Biologia
Molecular é a ciência que estuda as moléculas da vida responsáveis pela
duplicação, leitura e tradução da nossa informação genética. Esse código é uma
combinação de quatro diferentes letras, A, C, T e G formando uma sequência de
aproximadamente três bilhões destas letras. As letras em referência representam
as moléculas de Adenina, Citosina, Timina e Guanina e a sequência do código
formada por elas se chama informação genética ou DNA (ácido
desoxirribonucleico). A definição apresentada inicia a publicação
‘Biologia Molecular’, exemplar número 74 da Série Produtor Rural, editada pela
Divisão de Biblioteca da Escola superior de Agricultura Luiz de Queiroz
(Esalq/USP). A autoria é de Aline Silva Mello Cesar, docente do Departamento de
Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Esalq, e de Gabriel Costa Monteiro
Moreira, pós-doutorando – Unit of Animal Genomics – University of Liège
(Uliège). Saiba mais. Fonte: ESALQnet - 14/12/22
14 dezembro 2022
ONU reconhece esforços para restaurar a Mata Atlântica com prêmio global
A ONU condecorou o trabalho do Pacto Trinacional da Mata
Atlântica, que está ajudando a preservar os habitats de vários animais
ameaçados de extinção, incluindo a onça-pintada, como uma das Iniciativas de Referência da
Restauração Mundial. Estas iniciativas, elegíveis para receber
apoio, financiamento ou expertise técnica da ONU, mostram como os defensores e
as defensoras do meio ambiente estão restaurando ecossistemas danificados. A
atividade humana alterou significativamente três quartos das terras do planeta
e dois terços de seu ambiente marinho, empurrando um milhão de espécies para a
extinção. O anúncio sobre o Pacto Trinacional da Mata
Atlântica ocorreu enquanto lideranças globais se reúnem em Montreal, Canadá,
para a Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (COP15), onde
governos de todo o mundo deverão acordar um novo conjunto de metas para a
natureza para a próxima década. Espera-se que as conversas incluam uma meta
global para a restauração de ecossistemas. Saiba mais. Fonte: ONU - 14/12/22
Cientistas americanos anunciam sucesso em fusão nuclear
Cientistas do Laboratório Lawrence Livermore, nos EUA,
anunciaram nessa terça-feira (13) que conseguiram atingir uma reação de fusão
nuclear estável. O feito ocorreu no dia 5 de dezembro e representa um passo
importante para o desenvolvimento da tecnologia que pode frear as mudanças
climáticas e catapultar novos modos de produção e organização econômica. “É um exemplo maravilhoso de uma conquista
científica que foi alcançada e a estrada que se abre para novas possibilidades
de energia limpa”, disse em nota oficial Arati Prabhakar, conselheiro
científico do presidente americano Joe Biden. A fusão foi obtida a partir do disparo de 192
lasers em átomos de hidrogênio, obtendo o resultado necessário para que o
reator utilizado gerasse mais energia do que consumiu. A fusão nuclear – como o
próprio nome diz – consiste em unir dois ou mais átomos distintos para formar
um terceiro. A diferença na massa dos elementos combinados gera a liberação de
energia. Leia na íntegra. Fonte: Jornal
da Ciência – 14/12/22
Fiocruz disponibiliza banco de dados sobre plantas medicinais
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) disponibiliza
mais um benefício para a comunidade científica e a sociedade. Trata-se do banco
de dados que reúne as informações bibliográficas disponíveis sobre plantas
medicinais a partir do conhecimento tradicional. A plataforma resulta de um
estudo realizado pelo herbário Coleção Botânica de Plantas Medicinais (CBPM),
do Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde da unidade (Cibs), com o apoio
da Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB/Fiocruz). A iniciativa tem como objetivo valorizar o
conhecimento popular e a pesquisa etnobotânica a fim de estimular a repartição
de benefícios com comunidades provedoras. Além disso, visa também a subsidiar
pesquisas voltadas para a comprovação dos usos populares de plantas medicinais
e estimular o desenvolvimento de produtos e políticas de saúde que priorizem a
biodiversidade brasileira. Saiba mais. Fonte: Agência Fiocruz - 14/12/22
Repositório da Produção USP
O Repositório da
Produção USP é a Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de
São Paulo (BDPI), inaugurada em 22 de outubro de 2012. É o Repositório
institucional e oficial da Universidade de São Paulo que concentra o registro e
armazena as publicações oriundas de pesquisa e a produção científica,
artística, acadêmica e técnica em formato digital de seus autores,
departamentos, unidades, institutos, centros, museus e órgãos centrais. Acesse aqui.
