A Escola Superior de Agricultura
"Luiz de Queiroz" (Esalq), o campus da Universidade de São
Paulo (USP) em Piracicaba (SP), possui
16 professores pesquisadores no ranking dos cientistas mais influentes do mundo,
de acordo com a quantidade e impacto
dos trabalhos, medido por meio das citações das respectivas publicações. Segundo o levantamento, a Universidade
de São Paulo, em todos os campi da instituição de ensino superior, possui 244
pesquisadores que figuram entre os cientistas mais influentes do mundo.
Já na categoria Impacto ao longo da carreira, 211 pesquisadores são da USP. Saiba mais. Fonte: Portal G1 - 17/10/23
18 outubro 2023
Propostas de financiamento mais bem escritas podem ajudar no desenvolvimento da ciência no Brasil
As propostas de
financiamento (grant proposals) são o principal,
se não um dos únicos, meios para participar de editais que visam ao
financiamento público ou privado de pesquisas científicas nas diversas áreas do
conhecimento. Apesar de ser um tipo de texto crucial, as grants não recebem a mesma atenção e prestígio que os
artigos científicos, tanto por pesquisadores e docentes da área do discurso e
escrita acadêmica, quanto pelas diversas comunidades científicas. Contudo, escrever grants é essencial para o avanço da ciência, afinal,
sem verba não se faz investigação científica. Além disso, adquirir
financiamento é uma forma de garantir progressão na carreira de pesquisadores e
funciona como evidência da qualidade das instituições de pesquisa e de seu
corpo de cientistas. Todavia, apesar do papel fundamental das grants, seu funcionamento em contexto nacional e
internacional, também como o entendimento da forma que esse tipo de texto é
escrito, são assuntos pouco difundidos, discutidos e estudados. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 17/10/23
17 outubro 2023
Adubo pré-histórico foi planejado por indígenas da Amazônia no passado
Um novo
estudo traz evidências de que a terra preta amazônica, com alto teor de carbono
e nutrientes, teria sido criada intencionalmente há milhares de anos. De acordo
com os cientistas, os nativos manipulavam o lixo e o fogo de maneira controlada
para elevar a produtividade de alimentos, o que teria aumentado a fertilidade
do solo da floresta ao longo dos anos. A pesquisa revela que esse solo é uma
herança do manejo da terra feito pelos povos indígenas que viveram na floresta
nos últimos 5 mil anos. A terra preta é um solo mais fértil que outros bastante
arenosos presentes na região tropical. Por esse motivo, é mais requisitado para
o plantio. “A terra preta existe em quase toda a
Amazônia, dentro e fora do Brasil, mas há lugares onde ela não aparece: na
bacia do Rio Juruá, por exemplo. Os nossos estudos mostram que ela foi mais
disseminada a partir de mais ou menos 2.500 anos atrás”, esclarece Neves, ao
ressaltar a contribuição à biodiversidade amazônica trazida pelo manejo
indígena. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 16/10/23
16 outubro 2023
Ranking internacional de impacto tem mais de 200 cientistas da USP em destaque
Foi publicada no dia 4 de outubro a edição 2023 da Updated science-wide author databases
of standardized citation indicators. O levantamento apresenta
duas possibilidades: é possível consultar de forma separada o impacto das
pesquisas ao longo da carreira ou impacto específico em anos anteriores. A
lista de 2022 apresenta 244 pesquisadores da Universidade. Já na categoria Impacto ao longo da carreira, 211
pesquisadores são da USP. O ranking, que está em sua quinta edição, classifica
os cientistas mais influentes do mundo nas respectivas áreas de atuação e é
elaborado anualmente pelo professor John P. A. Ioannidis com pesquisadores da Universidade
Stanford (EUA), analisando a atuação dos autores por meio de registros do
Scopus, um dos mais importantes bancos de dados mundiais de resumos e citações
científicas revisadas por pares, com mais de 85 milhões de publicações editadas
por mais de 7 mil editoras. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 11/10/23
Congresso na USP mostra impacto das pesquisas de pós-doutorado e perspectivas de carreira
Com o tema Papel e Perspectivas dos Pós-Docs no
Brasil, o Congresso de Pós-Doutorandos
da USP vai divulgar, no período de 17 a 19 de outubro, os
relevantes trabalhos realizados na Universidade e seus impactos para os avanços
de todas as áreas de pesquisa e para o bem-estar da sociedade. “É nosso desejo que o congresso aproxime
pós-doutorandos, instituições de pesquisa, órgãos de governo e empresas; e que
dele resultem verdadeiras oportunidades de cocriação e benefícios para a
sociedade”, afirma o pró-reitor adjunto de Pesquisa e Inovação, Raúl González
Lima, coordenador executivo do evento. As apresentações ocorrerão
simultaneamente em seis auditórios localizados na Cidade Universitária, no campus da capital, no bairro do Butantã, com entrada
gratuita e inscrição neste
link. A programação completa pode ser acessada clicando
aqui. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 11/10/23
10 outubro 2023
A Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais e sua contribuição à USP
A Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais
(ABCD-USP) é o órgão da Universidade de São Paulo (USP) responsável por alinhar
a gestão da informação, da produção intelectual e das bibliotecas aos objetivos
estratégicos da instituição. Seus sistemas de informação e atuação conjunta com
as Bibliotecas da Universidade contribui para a qualidade do ensino, da
pesquisa e das atividades de cultura e extensão. Por meio dos recursos e fontes
de informação que disponibiliza, apoia a produção científica, acadêmica,
técnica, literária e artística da comunidade a qual atende, além de efetuar o
registro da produção intelectual dos autores USP. Ademais,
fornece suporte ao pesquisador por meio do acesso a plataformas analíticas de
