18 agosto 2020

O quanto estaríamos perdendo – e a pandemia ganhando – sem a pesquisa da Universidade

Universidades públicas estaduais fazem um verdadeiro mutirão, em várias frentes, gerando conhecimento e criando soluções para combater a pandemia de covid-19; conheça algumas ações na USP

Se uma parte das pessoas assistiu atônita à chegada e ao desenrolar da pandemia no Brasil, não se pode dizer o mesmo dos pesquisadores das universidades públicas, como a USP. Aqui, o desafio da covid-19, apesar dos contornos trágicos, não causou imobilismo nem nos primeiros instantes.
Antes mesmo do desembarque do vírus, a comunidade científica já se movimentava para fazer frente ao problema. Foi assim que, dois dias depois da notícia do primeiro caso no País, pudemos noticiar o cultivo e sequenciamento do vírus nos laboratórios da USP, com o grupo liderado pela professora Ester Sabino, do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da USP, ganhando destaque mundial.
O cultivo do vírus permitiu a distribuição de amostras aos laboratórios encarregados de desenvolver testes diagnósticos. Já o sequenciamento é uma etapa essencial para o monitoramento da epidemia em tempo real, como tem confirmado estudos recentes, inclusive com a participação do mesmo grupo, pelo projeto Cadde. “É um trabalho de vigilância contínua, para verificar como o vírus está evoluindo e a sua dispersão”, disse a pesquisadora Ester Sabino ao Jornal da USP, em matéria sobre artigo com sua coautoria com outros brasileiros na Science – uma das publicações mais respeitadas do mundo. A partir do genoma do vírus, o estudo em questão mostrou que, mesmo adotado depois que o vírus se espalhou, o distanciamento social foi capaz de diminuir pela metade a taxa de transmissão (número médio de contaminados por cada pessoa infectada).   Saiba maisFonte: Jornal da USP - 17/08/20

17 agosto 2020

Projeto de lei prevê recolhimento das reservas financeiras das universidades; Cruesp analisa impactos

O governo do Estado de São Paulo enviou à Assembleia Legislativa do Estado (Alesp) na última quinta-feira, 13 de agosto, um projeto de lei (PL 529/2020) para lidar com o déficit orçamentário gerado pela pandemia do novo coronavírus. O texto prevê uma série de “medidas voltadas ao ajuste fiscal e ao equilíbrio das contas públicas”; entre elas, algumas que afetam diretamente as universidades públicas paulistas (USP, Unicamp e Unesp) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
O Artigo 14 do PL diz que “o superávit financeiro apurado, em balanço patrimonial das autarquias, inclusive as de regime especial, e das fundações, será transferido ao final de cada exercício à Conta Única do Tesouro Estadual (…), para o pagamento de aposentadoria e pensões”. A determinação, se aprovada dessa forma, implicará no recolhimento de todas as reservas financeiras das três universidades e da Fapesp, já a partir deste ano.
É a primeira vez que o Estado propõe algo dessa natureza desde a promulgação da autonomia universitária, em fevereiro de 1989. O projeto de lei tramita em regime de urgência na Alesp, o que significa que poderá ser levado à votação já nas próximas sessões. Parlamentares ainda podem apresentar emendas para alterar o texto.
O Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) divulgou um comunicado no domingo, 16 de agosto, informando que “iniciou discussões e ações junto aos poderes Executivo e Legislativo no sentido de avaliar as suas implicações e os seus impactos na autonomia universitária”.   Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 17/08/20

16 agosto 2020

Cruesp divulga comunicado sobre PL 529/20 em tramitação na Assembleia Legislativa

Cruesp avalia as implicações e os impactos do projeto de lei na autonomia da USP, Unesp e Unicamp
O Cruesp informa que tomou conhecimento do PL 529/20 assim que chegou na ALESP. Considerando a complexidade do seu teor, que afeta direta ou indiretamente as Universidades Estaduais Paulistas, o Conselho de Reitores imediatamente iniciou discussões e ações junto aos poderes executivo e legislativo no sentido de avaliar as suas implicações e os seus impactos na autonomia universitária, envidando todos os esforços para garantir as finanças das universidades e reafirmar a autonomia.   Fonte: Jornal da USP – 16/08/20

