09 outubro 2020

Governo exclui universidades estaduais paulistas e Fapesp do PL 529

Em comunicado, Cruesp agradece a todos que contribuíram para defender o modelo bem-sucedido de autonomia e de financiamento do ensino superior público de São Paulo

Após cerca de dois meses de intensas negociações, hoje, em reunião com o Exmo. Governador do Estado de São Paulo, João Doria, o Cruesp foi comunicado que o Governo propôs modificações ao PL 529/2020, excluindo as universidades estaduais paulistas e a Fapesp da medida que previa o recolhimento de seus respectivos superávits financeiros ordinários, referentes ao ano de 2019.
Desde que tomou conhecimento do teor do referido projeto de lei, o Cruesp iniciou tratativas com o Executivo e com o Legislativo no sentido de esclarecer sua posição contrária aos dispositivos do projeto relacionados às universidades e à Fapesp. O PL 529/2020 foi considerado um ataque à autonomia universitária e uma agressão ao sistema de Ciência, Tecnologia e Educação do Estado, que resultaria num grave prejuízo à sociedade paulista.
Felizmente, vários parlamentares e lideranças da sociedade civil sensibilizaram-se com os argumentos do Cruesp e da comunidade acadêmica e manifestaram apoio intransigente à autonomia universitária, reconhecendo a inegável contribuição das universidades estaduais paulistas e da Fapesp para o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado e do país.
Assim, o Cruesp manifesta seu agradecimento a todos que contribuíram para defender o modelo bem-sucedido de autonomia e de financiamento do ensino superior público do Estado de São Paulo. Destacamos o protagonismo da secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, nesse processo. Da mesma forma, o Cruesp reconhece e agradece a toda a comunidade acadêmica pela intensa mobilização em defesa da preservação da autonomia financeira e de gestão das universidades.    Fonte: Jornal da USP - 08/10/20

08 outubro 2020

Programa USP Virtual iFriends abre inscrições à Comunidade USP e aos estrangeiros

Em tempos de restrição de mobilidade e cooperação internacional presencial, a AUCANI fortalece suas estratégias de aproximação entre a comunidade internacional e a comunidade USP. Uma delas é a criação do programa 
USP Virtual iFriends, um grupo de estudantes, docentes e funcionários da USP e de Instituições de Ensino Superior estrangeiras. Essa oportunidade, adaptada do USP iFriends presencial, objetiva estimular a troca de experiências acadêmicas e a prática da língua portuguesa e das seguintes línguas estrangeiras: inglês, francês, espanhol, italiano e alemão. Para participar do grupo, basta estar vinculado a uma instituição e ter interesse em praticar outro idioma!
O que é? Um espaço virtual para o compartilhamento de experiências acadêmicas e a prática dos idiomas português, inglês, francês, espanhol, italiano e alemão.
Quem pode participar? Estudantes, docentes e funcionários da USP e de Instituições de Ensino Superior Estrangeiras.
Quando? O Programa USP Virtual iFriends estará disponível no período de 13/10/2020 a 18/12/2020.  Mais informações podem ser solicitadas para o e-mail ifriends@usp.br.
Para realizar sua inscrição, clique aqui.     Fonte: AUCANI - 08/10/20

Pesquisadora cria técnica que detecta fraude no leite

Cientista brasileira inventa método de detectar fraude no leite por meio de smartphone

Anna Flávia de Souza Silva, doutoranda em Ciências pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP, tem mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos e é graduada em Ciências dos Alimentos, também pela mesma instituição. Bolsista da CAPES, Anna Flávia pesquisa metodologias que usam imagens para identificar adulterações em alimentos. Ela acaba de publicar artigo científico na Revista Internacional Food Control onde apresenta tecnologia que pode detectar fraude em leite usando técnica simples e um smartphone.

