01 agosto 2023

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O poder da inteligência artificial no cruzamento entre ChatGPT e deepfakes

Foi só a OpenAI lançar em novembro de 2022 o ChatGPT, a versão 3,5 conversacional e acessível a todos — não somente a empresas, como eram as versões anteriores do GPT (Generative Pre-trained Transformer) —, para que os especialistas em comunicação, matemática, computação, lógica, linguística, tecnologia da informação etc. começassem a se preocupar com os danos da inteligência artificial (IA) generativa. Esta se trata de um dos tipos da IA de nível narrow, ou seja, compartimentada e (ainda) limitada. Apesar do cipoal de opiniões e estudos de pesquisas apresentados sobre a inovação tecnológica baseada em dados inseridos na sociedade das plataformas, até hoje vemos lives em que moderadores perguntam o que é e como funciona o GPT. Vale destacar: por “dados”, devemos considerar informações obtidas de determinado período no passado, com o intuito de prever efeitos no futuro.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP – 31/07/23 

31 julho 2023

Sinal de alerta na produção de conhecimento

Ensino e pesquisa científica são duas áreas nas quais a Inteligência Artificial (IA) está sendo vista como uma verdadeira revolução. Para o bem e para o mal. Na verdade, a IA já estava sendo acionada antes do aparecimento do ChatGPT, geralmente por laboratórios e pesquisadores que utilizavam a técnica para objetivos específicos. O que mudou mais recentemente foi o aparecimento de modelos de capacidade gigante para captura, acumulação e processamento de dados, as chamadas “IAs generativas”, que levam esse nome porque geram conteúdo e podem ser treinadas em conjuntos massivos de dados (Large Language Models). “Isso nos leva a refletir sobre o potencial para a pesquisa científica”, observa Rafael Cardoso Sampaio, Professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD), Sampaio acredita que a IA é uma verdadeira mudança de paradigma, não só para a ciência, mas para a própria internet.   
Fonte: Jornal da Ciência – 31/07/23

Painel debate publicações científicas em revistas predatórias

No terceiro dia de debates da 75ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na quarta-feira, 26 de julho, a CAPES participou de uma mesa-redonda sobre periódicos predatórios. Andréa Vieira, coordenadora-geral do Portal de Periódicos da Fundação, apresentou um panorama sobre o mercado de acesso aberto, com histórico e perspectivas, e falou sobre publicações em revistas sem legitimidade. Vieira explicou que “o termo apareceu, a primeira vez, em 2010 em um artigo com critérios que classificavam uma revista como predatória”. Entre os riscos de publicar nesses espaços estão a baixa legitimidade dos veículos, impactos sociais negativos se o manuscrito for falho, incapacidade de lidar com a violação de direitos autorais e desaparecimento do artigo, quando a revista é fechada.   Saiba mais.   

Fonte: CGCOM/CAPES - 31/07/23

Gravação e Slides do Webinar Dimensions Analytics para pesquisadores e coordenadores de pesquisa

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Showroom de Tecnologias da USP premia inovações que podem chegar ao mercado

Para mostrar o conhecimento tecnológico e científico que a Universidade desenvolve em seus espaços, uma iniciativa inédita chamada Showroom de Tecnologias USP by Santander escolheu cinco tecnologias produzidas no ambiente acadêmico que se destacaram este ano perante um júri de especialistas e representantes do mercado. O showroom foi realizado no final do último mês pela Agência USP de Inovação (Auspin), com apoio financeiro do Banco Santander, durante o SciBiz Conference, evento de ciência e negócios que é uma vitrine que busca promover tecnologias desenvolvidas e apresentá-las a possíveis investidores interessados em inovação. As cinco tecnologias foram selecionadas entre 30 que foram apresentadas durante o evento e têm a participação de alunos de pós-graduação, professores, cientistas ou pesquisadores que possuem uma tecnologia com potencial de auxiliar empresas, investidores ou a sociedade.  Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 28/07/23

Governo federal quer desenvolver sistema de avaliação para o ensino superior com a USP

Na manhã desta quarta-feira, dia 26 de julho, o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior recebeu o presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Luiz Roberto Liza Curi, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Fernando Palacios da Cunha e Melo. O principal tema discutido no encontro foi a intenção do Governo Federal de desenvolver um sistema de avaliação para as universidades brasileiras. De acordo com o presidente do Inep, Manuel Palacios, “nosso objetivo é criar métodos e condições para uma avaliação diferenciada das instituições, produzindo conhecimento sobre nossas universidades. A grande expectativa que nos traz aqui é poder contar com o conhecimento da USP para que possamos desenhar melhor os indicadores”.   Saiba mais.   

