09 fevereiro 2023

Fim das bananas? Por que alguns vegetais correm risco de extinção, segundo livro

Laranjas do entorno do vulcão Etna, na Itália; cacau criollo da Venezuela; arroz vermelho da China e milho das montanhas de Oaxaca, no México. Esses e outros alimentos ameaçados de extinção são muito mais do que uma fonte de sobrevivência, de acordo com o jornalista da BBC Dan Saladino. Eles são também objeto da "invenção, imaginação e sabedoria de centenas de gerações de agricultores e cozinheiros". Isto é: nossos ancestrais melhoraram, adaptaram e tornaram comestíveis alguns frutos da terra ao longo de milhares de anos. Mas, em nossos tempos, essa rica diversidade está se perdendo rapidamente. Em seu livro Eating to Extinction (“Comendo até a extinção”), Saladino viajou para vários cantos do planeta para conhecer comunidades que cultivam e preparam alimentos tão únicos e ameaçados quanto seus estilos de vida.   Saiba mais.   Fonte: Portal G1 - 09/02/23

Inteligência artificial capta ondas cerebrais humanas para aprender a identificar plantas doentes

Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em parceria com duas empresas de tecnologia desenvolveram um novo algoritmo de inteligência artificial capaz de analisar com precisão alterações nas folhas de plantas que antes só seriam possíveis em exames feitos de forma manual por especialistas. A tecnologia possibilita automatizar a rotulagem com anotações de dados de classificação e na identificação de plantas doentes por meio de imagensCom isso, os pesquisadores esperam dar agilidade às tomadas de decisão no campo, com reduções de perdas nas produções e melhorias no uso de recursos naturais.  Saiba mais.   
Fonte: Portal G1 - 09/02/23

08 fevereiro 2023

"Fazer pesquisa na empresa precisa virar um bom negócio”, diz Carlos Henrique de Brito Cruz

O físico e engenheiro Carlos Henrique de Brito Cruz há quase três décadas contribui com a análise e formulação da política científica e tecnológica brasileira, em funções como a de presidente do Conselho Superior da FAPESP (1996-2002), reitor da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp (2002-2005), e diretor científico da Fundação por cinco mandatos consecutivos (2005-2020). Ele segue acompanhando os avanços e fragilidades da ciência brasileira, agora a distância. Morando no Reino Unido, desempenha há pouco mais de dois anos o cargo de vice-presidente sênior de redes de pesquisa da Elsevier, líder do mercado de publicações científicas que também se dedica à análise de informações acadêmicas. Uma de suas missões é manter a conexão da Elsevier com agências de fomento e pesquisadores de todas as partes do mundo.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da Ciência - 08/02/23

ESALQ e CENA assinam convênio de dupla titulação internacional com Wageningen

No último dia 6 de fevereiro, foi assinado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), um convênio acadêmico internacional do programa de dupla-titulação entre a Universidade de São Paulo (USP) por meio da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ-USP) e do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA-USP) com a Wageningen University (WU).
O objetivo do convênio é a promoção da cooperação acadêmica por meio da coorientação conjunta de estudantes de doutorado de suas respectivas instituições, visando a elaboração de suas teses de doutorado e dupla-titulação, cujas finalizações e defesas serão realizadas sob responsabilidade conjunta das duas instituições, de acordo com o estalecido no acordo. Presentes na cerimônia de assinatura Prof. Sérgio Persival Baroncini Proença, presidente da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (AUCANI); Prof. Márcio de Castro Silva Filho, pró-reitor de Pós-Graduação da USP; Profa. Thais Maria Ferreira de Souza Vieira, diretora da ESALQ; Ernani Pinto Junior, diretor do CENA; Wieneke Vullings, consulesa geral do Reino dos Países Baixos; Robert Thijssen, consul de Inovação, Tecnologia e Ciência do Reino dos Países Baixos; Tsai Siu Mui, vice-prefeita da Prefeitura do Campus USP Luiz de Queiroz, e Prof. Quirijn de Jong van Lier, professor titular da Divisão de Funcionamento de Ecossistemas Tropicais do CENA.   Saiba mais.   
Fonte: ESALQnet - 08/02/23

O Poder do Copywriting é tema do Boletim MarkEsalq

No século XIX, nos EUA, surgiram os primeiros jornais impressos. A partir daí, as empresas passaram a ver o jornal como uma ferramenta para vender seus produtos e serviços e, por isso, a publicidade passou a ser ainda mais massiva. Foi então, que os redatores publicitários-profissionais que tinham como função escrever as notícias para os jornais, começaram a fazer a função de um copywriter, ou seja, passaram a escrever os anúncios pensando em como vender e não somente para informar ou entreter. Mas, afinal, o que é copywriting? Essa questão está inserida na nova edição do MarkEsalq, que versa sobre o tema “O Poder do Copywriting”. A publicação destaca que o copywriting é uma técnica para escrever textos com fins publicitários ou outras formas de marketing com o intuito de aumentar a autoridade da marca e influenciar o seu público alvo. Enfim, ela é utilizada para convencer uma pessoa a comprar um produto ou até para fazer a empresa ficar mais popular para o seu público.   Saiba mais.   
Fonte: ESALQnet – 08/02/23