Como você descobriu este novo método?
Na verdade, esta técnica já existe, embora seja relativamente recente. Ela iniciou nos anos 2000, mas só nos últimos cinco anos é que houve, efetivamente, o uso do smartphone para análise de diferentes materiais. Estes dispositivos oferecem muitas vantagens, como a rapidez para análise, a simplicidade de manuseio, a possibilidade de portabilidade e a redução de custos por análise. Especificamente para a área de alimentos, ela é uma técnica muito promissora, pois é excelente para se determinar a composição de produtos e verificar a existência de uma possível fraude. Eu me interessei em trabalhar com esta técnica por ser uma das tendências na área de Ciências dos Alimentos, já que ela permite, inclusive, que o consumidor final possa, ele próprio, ser envolvido no processo de análise de alimentos. Então, escolhi esta atuação por ser uma solução tecnológica inovadora, que permitirá conectar, de uma maneira efetiva, todos os agentes que integram a cadeia de alimentos.   Saiba mais.     Fonte: CCS/CAPES - 07/10/20


Ludo Educativo e LAbI-UFSCar lançam game sobre a Tabela Periódica

O projeto Ludo Educativo, parceria entre o Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), o Laboratório Aberto de Interatividade para Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Aptor Software, lançou o jogo “Elementar”, que utiliza curiosidades e conceitos da Tabela Periódica para estimular o aprendizado da química e de outras ciências. O CDMF é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) financiado pela FAPESP e sediado na UFSCar.

O Ludo Educativo já produziu outros conteúdos referentes ao tema em comemoração ao Ano Internacional da Tabela Periódica, em 2019.

No novo game, o jogador deve realizar uma série de tarefas em seu laboratório para ganhar elementos químicos para sua Tabela Periódica. Ao completar cada grupo da tabela, um conteúdo exclusivo é disponibilizado apresentando a biografia de grandes cientistas envolvidos na descoberta dos elementos químicos ou, ainda, em sua organização.

Os jogadores podem compartilhar ou trocar com outros jogadores os elementos repetidos que vão conquistando ao longo do jogo. Para isso é preciso criar um login no Ludo Educativo. Os participantes também podem aumentar suas possibilidades de obtenção dos diversos elementos químicos ganhando pontos ao responderem questões de química em um quiz, também disponível no jogo.

Além do game, o projeto “Elementar” também conta com ações diárias nas redes sociais, entrevistas e vídeos sobre o tema e, ainda, a elaboração de uma Tabela Periódica Virtual que apresenta uma série de informações relacionadas aos 118 elementos químicos.  Os interessados podem jogá-lo no site do Ludo Educativo.     Fonte: Agência FAPESP - 08/10/20


07 outubro 2020

Apoio sólido em meio à crise

Relatório de atividades mostra que, em 2019, a FAPESP atendeu às demandas da comunidade científica e ampliou programas estratégicos

Os investimentos da FAPESP alcançaram R$ 1.257.288.187 em 2019. Em valores nominais, superaram o desembolso de R$1.216.750.480 em 2018. Descontada a inflação do período, o montante manteve-se estável em relação ao ano anterior. Um total de 24.806 projetos, entre bolsas e auxílios à pesquisa, foram apoiados em 2019, patamar equivalente ao de 2018, quando houve fomento a 24.720 projetos. A seleção dos projetos envolveu o trabalho de 9.324 assessores que emitiram 23.491 pareceres – em média, a resposta inicial às solicitações dos pesquisadores foi dada em 69 dias. Foram submetidos à Fundação no ano passado 20.310 projetos e houve a contratação de 10.443 propostas. Esse balanço faz parte do Relatório de atividades FAPESP 2019, divulgado em agosto, cuja íntegra está disponível em fapesp.br/publicacoes – no endereço eletrônico também é possível consultar as sínteses anuais da Fundação desde 1962, ano em que suas atividades tiveram início. “Em que pese ter sido um ano de instabilidade no fomento à pesquisa no país, a FAPESP atendeu em 2019 às demandas da comunidade científica paulista e ampliou programas estratégicos”, observou, na apresentação do relatório, o presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago.    Saiba mais.    
Fonte: Pesquisa FAPESP - out. 2020

BIOTA 20 anos - Mais do que biodiversidade

Estudos sobre as interações entre vegetação e clima, como os feitos na Mata Atlântica, indicam os novos caminhos do programa da Fapesp

