Fonte: AUCANI USP - fev. 2021 |
15 fevereiro 2021
Curso ensina habilidades interpessoais para um mundo em transformação
Mundo 4.0 e Soft Skills com especialistas da USP será a distância para graduados em qualquer curso; inscrições podem ser realizadas até 28 de fevereiro
As aulas são a distância, com transmissões ao vivo por meio das plataformas Moodle USP Extensão e Google Meet, mas permanecerão gravadas para acesso dos alunos. O curso tem duração máxima de um ano e é pago, com 12 mensalidades de 399 reais; o único requisito é ter concluído a graduação em qualquer área. Serão 80 vagas e as inscrições, que custam 65 reais, podem ser feitas neste link, até o dia 28 de fevereiro (as vagas serão preenchidas por ordem de inscrição). O início está marcado para o dia 1º de março e será às quintas-feiras, das 20 às 22 horas, e às terças-feiras a cada quatorze dias, das 20 às 21 horas.
O módulo de Soft Skills irá abordar os seguintes tópicos: Propósito e gerenciamento do tempo; Rodas da vida, rodas de competências e perfis comportamentais; Criatividade, pensamento crítico e introdução à inteligência emocional; Autoconhecimento, autogestão, autocontrole, crenças limitantes e autossabotagem; Empatia e relacionamento; Resiliência, antifragilidade e influenciadores digitais; Confiança organizacional, empatia assertiva, mindset de crescimento e life long learning; Gerenciamento de relacionamentos, comunicação assertiva e técnicas de negociação; Assertividade nas tomadas de decisões; Sucesso, fracasso e a condição humana nas organizações contemporâneas.
A módulo Mundo 4.0 terá os seguintes temas: Competências e habilidades do futuro; Design thinking; Gestão de projetos: abordagens ágil e híbrida; Gestão de pessoas (recrutamento, seleção, treinamento e avaliação de desempenho; tendências globais segundo McKinsey e Delloite); Gestão de carreiras ; Inteligência artificial, big data, ciência de dados e aprendizado de máquina; Internet das coisas, simulações, realidade virtual, realidade aumentada e realidade mista; Empreendedorismo; Economia circular e sustentabilidade.
Mundo 4.0 e Soft Skills
Duração: 1/03/2021 a 28/02/2022
Inscrições: até 28/02/2021 pelo Sistema USP Digital
Informações pelo telefone (16) 98146-2620 – WhatsApp
Sem alívio para a ciência
Principal fundo de fomento à pesquisa científica do país, o FNDCT é reformulado, mas governo veta proibição de bloqueio de seus recursos
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13 fevereiro 2021
Prorrogação de bolsas de mestrado e doutorado do CNPq
12 fevereiro 2021
Grupo de trabalho da Reitoria divulga comunicado sobre início do semestre letivo de 2021
Segundo o documento, as aulas neste primeiro semestre letivo serão remotas, com autorização para atividades presenciais de reposição de aulas práticas desde que se cumpra rigorosamente o protocolo de biossegurança e a critério dos dirigentes das Unidades de Ensino e Pesquisa.
As informações sobre a Semana de Recepção aos Calouros, matrícula e confirmação de matrícula serão divulgadas pela Pró-Reitoria de Graduação ainda neste mês de fevereiro.
Ainda de acordo com o comunicado, o retorno pleno às atividades presenciais dependerá das condições epidemiológicas e/ou da vacinação dos profissionais da educação.
O comunicado enfatiza que os dirigentes devem avaliar a situação em suas unidades e desenvolver ações para manter as atividades administrativas e atividades-fim, sempre respeitando o protocolo de biossegurança.
O GT PRAA é coordenado pelo vice-reitor da Universidade, Antonio Carlos Hernandes, e formado pelos professores André Lucirton Costa, Edson Cezar Wendland, Gerson Aparecido Yukio Tomanari, Mônica Sanches Yassuda e Tarcisio Eloy Pessoa de Barros Filho.
