09 setembro 2021

Tour virtual mostra corredores agroecológicos em Piracicaba, Anhembi e São Pedro

Em tempos de pandemia e dificuldades para viajar, uma boa opção virtual é o tour do Corredor Caipira. No ambiente interativo, iniciativa de pesquisadores e docentes da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, é possível conhecer mais sobre agroecologia e descobrir a cultura de Piracicaba, Anhembi e São Pedro, municípios do interior paulista.
O vídeo de realidade virtual pode ser acessado neste link. Ele conta com vistas panorâmicas repletas de belezas naturais das três cidades; um passeio pelas trilhas da Estação Ecológica Barreiro Rico, na cidade de Anhembi, com um instrutor que explica a riqueza da sua biodiversidade; uma entrevista com o gestor da estação, João Marcelo Elias, que fala sobre a situação atual da reserva, os cuidados para a manutenção do local e a importância da conectividade das paisagens, com os corredores agroecológicos, para a preservação das espécies; e uma conversa sobre elementos socioculturais de Piracicaba. Novos passeios serão adicionados à plataforma no futuro. 
Projeto Corredor Caipira – Conectando Paisagens e Pessoas quer fazer uma restauração florestal em 45 hectares (que equivalem a 45 campos de futebol) nos municípios de Piracicaba, Santa Maria da Serra, São Pedro, Águas de São Pedro e Anhembi, formando corredores agroecológicos para conectar importantes fragmentos florestais no Estado de São Paulo. Outros 13 municípios que estão entre as áreas prioritárias para restauração florestal também devem se beneficiar das ações de forma indireta. Com isso, deve ser melhorada a conectividade entre matas nativas que passam pelas cidades de Avaré, Analândia, Bofete, Botucatu, Charqueada, Corumbataí, Guareí, Ipeúna, Itatinga, Itirapina, Pardinho, Rio Claro e Torre de Pedra para a conservação da fauna e da flora.
Além da Esalq, a iniciativa conta com a participação da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq) e patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental.  Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 08/09/21


08 setembro 2021


Conheça o Portal do Livro Aberto


O Portal do Livro Aberto tem por objetivo reunir, divulgar e preservar as publicações oficiais em ciência, tecnologia e inovação. Os temas Tecnologias da Informação e Comunicação, Fármacos e Complexo Industrial da Saúde, Petróleo e Gás, Complexo Industrial da Defesa, Aeroespacial, Nuclear, Biotecnologia, Nanotecnologia, Energia Renovável, Biodiversidade, Mudanças Climáticas, Oceanos e Zonas Costeiras Popularização da C,T&I, Melhoria e Ensino de Ciências, Inclusão Produtiva e Social, e Tecnologias para Cidades Sustentáveis, definidas nos Programas e Atividades Estruturantes da Estratégia Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação 2012-2015, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e incluídos neste primeiro momento. Adiciona-se a área de Ciência da Informação, que reúne o saber e o fazer do IBICT. Numa segunda fase serão incluídas publicações oficiais em temas tratados em políticas de ciência e tecnologia de períodos anteriores, bem como os tratados nas demais políticas públicas que tenham interface com a Ciência e Tecnologia em geral.
Assegurando os direitos de autoria, o Portal visa contribuir para dar visibilidade à publicação oficial brasileira, conforme os preceitos do Manifesto de Acesso Aberto do IBICT, com vista à democratização do acesso à informação pública.
O Portal do Livro Aberto é um serviço do IBICT, criado com o apoio financeiro Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e conta com a parceria de diferentes órgãos dos Poderes Executivo e Legislativo Federal.   Saiba mais.   Fonte: IBICT - 08/09/21

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03 setembro 2021

Indisponibilidade dos Sistemas Corporativos USP para atualização dos bancos de dados

Dando prosseguimento ao Programa “USP Racionalmente 100% Digital”, informamos que no período de 4 a 6 de setembro, bem como nos dias 11 e 12 do mesmo mês, a Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) fará a atualização e otimização dos bancos de dados utilizados nos sistemas corporativos. Durante esses dois períodos (4 a 6; 11 e 12 de setembro), os sistemas que utilizam os bancos de dados corporativos, tais como o Portal de Serviços Computacionais e os subsistemas que o compõem (por exemplo: Júpiter, Janus, Apolo, Atena, Marte, Mercúrio, Juno) ficarão indisponíveis. Entretanto, as páginas dos sites institucionais da USP, o sistema de e-mails da USP, a plataforma e-Disciplinas (http://edisciplinas.usp.br) e a plataforma dos cursos de extensão (http://cursosextensao.usp.br), continuarão disponíveis durante os períodos mencionados.   Fonte: STI-USP - 02/09/21