cientometria como SciVal, InCites e Dimensions Analytics, ferramenta de prevenção de plágio Turnitin e identificador de pesquisador ORCiD. Saiba mais. Fonte: ABCD-USP
Desafio da educação é encontrar equilíbrio entre os riscos e as oportunidades que a IA produz
Nesta
quarta-feira (11), das 9 às 13 horas, acontecerá o Encontro de Docentes USP
2023, no auditório Camargo Guarnieri, que contará com o tema Ensino e
Carreira. O evento será centrado em apresentações e debates acerca do papel
da inteligência artificial no ensino, na carreira docente atual e em seus
modelos alternativos. O professor Marcílio Alves, da Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo e organizador do evento, explica que o objetivo
central é esclarecer a necessidade de unir a educação à inteligência
artificial. Alves afirma que, para os organizadores do evento, foi difícil
escolher um tema para o congresso, pois precisava ser algo que refletisse
circunstâncias atuais e, ao mesmo tempo, direcionasse os indivíduos para o
futuro. Portanto, foi escolhido a inteligência artificial (IA) como assunto,
pela sua importância, em especial, no contexto do ensino. O evento será
dividido em duas partes. Na primeira, o Professor Emérito da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG), Virgílio Almeida, irá palestrar sobre a IA. Em
seguida, após um intervalo, acontecerá uma segunda apresentação, realizada pelo
docente Fernando Cunha, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP,
sobre a carreira universitária. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 10/10/23
Revista on-line promove divulgação científica na área da química
Em comemoração aos 20 anos da
ênfase em Química Ambiental do Instituto de Química (IQ) da USP, a revista Alquimista lançou um número especial sobre o tema da química verde. A
revista explica de forma didática para o público o conhecimento científico
gerado na área de química, além das atividades do instituto, e está disponível
gratuitamente para download neste link. Com o título Química Verde: A Ciência a Serviço do Planeta,
a publicação apresenta uma série de reportagens sobre temas que vão desde
sustentabilidade, preservação ambiental e biodiversidade até a degradação de
poluentes e o uso da biotecnologia. A edição conta com uma matéria especial
sobre a Biblioteca do Conjunto das Químicas da USP, no campus da USP no bairro
do Butantã, na capital, que abriga um dos acervos mais ricos na área de química
da América Latina. Saiba mais.
Fonte: Jornal da USP – 10/10/23
Capes promove debate sobre equidade no Acesso Aberto
Neste mês, a CAPES promoverá o workshop Equidade Global na Publicação em Acesso Aberto. O encontro, apresentado pelo Portal de
Periódicos, faz parte de uma série de reuniões regionais on-line e acontecerá a
partir das 13h (horário de Brasília) de 10 de outubro. O debate será em torno
dos pontos de vista e perspectivas das Américas em relação às desigualdades
financeiras, estruturais e culturais que podem se acentuar, a depender de como
for conduzida a política de acesso aberto às publicações científicas. O
encontro terá duração de quatro horas. Haverá apresentação de vídeos
curtos para destacar os principais desafios da transição para a Ciência Aberta,
discussões em grupo mediadas por facilitadores (em português, espanhol e
inglês) e uma sessão plenária para debater possíveis soluções ao cenário
assimétrico que se desenha. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 09/10/23
Novas regras para acúmulo de bolsas começam a valer
Começou a valer no domingo, 1º de outubro, a flexibilização das
normas para o acúmulo de bolsas da CAPES com outras atividades remuneradas ou
rendimentos, tanto para bolsistas no País quanto no exterior. A partir do fim
de semana, as instituições de ensino superior (IES) e os programas de
pós-graduação (PPG) já poderão colocar em prática suas normas para o tema. A
flexibilização das regras veio com a Portaria nº 133/2023,
publicada em julho, contemplando um período para preparar todos os sistemas. No
entanto, o documento só previa a possibilidade para as bolsas no País. A Portaria nº 187/2023,
divulgada nesta sexta-feira, 29 de setembro, estendeu o direito aos bolsistas
no exterior, que deverão encaminhar a anuência do orientador à CAPES. Desde
2010, só era permitido ser beneficiário de uma agência pública de fomento por
vez. Quem já tiver bolsa ativa também será beneficiado pelas novas regras,
desde que os acúmulos sejam iniciados a partir da vigência da norma, 1º de
outubro. Fonte: CAPES
Cientometria e avaliação de pesquisa
A ciência moderna requer
avaliação. Nossas pesquisas são financiadas por recursos públicos e é razoável
que eles sejam distribuídos em uma lógica de investimento, mesmo que,
economicamente, seja muitas vezes considerado investimento a fundo perdido. Em
resumo, o dinheiro deve ser aplicado em ocasiões que resultem em retorno para a
sociedade. Naturalmente um pesquisador que já provou ser capaz de gerar retorno
à sociedade tem maior probabilidade de prover este retorno. Para pesquisadores
experientes isto pode ser trivial, mas no início da carreira isto pode ser
complicado de estimar. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 06/20/23
22 setembro 2023
Forma de avaliar a excelência em pesquisa passa por transformações em âmbito global
Embora a excelência seja uma das qualidades mais valorizadas no
meio acadêmico, defini-la não é uma tarefa trivial. Indicadores e métricas
baseados em número de artigos e de citações despontaram como ferramenta
facilitadora desse processo em meados do século passado e, a partir dos anos
1980, passaram a ter grande peso na definição do que é relevante e merece ser
financiado. Os primeiros rankings universitários internacionais surgiram no
início deste século, em um movimento encabeçado pela Shanghai Jiao Tong
University, da China, que apresentou em 2003 o Academic Ranking of World
Universities (ARWU).