Tem como objetivos:
- Aumentar a visibilidade, acessibilidade e difusão de conteúdos digitais dos resultados das atividades acadêmicas e de pesquisa da universidade por meio da coleta, organização, registro e preservação de sua memória institucional;
- Facilitar a gestão e o acesso à informação sobre a produção de pesquisa da USP, por meio da oferta de indicadores confiáveis e validados;
- Contribuir para a preservação do conhecimento produzido na universidade, seu uso e impacto científico, acadêmico e social, integrando-se a outras iniciativas nacionais e internacionais.
13 dezembro 2022
Amazônia Real lança série de documentários “Ciência na Amazônia”
A série de cinco documentários “Ciência na Amazônia”, realizada
pela agência Amazônia Real com
apoio financeiro do Instituto
Serrapilheira, será lançada na noite de sexta-feira, dia 9 de
dezembro, no canal do Youtube.
O primeiro episódio é “O homem da natureza”, sobre a vida e as pesquisas do
ecólogo Philip Martin
Fearnside, do Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). O documentário,
que tem direção e roteiro da jornalista Kátia Brasil, será
apresentado no sábado (10) à noite no programa Megafone da TVT São Paulo. Além de Fearnside, foram entrevistados para os
outros quatro episódios, cada um de cerca de 20 minutos: a antropóloga e
linguista Ana Carla Bruno,
do Inpa;
o epidemiologista Jesem Orellana, da Fiocruz
Amazônia; a historiadora Patrícia Melo, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), e o
antropólogo João Paulo Barreto,
fundador do Centro de Medicina Indígena Bahserikowi.
Os documentários serão lançados até janeiro de 2023. Saiba mais. Fonte: Amazônia Real - 13/12/22
Tecnologia para um mundo sustentável
Reportagem da nova edição da Ciência & Cultura aponta que
o Brasil possui recursos naturais e humanos para desenvolver soluções que
ajudem a proteger o meio ambiente
Perda de biodiversidade, desmatamento, poluição, crise hídrica,
mudanças climáticas, superpopulação, desperdício. Os problemas ambientais
atuais não são poucos. Porém, a tecnologia pode ser a chave para reverter essa
situação e alcançar um futuro melhor. Isso é o que aponta artigo da nova edição
da revista Ciência & Cultura, que tem como tema “Ciência e Vida”.
A edição especial aborda as várias maneiras como a ciência e a tecnologia
contribuem com diversos aspectos de nossa vida diária.
Cada vez mais empresas no mundo vem buscando soluções sustentáveis através de tecnologias amigas do ambiente. No Brasil, porém, esse avanço está sendo insatisfatório. Segundo dados do Relatório Luz 2022, elaborado pelo Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030, o país não apresentou progresso em nenhuma das 169 metas dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Agenda 2030, estabelecida pela Assembleia-Geral das Nações Unidas (AGNU). O levantamento revela que das 168 metas dos ODS analisadas, 80,35% estão em retrocesso, ameaçadas ou estagnadas no país e 14,28% tiveram progresso insuficiente. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 13/12/22
Cada vez mais empresas no mundo vem buscando soluções sustentáveis através de tecnologias amigas do ambiente. No Brasil, porém, esse avanço está sendo insatisfatório. Segundo dados do Relatório Luz 2022, elaborado pelo Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030, o país não apresentou progresso em nenhuma das 169 metas dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Agenda 2030, estabelecida pela Assembleia-Geral das Nações Unidas (AGNU). O levantamento revela que das 168 metas dos ODS analisadas, 80,35% estão em retrocesso, ameaçadas ou estagnadas no país e 14,28% tiveram progresso insuficiente. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 13/12/22
Conheça os principais rankings internacionais
A agência Shanghai Ranking, criadora do
ranking geral Academic Ranking of World Universities (ARWU), também publica um
ranking anual por áreas do conhecimento, o Global Ranking of Academic Subjects
(GRAS).
Times Higher Education
Times Higher Education World University Ranking (WUR) é um dos três principais rankings tradicionais. Tem alto impacto na mídia. É produzido pela publicação britânica de ensino superior Times Higher Education, para impulsionar os negócios para seus eventos globais e vender serviços de consultoria, em particular para acesso aos dados que são usados para criar este ranking.