CENA tem vagas de pós-graduação em ciências

Programa abriu inscrições para mestrado e doutorado em três áreas de concentração; processo de seleção será realizado de forma remota

O Programa de Pós-Graduação em Ciências do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA) da USP está com inscrições abertas para os cursos de mestrado e doutorado em três áreas de concentração: Biologia na Agricultura e no Ambiente, Energia Nuclear na Agricultura e no Ambiente e Química na Agricultura e no Ambiente.
As inscrições para o processo seletivo do mestrado podem ser feitas até as datas-limite de 14 de setembro, 16 de novembro de 2020 e 13 de janeiro de 2021. No caso do doutorado, as inscrições ocorrem em fluxo contínuo e podem ser realizadas até 30 de novembro de 2020. A seleção é realizada remotamente, devido às restrições de acesso ao campus universitário. Os candidatos aprovados deverão se matricular em até 120 dias a partir da divulgação do resultado do processo seletivo.
Os interessados devem realizar a inscrição pelo e-mail selecaoppg@cena.usp.br, mediante encaminhamento de cópia eletrônica dos documentos listados neste link. Não há cobrança de taxa de inscrição.
O processo seletivo do mestrado compreende prova de conhecimentos em biologia, física ou química, conforme a área de concentração escolhida pelo candidato e que podem ser conferidos aqui , além de análise do currículo e do histórico escolar da graduação. No processo seletivo do doutorado são avaliados o projeto de pesquisa, o currículo do candidato e a apresentação oral do projeto de pesquisa pelo candidato.
Os editais dos processos seletivos estão disponíveis aqui.    Fonte: Jornal da USP - 14/08/20

CAPES lança versão 5.0.0 do aplicativo do Portal de Periódicos

O uso de ferramentas mobile cresceu entre brasileiros nos últimos anos, principalmente por causa da popularização dos smartphones*. Isso se intensificou durante a pandemia decorrente do novo coronavírus (covid-19), que fez com que as pessoas buscassem informações cada vez mais a partir de seus dispositivos móveis. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) está atenta à demanda e promoveu melhorias no aplicativo do Portal de Periódicos, para dar suporte aos usuários da comunidade acadêmica brasileira que realizam suas pesquisas nesse formato.


A versão 5.0.0 foi dedicada a implementar os seguintes upgrades:

  • Correção e melhoria da funcionalidade de busca via CAFe e acesso livre;
  • Reparos no acesso e na visualização de periódicos nos editores externos;
  • Correção da funcionalidade de busca por livro;
  • Implementação de paginação no retorno das buscas;
  • Correção da duplicação de itens nas listas de resultados de busca;
  • Redirecionamento do usuário de acordo com conteúdo buscado;
  • Ajustes na tela de carregamento apresentada ao entrar no aplicativo;
  • Novo tutorial disponível no menu “sobre”;
  • Ajuste dos links dos materiais disponíveis na Central de Conteúdos;
  • Substituição de componentes tecnológicos descontinuados pelas plataformas Android e iOS;
  • Melhorias de interface, perfomance e usabilidade.
    Em caso de dúvidas sobre a navegação, o Guia do Portal de Periódicos inclui um tópico com tutorial para uso do software.  Saiba mais.    Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 14/08/20




                             Dicionário de Antônimos: http://www.antonimos.com.br/
                              Dicionário de Sinônimos: https://www.sinonimos.com.br/
                              Contador de palavras repetidas: http://linguistica.insite.com.br/corpus.php
                              Corretor ortográfico online: 
    https://goo.gl/gz8LDn

    14 agosto 2020

    O perfil de cada laboratório público define a intensidade de sua produção científica e tecnológica


