10 outubro 2023

Cientometria e avaliação de pesquisa

A ciência moderna requer avaliação. Nossas pesquisas são financiadas por recursos públicos e é razoável que eles sejam distribuídos em uma lógica de investimento, mesmo que, economicamente, seja muitas vezes considerado investimento a fundo perdido. Em resumo, o dinheiro deve ser aplicado em ocasiões que resultem em retorno para a sociedade. Naturalmente um pesquisador que já provou ser capaz de gerar retorno à sociedade tem maior probabilidade de prover este retorno. Para pesquisadores experientes isto pode ser trivial, mas no início da carreira isto pode ser complicado de estimar.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 06/20/23

22 setembro 2023

Forma de avaliar a excelência em pesquisa passa por transformações em âmbito global

Embora a excelência seja uma das qualidades mais valorizadas no meio acadêmico, defini-la não é uma tarefa trivial. Indicadores e métricas baseados em número de artigos e de citações despontaram como ferramenta facilitadora desse processo em meados do século passado e, a partir dos anos 1980, passaram a ter grande peso na definição do que é relevante e merece ser financiado. Os primeiros rankings universitários internacionais surgiram no início deste século, em um movimento encabeçado pela Shanghai Jiao Tong University, da China, que apresentou em 2003 o Academic Ranking of World Universities (ARWU). Instituições europeias se mobilizaram para fazer frente à iniciativa e, no ano seguinte, foi lançado na Inglaterra o Times Higher Education Supplement World University Rankings, hoje conhecido apenas por Times Higher Education (THE). Ao lado do também britânico QS World University Rankings, da empresa Quacquarelli Symonds, os dois pioneiros estão entre os mais influentes hoje.   Saiba mais.   Fonte: Agência FAPESP - 22/09/23

20 setembro 2023

Instituída Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

O governo federal publicou, nesta terça-feira, 19 de setembro, no Diário Oficial da União, o Decreto nº 11.704/2023, que institui a Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O Ministério da Educação (MEC) compõe a Comissão, que conta com os demais ministérios do governo, além da Casa Civil, do Gabinete de Segurança Institucional, das secretarias-gerais de Comunicação Social e de Relações Institucionais da Presidência da República, da Controladoria-Geral da União, representantes de governo estadual, distrital e municipal, além de 41 representantes da sociedade civil.   De acordo com o Decreto, a Comissão é um colegiado de natureza consultiva e funcionará no âmbito da Secretaria-Geral da Presidência da República. O objetivo é contribuir para a internalização da Agenda 2030 no país, estimular a sua implementação em todas as esferas de governo e junto à sociedade civil, além de acompanhar, difundir e dar transparência às ações realizadas para o alcance das suas metas e ao progresso no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 20/09/23

5º Prêmio Carolina Bori “Ciência & Mulher”

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) convida todas as suas 170 Sociedades Científicas Afiliadas a participar da realização do Prêmio Carolina Bori “Ciência & Mulher”, que em sua 5ª edição é dedicada à categoria “Mulheres Cientistas”. As sociedades podem apoiar essa importante premiação promovida pela SBPC divulgando em suas redes e, especialmente, enviando até 31 de outubro indicações de pesquisadoras brasileiras destacadas de instituições nacionais que tenham prestado relevantes contribuições à ciência, gestão científica e em ações em prol da ciência e tecnologia nacional. A vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Fernanda Sobral, destaca a importância do Prêmio para promover a ciência feita pelas mulheres e seu impacto positivo para o desenvolvimento do setor no País. “O Prêmio Carolina Bori homenageia uma cientista, reconhece cientistas atuantes nas suas respectivas áreas e incentiva cientistas do futuro. Passado, presente e futuro estão unidos no mesmo prêmio”, declara.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 20/09/23

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Como o efeito do CO₂ nas plantas afeta o aquecimento global?