Bases para reconstruir a capacidade científica do Brasil

Embora com vigor e velocidade ainda não definidos, é esperada uma recuperação nos investimentos em ciência, tecnologia e inovação nos próximos anos que trará novas responsabilidades à comunidade científica e aos formuladores de políticas públicas. Eles terão a incumbência de resgatar a capacidade de instituições de pesquisa e de estabelecer prioridades. Os anos recentes foram ásperos. O Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), principal instrumento federal de custeio da pesquisa, vem sofrendo desde 2016 bloqueios de recursos sucessivos e vultosos – o Ministério da Economia atribuía os cortes à necessidade de cumprir o teto constitucional de gastos.   Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP – fev. 2023

Avaliação da CAPES registra avanço em indicadores de qualidade dos cursos de mestrado e doutorado no Brasil

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), agência vinculada ao Ministério da Educação (MEC), divulgou em dezembro, um ano após o previsto, os resultados da avaliação quadrienal da pós-graduação no Brasil, usada desde a década de 1970 para aferir a qualidade dos cursos de mestrado e doutorado, acadêmicos e profissionais, e nortear a distribuição de bolsas e verbas. Mesmo em um cenário de subfinanciamento da ciência, com cortes de recursos para pesquisas e corrosão do valor das bolsas, muitos programas melhoraram seus indicadores. Dos 4.512 cursos avaliados entre 2017 e 2020, 34% aumentaram sua nota. O número de programas de nível internacional, aqueles que recebem as notas mais elevadas na escala da Capes (6 e 7), cresceu 37%, saltando de 490 para 671.  Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - fev. 2023

Guia aponta caminhos para tornar as cidades mais sustentáveis

Diante dos desafios para alinhar as demandas de desenvolvimento com as políticas de sustentabilidade, pesquisadores da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ao lado da organização Governos Locais para a Sustentabilidade (ICLEI) e de outros parceiros, criaram o Guia de Infraestrutura Verde e Azul. O objetivo é apresentar um passo a passo de como tornar as cidades sustentáveis, com foco em melhorar a governança local em relação a três fatores-chave: alimentação, água e energia. A elaboração do Guia de Infraestrutura Verde e Azul foi apoiada pelo JPI Urban Europe e Belmont Forum, programa que congrega 30 financiadores, englobando diversos projetos para tornar as cidades sustentáveis por meio das infraestruturas verde e azul. A participação da FGV é direcionada para a governança, ou seja, focada em entender como os municípios estão lidando com os sistemas de alimentação, água e energia e como melhorar a gestão desses recursos.   Saiba mais.   Fonte: Agência FAPESP - 08/02/23

Publicação explica como reaproveitar resíduos de podas urbanas de árvores

E-book gratuito traz a experiência de parceria entre o Instituto de Pesquisas Tecnológicas e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP para gestão da poda urbana no campus universitário e produção de móveis e produtos de madeira

Você sabia que é possível fabricar móveis e brinquedos a partir dos resíduos de podas de árvores da cidade? E que diversos negócios de design estão surgindo a partir de produtos sustentáveis? Para expandir o conhecimento sobre o reaproveitamento de galhos e troncos, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP se uniram em 2021 para pensar em formas de agregar valor a estes resíduos e um dos resultados desta parceria é a publicação do e-book
Resíduo de poda urbana: como reaproveitar? A publicação está disponível gratuitamente para download, basta fazer um breve cadastro neste link
A aproximação entre a FAU e o IPT teve início em 2020 com a aprovação de um projeto de pesquisa submetido por pesquisadores junto à Superintendência de Gestão Ambiente (SGA) da USP, chamado Valorização de resíduos lenhosos provenientes do manejo arbóreo: contribuição à gestão para a sustentabilidade no Campus Armando Salles de Oliveira da Universidade de São Paulo.   
Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP - 07/02/23

07 fevereiro 2023

Google anuncia robô inteligente para rivalizar com ChatGPT

Após sucesso do aplicativo apoiado pela Microsoft, Google apresenta seu próprio sistema de chat baseado em inteligência artificial. Batizado de Bard, ele será integrado ao mecanismo de busca da empresa

