12 janeiro 2021

Inscrições

Acadêmico assume cargo de editor-chefe do Annals of Applied Biology


O Acadêmico Ricardo Antunes de Azevedo assumiu, no dia primeiro de janeiro de 2021, o cargo de editor-chefe do periódico britânico Annals of Applied Biology, que pertence à Association of Applied Biologists. O periódico é um dos mais respeitados na área de ciências agrárias, sendo publicado desde 1914 e editado pela Wiley. Azevedo já fazia parte do corpo editorial do periódico como editor sênior desde 2007.
Ricardo Azevedo atua na área de genética fisiológica e bioquímica de plantas. Além de coordenar a edição do periódico britânico, ele também foi um dos responsáveis pela criação do periódico Food and Energy Security em 2012. O Acadêmico é membro da Academia Mundial de Ciências (na sigla, em inglês, TWAS) e membro titular da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp).    Fonte: Academia Brasileira de Ciências - 11/01/21


11 janeiro 2021

 

Educação em tempos de ensino remoto

Na atualidade, em que uma crise sanitária sem precedentes arrasa o mundo e altera o estado das coisas, é possível ver com entusiasmo o desenvolvimento de novos caminhos da ciência, desde o interesse dos jovens estudantes de Graduação pela pesquisa científica, até a estratégia da ciência de se fazer colaborativa, que tem juntado países, universidades e laboratórios de todo o mundo, na busca de vacinas e tratamentos que sejam capazes de amenizar a grave doença que já dizimou mais de 1,9 milhão de pessoas, segundo dados do 
Wordometer, atualizados em 11 de janeiro, e divulgados pelo Poder 360.
Com a intenção principal de motivar estudos científicos entre alunos da Universidade de São Paulo, apresenta-se aqui, o projeto intitulado: “O comportamento comunicativo dos jovens de hoje com a presença marcante das mídias digitais e dos aparelhos celulares (2019-2020)”, para mostrar também o envolvimento dos estudantes nos trabalhos de iniciação científica e, com isso incentivar outros jovens para que passem a realizar pesquisas, com o olhar próprio desta nova geração e, que a partir disso, possam divulgar seus resultados para outros jovens e para a sociedade como um todo, fim último da ciência.    Veja mais.    Fonte: Jornal da USP - 11/01/21

Aplicativo abre oportunidade de trabalho para ex-bolsistas

Ex-bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) com formação plena no exterior terão maiores chances de retornar ao Brasil com o novo aplicativo da Fundação, o Talentos CAPES. A ferramenta criará um cadastro de informações com a formação e os contatos dos pesquisadores, que poderá ser consultado pelos interessados, com o objetivo de aumentar as oportunidades de inserção.
A estratégia com o aplicativo é apresentar às empresas um conjunto de dados a respeito do trabalho desenvolvido no exterior. O cadastro é feito pelo próprio ex-bolsista que edita seu perfil acadêmico e profissional, assim como os contatos, a qualquer momento. É uma forma de manter suas informações atualizadas, aumentando as chances de conseguir empregos no Brasil.  
O app amplia as conexões e relacionamentos acadêmicos e profissionais de ex-bolsistas de mestrado e doutorado pleno financiados pela CAPES. A plataforma permite a pesquisa por título, área, palavra-chave e país, além de possibilitar a publicação do link de acesso ao currículo Lattes e ao Orcid.
Para empresas, organizações e comunidade acadêmica a ferramenta facilita a busca de candidatos de acordo com as vagas e perfis. Professores-visitantes, por sua vez, podem ter mais visibilidade para serem contratados por instituições de ensino e pesquisa privadas.
A plataforma é, ainda, um caminho para alinhar parcerias e cooperações com outros países. Isto facilita a internacionalização de instituições de ensino superior e institutos de pesquisa que estejam em sua fase inicial, além de colaborar para o preenchimento das bolsas em editais da CAPES do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt).
O aplicativo já está disponível na Play Store, para equipamentos com sistema Android, e em versão web. Em breve, estará na App Store (iOS).     Fonte: CCS/CAPES - 11/01/21

Centro de Inteligência Artificial tem bolsas de pós-doutorado para o desafio AgriBio