Fonte: Jornal da USP – 28/07/23

Navegar é preciso! Regular (as redes) também

Em 2023, estima-se que cerca de 4,9 bilhões de pessoas usem redes sociais em todo o mundo. É esperado que esse número salte para aproximadamente 5,85 bilhões de usuários até 2027. Esses usuários não estão vinculados a uma única plataforma: atualmente, muitos de nós espalhamos nossa presença digital por diversas plataformas e passamos cerca de 145 minutos nas redes sociais todos os dias. Não por acaso, nos últimos anos, os discursos veiculados em redes como Facebook, Twitter, TikTok e Instagram têm cada vez mais influenciado o destino político do planeta. Entretanto, embora seja natural presumir que a comunicação constante seja saudável para os sistemas participativos, o avanço da desinformação e das notícias falsas tem se mostrado, para dizer o mínimo, preocupante.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP – 28/07/23

28 julho 2023

ABC e Ianas reúnem comunidade científica das Américas para debater futuro sustentável da Amazônia

A Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Rede Interamericana de Academias de Ciências (Ianas) reúnem em Manaus as Academias de Ciências das Américas para discutir o desenvolvimento de soluções sustentáveis para a região amazônica. O evento “Ciência por e para a Amazônia” acontece nos dias 2 e 3 de agosto, no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). “Um encontro como este para promover a ciência feita na Amazônia e pela Amazônia é central neste momento que estamos vivendo de preparação para a COP30, daqui a dois anos. Sem ciência, não é possível construir a sustentabilidade que buscamos para o planeta como um todo, mas especialmente para o bioma amazônico, tão estratégico para as metas que queremos atingir até 2030”, afirma Helena Nader, presidente da ABC e copresidente da Ianas.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da Ciência - 28/07/23

“Série Energia”: Hidrogênio verde é opção na busca da energia sustentável

Nos últimos anos, o uso energético do hidrogênio tem ganhado destaque como uma alternativa promissora para a transição rumo a uma matriz energética mais limpa e sustentável. O hidrogênio é um elemento químico muito abundante na Terra, mas raramente é encontrado em sua forma pura. Normalmente, está ligado a outros elementos, como o oxigênio na água (H2O). No entanto, quando purificado, torna-se um gás versátil com alto valor energético. Existem diversas formas de produzir hidrogênio, cada uma com seus próprios aspectos econômicos e impactos ambientais. Duas das formas mais comuns são a produção a partir de gás natural e a eletrólise da água. A produção de hidrogênio a partir de gás natural envolve a reforma do gás natural em alta temperatura, em que ocorre a reação com vapor de água. Esse método é amplamente utilizado devido à disponibilidade e ao baixo custo do gás natural. No entanto, é importante ressaltar que esse processo gera emissões significativas de dióxido de carbono (CO2), contribuindo para o aquecimento global e tende a ser substituído por alternativas de baixo carbono no movimento da transição energética.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP – 28/07/23

WhatsApp agora permite enviar mensagens de vídeo

O WhatsApp anunciou nesta quinta-feira (27) um novo recurso que permite ao usuário gravar e compartilhar vídeos curtos de até 60 segundos diretamente nas conversas, sendo uma alternativa aos áudios. "Achamos que essa será uma forma divertida de dividir momentos com toda a emoção que o vídeo pode transmitir, seja para desejar um feliz aniversário a alguém, rir de uma piada ou contar novidades", disse em comunicado.

  1. Abra uma conversa no WhatsApp;
  2. Depois, toque no botão de mensagem de áudio para trocar para o de vídeo;
  3. Mantenha o botão pressionado para gravar ou deslize para cima para bloquear e gravar com as mãos livres.

O WhatsApp explica que os vídeos serão reproduzidos automaticamente no modo silencioso quando forem abertos na conversa. E, ao tocar nele, o som será ativado.   Fonte: Portal G1 - 2707/23


Fapesp oferece bolsas de Iniciação Científica a ingressantes por meio de ações afirmativas

Programa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) proporcionará bolsas de iniciação científica (IC) para alunos que ingressaram na graduação por meio de ações afirmativas. O objetivo é incentivar a integração destes estudantes ao sistema paulista de pesquisa e inovação. O prazo para as inscrições das propostas é até o dia 15 de setembro de 2023. A organização fará a análise de todas as propostas recebidas até a data e anunciará os resultados até dezembro. A chamada está disponível neste link. O programa busca diversificar a força de trabalho em pesquisa e tanto estudantes do ensino superior público quanto privado podem se inscrever, desde que sejam atendidos os critérios de elegibilidade da bolsa.   
Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP – 27/07/23

