23 agosto 2023

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Programa ações em saúde promoverá Seminário Saúde Integral

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Editores do Journal of Biogeography abandonam cargos em disputa com a empresa Wiley

Dois terços dos editores associados do Journal of Biogeography renunciaram a seus postos em agosto, em meio a uma briga com a editora Wiley, que publica o periódico. Eles consideram exorbitante a cobrança de taxas de US$ 4,8 mil para publicar um artigo em acesso aberto. A disputa teve seus primeiros lances em junho, quando o editor-chefe Mike Dawson, pesquisador da Universidade da Califórnia, Merced, renunciou ao cargo em protesto contra as políticas de publicação da editora, mas anunciou que cumpriria o aviso prévio de seis meses previsto em seu contrato. Segundo Dawson, a editora “recusou-se a explorar soluções produtivas para um conjunto de desafios enfrentados pelo periódico”.  Editores associados passaram então a se recusar a analisar manuscritos e tentaram abrir um canal de negociação. Em um editorial publicado na revista no final de julho, eles expuseram suas discordâncias e manifestaram seus temores ante a perspectiva de que o modelo de publicação da revista, a exemplo do que acontece com outros títulos da Wiley, torne-se exclusivamente de acesso aberto. Receiam que, com a cobrança de taxas que consideram exageradas, isso vá ter um impacto na qualidade da publicação, com a exclusão de autores de países pobres e de renda média, que não conseguiriam pagar para publicar artigos.   Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - 23/08/23

Golpe científico: os perigos por trás das revistas predatórias

A história é comum. Você é um pesquisador, se sentindo pressionado a aumentar a produtividade e encorpar seu currículo, e, de repente, recebe um convite de uma revista científica para publicar rapidamente um trabalho. Cuidado com o golpe! Um grupo de cientistas da área de biologia se uniu para alertar o meio acadêmico sobre as consequências de ceder a esse chamado, que costuma chegar por e-mail. Em um artigo na Neotropical Biology and Conservation, eles divulgam dicas de como escapar de convites mal-intencionados e golpes financeiros das editoras predatórias, que publicam sem revisão de pares, ou seja, outros cientistas com expertise no tema estudado. Neste texto, levantamos as orientações principais. Artigo científico é um trabalho divulgado em uma revista especializada que descreve os resultados de uma pesquisa acadêmica. Antes da publicação, o material passa por múltiplas etapas de verificação dos resultados e da metodologia proposta.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP - 22/08/23

22 agosto 2023

Sarau Luiz de Queiroz - Poesia e música no dia a dia

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Programa científico que monitora impacto das mudanças climáticas sobre Amazônia entra em nova fase

O programa científico AmazonFACE finalizou neste mês a montagem de 32 torres de alumínio que deram forma aos dois primeiros anéis do experimento no meio da floresta. A infraestrutura será utilizada para a realização dos testes iniciais do experimento que vai avaliar como a maior floresta tropical do mundo responderá à elevação de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Os guindastes fixos e os tanques que armazenarão o CO2 líquido também estão prontos. A finalização dessa infraestrutura é um passo importante no avanço do programa científico instituído em 2015 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).  A finalização dessa infraestrutura é um passo importante no avanço do programa científico instituído em 2015 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). “A construção dos dois primeiros anéis nos ensinou a adaptar o projeto de engenharia à nossa floresta para, com o mínimo de distúrbio, inserir as torres cuidadosamente entre as árvores”, relata o coordenador científico do AmazonFACE e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Carlos Alberto Quesada.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da Ciência – 22/08/23

Sirius será tema da 4ª Conferência Fapesp

Pesquisadores das universidades de São Paulo (USP) e de Utah, nos Estados Unidos, desenvolveram metodologia para analisar interações entre proteínas e metabólitos que promete facilitar descobertas relacionadas a doenças e tratamentos. Para chegar aos resultados publicados na Science, eles utilizaram uma poderosa ferramenta de pesquisa: a Manacá, uma das linhas de luz de cristalografia de macromoléculas do Sirius, no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas.
Sirius também revelou a pesquisadores apoiados no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN) a impressão digital de biomoléculas em estudo sobre bactérias inibidoras do crescimento do fungo responsável pela doença conhecida como podridão do abacaxi, que ataca canaviais. E ajuda pesquisadores do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) a compreender o processo de retenção de carbono no solo e a quantificar emissões.   Saiba mais.   
Fonte: Agência FAPESP – 22/08/23

Inteligência artificial pode ser importante para a promoção da sustentabilidade

A inteligência artificial (IA) se tornou uma parte intrínseca do cotidiano da maioria das pessoas. Embora tenha sido utilizada por muitos anos em universidades e centros de pesquisa, atualmente sua influência transcende os limites dos laboratórios. Ela está presente em nossos celulares pessoais e na análise de dados em grandes empresas, expandindo seu alcance em diversos aspectos da sociedade. De acordo com o professor Fernando de Lima Caneppele, da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, esse impacto também se estende à produção energética.   
Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 22/08/23

