilização de redes neurais profundas que possuem funcionamento parecido com os neurônios de nosso cérebro, chamadas de Transformers, e que ajudam a processar as informações com mais eficiência. Para otimizar o aprendizado da IA, o sistema conta com um recurso de remoção de ruídos, que filtra as amostras de voz usadas no treinamento.
O resultado não é perfeito, já que a voz ainda soa um pouco robótica. Contudo, o projeto ainda impressiona por ter simplificado todo o processo de treinamento para a geração de um sistema de conversão de texto em fala, o que pode tornar estes sistemas mais acessíveis para empresas pequenas e até mesmo pessoas físicas. Fonte: TecMundo - 19/03/20
18 março 2020
Uma das estratégias usadas no controle biológico da mosca sul-americana (Anastrepha fraterculus) – espécie de mosca-da-fruta que danifica cultivos na região Sul do país, principalmente maçã e pêssego – é a esterilização de machos por irradiação de raios X ou gama. O procedimento tem como objetivo provocar uma diminuição na população desse inseto na natureza.
A esterilização é considerada uma alternativa econômica ao uso de inseticidas e iscas tóxicas. Antes da irradiação, as pupas (um estágio intermediário entre a larva e o inseto) passam por um processo de controle de qualidade, a fim de identificar e descartar aquelas de baixa viabilidade. O problema é que, tradicionalmente, essa análise é feita manualmente, com base na observação dos atributos morfofisiológicos. Mas, a olho nu, é difícil diferenciar pupas vazias ou mortas de pupas saudáveis – distinções como uma mudança de cor são sutis e podem passar despercebidas.
“Isso pode comprometer a eficiência do controle biológico, uma vez que pupas de baixa qualidade não se transformam em moscas estéreis”, explicou a agrônoma Clíssia Barboza da Silva, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (CENA-USP) em Piracicaba. “A análise manual tem uma margem de erro em torno de 10%”, afirmou. A ideia de otimizar o processo vem sendo colocada em prática pela pesquisadora ao aplicar um método mais seguro e preciso para analisar as pupas de moscas em larga escala de produção.Com a ajuda de um aparelho chamado VideoMeterLab (VML), desenvolvido por uma empresa dinamarquesa, Barboza da Silva e sua equipe conseguem analisar imagens multiespectrais (imagens de um mesmo objeto, tomadas com diferentes comprimentos de ondas eletromagnéticas) das pupas, possibilitando identificar com precisão alterações nos padrões de qualidade das amostras. Leia mais.
Fonte: CENA-USP - 18/03/20
Fonte: CENA-USP - 18/03/20
Colaboração entre diferentes áreas é fundamental para elevar o impacto das pesquisas
Em evento promovido pela Fapesp e pela Royal Society, pesquisadores mostram como parcerias são importantes para alcançar resultados científicos na fronteira do conhecimento
Astrofísica, inteligência artificial, biologia e estatística são algumas das áreas que, combinadas, têm gerado pesquisas de impacto nos últimos anos. Em São Paulo e no Reino Unido, um passo fundamental para o aumento de parcerias como essas é a crescente colaboração entre pesquisadores de diferentes disciplinas em diversos países.
“É muito importante poder enxergar novos cenários de pesquisa, criar novas colaborações e empreender projetos mais complexos. Isso é fundamental para enfrentar os desafios que teremos no futuro, que vão desde biodiversidade e mudanças climáticas até energia e outras áreas de impacto para a sociedade. Por isso, a internacionalização é estratégica”, disse Ronaldo Pilli, vice-presidente da Fapesp, durante o simpósio UK-Brazil Frontiers of Science, realizado em Itatiba na semana passada.
Promovido pela Fapesp e pela Royal Society, o evento reuniu pesquisadores do Brasil e do Reino Unido para a apresentação de projetos em diversas áreas.
“O Brasil é um ator-chave na ciência global, pois produz pesquisa de qualidade e com consistência em diversas disciplinas. Brasil e Reino Unido têm fortes conexões nesse campo e este evento é apenas um exemplo das colaborações científicas que existem entre os dois países, seja nas universidades, na indústria e na biotecnologia”, disse Richard Catlow, secretário internacional e vice-presidente da Royal Society. Leia mais. Fonte: Agência FAPESP - 18/03/20
A USP não vai parar, mas reorganiza suas atividades para proteger a comunidade
O reitor informou aos dirigentes que a Universidade está readequando suas atividades para proteger a comunidade. Entre as medidas adotadas estão aulas e trabalhos a distância para estudantes de graduação e de pós-graduação, a manutenção do desenvolvimento de pesquisas, observando cuidados de preservação de saúde, e novas orientações relativas à jornada de trabalho de servidores técnicos e administrativos.