27 julho 2023

Pesquisa revela que 95,7% das revistas proíbem uso de Inteligência Artificial Generativa (IAG)

É o que afirmam os autores do preprint publicado em 21 de julho de 2023 no Repositório arXiv e intitulado Bibliometric Analysis of Publisher and Journal Instructions to Authors on Generative-AI in Academic and Scientific Publishing. O objetivo da pesquisa foi analisar as normas e orientações fornecidas aos autores sobre o uso de ferramentas baseadas em Generative-AI (IAG), Generative Pretrained Models (GPTs) e Large Language Models (LLMs) nas 100 principais editoras e periódicos acadêmicos de ciências. Para realizar este estudo, foram examinados os sites desses editores e periódicos no período entre 19 e 20 de maio de 2023. Entre os 100 principais editores, 17% ofereceram orientação sobre o uso do IAG, dos quais 12 (70,6%) estavam entre os 25 principais. Além disso, 95,7% dos periódicos proíbem a inclusão do IAG como autor. Quatro periódicos (5,7%) têm proibição explícita de usar IAG para gerar um manuscrito, enquanto 3 (17,6%) editores e 15 (21,4%) periódicos indicaram que sua orientação se aplica apenas ao processo de submissão.   Saiba mais.   Fonte: ABCD - 27/07/23

Base ProQuest Dissertations and Theses Global (PQDTGlobal) está disponível na USP

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26 julho 2023




PRISMA – checklist para relatar uma revisão sistemática

Revisão sistemática é um delineamento de estudo secundário por meio do qual faz-se busca, seleção, análise e síntese de achados de estudos primários através de métodos sistemáticos com o objetivo de responder uma pergunta de pesquisa estruturada e reduzir possíveis vieses metodológicos. Para que possa cumprir o seu papel efetivamente, entre outros aspectos, uma revisão sistemática deve possuir um relato transparente, completo e preciso de todo o seu processo de elaboração. Essa é uma preocupação crescente tendo em vista o aumento expressivo do número de publicações de revisões sistemáticas nos últimos anos. Em 2009, com o objetivo de auxiliar autores no relato transparente dos métodos e resultados de revisões sistemáticas, um grupo internacional composto por metodologistas, clínicos e editores de revistas científicas elaborou a ferramenta metodológica Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Desde a publicação da primeira versão do PRISMA ocorreram inovações e mudanças na condução de revisões sistemáticas. Para manter o alinhamento com este progresso, uma nova versão do PRISMA foi publicada em 2019, o PRISMA 2020, incorporando orientações atualizadas que refletem os avanços nas etapas de busca, identificação, seleção, análise, avaliação e síntese de estudos.   Saiba mais.   
Fonte: Cochrane - 26/07/23

Portal Research.com divulga ranking dos melhores cientistas em diversas áreas do conhecimento

O portal acadêmico Research.com divulgou recentemente a segunda edição do ranking de melhores cientistas em diversas áreas do conhecimento. A posição de cada pesquisador é baseada no chamado D-index (Discipline H-index), que considera exclusivamente número de artigos e quantidade de citações para cada disciplina examinada. Para fazer a seleção, foram combinados dados bibliométricos de várias fontes, incluindo OpenAlex e CrossRef. As informações foram coletadas em dezembro de 2022. Segundo a plataforma, a iniciativa visa “inspirar acadêmicos, empresas e órgãos administrativos em todo o mundo a examinar para onde os principais especialistas estão indo e fornecer uma ferramenta para que toda a comunidade científica conheça quem são os principais especialistas em áreas específicas de estudo, em diferentes países, ou mesmo dentro de instituições de pesquisa”. Todas as listas podem ser consultadas em: https://research.com/. Fonte: Agência FAPESP

Parceria entre a USP e Universidade Nova de Lisboa promove conferência sobre sustentabilidade

Durante os dias 7 e 8 de setembro, a Universidade Nova de Lisboa (UNL), em parceria com a USP, realizará a 1ª Conferência de Intercâmbio e Conhecimento. O evento será dedicado ao tema da sustentabilidade e acontecerá no formato híbrido: presencialmente na Reitoria da UNL, no campus de Campolide, em Lisboa, e também será transmitido por streaming. Para os interessados, é possível se inscrever por meio deste formulário até o dia 30 de julho. Essa será a primeira de uma série de conferências que oferecerão oportunidades para os pesquisadores das instituições desenvolverem conexões e trocarem experiências, estimulando o desenvolvimento de projetos em conjunto. Em outubro de 2022, a USP e a UNL já haviam assinado um convênio para cooperação acadêmica, que promoveu o aumento da colaboração e do intercâmbio de docentes, pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação e membros da equipe técnico-administrativa das duas universidades.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 25/07/23