Times Higher Education World University Ranking (WUR) é um dos três principais rankings tradicionais. Tem alto impacto na mídia. É produzido pela publicação britânica de ensino superior Times Higher Education, para impulsionar os negócios para seus eventos globais e vender serviços de consultoria, em particular para acesso aos dados que são usados para criar este ranking.
O ranking QS Latin America utiliza um
conjunto de indicadores distinto do seu ranking principal (QS World Ranking)
para classificar as instituições participantes. O QS reconhece que algumas
medidas são menos relevantes para a América Latina (por exemplo, número de
alunos estrangeiros), enquanto outros assumem um papel importante (docentes com
doutorado, impacto dos serviços online).
THE Impact Ranking
O ano de 2022 marca a presença simultânea das seis universidades públicas sediadas no estado de São Paulo no ranking Times Higher Education Impact. Nesta edição, foram introduzidas várias mudanças na metodologia, que podem ser conhecidas no vídeo masterclass publicado pela Times Higher, apresentado na ocasião do seu lançamento.
O ano de 2022 marca a presença simultânea das seis universidades públicas sediadas no estado de São Paulo no ranking Times Higher Education Impact. Nesta edição, foram introduzidas várias mudanças na metodologia, que podem ser conhecidas no vídeo masterclass publicado pela Times Higher, apresentado na ocasião do seu lançamento.
Fulbright seleciona brasileiros para iniciativa internacional e multidisciplinar de estudos sobre a Amazônia
A Comissão Fulbright no Brasil e o U.S. Department of State, Bureau of
Educational and Cultural Affairs (ECA) anunciam a abertura de processo seletivo
para acadêmicos, pesquisadores e profissionais em início ou meio de carreira
integrarem equipe internacional e multidisciplinar liderada pelos professores
Dr. Carlos Valério Aguiar Gomes (Universidade Federal do Pará) e Dr. Jeffrey
Hoelle (University of California, Santa Barbara). São quatro bolsas para
brasileiros participarem de uma rede de colaboração científica e análise de
políticas públicas, que tem como objetivo criar e promover uma rede de
colaboração científica sobre questões pan-amazônicas. Ao longo de 18 meses e se
apropriando de um modelo colaborativo, a Fulbright Amazonia Initiative busca
transformar teorias em práticas para tratar de relevantes questões de políticas
públicas para alguns dos desafios das nações pan-amazônicas. No total, serão
selecionados até 16 pesquisadores, sendo quatro do Brasil, quatro dos Estados
Unidos e oito dos demais países da região amazônica. Mais detalhes sobre
o Programa Fulbright
Amazonia Initiative 2022-2024 podem ser encontrados no site da Fulbright Brasil. Para tirar
dúvidas dos candidatos sobre a seleção, a Fulbright Brasil realiza live no dia
14 de outubro de abril às 11h no
canal de YouTube e no LinkedIn da Fulbright. Questões sobre
a seleção podem ser enviadas para amazonia@fulbright.org.br.
Veja todas as bolsas da Fulbright no site: fulbright.org.br.
Fonte: AUCANI - 13/12/22
Consórcio CoNCienciA cresce com a adesão de novas instituições
A Rede Nacional
de Ensino e Pesquisa (RNP) assinou, no final de outubro, o termo de adesão ao
acordo de cooperação do Consórcio Nacional para a Ciência Aberta (CoNCienciA),
que estabelece bases de cooperação técnica e operacional visando à promoção de
atividades de incentivo à prática da Ciência Aberta. Também assinaram o Instituto de Apoio ao MapBiomas
(IAMap) e a Universidade Federal
Rural da Amazônia (UFRA).
