A nova versão da World Wide Web é a nova moda
no mundo da tecnologia, oferecendo a promessa de um ambiente digital mais
aberto e descentralizado
Em nosso mundo
hiperconectado, dominado por conexões dentro da World Wide Web, é difícil imaginar
que haja especialistas defendendo que a internet exige uma "enorme
remodelação". No entanto, foi
exatamente essa onipresença da Web que levou cada vez mais profissionais da
tecnologia a trabalharem no que chamam de uma "nova fase" da
internet.
Eles insistem
que a atual internet, considerada "de segunda geração", deve
mudar para se tornar muito mais inteligente. Eles argumentam que ela
deva evoluir até se converter em uma "web semântica" que, além de ser
mais eficiente, nos ofereça mais controle sobre nossos dados. É o que eles
preveem com a chegada do que é chamado de Web 3.0, que muitos no setor de
tecnologia consideram "a grande revolução da internet".
Essa nova rede,
abreviada como Web3, permitirá que as máquinas interpretem um volume muito
maior de dados. Isso fará com que
possamos interagir de forma muito mais profunda com outros usuários a partir de
qualquer plataforma, entre outras coisas.
Neste "novo
capítulo" da internet, não mais precisaremos de sistemas operacionais
complexos ou grandes "hard disks" para armazenar informações, porque
absolutamente tudo estará na chamada "nuvem". Além disso,
tudo será muito mais rápido e passível de ser personalizado.
Em linhas gerais, é
possível dizer que na Web3 as máquinas vão "colaborar"
com os seres humanos de forma mais eficaz. Seu principal valor, no
entanto, é a descentralização da internet: criar uma rede mais equitativa e reduzir
o poder dos chamados "gigantes da internet" - as enormes empresas do
setor de tecnologia digital -, como ressaltam aqueles por trás desse novo
conceito. Essa mudança está
sendo desenvolvida há anos e já tem impacto no Vale do Silício (a região do
Estado americano da Califórnia que representa a indústria de tecnologia). O
termo Web3 foi cunhado em 2014 pelo britânico Gavin Wood ao lado
russo-canadense Vitalik Buterin. Saiba mais. Fonte: Portal G1 - 13/01/22