O acompanhamento prolongado de mais de 50 parcelas permanentes de Mata Atlântica, situadas dentro e fora do Parque Estadual Serra do Mar (PESM), entre o litoral norte do estado de São Paulo e o Vale do Paraíba, tem levado a avanços na compreensão das interações entre a vegetação e o clima desse bioma. Diferentes projetos concluídos ou em andamento no âmbito do Programa Biota-Fapesp, iniciativa que celebra 20 anos de existência em 2020 e congrega 1.200 pesquisadores, apontam os benefícios de se manter a floresta em pé. A evolução dos trabalhos nesse trecho da Mata Atlântica, formação vegetal da qual restam apenas 12,5% de sua cobertura original no país, reflete a própria dinâmica de mudanças por que passa o Biota.
Criado em março de 1999 com o objetivo original de conhecer, mapear e analisar a riqueza de espécies do estado de São Paulo, o programa ampliou seu escopo de atuação, gerou informações que influenciaram políticas públicas de conservação e restauração de áreas verdes e passou a ser parceiro, quando não protagonista, de estudos que mesclam a questão da biodiversidade no cenário incerto das mudanças climáticas. Neste ano, o Biota, que recebeu ao longo de sua existência quase 300 financiamentos para projetos de pesquisa da Fundação, festeja 20 anos, embora, na ponta do lápis, já tenha passado dos 21. “Resolvemos fazer as comemorações agora porque nossa revista eletrônica, a Biota Neotropica, completou 20 anos em 2020”, esclarece o biólogo Carlos Alfredo Joly, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), principal idealizador do Biota e um de seus coordenadores.   Saiba mais.    Fonte: Pesquisa FAPESP - out. 2020

Interações virtuais profissionais

Disseminados a partir da pandemia de Covid-19, encontros científicos on-line delineiam nova maneira de compartilhar conhecimento

Cientes de que os riscos de contaminação pelo vírus Sars-CoV-2 tornaram inviável a realização de reuniões acadêmicas presenciais pelo menos até o final de 2020, comissões organizadoras de congressos e conferências de distintas áreas do saber têm buscado, no mundo digital, uma nova maneira de dar continuidade à troca de conhecimento entre integrantes da comunidade científica. “Para evitar o cancelamento dos encontros, passamos a enxergar a necessidade de planejar eventos on-line durante o período de isolamento social”, explica Bianca Amaro, coordenadora-geral de pesquisa do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e integrante da comissão organizadora da 11ª Conferência Luso-brasileira de Ciência Aberta, evento internacional voltado para a discussão sobre acesso, troca e difusão do conhecimento científico cuja realização acontece alternadamente em cidades do Brasil e de Portugal.
Com cerca de 200 participantes, a edição deste ano da conferência havia sido inicialmente planejada para acontecer na cidade de Braga, em Portugal. Em março, com o início da quarentena, começou a ser adaptada para o formato on-line. “Em termos de organização, não encontramos muitas diferenças, pois todos os processos de submissão de trabalhos, envio de convites e contatos com palestrantes já eram feitos de forma remota”, conta Amaro. Entre as vantagens do novo formato estão a forte redução com gastos com passagens, hospedagem e aluguel de espaço físico para a realização do encontro, que acontece na primeira semana de outubro. “A modalidade não presencial permite, sobretudo, maior participação de palestrantes internacionais”, completa. Eventos tradicionais, como a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs), também aderiram ao formato virtual como possibilidade de manter as atividades previstas para este ano.  Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - out. 2020

Folheie a edição de outubro de 2020

Ciências Biológicas   |   Microbiologia

O campo digitalizado

Levantamento da Embrapa, do Sebrae e do Inpe mostra que 84% dos agricultores brasileiros já recorrem a tecnologias digitais em seu dia a dia

Oito em cada 10 agricultores brasileiros empregam pelo menos uma ferramenta digital para apoiar a produção em suas propriedades. Essa é a principal conclusão de uma pesquisa conduzida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em conjunto com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 

O estudo contou com a participação de 504 produtores rurais, que se dedicam à agricultura, pecuária ou silvicultura (cultivo de florestas), além de 249 empresas ou prestadores de serviços em agricultura digital. Participantes de 556 municípios brasileiros enviaram suas respostas, sendo que a maior parte deles pertence à região Sudeste. 
O estudo contou com a participação de 504 produtores rurais, que se dedicam à agricultura, pecuária ou silvicultura (cultivo de florestas), além de 249 empresas ou prestadores de serviços em agricultura digital. Participantes de 556 municípios brasileiros enviaram suas respostas, sendo que a maior parte deles pertence à região Sudeste. Nosso objetivo foi traçar um diagnóstico do uso atual das tecnologias, aplicações, desafios e perspectivas futuras da agricultura digital no Brasil”, diz o engenheiro florestal Édson Bolfe, pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária e coordenador do estudo. “Além do uso de tecnologias de agricultura de precisão, como sensores de solo e de clima, imagens de satélite, eletrônica de precisão ou drones, que são empregadas no processo produtivo em si, a pesquisa também abordou o uso de tecnologias antes e depois da porteira, nos estágios de pré e pós-produção, como aplicativos que auxiliam na compra de insumos, na gestão da propriedade e na venda da produção”, explica.   Saiba mais.   Fonte:  Pesquisa FAPESP - 2020 
Leia também: Agricultura 4.0

