29 novembro 2022

O impacto social da pesquisa ambiental da USP

As múltiplas facetas da crise ambiental ficaram ainda mais evidentes nestes últimos anos com os efeitos devastadores da pandemia pelo mundo. Para além da intensificação de secas, temporais, alagamentos, deslizamentos, em grande parte devidos às mudanças climáticas, presenciamos uma intensificação na perda, fragmentação e degradação de habitats naturais, que ameaçam a sobrevivência de milhares de espécies. O Brasil e, em particular, a Universidade de São Paulo (USP) têm papel de destaque na pesquisa ambiental. Segundo dados do Scimago Journal & Country Rank, o Brasil é o 12o país com maior número de publicações nesta área de conhecimento, e a depender da subárea considerada, estamos no “top 10”. As publicações brasileiras nesta temática têm em média 11 citações por artigo, colocando a pesquisa ambiental como uma das de maior impacto feitas no Brasil. pesquisa ambiental como uma das de maior impacto feitas no Brasil. No âmbito nacional, a USP se sobressai, sendo responsável por cerca de um quinto desta produção. Entre 2012 e 2021, a USP publicou cerca de 10 mil artigos em ciência ambiental, reunindo cerca de 9 mil autores numa grande variedade de tópicos, que incluem estudos de ecologia, poluição, mudanças globais e planetárias, manejo de águas e esgotos, conservação da natureza, engenharia química e ambiental, dentre outros (dados Scival).  Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 28/11/22

28 novembro 2022

Palavras-chave são estratégicas para as publicações de pesquisa

Todos os anos, mais de um milhão de publicações científicas são adicionadas ao conjunto existente de artigos de pesquisa, tornando cada vez mais difícil identificar as publicações mais relevantes por meio de uma simples pesquisa. Portanto, mesmo quando seu trabalho duro leva a uma publicação bem-sucedida, você pode sentir que ela não está sendo notada ou citada tanto quanto você esperava. Mas não se preocupe, existem maneiras de fazer sua pesquisa se destacar entre os milhões. Uma delas é fazer uso do conceito de Search Engine Optimization (SEO) e escolher as palavras-chave certas para sua publicação.
Esta é uma tradução livre e adaptações a partir das orientações aos autores fornecidas pela Editora Elsevier em seu espaço de “Serviços para Autores”.
O que é SEO e as palavras-chave são realmente importantes?
De modo simplificado, SEO – Search Engine Optimization – é um meio de fazer com que seu artigo tenha uma classificação mais alta nos mecanismos de pesquisa, como Google Scholar ou PubMed, que dependem de algoritmos específicos para recuperar e listar os resultados da pesquisa. Isso é importante, considerando que apenas algumas pessoas tendem a ir além da primeira página dos resultados da pesquisa. Portanto, quanto maior a classificação, maiores são as chances de seu artigo ser notado. E você pode garantir que seu artigo esteja entre os principais resultados de pesquisa escolhendo palavras-chave estratégicas!   Saiba mais.
Fonte: ABCD USP - 28/11/22

América Latina se une para chegar a acordo sobre financiamento na COP27

O fundo – cujo valor ainda não está definido e poderá contar com aportes públicos e privados – não estará operacional até pelo menos o ano que vem. Os países concordaram em trabalhar em um comitê que deve ter um roteiro pronto para a COP28


A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27) terminou no Egito com um acordo histórico para criar um fundo de perdas e danos que ajudará os países em desenvolvimento, incluindo os da América Latina, a arcar com o ônus financeiro da crise climática. Secas, inundações e incêndios estão se tornando mais frequentes e intensos devido à crise climática, e os impactos que geram causam “perdas e danos”, especialmente nos países mais vulneráveis. É daí que vem o termo, que abrange tanto as perdas econômicas, como a destruição de infraestruturas, plantações e afetação de fontes de trabalho, quanto perdas não econômicas, como o impacto na biodiversidade. A conquista é resultado de pelo menos uma década em que os países do Sul global cobram compensações dos países ricos, principais geradores das emissões que impulsionam o aquecimento global.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 28/11/22