O reitor enfatizou que todas as atenções devem estar voltadas para as atividades-fim, de forma a “minimizar o prejuízo aos estudantes de graduação e de pós-graduação”, bem como as relacionadas ao desenvolvimento das pesquisas, que são “um dever social de uma instituição como a USP”.
Segundo o pró-reitor de Graduação, Edmund Chada Baracat, com a suspensão das aulas, que passa a valer a partir de hoje, dia 17 de março, as atividades didáticas passarão a ser ministradas a distância.
Baracat destacou que plataformas como e-aulas estão disponíveis no sistema Jupiter e poderão ser utilizadas para gravação e transmissão de aulas on-line. Entre outras funcionalidades, além das aulas, os sistemas permitem o registro da participação dos estudantes, troca de mensagens e arquivos e a realização de avaliações.
A Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) disponibilizou, em sua página, um conjunto de tutoriais que explicam aos docentes como organizar videoaulas, videoconferências, utilizar o Skype, o Google Meet e outras ferramentas.
No que se refere à Pós-Graduação, o pró-reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior esclareceu que a realização de atividades a distância já está prevista no regimento da Pró-Reitoria, com as mesmas ferramentas utilizadas na graduação, incluindo o treinamento.
As atividades a serem desenvolvidas remotamente incluem desde a recomendação de leitura de uma lista de bibliografias para a preparação de uma monografia, até o emprego de plataformas mais complexas que estão à disposição dos docentes. Leia mais. Fonte: Jornal da USP - 17/03/20
17 março 2020
Cursos da USP na internet são opção para estudar em casa durante isolamento
A maior universidade do País oferece cursos gratuitos on-line das mais variadas áreas do conhecimento para todos os públicos
Com o agravamento da epidemia de coronavírus, a determinação do governo para o cancelamento de eventos sociais, fechamento de escolas públicas e privadas e a orientação para evitar a circulação nas ruas, ficar em casa será a rotina de boa parte das pessoas. A tecnologia surge como uma boa aliada nesse período de isolamento, com várias opções para quem pretende estudar.
A Universidade de São Paulo (USP) oferece, por meio de diversos portais na internet, aulas gratuitas e conteúdos variados com professores e pesquisadores da instituição. Os cursos possuem textos, vídeos, áudios e apresentações que podem ser consultados a qualquer horário, já que estão on-line. É possível, em alguns cursos, até obter certificado de conclusão após o término das aulas.
Confira as quatro principais plataformas que disponibilizam aulas e cursos da USP e aproveite! Fonte: Jornal da USP - 16/03/20
16 março 2020
Bolsa de Mestrado em Análise de Imagens de Sementes e Plântulas
Área de conhecimento: Agronomia
Nº do processo FAPESP: 2017/15220-7
Título do projeto: Relação da fluorescência de clorofila na germinação com o potencial fisiológico de sementes de soja
Área de atuação: Análise de Imagens de Sementes e Plântulas
Quantidade de vagas: 1
Pesquisador principal: Clíssia Barboza da Silva
Unidade/Instituição: CENA/USP
Data limite para inscrições: 31/03/2020
Publicado em: 03/03/2020
Localização: Av. Centenário, 303 – São Dimas, Piracicaba
E-mail para inscrições: clissia_usp@hotmail.com
Resumo:
Uma Bolsa FAPESP de Mestrado é oferecida pelo projeto “Métodos de análise de imagens não destrutivos para avaliação da qualidade de sementes”, conduzido no Laboratório de Radiobiologia e Ambiente do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (CENA-USP), em Piracicaba. As inscrições se encerram em 31 de março de 2020.
A vaga está vinculada ao subprojeto “Relação da fluorescência de clorofila na germinação com o potencial fisiológico de sementes de soja”.