06 outubro 2020

XXIII Semana do Livro e da Biblioteca na USP e Semana Internacional do Acesso Aberto 2020

                     

O tema da Semana Internacional do Acesso Aberto de 2020 tem como objetivo anunciado a frase “Agindo para Construir Equidade Estrutural e Inclusão”. O Acesso Aberto pode ser uma ferramenta poderosa para construir sistemas mais equitativos de compartilhamento de conhecimento. A Semana Internacional de Acesso Aberto é um momento para a comunidade mais ampla se coordenar na tomada de medidas para tornar a abertura o padrão para a pesquisa e para garantir que a equidade esteja no centro deste trabalho.  Diversidade, equidade e inclusão devem ser priorizadas de forma consistente durante todo o ano e integradas à estrutura da comunidade aberta, desde como nossa infraestrutura é construída até como organizamos as discussões da comunidade até as estruturas de governança que usamos. A Semana Internacional de Acesso Aberto é uma oportunidade importante para catalisar novas conversas, criar conexões entre as comunidades que podem facilitar este co-design e avançar o progresso para construir fundações mais equitativas para abrir o conhecimento – discussões e ações que precisam ser continuadas, ano após ano”.

Tendo esse contexto como ponto de partida, o tema deste ano na Universidade de São Paulo intitula-se “Acesso Aberto e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)“, que evidencia a importância da produção científica em relação aos ODS e o papel das Bibliotecas como catalizadoras desse movimentos, seja a partir da aquisição e oferta de recursos e espaços de conhecimento, registro e disponibilização de conteúdos digitais, acolhimento e apoio ao usuário e ao pesquisador, seja discente, docente ou servidor não docente, em todas as suas atividades.
Ainda que estejamos atuando a distância, propomos atividades que revelem e esclareçam a importância de avançarmos em direção a esses objetivos.    Fonte: AGUIA - 06/10/20

Como avaliar o impacto de uma universidade pública na vida dos brasileiros?

USP busca aprimorar dados de gestão acadêmica para que a comunidade tenha indicadores para acompanhar o que a Universidade faz 

Manchetes sobre a posição das universidades brasileiras em rankings acadêmicos internacionais estão por todos os noticiários. Números que indicam o desempenho de uma instituição comparado a outras de diversas partes do mundo. Mas será que essa medição reflete realmente todo o trabalho dessas universidades e a importância delas para suas comunidades?

A resposta seguramente é não. A maioria dos rankings traz análises muito delimitadas e a partir de critérios específicos para avaliar, quase sempre ligados à produção científica e o mérito acadêmico. A ciência é realizada através de métodos que permitem um estudo ser avaliado, replicado ou melhorado. Os rankings mais populares trazem um grande peso para um critério chamado citação. Ela avalia o quanto uma pesquisa tem contribuído para o desenvolvimento de outros estudos.
Mas o que os cientistas pesquisam estudam em um país pode não ser importante para outro. Um exemplo é a malária, doença que causa a morte de milhões de pessoas pobres na América Latina, Ásia e África, mas possui baixo investimento em pesquisas, já que as indústria farmacêutica mundial não possui interesse na produção de medicamentos para a doença.
Então como podemos acompanhar e entender a importância das atividades das universidades do nosso País? Nos últimos anos, as universidades brasileiras têm buscado construir os seus próprios indicadores que permitam às pessoas avaliarem a ação das instituições públicas de ensino superior para o desenvolvimento regional e nacional.