Portal de Periódicos completa 22 anos de compromisso com a pós-graduação

O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) completa 22 anos de existência e compromisso com a pós-graduação brasileira. Para comemorar essa data tão especial, a CAPES realizará o Seminário intitulado “Comunicação Científica e os Acordos Transformativos” no dia 29 de novembro, das 14h às 18h30.  A programação contará com mesa redonda, entrega de prêmios e lançamento de uma coletânea especial da editora Science. A mesa redonda “Os desafios e as perspectivas da comunicação científica diante das transformações nos modelos de negócios” será composta por quatro palestrantes: Flávia Bastos, Coordenadora-Geral de Bibliotecas da UNESP; Eliseo Reategui, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Antônio Carlos Fernandes Nunes, diretor de Serviços e Soluções da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa; e Judy Brady, gerente regional da editora IEEE para a Europa, Oriente Médio, África e América Latina. No decorrer do evento, será lançada a coletânea de artigos de autores brasileiros publicados na revista Science, em formato de booklet (livreto).
Em seguida, a editora Elsevier entregará o troféu do Prêmio CAPES Elsevier 2022 aos pesquisadores brasileiros que fizeram contribuições significativas em seis categorias: 1) colaboração internacional; 2) colaboração universidade-empresa; 3) crescimento da produção científica; 4) produção científica de maior impacto; 5) contribuição para pesquisa de Covid-19; e 6) produção científica citada em políticas públicas.   Saiba mais.   
Fonte: Portal de Periódicos Capes - 28/11/22

Editora Clarivate apresenta o Projeto Perfis Institucionais 2023

Desde 2009, a Clarivate traça o perfil das principais universidades e instituições de pesquisa do mundo usando um conjunto de indicadores-chave de desempenho para a iniciativa de perfis institucionais InCites. Os perfis institucionais do InCites facilitam uma comparação multidimensional e imparcial de todos os aspectos do desempenho de uma universidade, independentemente da missão, tamanho, localização geográfica ou mix de disciplinas da universidade. Os perfis são utilizados por universidades, agências de financiamento, governos e agências de classificação como uma ferramenta para identificar pontos fracos e fortes, encontrar instituições semelhantes, comparar com referências globais ou regionais e promover conquistas para suas partes interessadas. Para indicar a sua instituição, informe-nos o nome completo, o endereço de e-mail e a função de quem será o responsável em nome da sua instituição para ser contatado e fornecer as informações necessárias. Entre em contato e indique a sua instituição! 

Clarivate no Portal de Periódicos da CAPES

A comunidade acadêmico-científica brasileira tem acesso a algumas bases de dados da Clarivate por meio do Portal de Periódicos da CAPES: Web of Science (WoS), Derwent Innovations Index (DII), Incites Journal Citation Reports (JCR) e Integrity

Para acessar os conteúdos da Clarivate, os usuários devem recorrer à opção Acervo -Lista de bases. Os conteúdos fazem parte do cronograma de treinamentos do Portal de Periódicos da CAPES. Acesse Treinamentos - Calendário e saiba mais!   

Fonte: Portal de Periódicos Capes – 28/11/22

Gravação e Slides dos webinars de novembro

Recursos de Informação Elsevier – como escolher e tirar proveito em atividades acadêmicas e de pesquisa
Sessão adicional com o objetivo de apresentar as principais características e aplicações das soluções de informação Elsevier – Bases de dados: Scopus, ScienceDirect, Compendex, Embase, e recursos gratuitos como Researcher Academy, JournalFinder e Mendeley.
Data: 11 de novembro de 2022
Horário: 14h – 15h
Gravação: https://rb.gy/q7bzdo
Senha: USP-Compendex2022Nov11
Slides
https://rb.gy/cq969a

Webinar EndNote Online: gerenciador de referências e citações
Data: 23 de novembro de 2022
Horário: 9h30 – 11h30
Slides: 
https://rb.gy/qpl15g