O CoNCiencia foi lançado em março desse ano pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e tecnológico (CNPq). A iniciativa é fruto de um compromisso entre CNPq, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), que foi estabelecido durante a execução do Marco 5 do compromisso 3 do 4º Plano de Ação Nacional em Governo Aberto. O item envolve a articulação com agências de fomento para a implantação de ações de apoio à Ciência Aberta, com o objetivo de estabelecer mecanismos de governança de dados científicos para o avanço da ciência aberta no Brasil. Para apoiar os repositórios destas instituições com o fornecimento do serviço de atribuição de identificadores perenes, com visibilidade internacional aos conjuntos de dados depositados, o CNPq estabeleceu acordo com a DataCite, organização internacional que gera o DOI (Digital Object Identifier) para Dados de Pesquisa. Desse acordo, foi formado o Consórcio onde, sob a gestão do CNPq, as instituições que tenham seus próprios repositórios possam ser incluídas. Saiba mais. Fonte: CNPq
O CoNCiencia foi lançado em março desse ano pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e tecnológico (CNPq). A iniciativa é fruto de um compromisso entre CNPq, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), que foi estabelecido durante a execução do Marco 5 do compromisso 3 do 4º Plano de Ação Nacional em Governo Aberto. O item envolve a articulação com agências de fomento para a implantação de ações de apoio à Ciência Aberta, com o objetivo de estabelecer mecanismos de governança de dados científicos para o avanço da ciência aberta no Brasil. Para apoiar os repositórios destas instituições com o fornecimento do serviço de atribuição de identificadores perenes, com visibilidade internacional aos conjuntos de dados depositados, o CNPq estabeleceu acordo com a DataCite, organização internacional que gera o DOI (Digital Object Identifier) para Dados de Pesquisa. Desse acordo, foi formado o Consórcio onde, sob a gestão do CNPq, as instituições que tenham seus próprios repositórios possam ser incluídas. Saiba mais. Fonte: CNPq
Mudança climática impacta desenvolvimento das cianobactérias
Consideradas como um dos
primeiros seres unicelulares a surgir no planeta, as cianobactérias, também
chamadas de algas azuis, foram estudadas por um pesquisador da Universidade
Rural Federal de Pernambuco (UFRPE). Em seu trabalho, Cihelio Alves Amorim, mestre
e doutor em Botânica e vencedor do Prêmio CAPES de Tese 2022 em Biodiversidade,
analisa os efeitos das mudanças climáticas e da poluição sobre as florações
dessa espécie que existe há mais ou menos 3,5 bilhões de anos. O cientista monitorou trimestralmente, de
outubro de 2017 a janeiro de 2019, as cianobactérias presentes em dez
reservatórios localizados nas regiões Zona da Mata, no Agreste e no Sertão de
Pernambuco. Amorim, que hoje faz pós-doutorado na Middle East Technical University,
na Turquia, chegou à conclusão de que o aumento das florações das
cianobactérias nocivas em reservatórios tropicais, especialmente no semiárido
brasileiro, pode trazer sérios impactos
na biodiversidade e no funcionamento dos ecossistemas da região. Esse movimento
é causado por um conjunto de fatores, como o aumento da temperatura, secas
prolongadas, eutrofização (poluição) e salinidade dos reservatórios de águas. Saiba mais. Fonte: CGCOM/CAPES - 08/12/22
CAPES já fez depósito bancário das bolsas
Cláudia Queda de Toledo, presidente da CAPES, negociou o pagamento urgente das
bolsas de pós-graduação e formação de professores da educação básica. A equipe
da Fundação trabalhou para que os depósitos bancários fossem realizados o mais
rápido possível. Até terça-feira, 13, todos os bolsistas receberão seus
benefícios. Na quinta-feira, 08/12, Victor
Godoy, ministro da Educação, anunciou a transferência dos recursos
necessários ao pagamento das 100 mil bolsas de pós-graduação stricto
sensu – mestrado,
doutorado e pós-doutorado –, para a CAPES. Foram R$ 160
milhões. Outros R$ 50 milhões já haviam sido liberados para pagar as bolsas
dos Programas de Formação de Professores da Educação Básica. Ao
todo, a
CAPES recebeu R$ 210 milhões para arcar com os seus
compromissos.
