18 fevereiro 2021


O Portal brasileiro de publicações científicas em acesso aberto - oasisbr é um mecanismo de busca multidisciplinar que permite o acesso gratuito à produção científica de autores vinculados a universidades e institutos de pesquisa brasileiros. Por meio do oasisbr é possível também realizar buscas em fontes de informação portuguesas.
O portal permite, por meio de uma única interface, a pesquisa simultânea em repositórios digitais, teses e dissertações e periódicos científicos eletrônicos. Por meio do oasisbr é possível consultar e fazer o download do texto completo, sem nenhum custo, de artigos científicos, teses, dissertações, livros, capítulos de livros, trabalhos apresentados em eventos, entre outros documentos que se constituem a produção científica brasileira.    Assista ao vídeo.  
Fonte: IBICT - fev. 2021

Mitos do acesso aberto

Mito nº 1 Periódicos de acesso aberto não são revisados ​​por pares
A grande maioria dos periódicos de acesso aberto opera um processo de revisão por pares idêntico ao usado por periódicos tradicionais. A aplicação da revisão por pares é um dos critérios de seleção usados ​​pela Clarivate Analytics Citation IndexTM ao avaliar periódicos para indexação. Assim, qualquer periódico de acesso aberto que recebeu um fator de impacto usa um processo de revisão rigorosa para as submissões. O termo “acesso aberto” refere-se apenas à disponibilidade de material publicado.

Mito nº 2: Os periódicos de acesso aberto são de pior qualidade do que os periódicos tradicionais baseados em assinatura
Periódicos de acesso aberto são às vezes considerados um último recurso para papers que de outra forma não seriam publicados. No entanto, muitos periódicos de acesso aberto se estabeleceram como líderes em suas áreas, recebendo fatores de alto impacto (FIs). Por exemplo, o Journal Citation Reports® da Clarivate Analytics classifica PLOS Biology # 1 na área de assunto de biologia, e PLOS Pathogens é classificado # 2 em parasitologia e virologia. A Nucleic Acids Research, uma publicação da Oxford University Press, optou por adotar um modelo de acesso totalmente aberto em 2005, mas a revista viu seu FI permanecer alto. 

Mito nº 3: Artigos de acesso aberto não são protegidos por direitos autorais
Alguns pesquisadores temem que publicar em acesso aberto artigo significa que o material não é protegido por qualquer forma de copyright, mas isso não é verdade. Na verdade, o acesso aberto frequentemente permite que os autores mantenham os direitos autorais de seus material em vez de ceder os direitos da revista. Em alguns casos, os autores que publicam em periódicos tradicionais podem exigir permissão para reutilizar suas próprias figuras ou texto ao dar uma aula. O material de acesso aberto não tem tais restrições. Muitos periódicos de acesso aberto fazem uso de licenças Creative Commons, que permitem a reutilização de material desde que o autor original seja citado vezes. Essas licenças garantem a máxima visibilidade para seu trabalho.

Mito nº 4: O acesso aberto é apenas uma moda passageira
Alguns pesquisadores podem considerar periódicos de acesso aberto estar "na moda", mas provavelmente falhará em face do tradicional publicação. Dados recentes sobre acesso aberto, no entanto, argumentar o contrário. Mais e mais revistas de acesso aberto são lançados a cada mês; 98 periódicos foram adicionados a o Directory of Open Access Journals (www.doaj.org) perfazendo um número total  de 8.602. Acesso aberto até estabelecido publicações como a PLOS ONE estão mostrando um sem precedentes crescimento recente. PLOS ONE publica atualmente mais de 70 artigos por dia, com um total de aproximadamente 14.000.

Mito nº 5: O acesso aberto só ajuda os leitores, não os autores
O acesso aberto também beneficia os autores. Um recente estudo em grande escala analisando mais de 27.000 publicações revelou que artigos de acesso aberto recebem mais citações do que artigos para os quais assinaturas são necessários, incluindo o país de origem e o fator de impacto. Assim, o aumento a visibilidade de um artigo publicado geralmente leva a um aumento frequência de citação, que beneficia todo pesquisador.    Fonte: AJE - 18/02/21