Webinar Como escolher a melhor revista para publicar seu artigo

Data: 24 de novembro de 2022
Horário: 14h30 – 16h30

25 novembro 2022

Como saber se você tem perfil para trabalhar com ciência

É importante considerar que o tempo de formação vai ser mais longo que as demais áreas. Provável que você faça quatro ou cinco anos de graduação, mais dois anos de mestrado, mais quatro ou cinco anos de doutorado. É comum ter pessoas do seu ciclo social adentrando no mercado de trabalho antes de você, e isso gera um sentimento de estar atrasado, ou algo do tipo. O tempo. Você precisa entender e saber trabalhar com uma relativa liberdade para organizar suas tarefas, e nem todo mundo consegue fazer isso. Algumas pessoas precisam de alguém fiscalizando para conseguir ser produtivo. Ser pesquisador científico é ter um estilo de vida diferente.
O que posso fazer para saber se tenho perfil ou não?
Buscar iniciação científica é um bom caminho para saber se o aluno tem perfil para seguir na área da ciência. Participar de programas em instituições de pesquisas, oficinas de estudos, além de bastante leitura.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 25/11/22

SBQast – Uma química na COP-27

Dulce Helena Siqueira Silva, professora titular do Instituto de Química de Araraquara, participa do podcast da Sociedade Brasileira de Química

A química Dulce Helena Siqueira Silva, professora titular do Instituto de Química de Araraquara, foi à COP 27, Conferências das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, representando a Unesp – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Nessa conversa ela fala sobre a Química como uma ferramenta para o combate às mudanças climáticas e o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e conta como é participar deste grande evento.  Ouça: SBQast.    Fonte: Jornal da Ciência - 25/11/22

Acesso Aberto: Impactos na Pesquisa Brasileira

No dia 30 de novembro, às 16h, será realizada mais uma Mentoria da ABC, uma iniciativa dos membros afiliados encampada pela Diretoria da Academia Brasileira de Ciências, intitulada “Acesso Aberto: Impactos na Pesquisa Brasileira“ O principal argumento a favor do movimento de acesso aberto é tornar o conhecimento científico global e inclusivo. Porém, as taxas de processamento de artigos (APCs) são uma barreira para os cientistas de países em desenvolvimento. Para acelerar a transição para o acesso aberto na comunicação científica, foi lançado, em 2018, o Plano S – uma iniciativa criada por instituições de fomento à pesquisa de 17 países, na maioria europeus.Este plano exigirá que todos os autores publiquem em periódicos somente de acesso aberto até 31 de dezembro de 2024, o que fará com que os cientistas do Sul Global não tenham mais preços acessíveis e locais de publicação inclusivos para divulgar seu trabalho ao lado de cientistas no Norte Global. As palestrantes serão as Acadêmicas Alicia Kowaltowski e Marcia Barbosa. Os coordenadores das Mentorias Glaucius Oliva, Nara Quintão e José Rafael Bordin vão conduzir os debates. Nesta mentoria discutiremos soluções para essa situação urgente. Inscreva-se e participe!   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da Ciência - 25/11/22

24 novembro 2022

Lançamento - Fundamentos de Negócios em AgriTechs

Atento às necessidades modernas de aprender sobre o ambiente de inovação em StartUps, o CENA junto com o PECEGE está organizando o curso 
"Fundamentos de Negócios em Agritechs". O curso tem como público alvo alunos (as) de pós-graduação e pós-doutorandos (as) do CENA, sendo realizado no primeiro semestre de 2023. As disciplinas a serem oferecidas no curso são:

  • Introdução à Administração;
  • StartUps e Inovação;
  • Ideação e validação de ideias;
  • Planejamento estratégico;
  • Modelagem de negócios;
  • Plano de negócios e pitch;
  • Apresentação do Plano de Negócios.