A Google anunciou nesta segunda-feira (06/02) que vai lançar um sistema de chat baseado em inteligência artificial (IA), o Bard, que deverá rivalizar com o ChatGPT, financiado pela Microsoft. O serviço foi apresentado pelo CEO da Google, Sundar Pichai, em uma postagem no blog da empresa. O Bard, segundo ele, será integrado ao mecanismo de buscas Google. O serviço de chat inteligente será alimentado por LaMDA, que significa Language Model for Dialogue Applications (modelo de linguagem para aplicativos de diálogo, em inglês). LaMDA é a própria inteligência artificial da Google com poder de gerar diálogo semelhante ao humano. Na postagem, Pichai informou que Bard vai testar seus usuários para obter feedbacks antes de um lançamento público nas próximas semanas. A Google também está planejando adicionar recursos de inteligência artificial a seu popular mecanismo de pesquisa, que poderia passar a responder perguntas complexas – por exemplo, qual instrumento musical é mais fácil de aprender. "O Bard busca combinar a amplitude do conhecimento mundial com o poder, inteligência e criatividade de nossos extensos modelos de linguagem", afirmou Pichai.   
Saiba mais.   Fonte: Deutsch Welle – 07/02/23

Assinado novo contrato entre Portal de Periódicos e Elsevier

Usuários continuarão a ter acesso ao conteúdo de uma das maiores empresas editoriais de conteúdo científico do mundo

A CAPES assinou um novo contrato com a Elsevier para continuar a ofertar o conteúdo da editora no Portal de Periódicos. Com isso, a comunidade acadêmico-científica do País seguirá acessando o material de uma das mais renomadas empresas de conteúdo científico do mundo. A Elsevier é uma editora de análise de informações que ajuda instituições e profissionais na promoção da saúde, no avanço da ciência e na melhoria do desempenho em benefício da humanidade. Nela, os autores nacionais são uma constante. Mais de 17 mil artigos publicados em 2022 nos periódicos da Elsevier (assinados pela CAPES ou com acesso aberto) tiveram ao menos um autor brasileiro.  Saiba mais.   Fonte: CGCOM/CAPES - 07/02/23


Em dúvida sobre como escrever um texto acadêmico? Laboratório auxilia alunos da USP

Escrever textos acadêmicos é um dos principais desafios de estudantes de graduação e pós-graduação no ensino superior. É o chamado “letramento acadêmico”, desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita que permitem registrar e expressar ideias articulando conhecimento e produção textual, seja em língua materna, seja em língua estrangeira. São monografias, resenhas, projetos de pesquisa, relatórios de qualificação, dissertações, teses, artigos científicos, entre outros gêneros, inclusive os orais. Para auxiliar os estudantes e professores da USP nessa tarefa, o Laboratório de Letramento Acadêmico (LLAC) da Universidade oferece atendimentos individuais gratuitos para as línguas portuguesa, inglesa e francesa. São realizados a distância por ferramentas como Skype ou Google Meet e podem acontecer quando o estudante não sabe como começar ou terminar um texto; está inseguro sobre a organização do texto, não consegue expressar as ideias como gostaria; pretende ser mais claro na exposição das ideias; tem dúvidas de como incluir referências, entre outras dúvidas.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP – 06/02/23

IV Curso de Métricas de desempenho acadêmico e comparações internacionais

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Campinas recebe o espetáculo de projeções imersivas "Van Gogh & Impressionistas"

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06 fevereiro 2023



Prêmios CNPq

O CNPq é pioneiro na concessão de prêmios no Brasil. Desde a década de 70, os prêmios do CNPq cumprem o papel de instrumentos de divulgação e valorização da política de desenvolvimento científico e tecnológico, contribuindo para uma articulação efetiva com entidades parceiras dos setores público e privado. Os agraciados são estudantes e pesquisadores renomados, que representam as duas pontas da cadeia de produção de ciência, tecnologia e inovação. Com temáticas, categorias e públicos variados, os prêmios incentivam a formação e o aprimoramento do quadro de pesquisadores brasileiros nas diversas áreas do conhecimento.   Saiba mais.   Fonte: CNPq

Cadastrar-se no Currículo Lattes

O Currículo Lattes se tornou um padrão nacional no registro da vida pregressa e atual dos estudantes e pesquisadores do país e do exterior, e é hoje adotado pela maioria das instituições de fomento, universidades e institutos de pesquisa do País. Por sua riqueza de informações e sua crescente confiabilidade e abrangência, se tornou elemento indispensável e compulsório à análise de mérito e competência dos pleitos de financiamentos na área de ciência e tecnologia. 
Logo, é a base curricular para análise e concessão de benefícios ou bolsas de fomento à ciência, tecnologia e inovação aos usuários (estudantes e pesquisadores) que pleiteiam apoio dos órgãos de fomento a C&T&I.   Saiba mais.   Fonte: CNPq 

Série de fotos vai mostrar um pouco do patrimônio artístico do campus da USP em São Paulo