Fonte: CGCOM/CAPES - 09/12/22
12 dezembro 2022
Como inflar currículos e influenciar pessoas
Lista de
pesquisadores mais citados do mundo remove 550 nomes suspeitos de anabolizar os
índices de impacto de seus artigos
A empresa Clarivate Analytics, que mantém a base de dados Web of Science
(WoS), divulgou em novembro a sua lista anual dos pesquisadores altamente
citados, uma relação de 6.938 cientistas cuja produção mais recente teve
impacto e influência extraordinários em seus campos do conhecimento. A novidade
no anúncio desse ano foi a supressão de um número recorde de autores suspeitos
de cometer algum tipo de irregularidade para inflar seu desempenho: ao todo,
550 nomes foram desclassificados e removidos da lista final. Em 2021, pouco
mais de 300 haviam sido descartados. Agora em 2022, a Clarivate adotou mais um
filtro e atribui a ele a exclusão recorde. A empresa fez uma parceria com o
site Retraction Watch, que dispõe de uma base de dados com registros de
milhares de artigos científicos retratados. A análise desses papers cancelados por erros ou má conduta permitiu analisar de
forma exaustiva a legitimidade da produção científica dos potenciais candidatos
a entrar na lista. A existência de algum paper retratado por plágio, fraude ou falsificação, mesmo que
esse trabalho não estivesse entre os mais citados do autor, foi suficiente para
desqualificar muitos aspirantes. Os nomes dos excluídos não foram revelados. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 12/12/22
Sociedade Brasileira de Química participa da série “200 anos da Ciência brasileira”
A Sociedade Brasileira
de Química (SBQ) é uma das entidades que atendeu ao convite da
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e participa dos “200
anos da Ciência brasileira: SBPC e Sociedades Afiliadas”, atividade integrante
da programação da sua 74ª Reunião Anual.
Fundada em Julho de 1977, a SBQ é a principal sociedade de química do País e tem como objetivo o desenvolvimento e consolidação da comunidade química brasileira, a divulgação da Química e de suas importantes relações, aplicações e consequências para o desenvolvimento do país e para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
Em vídeo gravado para a atividade, Shirley Nakagaki, presidente da entidade, conta fatos mais marcantes da Química no Brasil nos últimos 200 anos, como, por exemplo, que o primeiro o laboratório químico prático foi fundado 1812 na cidade do Rio de Janeiro. Segundo ela, o laboratório funcionava no tratamento e na análise de produtos de origem vegetal, dentre eles, o corante do Pau Brasil. Ela cita também que em 1824 foi criado o laboratório químico do Museu Imperial e Nacional, que teve “suma importância no desenvolvimento de análises de combustíveis naturais, das primeiras experiências toxicológicas do País, da análise e reclassificação de minerais, além de pesquisas fitoquímicas com espécies da flora brasileira.” Ela também fala sobre como a química se transformou em uma das ciências mais importantes para a evolução da humanidade. Veja o vídeo no canal da SBPC no Youtube na íntegra e os demais que compõem a série. Fonte: Jornal da Ciência - 12/12/22
Fundada em Julho de 1977, a SBQ é a principal sociedade de química do País e tem como objetivo o desenvolvimento e consolidação da comunidade química brasileira, a divulgação da Química e de suas importantes relações, aplicações e consequências para o desenvolvimento do país e para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
Em vídeo gravado para a atividade, Shirley Nakagaki, presidente da entidade, conta fatos mais marcantes da Química no Brasil nos últimos 200 anos, como, por exemplo, que o primeiro o laboratório químico prático foi fundado 1812 na cidade do Rio de Janeiro. Segundo ela, o laboratório funcionava no tratamento e na análise de produtos de origem vegetal, dentre eles, o corante do Pau Brasil. Ela cita também que em 1824 foi criado o laboratório químico do Museu Imperial e Nacional, que teve “suma importância no desenvolvimento de análises de combustíveis naturais, das primeiras experiências toxicológicas do País, da análise e reclassificação de minerais, além de pesquisas fitoquímicas com espécies da flora brasileira.” Ela também fala sobre como a química se transformou em uma das ciências mais importantes para a evolução da humanidade. Veja o vídeo no canal da SBPC no Youtube na íntegra e os demais que compõem a série. Fonte: Jornal da Ciência - 12/12/22
Google Acadêmico lança métricas de revistas de 2022
Classificado por h-index nos últimos 5 anos, o Google Scholar lançou
suas métricas acadêmicas para 2022. As métricas do Google Scholar fornecem uma
maneira simples para os autores em uma única plataforma avaliarem a visibilidade
de artigos de pesquisa em publicações acadêmicas. Esta é uma tradução livre da
matéria publicada no Blog da Enago.