No Estado de São Paulo, desde 2018, a USP lidera um projeto para discutir a performance acadêmica e o impacto social das universidades estaduais públicas paulistas: USP, Unicamp e Unesp. Atualmente, além delas, as federais Unifesp e UFSCar também integram o Métricas.edu que ainda estuda e analisa criticamente os indicadores de desempenho institucional e acadêmico nas comparações nacionais e internacionais.   Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 06/10/20


Museu Goeldi celebra 154 anos e participa do Mês Nacional de C&T com três meses de Portas Abertas

A programação inicia nesta terça-feira (6), data de aniversário da instituição, com 7 horas na web no evento organizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. A agenda de atividades do Portas Abertas do Museu Goeldi será toda virtual e se estenderá até o mês de dezembro


Em 6 de outubro, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) completa 154 anos e abre as portas para uma ampla programação virtual, que irá se estender até o mês de dezembro. Nesse período, pessoas de todos os lugares e a qualquer dia e hora poderão acessar vídeos, rodas de conversa, palestras, seminários, tour, oficinas, jogo digital, cartilha e o festival de gastronomia inteligente. Essas atividades apresentarão uma gama de assuntos diversos, possibilitando que o público entre em contato com estudos na área das ciências naturais e humanas, curiosidades, lugares distantes, coleções científicas e laboratórios que nunca conheceram e, ainda, olhar locais por onde circulam sob outro prisma.
Ofertada anualmente, a agenda do “Museu de Portas Abertas” está incorporada em 2020 ao Mês Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovações, organizado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações – MCTI com participação de todas as instituições científicas vinculadas a este ministério.
Quem acompanhar a programação de aniversário no dia 06 poderá assistir pelo canal oficial do MCTI no YouTube uma entrevista com a diretora do MPEG, Ana Albernaz, um painel de vídeos de popularização da ciência, que incluem uma visita virtual ao parque zoobotânico, conhecer estudos sobre fungos, a relação entre bactérias e plantas, laboratórios e expedições científicas.
Serviço: Consulte a íntegra da programação, que vai de outubro a dezembro, pelo link http://bit.ly/MuseuDePortasAbertas.    Saiba mais.    Fonte:  Jornal da Ciência - 06/10/20

Eventos acontecem dias 6 e 8 de outubro

 


Webinar InCites - ferramenta de pesquisa analítica da produção científica

InCites da Clarivate Analytics é uma ferramenta online de avaliação de pesquisa personalizada e baseada em citações, que permite realizar análises de produtividade científica e comparação de resultados com parceiros no mundo inteiro. Tomando por base o conjunto de registros da Web of Science, o InCites congrega ferramentas de análise e métricas que ensejam quantificar e qualificar os resultados de pesquisa.

O InCites permite:

  • Avaliar o desempenho ao longo do tempo de um pesquisador, instituição, área de conhecimento ou revista;
  • Comparar o desempenho de sua universidade com outras 5.000 instituições, inclusive em determinadas áreas do conhecimento;
  • Identificar áreas de de pesquisa com potencial de crescimento e impacto;
  • Identificar áreas de conhecimento fortes e fracas, para alocar recursos de forma precisa e inteligente;
  • Monitorar as atividades de colaboração, para identificar parceiros atuais e potenciais;
  • Analisar o impacto de um artigo, revista, autor, instituição, país;
  • Analisar o impacto das pesquisas financiadas por agências nacionais e internacionais.

O acesso à Plataforma InCites é feito pelo link https://incites.clarivate.com/, mediante cadastro de usuário, por meio de IP de computador reconhecido pela USP ou acesso remoto pelo VPN/USP.
O impacto de pesquisa é a medida em que a publicação, o trabalho de um pesquisador ou o trabalho de um grupo de pesquisa atinge, influencia e ajuda a construir novas pesquisas e resultados científicos. Identificar pesquisa de impacto pode ajudar pesquisadores e instituições a realizar investimentos mais qualificados e relevantes para a sociedade e para a própria ciência. Como resultado, torna-se possível analisar o impacto de um artigo, de um autor, de uma revista, de uma instituição ou organização, até mesmo o impacto científico de um país. Ainda que o impacto de uma pesquisa possa ser medido de várias maneiras, incluindo métodos qualitativos e quantitativos, todos os métodos têm limitações e os resultados gerados por esses métodos devem ser interpretados com ressalvas. O InCites provê esse tipo de análise: relatórios personalizados de autores, organizações, regiões, áreas de pesquisa, artigos, trabalhos de eventos e agências de fomento podem ser obtidos a partir de ajustes simples de parâmetros. Período de cobertura: 1980-atual; Tipos de publicação: artigos de revistas, conferências, livros; Tabelas e gráficos personalizados que podem ser exportados na forma de imagens ou tabelas csv; Relatórios padrão e Relatórios personalizados: gera, armazena e exporta.     Fonte: AGUIA 

Publons: ferramenta de impacto e reconhecimento editorial

Publons – http://publons.com/ – é um site mantido pela Clarivate Analytics que fornece um serviço gratuito para os acadêmicos rastrearem, verificarem e mostrarem sua revisão por pares e contribuições editoriais para periódicos acadêmicos.