Folheie a Pesquisa FAPESP de setembro 2021
 

Avaliação acadêmica - Novas réguas para medir a qualidade

Universidades e agências de fomento buscam e adotam métricas mais abrangentes para examinar o desempenho de pesquisadores

A comunidade científica dos Países Baixos trava uma disputa que promete reverberar na forma como são avaliados a qualidade do trabalho e o desempenho de pesquisadores em outras partes do mundo. A controvérsia teve início em junho, quando a Universidade de Utrecht, a mais antiga e bem ranqueada instituição de ensino superior holandesa, anunciou uma reforma em suas regras de contratação e promoção, abolindo o uso de indicadores bibliométricos como o fator de impacto (FI) para mensurar a relevância da produção de seus docentes. Calculado pelo número de citações que um artigo recebe nas referências bibliográficas de outros artigos, o FI é adotado, por exemplo, para examinar o prestígio de periódicos científicos – a empresa Clarivate Analytics atualiza anualmente o Journal Citation Reports, base de dados que estima o fator de impacto médio de mais de 10 mil revistas. O FI é considerado em diversas disciplinas como um bom sinalizador da repercussão que um artigo teve entre especialistas de sua área e se tornou matéria-prima para outros indicadores, como o índice h – que combina o número de artigos de um autor com a frequência de citações desses manuscritos.
No novo modelo proposto pela Universidade de Utrecht, os pesquisadores serão avaliados sem computar o número e a influência de seus papers, mas sim com base na qualidade do ensino, no compromisso de atuar em equipes e na disposição de compartilhar dados de pesquisa. Cada departamento deverá elaborar estratégias próprias para apreciar o desempenho de seus docentes, levando em conta o efeito na economia e na sociedade e os princípios de “ciência aberta”, conjunto de práticas que promove a transparência e o trabalho em colaboração. “Temos uma forte convicção de que algo precisa mudar. E abandonar o fator de impacto é uma mudança necessária”, disse à revista Nature Paul Boselie, professor da Escola de Governança da universidade, responsável pela construção do novo sistema. Segundo ele, o uso indiscriminado do FI produziu consequências indesejadas, como a preocupação excessiva em publicar artigos e a busca de artifícios para anabolizar sua ressonância, deixando em segundo plano outros objetivos importantes da atividade científica.  Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - set. 2021

O efeito Sci-Hub

Artigos obtidos por meio do Sci-Hub, repositório pirata que oferece milhões de estudos de acesso pago e fechado, têm mais impacto e visibilidade segundo análise de um grupo internacional de pesquisadores atuando em diferentes instituições, entre elas a Universidade Federal de Sergipe (UFS). Um estudo publicado na revista Scientometrics sugere que trabalhos descarregados pela plataforma são citados duas vezes mais do que os não baixados. A conclusão resulta de uma avaliação de registros de acesso de 4.015 artigos computados pelo repositório entre setembro de 2015 e fevereiro de 2016 – e divulgados em 2017 pela programadora cazaque Alexandra Elbakyan, fundadora do serviço virtual que disponibiliza cópias de trabalhos científicos sem pagar direitos autorais. Os registros reúnem informações como o código identificador dos estudos – o Digital Object Identifier (DOI), por meio do qual é possível identificar os periódicos em que foram publicados e as citações que receberam – e a geolocalização aproximada dos downloads.
Os artigos analisados no estudo foram publicados em 12 revistas, entre elas Science e Nature. Os autores usaram o DOI desses trabalhos para levantar o número de citações que receberam. Em seguida, cruzaram esses dados com variáveis tradicionalmente relacionadas a estudos com alto impacto, como número de coautores, índice-h do pesquisador principal, fator de impacto da publicação, entre outros. “A ideia era isolar as variáveis que pudessem interferir no desempenho dos artigos e identificar a que melhor explicasse o número de citações”, esclarece o psicólogo colombiano Julian Tejada, do Departamento de Psicologia da UFS, um dos autores do trabalho. Os pesquisadores então compararam o desempenho dos artigos baixados no Sci-Hub com o de outros 4.646 estudos publicados nas mesmas revistas no período, mas que não haviam sido fornecidos pela plataforma. Constataram que os papers obtidos via Sci-Hub receberam 2,2 mais citações do que os não baixados e concluíram que o acesso ao repositório foi decisivo para esse desempenho.   Saiba mais.   Fonte:Pesquisa FAPESP - set. 2021 