Concessão de bolsas institucionais para 2021 consolida regras

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) lançou nesta quarta-feira, 17 de fevereiro, a concessão de bolsas de cotas institucionais para os cursos de pós-graduação do País. Assim, entre março de 2021 e fevereiro de 2022, serão oferecidas 84,3 mil bolsas.
O quantitativo depende da nota do programa de pós-graduação (PPG) e do nível de ensino (mestrado ou doutorado). Além disso, dependerá das áreas de avaliação, individualmente, que são os agrupamentos em grandes áreas do conhecimento, denominados Colégios: Ciências da Vida, Humanidades e Exatas, e Tecnológicas e Multidisciplinar. São mantidos, nessa versão atualizada, o uso do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) e da titulação média de cursos (TMC), agora definidos em mais faixas.
Benedito Aguiar, presidente da CAPES, observa que o cálculo é fruto de uma análise global do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). “A ênfase é o mérito acadêmico indicado pela nota do curso, mas é também levado em consideração o tamanho do curso, pela quantidade média de titulados, bem como um fator de ponderação, com o objetivo de reduzir as assimetrias observadas em municípios com menores índices de desenvolvimento”, explica.
A equação começa com um número inicial de bolsas, que vai de 3 a 21 e é estabelecido pela nota do curso — quanto maior, mais bolsas — e pelo nível — doutorado recebe mais que mestrado. A CAPES avalia os PPGs a cada quatro anos, em notas de 1 a 7, sendo 6 e 7 concedidas àqueles considerados de excelência, ao passo que 3 é a mínima necessária para um curso continuar em funcionamento após cada ciclo avaliativo.   Leia mais.    
Fonte: CCS/CAPES - 17/02/21

Coleção JSTOR: acesso disponível na USP até 31 de dezembro de 2021


JSTOR fornece acesso a mais de 12 milhões de artigos de periódicos acadêmicos, livros e fontes primárias em 75 disciplinas. As coleções temáticas do JSTOR se concentram em áreas emergentes de pesquisa e contêm vários tipos de conteúdo, incluindo periódicos e relatórios de pesquisa.
Explore esta ampla variedade de conteúdo acadêmico e científico por meio dessa poderosa plataforma de pesquisa: https://www.jstor.org/.
Informamos que o acesso está disponível apenas ao público da USP, sendo necessária a conexão remota via aplicativo Virtual Private Network (VPN) da USP, de modo a permitir que o equipamento da residência do usuário seja identificado com um IP da USP.   
Fonte: AGUIA - 17/02/21

Atualmente, o Brasil tem duas vacinas contra o SARS-CoV-2 aprovadas para uso emergencial: a Coronavac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac, e a AstraZeneca/Oxford, produzida pela Universidade de Oxford em parceria com a multinacional inglesa. 

Para que um imunizante seja aprovado e esteja disponível no mercado, são necessários de dez a 15 anos de muita pesquisa e vários testes. A aprovação para uso emergencial das duas vacinas disponíveis foi feita em tempo recorde, mas ainda é possível que os imunizantes passem por melhorias. 

Autoridades, médicos e cientistas ressaltam a importância de termos um produto brasileiro com tecnologia 100% nacional, mesmo que isso demore anos.  As razões vão desde a preocupação de que a covid-19 se torne uma doença sazonal até a dependência de importação de insumos, processo que atrasa a fabricação de vacinas no País. 

A USP é uma das instituições que assumiram o compromisso de desenvolver uma vacina do zero.  São sete projetos em andamento nos vários campi da Universidade. A vacina em spray nasal do Instituto do Coração (Incor) da Faculdade de Medicina (FMUSP); a vacina nanoparticulada da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP); a vacina vetorizada da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA); as quatro plataformas vacinais em ensaios pré-clínicos do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB): a nanovacina, a vacina de subunidades, e as vacinas de DNA e de RNA. 

As duas primeiras são as que se encontram em fase avançada. O grupo que desenvolve a vacina em spray nasal deve iniciar os testes toxicológicos em breve.  Já a nanoparticulada, da FMRP,  aguarda a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar os ensaios clínicos de fase 1 e 2. 