Nos últimos 270 anos, a humanidade liberou 1,5 trilhão de toneladas de gás carbônico (CO) na atmosfera, de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês). O gás funciona como um cobertor que segura o calor do planeta. A aceleração do aquecimento global causa enormes desastres ambientais, pois altera o movimento das correntes de vento, das correntes oceânicas e os padrões de chuva. Ao capturar carbono, as plantas têm papel fundamental na redução destes danos. Ao mesmo tempo, elas também são afetadas por mudanças na quantidade de CO atmosférico. Jogando luz sobre essa questão, pesquisadores da USP e da Unifesp reuniram em uma análise estatística os dados de experimentos de mais de 2 mil trabalhos, incluindo teses, de universidades brasileiras. Os resultados  vão ajudar a construir modelos mais precisos para prever a resposta de plantações e florestas aos futuros níveis de CO.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 19/09/23

19 setembro 2023


Bard, o 'ChatGPT do Google', vai se integrar com Gmail, Docs e outros; entenda como vai funcionar

Usuários poderão permitir que robô gere respostas a partir de informações em e-mails e arquivos. Novidade será liberada primeiro na versão em inglês e chegará para todos no futuro. O Bard, que funciona como o “ChatGPT do Google”, ganhou uma integração com outros serviços da empresa, como Gmail, Docs e Drive. A atualização será liberada primeiro para a versão em inglês e chegará para todos em uma segunda etapa. A novidade faz parte de um pacote de recursos que estão sendo liberados junto com atualizações no PaLM 2, o modelo de linguagem usado pelo Bard. Segundo o Google o padrão é o mais inteligente já criado pela empresa.   Saiba mais.   Fonte: Portal G1 – 19/09/23

18 setembro 2023

Traduzir ou não traduzir o nome da universidade nos artigos? (e por que isso é importante?)

Identificar Organizações e padronizar suas denominações é essencial, mas não é tarefa fácil. Entretanto, no mundo da Ciência global, estabelecer uma identificação única e persistente para as Organizações (incluindo as universidades) é fundamental e deve seguir as recomendações do RoR. O ROR (em inglês Research Organization Registry) é usado em sistemas de publicação de periódicos, repositórios de dados, plataformas de financiamento e gerenciamento de subsídios, fluxos de trabalho de acesso aberto e outros componentes de infraestrutura de pesquisa para eliminar a ambiguidade de afiliações institucionais, melhorar a descoberta e o rastreamento de resultados de pesquisa por afiliação e facilitar fluxos de trabalho de publicação de acesso aberto, entre outros usos e casos. ROR é o Registro de Organização de Pesquisa – infraestrutura aberta, não comercial e liderada pela comunidade para identificadores de organizações de pesquisa. O registro atualmente inclui identificadores persistentes exclusivos globalmente e metadados associados para mais de 104.000 organizações de pesquisa. Em 2021, a Crossref começou a apoiar a coleta de ROR IDs (https://ror.org/) nos metadados coletados, para ajudar na identificação confiável e no uso posterior de dados de afiliação conectados aos resultados de pesquisa.   Saiba mais.   Fonte: ABCD - 18/09/23

Clarivate lança Relatório sobre desempenho da pesquisa, padrões de colaboração e impacto científico em países do G20

A Clarivate acaba de lançar o The Annual G20 Scorecard – Research Performance 2022 que, pela primeira vez, examina o desempenho da pesquisa de cada membro do G20 por meio de visualizações dinâmicas e interativas de dados. O Relatório oferece uma visão detalhada e aprofundada das tendências de pesquisa, padrões de colaboração e impacto científico, apresentando as contribuições dos 19 países membros do G20 para o panorama global da ciência. A colaboração internacional é uma característica cada vez mais comum de pesquisa acadêmica e tem florescido desde a década de 1980. As motivações incluem transferência de conhecimento, acesso a equipamentos e ajuda financeira. Além disso, tal colaboração é cada vez mais necessária para enfrentar questões de escala global, como pandemias (COVID-19) e mudanças climáticas e técnicas em projetos de pesquisa em grande escala como o CERN.   Saiba mais.   Fonte: ABCD – 18/09/23