O GT é responsável pelo desenvolvimento e pela atualização do Plano USP para o retorno gradual das atividades presenciais, que define protocolos, oferece recomendações e apresenta orientações aos gestores e aos membros da comunidade universitária para a viabilização progressiva das atividades acadêmicas e administrativas presenciais nos campi, que estão suspensas desde o dia 17 de março do ano passado, por conta da pandemia da covid-19. Fonte: Jornal da USP - 12/02/21
O golpe das edições especiais
Fraudadores enganam editores de revistas
científicas e se infiltram no processo de revisão de artigos de números
temáticos
Os editores do Journal of Nanoparticle Research,
revista interdisciplinar dedicada a fenômenos e processos sobre estruturas em
escala nanométrica, caíram em um golpe que comprometeu a integridade do
processo de avaliação de artigos da publicação. O periódico, fundado em 1999 e
vinculado à editora Springer Nature, suspendeu o lançamento de uma edição
especial sobre o papel da nanotecnologia e da internet das coisas no
atendimento em saúde após a descoberta de que três colaboradores incumbidos de
selecionar os manuscritos eram impostores fazendo-se passar por cientistas
reais.
Em setembro de 2019, a revista foi contatada por e-mail por pesquisadores das áreas de ciência da computação e engenharia afiliados a instituições do Reino Unido e da Alemanha, que sugeriam a edição especial. A proposta vinha acompanhada de uma lista de cientistas que poderiam auxiliar na avaliação, com os respectivos endereços eletrônicos. Um dos editores do periódico, o químico Nicola Pina, da Universidade Humboldt, em Berlim, checou a lista de e-mails e não notou nada de errado. A maioria era composta por contas aparentemente institucionais, enquanto outras eram da plataforma Gmail, para a qual várias universidades migraram. A equipe editorial considerou a proposta interessante e franqueou a três pesquisadores dessa lista acesso a seu sistema de gerenciamento de papers, para que recebessem os artigos submetidos e coordenassem a edição. Veja mais.
Fonte: Pesquisa FAPESP - fev. 2021
AuthorArranger: ferramenta para preparar a apresentação do artigo
FAPESP reajusta valores na modalidade Auxílio à Pesquisa Regular
A FAPESP reajustará o
valor máximo destinado a projetos apoiados na modalidade Auxílio à Pesquisa
Regular (APR) de R$ 200 mil para R$ 300 mil a partir de 1º de março. Esse
ajuste, o primeiro desde 2015, tem como objetivo aumentar os recursos
disponíveis para essa modalidade de apoio a projetos de pesquisa fundamentais
para fazer avançar o conhecimento em áreas estratégicas da ciência e para
pavimentar a carreira de pesquisadores paulistas.
Por
meio do APR, a FAPESP dá suporte ao desenvolvimento de projetos por pesquisador
com título de doutor e experiência internacional – ou que integre redes
internacionais de pesquisa –, vinculado a uma instituição de pesquisa, pública
ou privada, sediada no Estado de São Paulo, por um período de até dois anos –
com possibilidade de prorrogação por um semestre.
A
análise e avaliação das propostas levam em conta requisitos básicos do projeto
– incluindo a competitividade internacional da pesquisa, potencial para
expandir a fronteira do conhecimento daquela área, o impacto científico e um
Plano de Gestão de Dados adequado, que vem sendo cada vez mais observado nas
propostas de projeto –, além do histórico acadêmico do pesquisador responsável.
Os
pesquisadores responsáveis pelo APR não poderão ter mais de um projeto apoiado
nessa modalidade de auxílio simultaneamente.
Os
recursos da FAPESP devem ser utilizados no custeio do projeto de pesquisa, como
a compra de material permanente – exceto grandes equipamentos –, material de
consumo e pagamento de serviços técnicos de terceiros, no país ou no exterior,
além de despesas de transportes e Bolsas de Treinamento Técnico e participação
em cursos.