Centro de Inteligência Artificial (C4AI), um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) financiado pela FAPESP e IBM Research com sede na Universidade de São Paulo (USP), oferece cinco oportunidades de pós-doutorado com bolsas do Centro. As inscrições podem ser feitas até dia 31 de janeiro de 2021.
O CPE conduz vários projetos em áreas como processamento de linguagem natural, sistemas de perguntas/respostas, tomada de decisão, aprendizado de máquina, além de investigar aplicações em vários temas, de saúde a agronegócio, meio ambiente e políticas públicas.
As vagas estão vinculadas ao Grande Desafio “AgriBio – Tomada de Decisão Causal Multicritério em Redes de Produção de Alimentos”, que se concentra na investigação de modelos causais multicritério baseados em inteligência artificial para a tomada de decisão sob incerteza em redes de produção de alimentos.
As bolsas estão disponíveis para projetos nas áreas de conhecimento de segurança alimentar e commodities. Em segurança alimentar, os projetos são “Post-Doc Position: Bayesian causal network on food security decision making”, “Information management for food process network and decision making” e “Knowledge-based and data-driven models of ecosystem-based adaptation using water extreme predictions for the security of food-biodiversity nexus”.
Já na área de commodities, as oportunidades são para os projetos “Representation learning from heterogeneous data for AI models applied to commodities commercialization strategies” e “Econometrics, hybrid-ensemble models and decision making on commodity commercialization strategies”.
Os candidatos devem enviar mensagem para c4ai-agribio@usp.br, destacando a adequação do perfil e anexando carta de interesse e curriculum vitae resumido.  Mais informações pelo e-mail c4ai@usp.br.    Fonte: Agência FAPESP - 11/01/21


10 janeiro 2021

Agricultura digital brasileira: 84% dos produtores usam pelo menos uma tecnologia

Uso de ferramentas digitais para comercialização, interesse por soluções digitais, gargalos em infraestrutura de conectividade e falta de conhecimento sobre as tecnologias disponíveis são alguns tópicos extraídos da pesquisa realizada com mais de 750 participantes entre produtores rurais, empresas e prestadores de serviço sobre tendências, desafios e oportunidades para a agricultura digital no Brasil. O trabalho foi feito por meio de parceria entre a Embrapa, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e revelou que 84% dos agricultores brasileiros já utilizam ao menos uma tecnologia digital como ferramenta de apoio na produção agrícola
Os resultados, recém-consolidados, mostram que a facilidade de comunicação e de acesso à informação, proporcionada pela internet, são a porta de entrada hoje para introduzir o agricultor nessas novas tecnologias. Mas aplicações mais especializadas, capazes de ampliar o acesso a mercados, reduzir custos ou ainda agregar valor à produção já estão no radar dos produtores rurais, com potencial de expansão.
Por meio de painéis interativos (dashboards), é possível analisar todos os resultados da pesquisa de forma estratificada. A consultas podem ser feitas a partir das informações sobre o perfil do agricultor e do prestador de serviço, como tamanho da área cultivada e tempo na atividade, para cada unidade da federação. Os dados completos também estão disponíveis para consulta no sumário executivo. O estudo foi realizado no âmbito do projeto de cooperação “Inteligência estratégica para pequenos negócios rurais: agregação de valor e tecnologia”, coordenado pela Secretaria de Inovação e Negócios (SIN) da Embrapa e firmado em parceria com o Sebrae. Seu objetivo é ajudar a orientar novas pesquisas e inovações além de subsidiar estratégias de mercado.   Veja mais.    Fonte: AGROemDIA


 


 

08 janeiro 2021

Novo prazo para os empréstimos: 8 de fevereiro de 2021

Fonte: AGUIA - 07/01/21

Para acompanhar a Covid-19 nos municípios

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou em setembro o painel Covid-19 Síntese por Município. Trata-se de uma plataforma que permite acompanhar uma série de dados sobre a epidemia no Brasil inteiro, com potencial de auxiliar na tomada de decisões.
Cada município, ao ser selecionado no mapa ou encontrado por meio de busca, vem acompanhado de um gráfico com o número de casos diários e semanais, desde o final de março. Também inclui dados sobre a população vulnerável do município (idosa, domicílios com três ou mais moradores por dormitório ou em áreas de ocupação irregular – como favelas – e a quantidade de localidades indígenas), a capacidade de resposta do sistema de saúde (leitos hospitalares, leitos de UTI, respiradores e profissionais da saúde disponíveis no SUS) e o acompanhamento da pandemia. Cada dado fornece a comparação com o estado no qual o município está inserido e, no mapa, é possível enxergar a situação nos municípios vizinhos.
Os dados vêm de pesquisas do próprio IBGE, do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com o repositório Brasil.IO.   Fonte: Pesquisa FAPESP