Plataforma do MEC traz dados da CAPES sobre pós-graduação


Dados da CAPES compõem a parte que trata da pós-graduação na plataforma Universidade 360º ─ Observatório da Educação Superior, lançada pelo Ministério da Educação (MEC) nesta quarta-feira, 1º de setembro. Com isso a Fundação ajuda a pasta a alcançar a meta de transparência, oferecendo informações integradas das instituições federais de educação superior. O MEC usa como fonte os dados abertos da CAPES de 2013 a 2019, pela Plataforma Sucupira.
Para chegar até a parte da CAPES, é preciso primeiro clicar no ícone em forma de capelo da página inicial. Depois, a aba de pós-graduação será a quarta da esquerda para a direita. Ela é subdividida em oferta de cursos, dados gerais (números de programas, ingressantes, matrículas, concluintes e evadidos) e indicadores (onde se pode pesquisar os dados por instituição).   
Fonte: CCS/CAPES - 02/09/21




Pesquisadores da USP mostram em e-book riqueza do patrimônio pétreo brasileiro

Elaborado por especialistas do Instituto de Geociências, o livro Patrimônio em Pedra faz uma viagem por diferentes regiões do País explorando os materiais usados em edificações e rochas encontradas em cidades brasileiras

As primeiras ferramentas produzidas pelo homem foram de pedra. Ela é tão significativa na história da humanidade que a manipulação de diferentes materiais definiram épocas, como Idade da Pedra, Idade Calcolítica, Idade do Bronze e Idade do Ferro. E toda a importância dessas rochas pode ser conferida no livro Patrimônio em Pedra (363 páginas), lançado em julho no Portal de Livros Abertos da USP. O acesso é gratuito e aberto a todos os interessados.
A pedra é a protagonista da publicação que nos leva a uma viagem inicial pelos principais edifícios e monumentos que estão na lista de Patrimônio Mundial da Unesco. Das pirâmides do Egito à cidade de Petra, na Jordânia, é possível conhecer o tipo de rocha que deu origem a essas grandes obras. 
Apesar da introdução internacional, o foco é trazer a riqueza e a diversidade das pedras brasileiras usadas em revestimentos de pavimentos e de paredes de patrimônios nacionais, além das rochas predominantes nas diferentes regiões do País.
Organizado pela professora Eliane Aparecida Del Lama, do Instituto de Geociências (IGc) da USP, o livro conta com a colaboração de mais de 40 autores. São especialistas em Geologia,  Arquitetura,  Geografia,  História, Turismo,  Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental, além de estudantes de graduação em Geologia.   
Apesar da introdução internacional, o foco é trazer a riqueza e a diversidade das pedras brasileiras usadas em revestimentos de pavimentos e de paredes de patrimônios nacionais, além das rochas predominantes nas diferentes regiões do País.
Organizado pela professora Eliane Aparecida Del Lama, do Instituto de Geociências (IGc) da USP, o livro conta com a colaboração de mais de 40 autores. São especialistas em Geologia,  Arquitetura,  Geografia,  História, Turismo,  Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental, além de estudantes de graduação em Geologia.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 02/09/21

02 setembro 2021

CNPq retoma periodicidade bienal dos Programas de Iniciação Científica e Tecnológica e estende vigência de propostas aprovadas em 2020

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) retomou a periodicidade bienal das Chamadas Públicas dos Programas de Iniciação Científica e Tecnológica e estendeu a vigência das propostas aprovadas no ano de 2020 para o período compreendido entre setembro de 2021 a agosto de 2022. Tal decisão abrange as seguintes ações:
  • Chamada Pública PIBITI nº 08/2020 – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação;
  • Chamada Pública PIBIC nº 10/2020 – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica;
  • Chamada Pública PIBIC-EM nº 13/2020 – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica no Ensino Médio; e
  • Chamada Pública PIBIC-Af nº 14/2020 – Programa Institucional de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas.
Assim, a partir de 1 de setembro de 2021, as Instituições poderão iniciar a indicação dos bolsistas na Plataforma Integrada Carlos Chagas (http://carloschagas.cnpq.br/) para o ciclo 2021/2022, conforme o número de bolsas aprovado em suas propostas.
Importante destacar que apenas bolsistas indicados até 15 de setembro de 2021 farão jus à mensalidade do mês de setembro/2021.  Em caso de dúvidas, encaminhe mensagem para atendimento@cnpq.br.   Fonte: CNPq - 02/09/21