As
normas para submissão e seleção de propostas de Auxílio à Pesquisa Regular
estão disponíveis em https://fapesp.br/apr. Fonte: Agência FAPESP - 12/02/21
11 fevereiro 2021
Universidades de SP decidem manter aulas a distância
As instituições têm optado por só retomar as aulas presenciais em disciplinas práticas, como a dos anos finais de cursos da área da saúde. As matérias teóricas continuam sendo feitas de forma remota. A informação foi adianta pelo jornal O Estado de S. Paulo.
A decisão de adiar o retorno presencial, segundo os dirigentes das instituições, ocorreu após o aumento de casos de Covid-19 registrado em todo o estado no início deste ano. Eles avaliam que não há necessidade de colocar alunos e professores em risco de contaminação depois de terem se adaptado ao ensino remoto.
Nas três universidades públicas estaduais, o primeiro semestre letivo ainda não começou, mas o planejamento é de que seja iniciado com atividades a distância.
Na Unesp (Universidade Estadual Paulista), as aulas de 2021 devem começar em abril de forma remota por causa do “recrudescimento da pandemia”.
Na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o reitor Marcelo Knobel suspendeu as atividades presenciais no fim de janeiro depois do aumento de casos de infecção no estado. A suspensão continua valendo até as regiões de Campinas e Piracicaba, onde a instituição tem câmpus, permanecerem por 14 dias seguidos na fase amarela.
No entanto, mesmo que a situação permaneça estável, a tendência é de que a instituição também mantenha a maior parte das aulas no modelo remoto. Na USP (Universidade de São Paulo), a orientação também é de que as atividades sejam mantidas preferencialmente a distância. Fonte: O Estado de S. Paulo - 11/02/21
Vazamento de informações recorrentes mostra falta de aplicação da Lei de Proteção de Dados
Existe, no Brasil, uma Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais responsável por regular as atividades de tratamento de dados pessoais. A lei entrou em vigor em setembro do ano passado. O professor aponta que “as empresas têm que tomar um cuidado enorme, tendo em vista o impacto que um vazamento pode causar na vida das pessoas. Têm também que ter, de acordo com a lei, um relatório de impacto de proteção de dados, ou seja, fazer um estudo das vulnerabilidades; desenvolver um plano de contingência; saber o que fazer quando uma situação dessas ocorre”.
Lei de Proteção de Dados
Para o professor, se estamos vendo vazamentos de dados tão recorrentes é porque não está havendo mobilização para adequação à lei. Outro fato que demonstra a falta de aplicação da lei é que a informação sobre o vazamento é proveniente de sites privados, sendo que a lei estabelece o dever de comunicação de incidentes de segurança como esses por parte da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).
Como a lei foi estabelecida recentemente, poucas pessoas sabem de sua existência. É necessário, então, que se propague, se fale mais sobre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais para que todos passem a conhecer os seus direitos. Caso a pessoa seja vítima de algum crime, como extorsão, a partir do vazamento de seus dados, deve fazer um boletim de ocorrência para que se inicie a investigação.
Uma vez fornecidos pelos consumidores os dados solicitados pelas empresas, “eu, enquanto pessoa, não tenho como evitar que esses dados sejam vazados. Quem tem que tomar as providências é a empresa, por isso a lei impõe uma série de deveres”, afirma Tomasevicius Filho. Em agosto, será possível aplicar multas às organizações, caso a segurança dos dados seja comprometida. “Precisamos exigir que se cumpra a Lei Geral de Proteção de Dados”, encerra. Fonte: Jornal da USP - 11/02/21
Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência
A Elsevier lançou em 2017 o relatório “Gender in the Global Research Landscape”, um panorama da pesquisa mundial ao longo de 20 anos, em 12 países e regiões. Percebe-se que em 9 dessas regiões (EUA, União Européia, Reino Unido, Canadá, Austrália, França, Brasil, Dinamarca, Portugal), entre 2011 e 2015, mais de 40% dos pesquisadores eram mulheres, o que representa uma melhora do cenário em 1996-2000, onde tal cifra só era realidade em Portugal. Entretanto, a representatividade feminina varia muito de acordo com o campo de pesquisa: mulheres estão mais presentes em ciências biológicas e da saúde, mas são raras nas ciências físicas, da computação e matemáticas, relacionadas com a criação de tecnologias. Em decorrência, apenas 14% de aplicações para patente envolviam uma inventora entre 2011 e 2015 – entre 1996 e 2000, somente 10% dos pedidos de patente envolviam mulheres entre os solicitantes.