Requisitos:
• Graduação em agronomia, biologia ou áreas correlatas;
• Experiência em pesquisa à nível de graduação;
• Excelente desempenho acadêmico (sem reprovações no histórico escolar);
• Bom nível de inglês.
Inscrições:
• Experiência em pesquisa à nível de graduação;
• Excelente desempenho acadêmico (sem reprovações no histórico escolar);
• Bom nível de inglês.
Inscrições:
As inscrições devem ser feitas pelo e-mail da pesquisadora Clíssia Barboza da Silva (clissia_usp@hotmail.com), com a descrição “Mestrado – Nome do candidato” no campo assunto. Os candidatos devem encaminhar os seguintes documentos em formato PDF:
• Currículo Lattes atualizado;
• Histórico escolar da graduação;
• Duas cartas de recomendação.
Seleção:
• Histórico escolar da graduação;
• Duas cartas de recomendação.
Seleção:
A seleção será feita pela análise de currículo, histórico e entrevista (Skype). Para implementação da bolsa, o candidato deverá ser aprovado no exame de ingresso para o mestrado no Programa de Pós-graduação Ciências do CENA-USP (http://www.cena.usp.br/ensino/pos-ciencias).
13 março 2020
Produções audiovisuais da UFSCar serão exibidas em rede nacional
A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) assinou um termo de cooperação com a TV Cultura que permite a exibição das produções acadêmicas no programa Campus em Ação.
O acordo já está valendo e a primeira produção audiovisual da universidade exibida pelo programa foi o curta-metragem Caburé Jazz Club, produzido pelos estudantes do curso de Imagem e Som.
O projeto do curta nasceu em 2017, do encontro de músicos e dançarinos. O jazz foi escolhido para integrar as duas expressões. O documentário foi gravado com o objetivo de registrar o que estava sendo feito dentro da UFSCar.
Voltado para o público jovem, o programa Campus em Ação exibe produções audiovisuais assinadas por estudantes de graduação e pós-graduação de faculdades brasileiras. A proposta do programa é centrada em estimular estudantes e professores a utilizarem a televisão como um método de comunicação e difusão de conhecimento.
Um dos pré-requisitos para a inscrição é que o vídeo tenha alta definição. Além disso, a produção tem que ter no máximo 24 minutos de duração. As produções devem ser enviadas diretamente para a TV Cultura, pelo site da rede de televisão. Fonte: Agência FAPESP - 13/03/20
12 março 2020
Internet móvel ficará 3 vezes mais rápida até 2023, diz estudo
Uma estimativa feita pela Cisco Systems, transnacional norte-americana especializada em redes, apontou que a velocidade média de internet nos celulares deve saltar de 13,2 Mb/s (referente a 2018) para 43,9 Mb/s até 2023.
A transnacional espera que, em apenas três anos, a rede de quinta geração já tenha sido adotada por vários países. Com isso, os usuários vão poder navegar com uma velocidade média de 575 Mb/s — 50 vezes a mais rápida se comparada à velocidade do 4G, que atinge até 100 Mb/s.
Enquanto a rede de quarta geração ainda está sendo ampliada, o 5G já está está nos processos iniciais de instalação — e, nesse contexto, o Japão já fala de 6G. Considerando isso, a Cisco destaca três países que devem liderar a competição e, por consequência, ter um maior percentual de usuários ativos nesta rede: China (20,7%), Japão (20,6%) e Reino Unido (19,5%).
Até 2023, estima-se que 71% da população mundial (cerca de 5,3 bilhões de pessoas) deve ter acesso à conectividade móvel utilizando 2G, 3G, 4G ou 5G. Serão quase 30 bilhões de dispositivos conectados durante esse período, metade deste número categorizado em equipamentos móveis.
A empresa informa que, até este prazo, cada residência terá cerca de dez dispositivos e/ou conexões de rede — sendo 3,5 por pessoa. Além disso, em três anos, os pontos públicos de Wi-Fi 6 terão um crescimento de 11%.
Estimativas para a América Latina
A Cisco prevê que daqui a três anos, metade de todos os dispositivos móveis conectados em rede serão latino-americanos. Até 2023, a América Latina deve contabilizar 520 milhões de usuários de redes móveis.