    Laboratórios públicos ligados a universidades, com equipes formadas predominantemente por estudantes de pós-graduação, tendem a produzir mais artigos científicos, enquanto instalações estabelecidas fora do ambiente universitário, com times compostos sobretudo por técnicos, depositam mais pedidos de patentes. A conclusão é de pesquisadores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (Fearp-USP), que analisaram centenas de laboratórios do país e mapearam sua produção científica e tecnológica. “O objetivo foi tentar compreender como diferentes modelos de laboratórios estavam relacionados à produtividade científica e tecnológica”, explica Alexandre Dias, um dos autores do estudo apresentando os resultados, publicado em dezembro na Economics of Innovation and New Technology.
    Dias iniciou suas análises no doutorado, concluído em 2017 sob orientação do economista Sérgio Kannebley Júnior, da Fearp-USP. Os pesquisadores se basearam em dados produzidos a partir de um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em 2014 acerca de 1.760 laboratórios atuando nas áreas de engenharias, ciências exatas e da Terra, biológicas, agrícolas, da saúde e multidisciplinares. À época, o estudo do Ipea verificou que a infraestrutura de pesquisa no Brasil era majoritariamente formada por pequenos laboratórios ligados a universidades, nos quais trabalham, em média, quatro pesquisadores. O modelo vai na contramão de países com sistemas de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) consolidados e que investem em grandes laboratórios franqueados a múltiplos pesquisadores.  Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP

    INFORMS: conteúdo especializado em administração e gestão empresarial

    Censo da Educação Superior, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), indica que Administração está entre os cinco cursos mais procurados nos últimos anos. O Sistema de Informações Georreferenciadas (GEOCAPES) complementa a informação: os números de 2018 registram um total de 184 programas de pós-graduação na área de Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo. Um dos recursos assinados pela CAPES para o público desse segmento é a base de dados Institute for Operations Research and the Management Sciences (Informs).
    Informs é uma sociedade para profissionais de pesquisa operacional, administração e análise. Sua missão é liderar o desenvolvimento, a disseminação e a implementação de conhecimento básico e aplicado em pesquisas e tecnologias, análise, administração e métodos relacionados à melhoria de processos operacionais, tomada de decisão e gestão.
    O Portal de Periódicos CAPES abriga conteúdo em texto completo de 14 revistas científicas, com período de cobertura a partir de 1998, e engloba as ciências sociais aplicadas, com foco em administração de empresas, administração pública e contabilidade.
    Saiba mais.    Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 13/08/20

    Reflexões sobre a minha trajetória na USP

    Em comunicado, reitor Vahan Agopyan escreve sobre sua carreira na Universidade e a importância da autonomia financeira conquistada em 1989

    Este texto tem caráter mais pessoal do que institucional: hoje completo 45 anos de docência formal na USP. Se contarmos meu tempo de alunado, tenho mais de 50 anos de atuação na Universidade. Por isso, peço licença para compartilhar com você essa minha experiência de vida.
    Quando da minha graduação, tive a felicidade de me destacar nas duas disciplinas de Materiais de Construção, oferecidas no 5º e 6º semestres do curso de Engenharia Civil da Poli e, com isso, fui convidado a me candidatar a uma Bolsa de IC da Fapesp. Provavelmente fui um dos primeiros bolsistas de IC na Engenharia e um dos dois únicos da minha turma de 200 alunos. Fiz IC em 1973 e 1974, utilizando a infraestrutura do laboratório de uma empresa, já que não se tinha, na USP de então, esse tipo de facilidade: eram outros tempos. Essa oportunidade definiu a minha vida profissional e me conduziu para a carreira acadêmica.
    Ser professor da USP não era simples para um jovem. Fui contratado no RTC, em 1975, na vaga do meu orientador que, infelizmente, faleceu precocemente. Nesse momento, como acontecia à época, entrei em uma fila para obter a mudança para RDIDP. Com a contratação, perdi a Bolsa de Mestrado da Fapesp que tinha. Meu salário no RTC, como Auxiliar de Ensino, correspondia à metade do valor dessa bolsa e, para sobreviver, trabalhei em empresa de projetos, construtora e no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), como autônomo.  Leia a íntegra do texto.    
    Fonte: Jornal da USP - 13/08/20

    Evento na internet busca despertar interesse científico em jovens

    Projeto Clubes de Ciência tem participação de pesquisadores da USP em palestras e oficinas que buscam inspirar futuras gerações de pesquisadores com o ensino de ciências de alta qualidade