Dimensions Analytics: o futuro da pesquisa

A Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais da USP assina atualmente, além das plataformas analíticas SciVal (Elsevier) e InCites (Clarivate), a solução Dimension Analytics mantida pela Digital Science. A Digital Science apresenta um banco de dados integrado que abrange o processo de pesquisa, do financiamento à pesquisa e, em seguida, a publicação, considerando sua disseminação, visibilidade e impacto, elementos que podem resultar em aplicações comerciais e formulação de políticas públicas governamentais.Dimensions Analytics é uma plataforma de dados vinculados lançada em janeiro de 2018 pela DIgital Science que reúne dados para criar uma ferramenta de Descoberta de Pesquisa. Dimensions é uma plataforma inclusiva resultante de um conjunto de produtos da Digital Science reunido a partir de parcerias com outros provedores de informações e dados tais como Altmetric, Consultancy, Figshare, ReadCube, Crossref, Symplectic, UnPayWall e UberResearch, além de um grande número de parceiros externos e publishers (editores), incluindo o Publisher da ABCD-USP.   Saiba mais.   Fonte: ABCD – 15/09/23

Reflexões sobre a pesquisa da USP no V Ciclo Avaliativo

A USP possui mais de 1.600 grupos de pesquisa certificados pelo CNPq, os quais, em conjunto, contribuem com mais de 20% de toda a produção científica no Brasil. Como evidência da liderança científica exercida pela instituição, 71,5% dos seus 260 Programas de Pós-Graduação atingiram nível de excelência na mais recente avaliação da Capes, com conceitos 5 (n = 78), 6 (n = 57) e 7 (n = 51). A Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação fomenta as atividades científicas nas diversas unidades da USP por meio de programas bem-sucedidos que beneficiam alunos de ensino fundamental e médio, graduação e pós-graduação, e pesquisadores jovens e experientes. São exemplos os Programas de Pré-Iniciação Científica e Pré-Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, os Programas de Iniciação Científica e de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, o Programa de Pós-Doutorado e o Programa Pesquisador Colaborador.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP – 15/09/23

06 setembro 2023


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Cientistas que não falam inglês fluentemente recebem pouca ajuda de periódicos, segundo estudo

O estudo constatou, por exemplo, que quase nenhum dos periódicos analisados ​​afirma que não rejeitará manuscritos apenas com base na qualidade da redação em língua inglesa. Esta falta de apoio pode ter sérias repercussões nas carreiras dos cientistas. A grande maioria dos artigos é publicada em inglês, o que significa que os cientistas que a aprendem como segunda língua têm de fazer um esforço extra para garantir publicações em revistas internacionais. Essas publicações são um fator-chave para o avanço na carreira e o reconhecimento dos pares. “O papel dos periódicos é enorme, porque podem ser uma fonte de barreiras linguísticas, mas também têm o potencial de resolver muitas delas”, diz Tatsuya Amano, pesquisador de biodiversidade da Universidade de Queensland em Brisbane, Austrália, e coautor do estudo, que foi publicado no servidor de pré-impressão EcoEvoRxiv e ainda não foi revisado por pares.  Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 06/09/23


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USP é a universidade que mais publica artigos científicos sobre a Amazônia

Um estudo recente realizado pelo vice-presidente sênior de Redes de Pesquisa da Elsevier, Carlos Henrique de Brito Cruz, mostra que o Brasil é o país que mais realiza pesquisas sobre a maior floresta tropical do mundo, a Amazônia. O levantamento analisou uma base de dados com milhões de artigos científicos publicados no mundo inteiro sobre o bioma desde 1975. O Brasil é o país com o maior número de publicações, sendo a principal referência em investigações científicas amazônicas. Em 2022, por exemplo, foram 2.617 artigos publicados por pesquisadores brasileiros, mais que o dobro da quantidade de artigos produzidos pelos Estados Unidos, segundo país no ranking, que publicou 1.231. Mas não foi sempre assim. Até 2005, os Estados Unidos eram responsáveis pela maior parte das publicações, o Brasil só assumiu a dianteira a partir de 2006. Para Brito Cruz, alguns fatores podem ter contribuído para acelerar o aumento de pesquisas brasileiras realizadas na Amazônia, como a redemocratização do País e a promulgação da Constituição Federal de 1988, que deu relevância às questões ambientais e trouxe o tema para o debate político.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 05/09/23