Faça sua inscrição pelo formulário abaixo e venha esclarecer sobre suas dúvidas no evento de lançamento a ser realizado no Anfiteatro Prof. Ademir Cervellini, às 10h no dia 24/11/2022.  Inscrições: https://forms.gle/a5YBsBZfvPYXWx7A7


Retomada do desenvolvimento científico depende do incentivo à pesquisa e à tecnologia

A chegada do novo governo terá a missão de reconstruir o Ministério da Ciência, um dos mais atingidos por cortes de verbas nos últimos anos. As novas estratégias para o desenvolvimento da produção científica e a recomposição do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico no País envolvem o incentivo à pesquisa e à tecnologia. 
O professor Hernan Chaimovich, do Instituto de Química da USP e presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), esclarece que a ausência de uma política voltada para a produção científica é razão da necessidade de reconstrução do ministério. Outro tópico levantado por ele é o desmonte não somente do ministério em si, como da parte financeira responsável pelo incentivo da produção científica: “O Brasil tem toda potencialidade para ser ou voltar a ser uma potência em ciência, tecnologia e inovação. A principal preocupação deveria ser a reconstrução do sistema de apoio à ciência”, adiciona ele. 
Chaimovich coloca tais questões como um problema de ordem estrutural, já que já houve um aumento na produção científica, se forem deixados de lado os últimos três anos, sem necessariamente existir um aumento na visibilidade da importância ou do impacto das produções.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 23/11/22

23 novembro 2022

CNPq atualiza os termos de uso da Plataforma Lattes e instituiu a sua Política de Privacidade

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) atualizou os termos de uso da Plataforma Lattes e instituiu a sua Política de Privacidade, visando atender à Lei Geral de Proteção de Dados e demais documentos legais que orientam o tema. Compete ao CNPq promover, implementar e manter mecanismos de coleta, análise, armazenamento, difusão e intercâmbio de dados e informações sobre o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação. Por este motivo tem implementado adequações necessárias para os tratamentos de dados nas bases legais adequadas e em sua finalidade precípua.
Cumprindo a sua missão, o CNPq busca garantir a privacidade do usuário dos seus serviços, em conformidade com os propósitos legais e o fomento à produção e disseminação do conhecimento científico, liberdade acadêmica e o livre tratamento de informações necessário à realização de pesquisa e o desenvolvimento científico e tecnológico nas mais diversas áreas do saber. Acessem aqui a Política de Privacidade atualizada para saber mais sobre os tratamentos dos dados pessoais e a segurança implementada, até o momento, no CNPq.  Fonte: CNPq

Oito pesquisadores da USP estão entre os mais influentes do mundo

A conclusão é da pesquisa elaborada pela consultoria britânica Clarivate Analytics, que selecionou 6.938 pesquisadores de todo o mundo

 

Oito docentes da USP estão entre os pesquisadores mais influentes do mundo, de acordo com a avaliação da consultoria britânica Clarivate Analytics, divulgada no dia 15 de novembro. A Universidade de Harvard (EUA) é a instituição de pesquisa com maior número de pesquisadores citados, 233.
Figuram na classificação os professores Andre Russowsky Brunoni, Renata Bertazzi Levy e Raul Dias dos Santos Filho, da Faculdade de Medicina (FM); e Geoffrey Cannon, Maria Laura da Costa Louzada, Carlos Augusto Monteiro e Eurídice Martínez Steele, da Faculdade de Saúde Pública (FSP); e Pedro Henrique Santin Brancalion, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ).
Neste ano, foram selecionados 6.938 pesquisadores de 69 países, em 22 áreas do conhecimento. Os Estados Unidos são o país com maior número de pesquisadores mencionados, 2.764, representando 38,3% do total; em seguida aparece a China, com 1.169; e, em terceiro lugar, o Reino Unido, com 579.
Oito docentes da USP estão entre os pesquisadores mais influentes do mundo, de acordo com a avaliação da consultoria britânica Clarivate Analytics, divulgada no dia 15 de novembro. A Universidade de Harvard (EUA) é a instituição de pesquisa com maior número de pesquisadores citados, 233.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 22/11/22