Universidade realiza campanha contra o assédio e a discriminação

Nesta terça-feira, dia 22 de agosto, a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP) dará início à campanha USP Contra o Assédio, que busca chamar a atenção para comportamentos que devem ser combatidos em todos os espaços de convívio de estudantes, professores e funcionários. Ao longo do segundo semestre, quinzenalmente, 40 cartazes contendo frases tipicamente utilizadas em situações de discriminação e QR Codes com informações sobre a ação serão espalhados pelos campi da Universidade. Até novembro, as unidades e órgãos centrais receberão o material, que abordará diferentes tipos de assédio. Os cartazes terão cores distintas para identificar cada causa combatida pela campanha: racismo, homofobia, transfobia, sexismo, cancelamento e capacitismo. Informações mais detalhadas poderão ser acessadas via QR Code.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP – 22/08/23  

Vice-presidente global do Google fala sobre qualidade da informação e inteligência artificial em evento na USP

Mecanismos de Busca e Sociedade: Qualidade da Informação e Potencial da Inteligência Artificial é o tema da conferência de Prabhakar Raghavan, vice-presidente sênior do Google, no dia 22 de agosto, às 10 horas, no Auditório István Jancsó da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, que fica no campus da USP da capital, no bairro do Butantã. Será em inglês, com tradução simultânea. Para participar é preciso efetuar inscrição prévia. Na conferência, ele discutirá algumas das questões prementes de pesquisa, política e sociedade enfrentadas pelos mecanismos de busca na internet e pela sociedade, com foco particular na qualidade da informação e no potencial da inteligência artificial. Os organizadores destacam que o evento será uma rara oportunidade de ouvir Raghavan diretamente sobre “a realidade operacional de liderar um mecanismo de busca global e a diversidade de questões técnicas e regulatórias que podem afetar o ambiente digital”.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 17/08/23

Em dúvida sobre qual carreira seguir? USP terá feira de profissões em setembro

Nos dias 14, 15 e 16 de setembro de 2023 ocorrerá a 17ª edição da Feira USP e as Profissões, no campus da Cidade Universitária, no bairro do Butantã, em São Paulo, que neste ano está bem maior, contando com o dobro de pavilhões da anterior. A iniciativa da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP (PRCEU) é destinada a estudantes do ensino médio e de cursos preparatórios para o vestibular. O evento apresenta informações sobre os cursos de graduação e as unidades de ensino, além de atividades interativas, orientação profissional e instruções sobre as formas de ingresso na USP. A participação é gratuita, mas para agilizar a entrada, os interessados podem fazer credenciamento prévio neste link.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP – 21/08/23

21 agosto 2023

"Fazendas precisam ser vistas como unidades produtoras de água e mitigadoras das mudanças climáticas"

Unir produção agrícola e preservação ambiental não é só possível, como precisa ser visto como foco para a agricultura brasileira, segundo Ludmila Rattis, pesquisadora do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) e do Woodwell Climate Research Center. Para Rattis, é possível aumentar a produtividade das lavouras brasileiras, reduzindo seu impacto climático e protegendo a produção de variações no clima. “As fazendas precisam ser vistas como unidades produtoras de água, de diversidade biológica, como sumidouros de carbonos e com mitigadores das mudanças climáticas locais. Tudo isso é possível porque todas essas coisas convergem em uma agricultura de alto rendimento e de baixo custo. Floresta em pé é sinônimo de um clima mais estável. O desmatamento no Brasil é um problema para quem quer produzir tanto para quem quer um ambiente saudável”, defende.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência – 21/08/23



CAPES cria e regulamenta governança da informação

A CAPES publicou nesta sexta-feira, 18, a Portaria nº 158/2023 que aprimora e regulamenta a governança da informação no Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). O documento define um conjunto de parâmetros para a obtenção, organização e padronização do uso e disseminação dos dados relacionados aos cursos de pós-graduação stricto sensu no País. A medida vai melhorar o desempenho das atividades do SNPG, disseminar informações científicas, incentivar ações que ajudem na consolidação das instituições e apoiar o desenvolvimento científico e tecnológico do País.   Saiba mais.   Fonte: CAPES – 21/08/23

Base ProQuest Dissertations and Theses Global (PQDTGlobal) está disponível na USP

A Universidade de São Paulo acaba de assinar, por meio da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD-USP), a Base de Dados ProQuest Dissertations & Theses Global, que oferece acesso a 5 milhões de citações de dissertações e teses de todo o mundo de 1637 até os dias atuais, juntamente com mais de 2,7 milhões de dissertações em texto completo que estão disponíveis para download em formato PDF. A base de dados apresenta texto completo para a maioria das dissertações adicionadas desde 1997 e uma forte cobertura de texto completo retrospectivo para trabalhos de pós-graduação mais antigos. Mais de 200.000 novas dissertações e teses são adicionadas a base de dados a cada ano.   Saiba mais.   
Fonte: ABCD – 18/08/23

18 agosto 2023

Quais são os países que mais fazem pesquisas sobre a Amazônia?