    Despertar o interesse científico em jovens, por meio de oficinas, palestras e mentorias gratuitas oferecidas por pesquisadores de universidades nacionais e internacionais de excelência é o objetivo do projeto Clubes de Ciência Brasil 2020, evento que acontecerá de 10 a 12 de outubro de forma on-line. Podem participar estudantes de ensino médio e superior (até o segundo ano da graduação), que devem se inscrever de 17 de agosto a 14 de setembro no site www.clubesdeciencia.com.br para concorrer a uma das 200 vagas nos clubes deste ano (o link de inscrição estará ativo no dia 17 de agosto).
    O programa é desenvolvido por cientistas da Universidade de Harvard, localizada em Massachusetts (EUA), e tem a participação de pesquisadores da USP e de outras universidades brasileiras. Durante o evento, os estudantes são estimulados a desenvolver o pensamento crítico, a criatividade e a colaboração. Nesta edição, serão oferecidos 10 clubes, com 20 alunos em cada, nas áreas de ciência e tecnologia. Para os que não forem selecionados, haverá uma ampla cobertura nas redes sociais do projeto com participação aberta e transmissão ao vivo no Youtube do primeiro dia de evento. O segundo e o terceiro dias serão no formato de hackathon, sendo fechado somente para os selecionados.
    Pela USP, alguns dos participantes convidados são Natália Pasternak, do Instituto de Biociências (IB), que falará sobre a área de comunicação científica; Ricardo Galvão, do Instituto de Física (IF), que vai abordar o negacionismo da ciência; e Lucas Fonseca, engenheiro espacial formado pela USP, que vai tratar do tema da ciência e da corrida espacial.   Saiba mais.    
    Fonte: Jornal da Ciência - 13/08/20



    13 agosto 2020

    Manutenção na rede da AGUIA - 14 de agosto de 2020


    No dia 14 de agosto de 2020, sexta-feira, entre 8 e 19h, necessitaremos executar manutenção preventiva na rede de dados e servidores da Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (AGUIA) e, possivelmente, teremos instabilidades no acessos às nossas plataformas (Dedalus, Portal de Busca Integrada, ReP - Repositório da Produção USP, Portal de Revistas da USP, entre outros).  Contamos com a compreensão e colaboração de todos.    Fonte: AGUIA - 13/08/20

    Pandemia interrompe educação de mais de 70% dos jovens no mundo

    A crise da COVID-19 está causando um efeito devastador sobre a educação e a formação de jovens. Desde o início da pandemia, mais de 70% dos (as) jovens que estudam ou combinam os estudos com o trabalho foram adversamente afetados(as) pelo fechamento de escolas, universidades e centros de treinamento, de acordo com um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
    Segundo os resultados do relatório “Juventude e COVID-19: impactos sobre empregos, educação, direitos e bem-estar mental” (em inglês), 65% dos jovens relataram que sua atividade educacional foi adversamente afetada desde o início da pandemia, como consequência do período de transição do ensino presencial em sala de aula para o ensino online ou a distância durante a fase de confinamento. Apesar de seus esforços para continuar os estudos e a capacitação, metade destes jovens acredita que a conclusão dos estudos será atrasada e 9% afirmam que poderão ter que abandonar os estudos de forma definitiva.
    A situação é ainda mais grave para os jovens que vivem em países de baixa renda, onde há grandes lacunas no acesso à Internet e na disponibilidade de equipamentos e, às vezes, até de espaço em casa.
    Isso destaca a enorme “divisão digital” entre as regiões. Enquanto 65% dos jovens em países de alta renda puderam assistir às aulas por meio de videoconferência, a proporção de jovens que puderam prosseguir seus estudos online em países de baixa renda foi de apenas 18%.
    “A pandemia está infligindo vários choques aos jovens. Ela não só destrói seus empregos e suas perspectivas profissionais, mas também compromete sua educação e seu treinamento e tem repercussões graves sobre o seu bem-estar mental. Não podemos deixar que isso aconteça”, disse diretor-geral da OIT, Guy Ryder.   Saiba mais.    Fonte: Jornal da Ciência - 13/08/20