A Nature Publications torna-se a principal plataforma de publicação na versão 2022 do Google Scholar Metrics. Esta versão inclui artigos publicados em 2017–2021 e citações de todos os artigos que foram indexados no Google Scholar até junho de 2022. O Scholar Metrics inclui periódicos de sites que seguem as diretrizes de inclusão do Google Scholar e conferências selecionadas em Engenharia e Ciência da Computação. Não inclui publicações com menos de 100 artigos em 2017-2021, ou publicações que não receberam citações nesses anos. O Google Scholar Metrics inclui um grande número de publicações em categorias como Ciências da Vida e Ciências da Terra, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Energia Sustentável ou Saúde Pública, além de áreas amplas como Negócios, Economia e Gestão ou Ciências Químicas e de Materiais. Ele também inclui as 20 principais publicações nos últimos cinco anos com base em suas métricas h-index e h-mediana. Além disso, o Google Scholar Metrics permite navegar pelas 100 principais publicações em vários idiomas, como japonês, coreano , português, espanhol, etc. Todos os principais artigos de cada publicação podem ser visualizados clicando no índice h5 da lista de métricas. Fonte: ABCD USP - 09/12/22
A Nature Publications torna-se a principal plataforma de publicação na versão 2022 do Google Scholar Metrics. Esta versão inclui artigos publicados em 2017–2021 e citações de todos os artigos que foram indexados no Google Scholar até junho de 2022. O Scholar Metrics inclui periódicos de sites que seguem as diretrizes de inclusão do Google Scholar e conferências selecionadas em Engenharia e Ciência da Computação. Não inclui publicações com menos de 100 artigos em 2017-2021, ou publicações que não receberam citações nesses anos. O Google Scholar Metrics inclui um grande número de publicações em categorias como Ciências da Vida e Ciências da Terra, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Energia Sustentável ou Saúde Pública, além de áreas amplas como Negócios, Economia e Gestão ou Ciências Químicas e de Materiais. Ele também inclui as 20 principais publicações nos últimos cinco anos com base em suas métricas h-index e h-mediana. Além disso, o Google Scholar Metrics permite navegar pelas 100 principais publicações em vários idiomas, como japonês, coreano , português, espanhol, etc. Todos os principais artigos de cada publicação podem ser visualizados clicando no índice h5 da lista de métricas. Fonte: ABCD USP - 09/12/22
O jovem cientista brasileiro
Corte de bolsas, poucas oportunidades, muito trabalho. Afinal, a
vida do jovem cientista no Brasil vale a pena? Para falar dos desafios da
carreira científica, em suas diversas áreas, o Ciência & Cultura Cast
conversou com três pesquisadores engajados no tema: Sofia Daher, assessora
técnica e analista de Ciência e Tecnologia, do Centro de Gestão
e Estudos Estratégicos (CGEE); Jaqueline Mesquita, professora
do Departamento de Matemática da Universidade de Brasília (UnB); e Vinícius
Soares, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG),
gestão 2022-2024.
Desde 1996, o CGEE estuda a formação de mestres e doutores e sua empregabilidade. Segundo Daher, com a crise que se aprofundou desde 2014 no Brasil, o número de pós-graduados sofreu uma redução, segundo dados de 2009 a 2017. Porém, ao mesmo tempo, houve um aumento na absorção pelo mercado de trabalho, ou seja, o número de pessoas empregadas cresceu e a taxa foi maior que entre pessoas sem qualificação. “Para termos dados mais claros sobre o impacto da pandemia, precisamos do levantamento de 2018 a 2022”, diz. Em sua visão, o Brasil tem hoje uma formação persistente de mestres e doutores, o que contribuiu para fortalecer o sistema que passou por vários governos. Sistema este que precisa ser revisitado e reavaliado com frequência, face à importância dos jovens cientistas para o desenvolvimento do país, conclui a pesquisadora. Saiba mais.
Fonte: Jornal da Ciência - 09/12/22
Desde 1996, o CGEE estuda a formação de mestres e doutores e sua empregabilidade. Segundo Daher, com a crise que se aprofundou desde 2014 no Brasil, o número de pós-graduados sofreu uma redução, segundo dados de 2009 a 2017. Porém, ao mesmo tempo, houve um aumento na absorção pelo mercado de trabalho, ou seja, o número de pessoas empregadas cresceu e a taxa foi maior que entre pessoas sem qualificação. “Para termos dados mais claros sobre o impacto da pandemia, precisamos do levantamento de 2018 a 2022”, diz. Em sua visão, o Brasil tem hoje uma formação persistente de mestres e doutores, o que contribuiu para fortalecer o sistema que passou por vários governos. Sistema este que precisa ser revisitado e reavaliado com frequência, face à importância dos jovens cientistas para o desenvolvimento do país, conclui a pesquisadora. Saiba mais.