Como maior floresta tropical do planeta, a Amazônia gera interesse de vários países — prova disso é a diversidade de pesquisas sobre ela publicadas nas últimas décadas em diferentes partes do mundo. Entre 1975 e 2005, os Estados Unidos foram a principal origem dos estudos sobre esse bioma. A partir de 2006, porém, o Brasil assumiu a dianteira nesse ranking e hoje é a principal referência em investigações científicas amazônicas. Esse é um dos achados de um levantamento feito pelo físico Carlos Henrique de Brito Cruz, vice-presidente sênior de Redes de Pesquisa da Elsevier, editora especializada em conteúdo científico que publica vários periódicos acadêmicos, entre eles o The Lancet. O levantamento, que analisou uma base de dados com milhões de artigos científicos publicados no mundo inteiro, ainda revelou que, com exceção do Brasil, outros países sul-americanos que também abrigam partes da Amazônia em seus territórios publicam relativamente menos sobre o tema.   Saiba mais.   Fonte: BBC News Brasil - 18/08/23

A contribuição do IPEN/CNEN para a economia do hidrogênio será tema de workshop e lançamento de livro

O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN-CNEN) promove nesta sexta-feira, 18, a partir das 14h, o Workshop “O IPEN e a Economia do Hidrogênio”, com o objetivo de debater o papel da ciência e da tecnologia na busca de soluções energéticas sustentáveis, e como suas pesquisas em células a combustível e hidrogênio, desenvolvidas ao longo de 30 anos, estão integradas nesse cenário. O evento é gratuito e acontecerá no Auditório Rômulo Ribeiro Pieroni, no campus do IPEN/CNEN, na Cidade Universitária. Os principais resultados das pesquisas do Instituto serão apresentados no livro “O IPEN e a Economia do Hidrogênio”, organizado pelo engenheiro químico Marcelo Linardi, ex-diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino do Instituto e Pesquisador Emérito 2019.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 18/08/23


Resolução CONCEA/ MCTI no 49

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Retração da produção científica em 2022

Os dados sobre a produção científica paulista e brasileira indexada, publicada em 2022, mostram a interrupção do longo período de expansão desses indicadores, que vinham mostrando crescimento ininterrupto desde 1988.A queda foi significativa, em relação aos números de 2021: no caso do Brasil, passou de 72,9 mil para 59,9 mil publicações (-17,9%) e, no de São Paulo, de 30,6 mil para 25,1 mil (-17,8%).  Em São Paulo, o declínio em 2022 ocorreu em todas as grandes áreas do conhecimento, com menor intensidade na área de Ciências da saúde (-12%). Em contraste, nas Ciências agrárias a retração foi a mais intensa (-23,9%). Nas demais áreas, a taxa de variação ficou em torno da média geral (de -18% a -17%). Entre os elementos que podem ter contribuído para esses movimentos, destaca-se a diminuição do número de titulações no doutorado no período da pandemia (ver Pesquisa FAPESP nº 313). Pode-se supor que tal diminuição tenha implicado menor produção de teses e de artigos científicos, só detectada em 2022, dois anos após a queda no número de titulações.   Saiba mais.   
Fonte: Pesquisa FAPESP - ago. 2023

O livro no Brasil é caro?

Se o consumidor diz que o livro é caro, precisamos respeitar a sua opinião, diz a professora. O mercado editorial é muito variado e complexo. Há livros e livros. E há livros, ou melhor, há subsetores ou mesmo temáticas cujos livros são mais caros do que outros. Os caminhos para a gente compreender essa realidade são muitos. O que se pode dizer em meio a esse universo tão rico e diversificado de papel e tinta é que existem livros para todos os bolsos. A questão se complica para edições de nicho, aquelas que saem com uma tiragem pequena, não excedendo os mil exemplares, como é o caso do subsetor CTP e, dentro dele, os livros universitários, que mais perderam mercado nos últimos anos. A lei de regulação do preço do livro, a chamada Lei Cortez, é mais do que bem-vinda, afirma a professora. Está provado que o preço do livro caiu após a adoção dessa lei em muitos países; e que o preço subiu onde a lei foi abandonada e adotado o livre-comércio, como é o caso da Inglaterra.  Ouça a entrevista.   Fonte: Jornal da USP – 18/08/23