    A Geografia e o patrimônio cultural brasileiro

    O Fórum Nacional de Entidades em Defesa do Patrimônio, entidade que reúne instituições de diferentes áreas do conhecimento, organiza uma agenda intensa de eventos virtuais para a Semana do Patrimônio Cultural Brasileiro, de 17 a 23 de agosto em reverência ao Dia do Patrimônio Histórico (17 de agosto). Integrando arquitetos e urbanistas, historiadores, geógrafos, antropólogos, geólogos, jornalistas, além de professores de diversas áreas de ensino e pesquisa, o fórum foi criado para fazer frente aos ataques ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Com a grave crise política e de gestão na área da cultura e patrimônio, o coletivo vem intensificando as ações e ganhando força em diferentes regiões do país.
    A agenda da Semana do Patrimônio Cultural Brasileiro prevê lives e debates multissetoriais sobre a relevância de mobilizar a população para a importância da preservação do patrimônio. Na pauta, conforme indica o coordenador do Fórum e presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Nivaldo de Andrade, também está a urgência em se debater formas de articulação local para conter o desmonte da cultura nacional.  O IAB promoverá encontro no dia XX com apresentação de cases regionais em que a ação de arquitetos e urbanistas foi essencial para a preservação do patrimônio. 
    A Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) programa para o dia 18/08, às 19h, a live “Patrimônio Cultural: a luta pela memória hoje” por meio de seu canal de You Tube (Fna Federação). Segundo a presidente da FNA, Eleonora Mascia, o momento é decisivo e a sociedade civil precisa unir-se para evitar que se apague anos da história nacional. “O Fórum tem uma ação diferenciada porque integra profissionais de diversas áreas em uma causa coletiva. Nossa programação para a Semana do Patrimônio é uma forma de mostrar à sociedade a importância das políticas de preservação do patrimônio nacional. Nossa luta vai além do Iphan porque há muitas outras questões fundamentais para a valorização da memória.  Precisamos da ajuda dos profissionais envolvidos e de toda a sociedade”.    Fonte: Jornal da Ciência - 13/08/20

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    Trabalho excessivo em casa pode implicar riscos para a saúde

    O trabalho em casa é uma realidade cada vez mais presente no dia a dia do brasileiro, neste momento de pandemia. No entanto, se realizada de maneira incorreta, essa atividade pode causar sérios danos à saúde. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), muitas pessoas sofrem incômodos pela postura incorreta, como é o caso da dor lombar, que afeta sete em cada dez pessoas. Móveis inadequados, não adaptados para o trabalho, são os responsáveis por dores nas costas, cefaleia, fadiga e outros problemas. Por esses motivos, a postura é essencial. O médico Dennis Barbosa, ortopedista do Instituto de Ortopedia da Faculdade de Medicina da USP, lembra que, quando estamos à frente do computador, devemos “ter uma cadeira adequada, onde se consiga apoiar os pés no chão, ou em um suporte ergonômico. Quando se está digitando, o ideal é ter um apoio para os cotovelos, para os punhos e fazer a digitação só com os dedos. As costas devem estar retas, com o monitor na altura dos olhos, para não ficar com a cabeça muito abaixada ou levantada”.
    O investimento em móveis planejados, seguindo recomendações para a ergonomia, pode ser uma alternativa para evitar lesões, ou até mesmo o agravamento de alguma enfermidade. Segundo o ortopedista, “o ideal é que a cadeira seja regulável na altura, no encosto, com o apoio do braço ajustável de acordo com a altura da pessoa e da mesa, porque o apoio do cotovelo é importante para não forçar o ombro”.
    Ficar horas a fio digitando sem uma pausa para o descanso e para alongar o corpo também é prejudicial. A iluminação é outro cuidado necessário para não forçar a vista e ter dores de cabeça. Segundo Barbosa, “o maior problema no trabalho em casa é a pessoa não saber dosar o quanto está trabalhando. Existe uma tendência de se trabalhar muito mais quando se está em casa. O ideal é tentar manter uma rotina, da mesma maneira que faria no seu local de trabalho, respeitando seu corpo”.  Ouça o áudio.    Fonte: Jornal da USP - 12/08/20