Como contar uma história de impacto? Os blocos de construção de que você precisa

Não sabe como demonstrar o impacto? Laura Meagher e David Edwards descrevem uma compreensão dinâmica da avaliação de impacto composta de ‘blocos de construção’. Esses blocos de construção são cinco tipos de impactos; cinco categorias amplas de partes interessadas; e oito fatores causais, juntamente com um conjunto de questões reflexivas abrangentes. Esta é uma tradução livre da matéria original em inglês: How to tell an impact story? The building blocks you need [1]


A pressão crescente colocada sobre organizações de pesquisa de todos os tipos (não apenas universidades) para demonstrar impacto é freqüentemente repassada para pesquisadores e gerentes de pesquisa sem o apoio de uma mudança cultural dentro da instituição.
Com isso em mente, a Forest Research, agência de pesquisa do governo que apoia o setor florestal do Reino Unido, se comprometeu a promover uma cultura de troca de conhecimento e interdisciplinaridade em suas pesquisas. Essa missão resultou de uma avaliação de impacto externo de 2012 que recomendou direcionar a atenção para ajudar os pesquisadores a gerar e registrar os impactos. Além das atividades do programa, como oficinas de treinamento e conversas em pequenos grupos, a iniciativa identificou um desafio adicional: o de desmistificar e operacionalizar a avaliação de impacto de forma coerente e acessível que, no entanto, permite diversidade, sutileza e incerteza.    Veja mais.    Fonte: AGUIA - 08/01/21

 

07 janeiro 2021

CAPES regulamenta polos para mestrado e doutorado EaD

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) publicou nesta quinta-feira, 7 de janeiro, os requisitos para autorizar o funcionamento e a permanência de polos de educação a distância (EaD) para a pós-graduação stricto sensu. A medida determina as características necessárias para a  abertura e manutenção de espaços para a realização de atividades presenciais de programas de pós-graduação (PPGs) na modalidade EaD.
“A nova portaria vem para trazer segurança jurídica e formalizar as características necessárias de espaços físicos para PPGs na modalidade EaD. Trata-se da segunda etapa de um processo iniciado em 2019 e que se mostrou ainda mais necessário com as restrições impostas pela pandemia”, explica Benedito Aguiar, presidente da CAPES.  O documento regulamenta o artigo 8º da Portaria nº 90/2019, que estabelece regras gerais para PPGs na modalidade EaD.
Os polos deverão ter área administrativa, laboratório de informática ou multimídia equipados com computadores ou dispositivos similares, internet em todos os espaços, sala de estudos com acesso à biblioteca virtual e bases de dados, além de equipamentos para conferências virtuais e identificação da instituição responsável pela oferta de cursos.
A parte burocrática inclui alvará de funcionamento ou habite-se, documento de dominialidade ou aluguel ou cessão de uso e declaração dos recursos humanos do polo. As características pedagógicas devem ser avaliadas por uma comissão de avaliação da proposta de curso novo.
Os polos passarão por uma análise documental e visita de monitoramento, que poderá ser virtual ou presencial, para verificar se atendem aos requisitos da portaria. Os espaços autorizados poderão, a qualquer tempo, ser visitados por avaliadores.    Fonte: CCS/CAPES - 07/01/21