Foi construído inicialmente como um lugar para ajudar os pesquisadores a obter reconhecimento por suas contribuições frequentemente ocultas na revisão por pares.Para fazer isso, fazemos parceria com editores acadêmicos para ajudá-los a dar aos seus revisores o reconhecimento que merecem. Publons tem uma gama de soluções de revisão por pares projetadas para ajudar os editores a trazer maior transparência, reconhecimento, qualidade e eficiência para seus processos de revisão por pares.  Publons tem parceria com milhares de periódicos acadêmicos do mundo.

Além disso, sabemos que no ambiente de pesquisa altamente competitivo de hoje, os pesquisadores são frequentemente solicitados a demonstrar seu impacto e serviço em avaliações de desempenho, aplicações de financiamento e promoção. Acompanhar esse impacto não é fácil e leva um tempo valioso. É por isso que trouxemos o poder da Web of Science para Publons – tornando rápido e fácil para os pesquisadores rastrear e demonstrar um registro mais completo de seu impacto como autor citado, editor de periódico e revisor por pares, em um só lugar.
Publons é uma plataforma que fornece um serviço gratuito para os acadêmicos rastrearem, verificarem e mostrarem sua revisão por pares e contribuições editoriais para periódicos acadêmicos. Foi lançado em 2012 e foi comprado pela Clarivate Analytics em 2017. Hoje conta com mais de 200 mil usuários. Publons é alimentado por integrações com a Web of Science, ORCiD e milhares de periódicos acadêmicos para fornecer informações confiáveis e líderes de mercado para que você possa mostrar ao mundo mais do impacto de sua pesquisa.    Fonte: AGUIA 


Tecnologia promete detecção mais precisa da COVID-19

Projeto da PUC-RIO propõe a utilização de inteligência artificial (IA) e imagens 3D para analisar a dimensão do comprometimento pulmonar de pacientes com COVID-19. A tecnologia promete detecção mais rápida e precisa da doença

A ferramenta, além de identificar o grau de comprometimento pulmonar causado pelo o vírus SARS-COV-2, criará um banco de dados para ajudar no reconhecimento da doença.

Conhecer o percentual de comprometimento pulmonar de pacientes com COVID-19 usando a inteligência artificial (IA) e imagens 3D. Isso é o que será feito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, a partir de um dos projetos selecionados pelo Programa de Combate a Epidemias da CAPES. A proposta é coordenada por Alberto Raposo, professor de informática do Instituto Tecgraf de Desenvolvimento de Software Técnico-Científico da PUC-Rio.

O estudo apresenta um sistema de visualização das imagens de tomografia computadorizada que são integradas a uma plataforma de telemedicina, para localizar e quantificar as lesões pulmonares. O método vai auxiliar médicos em diagnósticos e tomadas de decisão de forma rápida e precisa. “Com a imagem 3D, você pode ter uma visão mais correta do tamanho do acometimento pulmonar, o que pode ser, em alguns casos, "enganado" com uma imagem 2D”, explica Raposo.

A inteligência artificial entra com os algoritmos. Além da precisão na detecção do grau de severidade da doença, ela oferece a capacidade de identificação de padrões de imagens. Isso possibilitaria uma melhor compreensão de médicos não especialistas e ainda resultaria na criação de um banco de dados de casos clínicos para estudantes de medicina, médicos e residentes.

O projeto pretende inserir as imagens 3D dos pulmões em uma plataforma de telemedicina. Vinculada ao sistema de atendimento em hospitais e áreas remotas, a iniciativa evitará a ida desnecessária aos hospitais - nos casos menos graves ou na recuperação pós-alta. Segundo o coordenador, a tecnologia é uma ferramenta importante para viabilizar o atendimento a distância para triagem e monitoramento de pacientes.   Saiba mais.    Fonte: CCS/CAPES -  05/10/20


05 outubro 2020

Eventos acontecem dia 5 de outubro

Programação
                                
                                     

Ciclo de outubro da 72ª Reunião Anual da SBPC