22 novembro 2022

Bibliotecas universitárias mudam perfil para atender aos novos tempos

Alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, as bibliotecas pretendem se transformar em um local de pleno acesso ao conhecimento; funcionamento com horário estendido, ações culturais, jogos, área de descanso e novas formas de pesquisar buscam atrair mais público

“A biblioteca pública, porta de acesso local ao conhecimento, fornece as condições básicas para a aprendizagem ao longo da vida, a tomada de decisão independente e o desenvolvimento cultural de indivíduos e grupos sociais.” Essa afirmação faz parte do Manifesto sobre Bibliotecas Públicas, lançado pela Ifla (International Federation of Library Associations and Institutions) e pela Unesco. Essa versão, disponível neste link, atualiza a de 1994, destacando a contribuição das bibliotecas para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Agenda 2030 e, consequentemente, a construção de sociedades mais equitativas, humanas e sustentáveis. Em busca desse novo perfil de pleno acesso ao conhecimento e de ampliação de visitas aos seus espaços, físicos e digitais, as bibliotecas universitárias que integram a Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD) da USP tornaram-se parceiras estratégicas da Agenda 2030, e também o elo de acesso a todo o sistema de conhecimento produzido na Universidade, ao qual todas as pessoas têm direito. Segundo Adriana Ferrari, coordenadora executiva da ABCD, a biblioteca é um equipamento cultural da sociedade, de acesso público e aberto, e as bibliotecas universitárias também cumprem essa tarefa, abrindo seus espaços para além dos muros da Universidade. “As nossas bibliotecas acadêmicas também são de acesso público, e temos um compromisso com a sociedade de oferecer serviços para toda a comunidade”, reitera. Ela ainda acrescenta que é preciso estar alinhado com as demandas do futuro, de inclusão e acolhimento, preocupando-se com a diversidade de públicos.   Saiba mais.     Fonte: Jornal da USP - 21/11/22

Nanopartículas, software, vacina, rações: inovações visam à produção de alimentos mais sustentáveis

Há um ano, pesquisadores da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, em Pirassununga, se reuniram de forma inédita formando um hub de pesquisa dedicado a buscar formas de melhorar a produção de alimentos de origem animal. Era o início do projeto Da Fazenda à mesa: produzindo alimentos de forma mais sustentável utilizando biotecnologia, nanotecnologia e inteligência artificial, que acaba de apresentar seus primeiros resultados. A iniciativa teve duração de um ano, porém, as pesquisas realizadas no período terão continuidade, e além dos avanços já alcançados, como nanopartículas para nutrição de embriões bovinos e um software para medir a eficiência alimentar nas criações, também há estudos promissores de novas vacinas para aquicultura e rações para frangos que poderão contribuir para a redução da ingestão de antibióticos pelas aves. “A partir de uma visão sistêmica, queríamos fazer pesquisa para melhorar a oferta de alimentos, tornando-os mais saudáveis, com sustentabilidade”, afirma ao Jornal da USP o professor Paulo José do Amaral Sobral, coordenador do projeto. “Isso implica olhar para toda a cadeia de produção dos alimentos, no nosso caso, os de origem animal, desde o início, com os embriões dos animais, até o final, por meio da oferta de produtos enriquecidos com ingredientes funcionais.”   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 21/11/22

Economia circular se mostra como sistema que relaciona meio ambiente e capacitação profissional

Sustentabilidade e economia circular são temas para o desenvolvimento sustentável, vinculados ao processo de produção moderna. A ideia consiste na inserção de resíduos de volta à cadeia produtiva, evitando sobrecarga no meio ambiente na retirada de matéria-prima e promovendo a inclusão social de comunidades coletoras e catadores.  No sistema tradicional de produção, que vem desde a Revolução Industrial, há a extração de insumos da natureza, a transformação em bens e o descarte dos produtos finais no meio ambiente. A professora Roberta de Castro Souza Pião, do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP, ressalta dois pontos que a produção em economia circular propõe mudar: “O esgotamento de insumos e o descarte rápido”. Também, com o ciclo de vida curto dos bens, o descarte em grande quantidade gera a contaminação do meio ambiente.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 21/11/22