Instituições europeias se mobilizaram para fazer frente à iniciativa e, no ano
seguinte, foi lançado na Inglaterra o Times Higher Education Supplement World
University Rankings, hoje conhecido apenas por Times Higher Education (THE). Ao lado do também
britânico QS World
University Rankings, da empresa Quacquarelli
Symonds, os dois pioneiros estão entre os mais influentes hoje. Saiba mais. Fonte: Agência FAPESP - 22/09/23
20 setembro 2023
Instituída Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
O governo federal publicou, nesta terça-feira, 19 de setembro, no Diário
Oficial da União, o Decreto nº 11.704/2023, que institui a Comissão Nacional para os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O Ministério da Educação (MEC)
compõe a Comissão, que conta com os demais ministérios do governo, além da
Casa Civil, do Gabinete de Segurança Institucional, das secretarias-gerais de
Comunicação Social e de Relações Institucionais da Presidência da República, da
Controladoria-Geral da União, representantes de governo estadual, distrital e municipal,
além de 41 representantes da sociedade civil. De acordo com o Decreto, a Comissão é um colegiado
de natureza consultiva e funcionará no âmbito da Secretaria-Geral da Presidência
da República. O objetivo é contribuir para a internalização da Agenda 2030 no
país, estimular a sua implementação em todas as esferas de governo e junto à
sociedade civil, além de acompanhar, difundir e dar transparência às ações
realizadas para o alcance das suas metas e ao progresso no alcance dos Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 20/09/23
5º Prêmio Carolina Bori “Ciência & Mulher”
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)
convida todas as suas 170 Sociedades Científicas Afiliadas a participar da
realização do Prêmio Carolina Bori “Ciência & Mulher”, que em sua 5ª edição
é dedicada à categoria “Mulheres Cientistas”. As sociedades podem apoiar essa
importante premiação promovida pela SBPC divulgando em suas redes e,
especialmente, enviando
até 31 de outubro indicações de pesquisadoras brasileiras
destacadas de instituições nacionais que tenham prestado relevantes
contribuições à ciência, gestão científica e em ações em prol da ciência e
tecnologia nacional. A vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso
da Ciência (SBPC), Fernanda Sobral, destaca a importância do Prêmio para
promover a ciência feita pelas mulheres e seu impacto positivo para o
desenvolvimento do setor no País. “O Prêmio Carolina Bori homenageia uma
cientista, reconhece cientistas atuantes nas suas respectivas áreas e incentiva
cientistas do futuro. Passado, presente e futuro estão unidos no mesmo prêmio”,
declara. Saiba mais. Fonte: Jornal
da Ciência - 20/09/23
Como o efeito do CO₂ nas plantas afeta o aquecimento global?
Nos últimos 270 anos, a humanidade liberou 1,5 trilhão de
toneladas de gás carbônico (CO₂) na atmosfera, de acordo com o Painel
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês). O gás
funciona como um cobertor que segura o calor do planeta. A aceleração do
aquecimento global causa enormes desastres ambientais, pois altera o movimento
das correntes de vento, das correntes oceânicas e os padrões de chuva. Ao capturar carbono, as plantas têm papel fundamental na redução
destes danos. Ao mesmo tempo, elas também são afetadas por mudanças na
quantidade de CO₂ atmosférico. Jogando luz sobre essa questão,
pesquisadores da USP e da Unifesp reuniram em uma análise estatística os dados
de experimentos de mais de 2 mil trabalhos, incluindo teses, de universidades
brasileiras. Os resultados vão ajudar a construir modelos mais
precisos para prever a resposta de plantações e florestas aos futuros níveis de
CO₂. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 19/09/23
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