05 setembro 2023

Os desafios para regulamentar o uso da inteligência artificial

Nos últimos meses, representantes do governo dos 27 países da União Europeia, do Canadá e do Brasil trabalharam intensamente para elaborar diretrizes para o uso seguro de programas e aplicativos que utilizam inteligência artificial (IA). O Parlamento europeu aprovou em junho a versão final de um projeto de lei, o AI Act. Caso seja aprovado pelos países-membros, talvez ainda neste ano, pode se tornar a primeira legislação sobre IA do mundo. No Brasil, ao menos quatro projetos de lei (PL) que procuram criar regras sobre o desenvolvimento, a implementação e o uso de sistemas de IA tramitam no Congresso Nacional e devem ser discutidos ainda em 2023. A tarefa de estabelecer regras para controlar o uso dos programas desse tipo é complexa. A IA incorporou-se à ciência, ao sistema financeiro, à segurança, à saúde, à educação, à propaganda e ao entretenimento, na maioria das vezes sem que o usuário perceba. A regulamentação deveria estabelecer um equilíbrio entre reduzir os riscos de mau uso, evitar a discriminação de grupos minoritários da população e garantir privacidade e transparência aos usuários.   Saiba mais.   
Fonte: Pesquisa FAPESP - set. 2023

04 setembro 2023

Produção científica brasileira sofre retração

A produção acadêmica brasileira levou um tombo em 2022, de acordo com dados das duas principais bases de artigos científicos, a Scopus, da editora Elsevier, e a Web of Science (WoS), da empresa Clarivate Analytics. Esta é uma reprodução da matéria original publicada na Pesquisa Fapesp. Segundo relatório divulgado no fim de julho pela Elsevier e pela Agência Bori, autores do Brasil publicaram 74,5 mil documentos científicos em 2022, 7,5% menos do que os 80,5 mil do ano anterior. Só a Ucrânia, que está em guerra, sofreu um efeito dessa magnitude. Entre 1996 e 2021, a produção brasileira havia crescido ininterruptamente, embora o ritmo tivesse desacelerado no início da pandemia. A análise mostra que 23 países analisados registraram queda na quantidade de artigos publicados, como Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha, enquanto 28 aumentaram sua produção, a exemplo de China, Índia e Paquistão. A WoS aponta um cenário ainda mais difícil: 61,2 mil publicações científicas foram produzidas por autores brasileiros em 2022, ante 72,9 mil em 2021, uma redução de 16,1%. Confira a matéria completa em: https://revistapesquisa.fapesp.br/avanco-interrompido/.   
Fonte: ABCD - 04/09/23

TOEFL ITP - Teste de Proficiência em Língua Inglesa aplicado na ESALQ

O TOEFL ITP é um teste prático da ETS que avalia a proficiência da língua inglesa de pessoas cuja língua nativa não seja o inglês. É desenvolvido a partir de exemplos do inglês falado e escrito, coletados em países diversos, e é composto por 140 questões – 50 de compreensão oral, 40 de estrutura gramatical e 50 de leitura, com duração de duas horas. O TOEFL é o exame mais solicitado para quem deseja fazer cursos no exterior em países de língua inglesa ou em outros países onde a instrução será em inglês, especialmente para alunos de graduação e pós-graduação interessados em programas de intercâmbio. O próximo exame online será aplicado no dia 30 de setembro de 2023 e as inscrições poderão ser feitas através do site da FEALQ, até o dia 20/09/23. A comunidade do Campus “Luiz de Queiroz”, com taxas especiais.   Link: https://shre.ink/2Dlb.   
Fonte: FEALQ - 04/09/23