Como funcionará o novo modelo de avaliação multidimensional da Capes
Como nasceu a avaliação multidimensional
Em 2018, a Capes enviou uma comissão técnica à Europa para conhecer o U-Multirank, ferramenta de avaliação de universidades que parecia atender aos anseios de mudança no modelo brasileiro.
O U-Multirank analisa cinco indicadores: ensino e aprendizagem, pesquisa, transferência de conhecimento, orientação internacional e engajamento regional. O resultado é exibido em um diagrama com cinco cores, uma para cada dimensão. As cores têm tonalidades diferentes de acordo com a performance, o que ajuda a visualizar os pontos fortes e fracos da instituição.
A ferramenta foi desenvolvida em 2014 pelo Centro de Educação Superior em Gütersloh, na Alemanha, e pelo Centro de Estudos sobre Políticas em Educação Superior da Universidade de Twente, na Holanda. Até 2019, era utilizado por universidades de 96 países, incluindo o Brasil, por meio das três universidades estaduais paulistas USP, Unicamp e Unesp.
Embora inspirada no U-Multirank, o novo modelo tem uma metodologia diferente, adequada aos propósitos da avaliação da Capes. Fonte: Desafios da Educação - 09/02/21
10 fevereiro 2021
Vacina em spray nasal é nova arma em desenvolvimento contra o coronavírus
Se
você é daqueles que têm medo de agulha e sonha com a vacina, é possível que
seus anseios venham a ser atendidos. Atualmente, está sendo desenvolvida uma vacina em spray
nasal. Em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição, Jorge Kalil Filho, diretor do
Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da USP, professor titular de Imunologia Clínica e Alergia
da FMUSP e coordenador da pesquisa, explica como está sendo o processo de
desenvolvimento da vacina.
O médico introduz dizendo que a proposta da pesquisa, desde o
início, foi estudar melhor a resposta imune contra o coronavírus para criar uma
vacina baseada nos alvos da resposta imune mais eficientes. “Tem duas formas de
nós combatermos o vírus: não deixando ele entrar em uma célula, ou se ele
entrou na célula e a infectou, ele pode ser morto por uma outra célula do
sistema imune”, explica. Para o estudo, então, coletou-se o sangue de pessoas
contaminadas com o vírus e foi possível analisar os alvos da resposta de
anticorpos e também da resposta celular. Essa investigação mais profunda do
antígeno é o que diferencia a nova vacina das demais.
“Nós estamos construindo, geneticamente, a composição final dessa vacina”, diz o professor Kalil Filho. A meta é de que os testes em seres humanos comece este ano e o trabalho está sendo feito para atingi-la. “Quem vence a corrida é quem chega melhor, em melhores condições de dar uma proteção mais ampla”, afirma o médico.
Na opinião do imunologista, tivemos um avanço muito grande em um ano, tratando de uma doença que ninguém conhecia. “Normalmente, esse conhecimento seria acumulado em pelo menos dez anos. Nós já temos vacina, as vacinas funcionam. Aprendemos muito sobre a doença, aprendemos a tratar, sabemos que temos que isolar as pessoas que estão doentes”, diz. A ciência brasileira segue respirando. Fonte: Jornal da USP - 10/02/21