Bolsas de pesquisa para quem precisa

O Brasil tem vivido um ambiente de incerteza, em que o enfrentamento de problemas correntes tem muitas vezes comprometido progressos conquistados com dificuldade, provocando danos que ameaçam ainda mais o futuro do País. Em momentos de crise, os países desenvolvidos têm reforçado o apoio à educação e à pesquisa científica em geral. Por aqui temos visto o contrário, com propostas e medidas que põem em xeque todo o sistema, do ensino básico à pós-graduação.
Em São Paulo o orçamento proposto para 2021 permite corte de R$ 450 milhões de recursos da Fapesp, em desrespeito à Constituição do Estado, que destina um mínimo de 1% da receita tributária estadual a essa fundação. Neste artigo demonstramos que cortes dessa magnitude causarão grandes prejuízos à produção de conhecimento no Estado de São Paulo e no País. O sistema brasileiro de fomento da pós-graduação é um dos mais bem estruturados do mundo, o mais forte de toda a América Latina e responsável por manter o Brasil na fronteira da produção de conhecimento de todas as áreas.  Veja mais.    Fonte: O Estado de S. Paulo - 07/01/21

Excelência e relacionamento com a sociedade norteiam ações da gestão em 2020


A despeito da suspensão das atividades presenciais na Universidade desde o dia 17 de março, em 2020, a USP deu continuidade a diversos projetos voltados para a modernização de sua estrutura administrativa e de fomento a parcerias. Durante o ano, os dirigentes da Universidade se reuniram virtualmente em diversas ocasiões para debater questões importantes sobre o andamento da gestão em tempos de pandemia. O tema autonomia administrativo-financeira também fez parte das discussões dos colegiados, já que a USP esteve sob a ameaça de cortes em seu orçamento pelo Governo do Estado. O Conselho Universitário aprovou homenagens a estudiosos importantes da área de ensino superior, da cultura e da pós-graduação. A Comissão de Direitos Humanos promoveu mais uma edição de seu tradicional prêmio.    
Fonte: Jornal da USP - 06/01/21   

06 janeiro 2021

O labirinto do Plano S

Em vigor a partir de 1º de janeiro, iniciativa de acesso aberto reduz ambições e enfrenta incertezas sobre seu alcance

O Plano S, iniciativa para expandir o acesso aberto na comunicação científica criada por instituições de fomento à pesquisa de 17 países, na maioria europeus, entrou em vigor em 1º de janeiro com ambições mais comedidas do que as programadas em seu lançamento, em setembro de 2018. O conceito central manteve-se intacto: se uma pesquisa é financiada com dinheiro público – no caso, com recursos de uma das agências signatárias–, os seus resultados deverão ser divulgados em revistas científicas ou em plataformas na internet às quais qualquer pessoa tenha acesso sem precisar pagar por isso. Já os caminhos para alcançar essa meta se tornaram mais flexíveis, a fim de conciliar interesses de pesquisadores, editoras e organizações de financiamento.
Responsável pelo plano, o consórcio cOAlition S desistiu de banir modelos de negócio tradicionais de periódicos, como a venda de assinaturas ou a cobrança de taxas extras para divulgação de artigos na internet. No escopo original do plano, apenas revistas integralmente de acesso aberto, aquelas que disponibilizam todo o seu conteúdo livremente, poderiam ser adotadas por autores financiados pelas agências signatárias – e se cogitou até mesmo patrocinar a criação de novos periódicos com esse modelo (ver Pesquisa FAPESP nº 276).
Pesquisadores se queixaram de que o plano limitaria sua liberdade de escolher onde publicar. Também houve uma intensa resistência de editoras e sociedades científicas, receosas de perder receitas. Sob pressão, os organizadores do plano transferiram a sua implementação de 2020 para 2021 e suspenderam temporariamente uma série de restrições. O cOAlition S anunciou que seguiria permitida a publicação em qualquer modelo de periódico, até mesmo os de acesso restrito para assinantes, desde que a revista garanta a divulgação de uma cópia revisada do trabalho em algum repositório de acesso aberto logo após a publicação, onde possa ser consultada sem restrições. Mas a flexibilização só vai beneficiar periódicos que celebrem os chamados “acordos de transformação”, por meio dos quais se comprometem a ampliar progressivamente suas atividades em acesso aberto até alcançar 100% dos artigos em 2024. Em troca, ficam autorizados a manter o modelo antigo nos próximos quatro anos, podendo assim receber dinheiro das agências públicas para custear a publicação de artigos em acesso aberto.  
 Veja mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - jan. 2021