Em comparação a 2018, a velocidade média da internet móvel terá um aumento de 3,6 vezes. No caso do Wi-Fi, o aumento deve ser de 3,3 vezes. As estiimativas são um pouco melhores quando o assunto é conexão de banda larga, que será 3,8 mais rápida. Fonte: TecMundo - 11/03/20
11 março 2020
Editores científicos buscam sobrevida para o Acesso Aberto
Publishers tentam novos modelos de captação de recursos para aliviar a cobrança de mais taxas dos autores de artigos
Dois editores de periódicos científicos sem fins lucrativos, segundo reportagem publicada na revista Science, estão tentando novas fórmulas de subsidiar o Acesso Aberto para suas revistas, sem transferir integralmente os recursos para o bolso dos autores. Como os custos das revistas de acesso grátis não desaparecem por mágica, atualmente, eles são cobertos normalmente pela cobrança de assinaturas das universidades. E também pelas chamadas taxas de processamento de artigos (APCs).
Se der certo, a estratégia piloto usada pela Annual Reviews, que publica dezenas de revistas, entre elas a Annual Review of Cancer Biology, vai transformar por completo sua forma atual de assinaturas. A ideia é disponibilizar de forma livre o conteúdo científico de cinco de suas revistas que estão entre as mais citadas em suas áreas pelo preço da assinatura que as universidade já pagam hoje, mas com um desconto de 5% no preço anual. A editora pretende assim manter todos os seus clientes ativos. Caso isso não ocorra, o acesso aos papers será fechado novamente, e cobrado de forma individual.
O projeto piloto está sendo bem-sucedido até agora, disse à Science Richard Gallagher, presidente e editor-chefe da Annual Reviews. “Por volta de 90% dos assinantes fecharam assinaturas que incluem a Annual Review of Cancer Biology.” Com isso, a publicação teve o seu acesso totalmente liberado no dia 9 de março. Outras revistas podem ir na mesma direção do Acesso Aberto nos próximos meses se os contratos continuarem a serem feitos. “O sistema de assinatura para o livre acesso é a nossa melhor opção como alternativa à cobrança de taxas dos autores. Não temos muitos outros modelos”, diz Curtis Brundy, administrador de bibliotecas na Iowa State University. Leia na íntegra. Fonte: Direto da Ciência - 11/03/20
CAPES/IIASA: Inscrições terminam nesta sexta-feira
Encerram-se às 17 horas da próxima sexta-feira, 13, as inscrições para participar dos editais nº 4/2020 – referente ao Programa Capes/IIASA – Instituto Internacional para a Análise de Sistemas Aplicados de Pós-Doutorado – e nº 5/2020 e – do Programa Capes/IIASA de Doutorado-Sanduíche. As oportunidades são voltadas para as áreas prioritárias de ciência e tecnologia, agricultura, meio-ambiente, energia e recursos naturais, e análise de sistemas. Os programas pretendem formar líderes brasileiros que contribuam com a pesquisa no Brasil e no mundo, além de fortalecer as áreas de conhecimento em consolidação no país e aumentar as publicações internacionais conjuntas. As pesquisas acontecerão na sede do IIASA, na Áustria.
Pós-doutorado
Está prevista a concessão de até quatro bolsas na instituição anfitriã, com duração de três a 24 meses. Cada bolsista será apoiado financeiramente com até R$ 285 mil.
É necessário ter obtido o título de doutorado há menos de oito anos e comprovar a proficiência em língua inglesa, de acordo com as normas do edital. Os selecionados receberão a mensalidade de bolsa, auxílio-deslocamento, instalação e seguro-saúde. Não será concedido nenhum auxílio adicional a cônjuge ou dependente.
Doutorado
Para o doutorado-sanduíche poderão ser concedidas até três bolsas com duração de 3 a 12 meses. O apoio financeiro para cada bolsista será de até R$ 102 mil.
As notas de proficiência em língua inglesa, necessárias para a candidatura, devem ser observadas no edital. Os benefícios concedidos pela Capes para o doutorado-sanduíche são: mensalidade de bolsa, auxílio-deslocamento, instalação e seguro-saúde. Não será concedido nenhum auxílio adicional a cônjuge ou dependente.
Prazos
As candidaturas serão analisadas pela Capes até 10 de junho deste ano. A divulgação final do resultado será até 3 de julho, e o início das atividades deve ocorrer em setembro deste ano.
Fonte: CCS/CAPES - 11/03/20
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