Jornal da USP conversou com os líderes dessas pesquisas e, nesta reportagem, explica todos os detalhes.    Fonte: Jornal da USP - 17/02/21


17 fevereiro 2021

O presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ildeu de Castro Moreira, participa na próxima quarta-feira, dia 17 de fevereiro, às 20h, de live promovida pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), sobre “A importância do FNDCT para a ciência”. A transmissão será pelo canal oficial da SAB no Youtube.
O Fundo Brasileiro para Ciência, Tecnologia e Inovação (FNDCT) é a principal fonte de financiamento de infraestruturas que permitem o desenvolvimento de ciência e tecnologias de ponta no País. O fundo está por trás das bancadas de laboratórios e pagamento de bolsas a pesquisadores até equipamentos complexos para possibilitar pesquisas inovadoras no País. Entre os exemplos de maior destaque, estão a mais alta estrutura da América Latina, o Observatório de Torre Alta da Amazônia; um dos maiores supercomputadores do mundo, o Santos Dumont, no Rio de Janeiro; e o gigantesco acelerador de partículas, o Sirius, no CNPEM, em Campinas.  Fonte: Jornal da Ciência - 15/02/21

Capes consolida critérios para distribuição de bolsas de pós-graduação


A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação de incentivo à pesquisa ligada ao Ministério da Educação, consolidou os critérios para distribuição de bolsas e auxílios para o período de março de 2021 a fevereiro de 2022. A portaria foi publicada hoje (17) no Diário Oficial da União.
O documento trata exclusivamente da distribuição de bolsas no âmbito do Programa de Demanda Social (DS) e de bolsas e auxílios para pagamento de taxas escolares dentro do Programa de Excelência Acadêmica (Proex), do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (Prosup) e do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias de Educação Superior (Prosuc).
A cada programa passível de fomento será atribuído um quantitativo inicial conforme a nota obtida na Avaliação Quadrienal de 2017. A quantidade de bolsas e de auxílios está sujeita a revisões periódicas diante de modificações no orçamento da Capes ou de não execuções dos programas.
O quantitativo final de bolsas ou unidades de benefício a serem disponibilizadas a cada programa de pós-graduação será calculado de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da cidade onde o curso é ofertado e Titulação Média do Curso. O resultado final será divulgado pela Diretoria de Programas e Bolsas no País com base nos critérios definidos pela portaria.
Critérios
Os programas não poderão perder mais que 10% das bolsas e auxílios ou ganhar mais de 20% para cursos nota A, 3 ou 4; 40% para cursos nota 5; ou 80% para cursos nota 6. Para cursos com nota 7 ou aqueles ofertados em municípios com IDHM menor que 0,600, não haverá limitação de ganho.
Nos casos em que a distribuição provocar redução do quantitativo de bolsas ou auxílios para número inferior ao de bolsas ou auxílios que estejam sendo efetivamente utilizados em fevereiro de 2021, a diretora promoverá a classificação do excedente como bolsas ou auxílios do tipo empréstimo, assegurando sua manutenção até o final da vigência. Nesse caso, deverão ser atendidas as demais regras do respectivo programa de concessão.
As unidades responsáveis pelos programas de pós-graduação poderão solicitar a revisão das bolsas atribuídas a sua instituição e a decisão final caberá ao presidente da Capes, cargo exercido atualmente por Benedito Guimarães Aguiar Neto.
O novo modelo de distribuição de bolsas de pós-graduação da Capes começou a ser aplicado no ano passado, com regras unificadas levando em consideração o desempenho acadêmico e o IDHM. Até então, as universidades e os programas de pós-graduação tinham uma determinada quantidade de bolsas de estudos. Se um bolsista concluía a pesquisa, a bolsa era repassada para um novo bolsista do mesmo programa.    Fonte: Agência Brasil - 17/02/21

Biblioteca Central da ESALQ digitaliza todo o acervo de teses e dissertações

Foto: Ronaldo Caprecci

As teses e dissertações digitais produzidas na ESALQ-USP desde 1966 estão disponibilizadas on-line no site da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. É possível buscar trabalhos pelo autor, título, ano em que foram defendidas, área de conhecimento, nível de graduação, orientador ou unidades.    Fonte: ESALQNet – 16/02/21





Escrevendo uma carta de apresentação

A carta de apresentação é a oportunidade que você tem de argumentar a favor do seu artigo. Aqui estão algumas dicas para fazer isso da maneira correta.
A carta de apresentação é a sua oportunidade de argumentar a favor do seu artigo. Ela está longe de ser uma mera formalidade, e deve ser escrita com o mesmo cuidado que você teve ao escrever o texto do seu artigo, ou até com mais cuidado ainda. Essencialmente, a carta de apresentação tem o objetivo de influenciar a decisão do editor de enviar o seu artigo para a revisão por pares. Ela argumentará que o seu artigo é adequado para o periódico ao qual você o está enviando, e destacará os seus achados mais importantes. Este post contém algumas dicas, que também podem ser encontradas em nossos recursos para download:

1. Instruções para escrever uma carta de apresentação para um periódico (em inglês)

2. Modelo para o Microsoft Word de uma carta de apresentação para um periódico


Você também deve assegurar ao editor que não há conflitos de interesse que afetariam a decisão de publicar o seu artigo. Por fim, sua carta de apresentação deve despertar o interesse do editor o suficiente para que ele leia o seu artigo cuidadosamente e decida enviá-lo para a revisão por pares.sua carta de apresentação deve despertar o interesse do editor o suficiente para que ele leia o seu artigo cuidadosamente e decida enviá-lo para a revisão por pares.  

Veja mais.    Fonte: AJE - 17/02/21


Escolhendo a revista adequada para a sua pesquisa

A publicação em uma revista com revisão por pares é a meta óbvia da maioria dos projetos de pesquisa. É através da publicação que a sua pesquisa alcança outros pesquisadores de sua área, ampliando o conhecimento e incentivando a comunicação entre grupos de pesquisa com interesses semelhantes. Embora a revisão por pares possa ser um processo demorado e muitas vezes desgastante, a publicação final do seu artigo valida efetivamente o seu trabalho e pode ajudá-lo a progredir em sua carreira, atrair estudantes brilhantes e equipes experientes e angariar fundos para estudos futuros. Um dos aspectos mais importantes — e, possivelmente, o menos compreendido — do processo de publicação é a escolha de uma revista que provavelmente aceite o seu trabalho.
Enviar um artigo para uma revista inadequada para ele é um dos erros mais comuns cometidos por autores, e tanto pesquisadores iniciantes quanto pesquisadores experientes podem cometer esse erro. Autores iniciantes ou aqueles que estão entrando em territórios de pesquisa mais amplos podem não estar familiarizados com as revistas da área. Por outro lado, autores experientes podem sentir-se tentados a publicar sempre nas mesmas revistas, embora estejam constantemente surgindo novas oportunidades de publicação na forma de revistas disponíveis somente no formato eletrônico e publicações de acesso livre. Até mesmo trabalhos rigorosos, de alto impacto, podem ser rejeitados se o tema da pesquisa não corresponder ao escopo da revista; e cometer esse erro desperdiça tempo, dinheiro e motivação.   Veja mais.    
Fonte: AJE - 17/02/21

16 fevereiro 2021

Digitalize a sua carteira de vacinação

As vacinas salvam vidas! Para impedir epidemias e até erradicar doenças, as vacinas precisam ser administradas em uma grande parcela da população. O problema é saber quantos de nós estão protegidos, já que esta informação fica guardada nas Cadernetas de Vacinação. 
O LEVACC é um projeto que visa informatizar as Cadernetas de Vacinação de milhões de brasileiros. Para ajudar no projeto, não precisamos de seus dados pessoais, apenas de imagens de sua caderneta de vacinação tiradas do seu próprio celular. Todos que contribuírem para nossa pesquisa estarão ajudando a desenvolver um aplicativo que facilitará o trabalho de milhares de agentes de saúde e ajudará o governo a combater epidemias e salvar mais vidas.
Para desenvolver a atual etapa do projeto, as fotos de cadernetas de vacinação enviadas pelos voluntários ajudarão a treinar a Inteligência Artificial a reconhecer quais doses foram administradas. 
Quer participar? Saiba mais informações em https://levacc.csbiology.org ou envie sua dúvida para levacc@usp.br.    Fonte: Jornal da USP - 16/02/21