Agricultura e pecuária: essencial, diversa, dinâmica, ampla e complexa

Em 1946, ano em que Josué de Castro publicou Geografia da fome: a fome no Brasil, o Brasil tinha 1,9 milhão de imóveis rurais, cultivava 195 milhões de hectares e 69% dos aproximadamente 50 milhões de brasileiros viviam em áreas rurais. Atualmente a agropecuária brasileira ocupa 5,5 milhões de imóveis rurais, cultiva 350 milhões de hectares e menos de 15% da população de 212 milhões de brasileiros vivem em áreas rurais. O eixo de Agricultura e Pecuária do Programa de Eixos temáticos da USP faz parte das iniciativas de organização do conhecimento científico com este objetivo, semeado em terreno fértil, por estar inserido num grupo maior de outros dez eixos temáticos, ampliando o escopo da análise para uma visão transdisciplinar e transetorial necessária para o pleno entendimento da abrangência e complexidade envolvidas.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 21/11/22

21 novembro 2022

Um projeto ambicioso e inovador para uma amazônia sustentável

No início de 2020, começou a emergir um entendimento coletivo sobre a importância da criação de um instituto Pan-Amazônico, inspirado no Massachusetts Institute of Technology (MIT), com a premissa de que o conhecimento da Amazônia deve ser fundamentado na ciência e na tecnologia direcionadas à inovação para garantir a inclusão socioeconômica no desenvolvimento da própria região, observando os preceitos fundamentais da conservação ambiental. A ideia foi concebida pelo Prof. Carlos Nobre, cientista da Universidade de São Paulo (USP), em conjunto com a Prof. Maritta Koch-Weser, presidente da ONG Earth3000, que mais tarde convidaram o Prof. Adalberto Val, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), os quais estiveram diretamente envolvidos com as iniciativas que resultaram na presente proposta do AmIT, aqui inicialmente formulada no que se refere a sua visão, sua missão, seus objetivos, seus componentes, sua viabilidade e sua governança. Para a elaboração desta pré-proposta foi constituída uma equipe multidisciplinar em Manaus que tem mantido diálogo com colegas de diversas instituições da região e do MIT. 
O AmIT se propõe a buscar soluções criativas, envolvendo um olhar holístico e transdisciplinar, para os problemas estruturais que resultem no desenvolvimento sustentável da região. Isto posto, as metas e propostas elaboradas pelo AmIT vão ao encontro das discussões atuais entre os países detentores das florestas e os doadores de recursos no contexto das agendas globais como a COP-26.   Saiba mais.   Fonte: BBC - 21/11/22

Conheça a infraestrutura da ciência brasileira


A Plataforma Nacional de Infraestrutura de Pesquisa – MCTI (PNIPE) é um instrumento que tem por objetivo mapear e reunir, de maneira sistemática, informações sobre a infraestrutura de pesquisa nas Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) no País, possibilitando o acesso da comunidade científica/tecnológica e de empresas às instalações laboratoriais e aos equipamentos de pesquisa existentes e promovendo seu uso compartilhado.

Dessa forma a PNIPE pretende:

  • Fornecer, à comunidade científica e tecnológica, o acesso a informações sobre as infraestruturas de pesquisa existentes, sua localização, possibilidades e condições de uso;
  • Fomentar o potencial de inovação das infraestruturas de pesquisa, dando visibilidade junto às empresas das oportunidades oferecidas para melhorar seus produtos e desenvolver novas tecnologias em cooperação;
  • Incentivar o uso compartilhado de recursos e a colaboração entre grupos de pesquisa de diferentes áreas, instituições e regiões, fortalecendo a colaboração entre eles; 
  • Otimizar o uso de instalações laboratoriais e equipamentos de pesquisa científica, evitando afragmentação e a duplicação de esforços, e; 
  • Otimizar o investimento de recursos públicos na manutenção preventiva e corretiva das infraestruturas existentes, bem como na construção de novas instalações e aquisição de novos equipamentos.
Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 21/11/22