Fonte: Jornal da Ciência - 09/12/22
Grupo investiga a comunidade microbiana do queijo Canastra e descreve espécies inéditas
Cientistas ligados ao Centro de Pesquisa em
Alimentos (FoRC) da Universidade de
São Paulo (USP) descreveram de forma pioneira a grande diversidade de
bacteriófagos (vírus que infectam bactérias) existente no queijo minas
artesanal da Serra da Canastra e descobriram espécies até então
desconhecidas. Os resultados da pesquisa foram divulgados no
periódico mSystems, da Sociedade Americana de
Microbiologia. Segundo os autores do artigo, as descobertas podem trazer
benefícios grandes não só aos produtores, mas também a áreas como agricultura,
saúde animal e medicina, pois os bacteriófagos podem, em tese, ser aplicados
para tratar infecções bacterianas. “Observamos uma enorme
biodiversidade a ser explorada. Muitos dos bacteriófagos que identificamos
nunca haviam sido vistos na ciência. Isso pode se traduzir em compostos
naturais para serem utilizados no futuro em medicamentos capazes de tratar
infecções com resistência antimicrobiana”, afirma Christian
Hoffmann, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas
da USP (FCF-USP) que coordenou o estudo e integra o FoRC, um Centro de
Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP. “É um campo de pesquisa totalmente
novo, somos um dos primeiros no mundo a relatar a presença desses microrganismos
no queijo artesanal.” Saiba mais. Fonte: Agência FAPESP - 09/12/22
Tecnologia permite mapear raízes e analisar troncos de árvores urbanas
O manejo de árvores
urbanas é fundamental para garantir, além do bem-estar, a integridade de
pessoas e propriedades nas ruas das cidades e, para que seja bem-sucedido,
requer uma avaliação precisa do estado fitossanitário e da estabilidade das
árvores. Porém, existem poucas ferramentas para realizar essas avaliações. Com
o objetivo de preencher essa lacuna, uma empresa paulista desenvolveu uma
tecnologia inovadora, não destrutiva ou invasiva, que permite mapear sistemas
radiculares e obter informações sobre a condição interna dos troncos por meio
de imagens de alta resolução, sem a necessidade de perfurações ou escavações. Com apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas
(PIPE) da FAPESP, a Kerno Geo utilizou o conhecimento e os métodos da geofísica
para desenvolver a ferramenta diagnóstica Kerno ANDAS. Além de produzir imagens
do interior dos troncos e fazer um mapeamento tridimensional das raízes, a
tecnologia também fornece dados sobre propriedades físicas do solo e sua
relação com as raízes existentes. Saiba mais. Fonte: Agência FAPESP - 09/12/22
Aeronave especial, barco, radar e torre ajudam a desvendar os segredos da floresta e da atmosfera amazônica
Dezembro começa com a largada de
um grande e inédito experimento científico na Amazônia, o Chemistry
of the Amazonian Atmosphere-Field Experiment in Brazil (Cafe-Brazil).
Por dois meses, a atmosfera amazônica será analisada em detalhes, com um avião
especial, um barco da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), medidas na
torre Amazon Tall Tower Observatory (ATTO)
e um novo radar em Balbina, localizada a cerca de 150 quilômetros (km) ao norte
de Manaus.
O experimento é uma parceria entre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), a USP e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), tendo do lado alemão a coordenação do Instituto Max Planck de Química. Os cientistas querem compreender os processos químicos naturais na interação entre a floresta, a atmosfera e o intenso ciclo hidrológico que são acoplados por processos ainda não conhecidos totalmente. Os resultados devem ajudar a explicar como, por exemplo, a floresta influencia o clima da região e os impactos das mudanças climáticas no funcionamento do ecossistema amazônico. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 09/12/22
O experimento é uma parceria entre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), a USP e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), tendo do lado alemão a coordenação do Instituto Max Planck de Química. Os cientistas querem compreender os processos químicos naturais na interação entre a floresta, a atmosfera e o intenso ciclo hidrológico que são acoplados por processos ainda não conhecidos totalmente. Os resultados devem ajudar a explicar como, por exemplo, a floresta influencia o clima da região e os impactos das mudanças climáticas no funcionamento do ecossistema amazônico. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 09/12/22
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