Ordem de autores: melhores práticas de atribuição de autoria

Na atualidade, um artigo científico de alcance internacional 
dificilmente tem menos de cinco autores. Nesse caso, como definir quem será o primeiro autor? Há alguma norma, regra ou diretriz sobre isso?
De acordo com a Wordvise, na matéria intitulada How to Order Author Names and Why That Matters há algumas implicações ​​em relação à ordem do autor.
  • O “primeiro autor” é uma posição cobiçada devido ao aumento da visibilidade. Este autor é o primeiro nome que os leitores verão e, devido a várias regras de citação, o primeiro autor pode ser o único nome visível. Regras de referência bibliográfica ou no texto, por exemplo, podem reduzir todos os outros autores nomeados a “et al.” Por causa disso, os leitores podem associar erroneamente o primeiro autor a alguém de maior importância.
  • Tradicionalmente, a posição do último autor é reservada ao supervisor ou investigador principal. Como tal, essa pessoa recebe muito crédito quando a pesquisa vai bem e a crítica quando as coisas dão errado. O último autor também pode ser o autor correspondente, a pessoa que é o contato principal para os editores da revista.
  • Dado que não existe uma regra uniforme sobre a ordem dos autores, os leitores podem achar difícil avaliar a natureza da contribuição de um autor para um projeto de pesquisa. Para resolver esse problema, alguns periódicos, especialmente os médicos, insistem em notas detalhadas de contribuição do autor. No entanto, mesmo essa tática faz pouco para combater o quão fortemente as regras de citação aumentaram a atenção que os primeiros autores recebem.
Tendo isso em mente, reproduzimos a seguir a matéria publicada no website do American Journal Experts (AJE) de autoria de Michaela Panter intitulada Dar crédito a quem merece: melhores práticas de atribuição de autoria, que apresenta diversas orientações a respeito de autores e autoria.
A autoria está se tornando um problema cada vez mais complicado à medida que as colaborações em pesquisa proliferam, a importância de citações para posições titulares e doações persiste, e não há consenso sobre uma definição. A questão está repleta de implicações éticas porque transmitir claramente quem é responsável pelo trabalho publicado é essencial para a integridade científica.   Veja mais.    Fonte: AGUIA - 15/02/21

Não comece uma frase com um algarismo

Em 
geral, um artigo acadêmico requer o uso de números para expressar informações importantes, principalmente nas áreas de ciências. Apesar de ser algo simples, há algumas coisas que você deve ter em mente quando for escrever números. Neste artigo, a palavra “algarismo” se refere especificamente à maneira como um número é escrito em matemática. 

Não comece uma frase com um algarismo
Ao escrever números que aparecem no início de uma frase de seu artigo, escreva-os por extenso ao invés de escrevê-los como algarismos. Esta distinção não se baseia em gramática, mas sim em convenções da escrita acadêmica em inglês.
  • 15 samples were collected” deve ser escrito como “Fifteen samples were collected
  • Às vezes, escrever o algarismo no início da frase pode ficar estranho. Nestes casos, é preferível reorganizar a sentença de modo que o número não seja colocado no início. Por exemplo, “6579 patient charts were collected for analysis” pode ser escrito como “Charts from 6579 patients were collected for analysis.”
  • Note que alguns compostos químicos incluem números, e estes não devem ser escritos por extenso, mesmo que apareçam no início de uma frase: “5-hydroxytryptamine is a neurotransmitter derived from tryptophan.
Seja consistente ao escrever números
Outra dica para o uso de números envolve consistência em seu artigo. Como mostrado acima, números podem ser escritos na forma de algarismo ou por extenso. Muitos autores escolhem escrever na forma de algarismo quando o número for grande (por exemplo, um número acima de 10), mas escrevem o número por extenso se este for pequeno. Qualquer uma destas opções é boa, mas seja consistente em sua escolha.
  • Se na seção de Métodos você escreveu “We collected a total of eight samples”, evite escrever “Samples from all 8 lakes were nearly identical in pH” na seção de Resultados. Neste caso você tem duas opções: ou você corrige a primeira frase e inclui o algarismo “8”, ou você altera a segunda frase escrevendo a palavra “eight”.
  • Além disso, evite misturar algarismos e números por extenso em uma única frase. Por exemplo, mude a frase “The zoo has two pandas, eight elephants, and 15 orangutans” para “The zoo has two pandas, eight elephants, and fifteen orangutans.”
Veja mais.    Fonte: AJE - fev.2021