A Torre do Relógio


A Torre do Relógio foi inaugurada em 1973 – há exatos 50 anos, portanto. O projeto do arquiteto paulistano Rino Levi, nos anos 1950, foi criado para o estudante contemplar e refletir sobre o seu cotidiano na Universidade de São Paulo. Mas são os 12 desenhos em baixo e alto-relevo desenvolvidos por Elizabeth Nobiling que destacam a Torre do Relógio como um dos monumentos marcantes de São Paulo. A professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP foi convidada especialmente por Levi para repensar o tema. Criou seis imagens em cada um dos lados da torre para representar o Mundo da Fantasia e o Mundo da Realidade. 
Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP - 03/02/23

Ramos de Azevedo

Em 1972, o Monumento Ramos de Azevedo encontrou finalmente um lugar para ser acolhido e que reverencia a sua história. Foi instalado na Cidade Universitária, perto da Escola Politécnica. O monumento representa Progresso e Vitória. No topo há duas fileiras de colunas onde está a figura forte do Gênio. Símbolo do progresso, está galopando no cavalo alado. Em uma das mãos, traz a deusa grega Niké, personificação da vitória.   
Saiba mais.   
Fonte: Jornal USP - 06/02/23

Armando de Salles Oliveira

Armando de Salles Oliveira (1887-1945) está logo na entrada da Cidade Universitária. Na escultura de Bruno Giorgi, o fundador da USP recepciona a todos. Paulistano, foi engenheiro graduado pela Escola Politécnica de São Paulo, jornalista e diretor do jornal O Estado de S. Paulo. Tornou-se oficialmente o fundador da Universidade de São Paulo ao assinar o decreto nº 6.283, em 25 de janeiro de 1934, como interventor de São Paulo entre 21 de agosto de 1933 e 11 de abril de 1935. Foi governador eleito pela Assembleia Constituinte de 11 de abril de 1935 a 20 de dezembro de 1936.   
Fonte:Jornal da USP - 07/02/23

Amizade Brasil-Japão

São duas pranchas, como se fossem dois navios em um oceano. Um simboliza o Japão. O outro é o Brasil”, explicou Tomie Ohtake. “Até que depois de atravessarem dias e noites, eles se cruzam. Mas não se tocam.” Tomie tinha razão. As duas pranchas estão uma em frente à outra e se cumprimentam amigavelmente em uma reverência oriental. Há um espaço vazio entre elas, por onde circulam as histórias e a cultura de cada país. “São laços de amizade porque se respeitam”, assinalou. O monumento foi instalado em frente à Casa de Cultura Japonesa, na Cidade Universitária. E inaugurado em junho de 1997 com a presença dos imperadores japoneses Akihito e Michiko.   Fonte: Jornal da USP - 08/02/23

À Liberdade

O Monumento à Liberdade
, instalado em frente ao Hospital Universitário da USP, na Cidade Universitária, em São Paulo, é o instante de paz e esperança que o ítalo-brasileiro Caetano Fraccaroli (1911-1987) propicia aos olhares atentos. O escultor e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP criou a obra em 1958. A imagem da mulher altiva com asas abertas tem como referência a liberdade e a vitória da deusa grega Niké de Samotrácia ou Vitória de Samotrácia
que foi esculpida entre 280 e 185 a.C.   Fonte: Jornal da USP - 09/02/23

03 fevereiro 2023

Maior editora de revistas científicas proíbe ChatGPT como coautor

O ChatGPT ainda é motivo de curiosidade e impasse. E no mundo acadêmico não é diferente. Enquanto alguns pesquisadores estão incorporando o uso da inteligência artificial em seu trabalho, outros pedem limites. A Springer Nature, principal editora de revistas científicas do mundo, está nesse segundo grupo. Em entrevista ao portal The Verge, a editora-chefe do periódico, Magdalena Skipper, anunciou a decisão de proibir a listagem do ChatGPT e outras tecnologias do tipo como coautores de estudos científicos: “Esta nova geração de ferramentas realmente explodiu na comunidade, que está animada e brincando com ela. Mas [também] usando-as de maneira que vão além de como elas podem ser genuinamente usadas no presente”. A revista, contudo, não proibiu totalmente o ChatGPT e outras IAs. Os pesquisadores poderão ter esse auxílio para escrever e para gerar ideias – desde que essa contribuição seja divulgada. A Springer Nature apenas não dará a permissão para que esses bots tenham o status de pesquisador. Em outras palavras, não poderão ser apresentados como coautores: “Quando pensamos em autoria de artigos científicos, de trabalhos de pesquisa, não pensamos apenas em escrevê-los”, afirma Magdalena Skipper. “Existem responsabilidades que vão além da publicação e, certamente, no momento, essas ferramentas de IA não são capazes de assumir essas responsabilidades.”    Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência – 03/02/23