COAlition S lança declaração sobre “Acesso aberto para livros acadêmicos”

Livros acadêmicos – definidos aqui para incluir monografias, capítulos de livros, coleções editadas, edições críticas e outras obras extensas – são um importante modo de publicação para estudiosos, especialmente nas Ciências Sociais e Humanas. Esta é uma tradução livre com algumas informações adicionais da matéria original publicada no Blog Infodocket intitulada cOAlition S Releases Statement on “Open Access for Academic Books” .
Vários estudos apontaram os benefícios da publicação de livros em Acesso Aberto (OA). Em 2019, a Science Europe publicou cinco princípios para OA para livros acadêmicos e recomendações para seis tipos de interessados ​​em pesquisa. A Springer Nature mostrou recentemente que os livros OA recebem 2,4 vezes mais citações e são baixados 10 vezes mais do que os livros não OA .
O Princípio 7 do Plano S reconheceu que o cronograma para alcançar o Acesso Aberto para livros requer um processo devido separado. O Guia de Implementação especificou que “ até o final de 2021, uma declaração sobre os princípios do Plano S seria emitida conforme eles se aplicam a monografias e capítulos de livros, juntamente com o guia de implementação relacionado ”.
Desde que os princípios do Plano S para artigos de pesquisa foram publicados, muitos financiadores da cOAlição S desenvolveram suas próprias políticas de acesso aberto em torno de livros acadêmicos. (Para uma visão geral dos financiadores da cOAlição S com uma política de livros OA existente. Em elementos críticos, como embargos e licenças, as políticas das organizações da cOAlition S já convergiram. A maioria dos financiadores da cOAlition S adotou ou aconselhou licenças CC, e os embargos variam entre 0 e 12 meses.   Saiba mais.  
Fonte: AGUIA - 02/09/21





USP mantém a liderança entre latino-americanas no THE World University Ranking

A USP é a melhor universidade latino-americana, de acordo com o World University Ranking da consultoria britânica Times Higher Education (THE). O ranking foi divulgado hoje, dia 1° de setembro, durante o THE World Summit 2021, que acontece virtualmente entre os dias 1° e 3 de setembro. Classificada na mesma posição do ano passado, no grupo de 201-250, a USP se iguala a instituições como a Universidade de Waterloo (Canadá), Universidade de Surrey (Reino Unido), Universidade da Coreia (Coreia) e Universidade de Tel Aviv (Israel). Das cinco categorias de indicadores, a USP ficou entre as 100 melhores instituições do mundo em duas: ensino e pesquisa.
No topo da lista estão a Universidade de Oxford (1° lugar), o Instituto de Tecnologia da Califórnia (2º) e a Universidade de Harvard (3°). Das dez primeiras posições, nove são norte-americanas.
Ao todo, o Brasil tem 59 instituições classificadas. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é a segunda brasileira mais bem posicionada, no grupo entre 401-500.
Em sua 18ª edição, o ranking avaliou mais de 1.600 instituições de ensino superior de 99 países. A avaliação levou em conta 13 indicadores, agrupados em cinco categorias: ensino, inovação, internacionalização, pesquisa (volume, investimento e reputação) e citações (influência da pesquisa).   
Times Higher Education
A USP também se destaca em outros rankings divulgados, neste ano, pela consultoria Times Higher Education. No THE Latin America University, um ranking dedicado apenas às instituições da América Latina, a USP ficou na 2ª posição, sendo a brasileira mais bem classificada.
Já no ranking das Universidades das Economias Emergentes, divulgado no dia 9 de março, a USP foi classificada na 13ª posição, mantendo a liderança entre as instituições brasileiras. O ranking avalia as instituições de 48 países considerados emergentes.
Fonte: Jornal da USP - 01/09/21