Dica de edição: comprimento da frase

A boa escrita é concisa. Assim, uma sentença não deve conter palavras desnecessárias, e um parágrafo não deve ter sentenças supérfluas. É por este mesmo motivo que um desenho não deve ter linhas sobrando, e uma máquina não deve ter partes das quais não precisa. Isso não quer dizer que o escritor deva escrever somente frases curtas, ou que ele deva evitar detalhes e tratar assuntos apenas de modo geral. Pelo contrário! Ele deve fazer com que cada palavra tenha o seu lugar. - Strunk and White, 
The Elements of Style [em português, Os Elementos do Estilo]
A sabedoria popular diz que, tanto na escrita em geral como na científica, sentenças mais curtas são sempre melhores. Além disso, assume-se que os não-nativos da língua inglesa devam prestar mais atenção no comprimento da sentença devido a uma tendência à prolixidade. Assim, muitos não-nativos da língua inglesa, ao escreverem artigos, se preocupam em encurtar as sentenças durante o processo de revisão.
Por outro lado, artigos científicos são conhecidos por suas frases longas. Um conjunto de diretrizes para autores afirma que uma frase de tamanho médio contém de 12 a 17 palavras, enquanto outra fonte relata uma média de 25 a 30 palavras na literatura revisada por pares, com algumas frases contendo mais de 60 palavras na amostra estudada. Para fins de comparação, o comprimento médio das frases da autora de “Harry Potter,” JK Rowling, que representa o escritor inglês moderno com audiência geral, é de 12 palavras, e a primeira metade desta frase contém 27 palavras. Para garantir legibilidade, várias fontes aconselham pesquisadores a escrever artigos com frases de aproximadamente 20 palavras.   Veja mais.   Fonte: AJE - fev. 2021

15 fevereiro 2021

Guias da USP disponíveis para download (em inglês)

Fonte: AUCANI USP - fev. 2021

Curso ensina habilidades interpessoais para um mundo em transformação

Mundo 4.0 e Soft Skills com especialistas da USP será a distância para graduados em qualquer curso; inscrições podem ser realizadas até 28 de fevereiro 

Com o objetivo de preparar profissionais para um mercado de trabalho que exige capacidade técnica e também inteligência emocional, a Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP) e o Instituto de Física de São Carlos (IFSC), ambos da USP, oferecem o curso de aperfeiçoamento Mundo 4.0 e Soft Skills.  
O objetivo é desenvolver novas mentalidades necessárias ao mundo atual do trabalho, compreensão e adaptação das novas tecnologias e melhor comunicação. Na programação estão temas como propósito e gerenciamento de tempo, autoconhecimento, gerenciamento de relacionamentos e assertividade nas tomadas de decisões, além de competências e habilidades do futuro, gestão de projetos e de pessoas, empreendedorismo, economia circular e sustentabilidade, entre outros. 
As aulas são a distância, com transmissões ao vivo por meio das plataformas Moodle USP Extensão e Google Meet, mas permanecerão gravadas para acesso dos alunos. O curso tem duração máxima de um ano e é pago, com 12 mensalidades de 399 reais; o único requisito é ter concluído a graduação em qualquer área. Serão 80 vagas e as inscrições, que custam 65 reais, podem ser feitas neste link, até o dia 28 de fevereiro (as vagas serão preenchidas por ordem de inscrição). O início está marcado para o dia 1º de março e será às quintas-feiras, das 20 às 22 horas, e às terças-feiras a cada quatorze dias, das 20 às 21 horas. 
O módulo de Soft Skills irá abordar os seguintes tópicos: Propósito e gerenciamento do tempo; Rodas da vida, rodas de competências e perfis comportamentais; Criatividade, pensamento crítico e introdução à inteligência emocional; Autoconhecimento, autogestão, autocontrole, crenças limitantes e autossabotagem; Empatia e relacionamento; Resiliência, antifragilidade e influenciadores digitais; Confiança organizacional, empatia assertiva, mindset de crescimento e life long learning; Gerenciamento de relacionamentos, comunicação assertiva e técnicas de negociação; Assertividade nas tomadas de decisões; Sucesso, fracasso e a condição humana nas organizações contemporâneas.
A módulo Mundo 4.0 terá os seguintes temas: Competências e habilidades do futuro; Design thinking; Gestão de projetos: abordagens ágil e híbrida; Gestão de pessoas (recrutamento, seleção, treinamento e avaliação de desempenho; tendências globais segundo McKinsey e Delloite); Gestão de carreiras ; Inteligência artificial, big data, ciência de dados e aprendizado de máquina; Internet das coisas, simulações, realidade virtual, realidade aumentada e realidade mista; Empreendedorismo; Economia circular e sustentabilidade. 
                           Mundo 4.0 e Soft Skills
                           Duração: 1/03/2021 a 28/02/2022
                           Inscrições: até 28/02/2021 pelo Sistema USP Digital
                           Informações pelo telefone (16) 98146-2620 – WhatsApp
Fonte: Jornal da USP - 15/02/21