27 abril 2016

Avaliação e métricas de pesquisa – InCites nas Bibliotecas da USP

InCites map
SIBiUSP 2016 – Por Elisabeth Dudziak
O InCites foi adquirido pelo Sistema Integrado de Bibliotecas da USP (SIBiUSP) em parceria com a Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade e está disponível para consulta, acessível também por IP de computador cadastrado. Link: https://incites.thomsonreuters.com/
InCites (Thomson Reuters) é uma ferramenta online de avaliação de pesquisa personalizada e baseada em citações, que permite que realizar análises de produtividade científica e comparação de resultados com parceiros no mundo inteiro. Tomando por base o conjunto de registros da Web of Science, o InCites congrega ferramentas de análise e métricas que ensejam qualificar os resultados de pesquisa.
Um atributo complexo que leva em conta vários fatores, a qualidade da pesquisa envolve importância, originalidade, rigor e impacto. Como não há uma formulação matemática capaz de quantificar a “qualidade”, um conjunto de diferentes indicadores baseados em citações é utilizado para qualificar os outputs de pesquisa na forma de publicações e citações. Este é o campo dos estudos bibliométricos [1] que, ano a ano, conquista mais adeptos entre profissionais da informação, acadêmicos e decisores. 
O impacto de pesquisa é a medida em que a publicação, o trabalho de um pesquisador ou o trabalho de um grupo de pesquisa atinge, influencia e ajuda a construir novas pesquisas e resultados científicos. Identificar pesquisa de impacto pode ajudar pesquisadores e instituições a realizar investimentos mais qualificados e relevantes para a sociedade e para a própria ciência. Como resultado, torna-se possível analisar o impacto de um artigo, de um autor, de uma revista, de uma instituição/organização, até mesmo o impacto científico de um país. Ainda que o impacto de uma pesquisa possa ser medido de várias maneiras, incluindo métodos qualitativos como a revisão por pares e especialistas; e os métodos de análise quantitativa como a publicação e rastreamento de citações, todos os métodos de cálculo têm limitações e os resultados gerados por esses métodos devem ser interpretados com precauções. 

25 abril 2016

Workshop de Publicação Científica

AJE Workshop
Como um pesquisador pode aumentar suas chances de publicar seu artigo e ser altamente citado? De início é necessário ter uma profunda compreensão do processo de estruturação, formatação e publicação de artigos científicos. Para fornecer essas informações e construir esses conhecimentos, o Sistema Integrado de Bibliotecas da USP (SIBiUSP), em conjunto com a American Journal Experts (AJE), está promovendo o Workshop de Publicação Científica – AJE na USP, em duas edições: 19 ou 20 de maio de 2016. (Obs. Os workshops são gratuitos e abertos).
Público-alvo: docentes, pós-doutorandos, doutorandos e mestrandos de universidades, institutos e centros.
Objetivo: O objetivo do Workshop de Publicação Científica – AJE na USP é apresentar aos participantes informações que tornem o processo de produção do artigo científico, assim como a submissão do mesmo, mais rápido, eficiente e eficaz. 
Local: Auditório Safra da Biblioteca da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA/USP) – 05508-010, Avenida Professor Luciano Gualberto, 908, Cidade Universitária (USP), São Paulo, São Paulo
Inscrições: Faça a sua opção:  
TURMA 1: 19 de maio de 2016 - Quinta-feira (9h – 17h) ou 
TURMA 2: 20 de maio de 2016 - Sexta-feira (9h – 17h) 

Programação:  http://migre.me/tBO0X

12 abril 2016

Workshop Scopus - ScienceDirect ​- Mendeley na USP

O SIBiUSP, ​por meio da organização de suas Bibliotecas, em parceria com a Empresa Elsevier, promove o Workshop das Bases Scopus, ScienceDirect ​& Mendeley, em maio de 2016.
O treinamento é gratuito e tem como objetivo propiciar aos docentes, pesquisadores, alunos de graduação, alunos de pós-graduação e equipes bibliotecárias a oportunidade de conhecerem os conteúdos e recursos disponíveis nas fontes de informação descritas a seguir.
​​Scopus​: Base de resumos e referências bibliográficas de literatura científica revisada por pares, com cerca de 21.000 títulos de 5.000 editoras internacionais.
​​ScienceDirect​: Coleção eletrônica com 2.500 periódicos, 30.000 livros e mais 12 milhões de artigos em texto completo.
​​Mendeley​: Gerenciador de referências e rede social científica.

Workshop Scopus – ScienceDirect – Mendeley – Piracicaba
Data: 02/05/2016
Horário: 9h – 12h
Local: Anfiteatro Epaminondas Ferraz.
Centro de Energia Nuclear na Agricultura – CENA/USP
Av. Centenário, 303 – Piracicaba – SP
Ministrante: Sergio Vidal (Elsevier)
Link para inscriçõeshttp://bit.ly/Scopus_CENA_2016


11 abril 2016

Sabe das últimas tendências em publicação científica?

  
© 3379 / iStock / Getty Images / ThinkstockSpringer Nature Webinars é uma série de conferências transmitidas em tempo real pela internet que abordam diversos aspectos da publicação de artigos científicos e que são de interesse do público acadêmico, do aluno de iniciação científica ao pesquisador sênior. O objetivo é ser uma fonte de atualização profissional tanto para autores e revisores de artigos acadêmicos como para editores de periódicos.
Ao longo de 2016, especialistas discutirão temas como técnicas de escrita acadêmica, a utilidade do identificador digital ORCID, plágio e outros tipos de má-conduta. As apresentações têm 1h de duração, seguida de 30 minutos para perguntas da plateia. A participação é gratuita e as vagas são limitadas. Confira a programação e inscreva-se.

Fique por dentro dos próximos webinars. Confira a programação em nosso website


  

06 abril 2016

Russian Science Citation Index na Web of Science

A Thomson Reuters fez parceria com a Russia’s Scientific Electronic Library para criar uma nova base de dados das publicações científicas da Rússia, introduzindo o Russian Science Citation Index (RSCI) que já se encontra disponível para pesquisa diretamente 
na Web of Science.

Acesso: http://migre.me/trNvk

01 abril 2016

Estudo mostra que colaborações científicas no Brasil ainda são influenciadas pela proximidade entre pesquisadores

Ocrescimento da colaboração entre pesquisadores brasileiros ainda é bastante influenciado pela proximidade geográfica dos parceiros. O achado, obtido a partir da análise dos dados de mais de 1 milhão de currículos acadêmicos da Plataforma Lattes, sugere que os avan- ços em tecnologias de comunicação não foram fortes o bastante para derrubar os efeitos da distância na hora de semear parcerias em artigos científicos. O peso da proximidade continua muito importante, indica artigo publicado em janeiro por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do ABC no Journal of the Association for Information Science and Technology. Segundo o estudo, uma distância de 100 quilômetros (km) entre dois pesquisadores brasileiros reduz a probabilidade de colaboração em 16,3% em média. Mas o efeito não é linear. Um aumento de 300 km na distância diminui a probabilidade de cooperação em 41,3%. Observou-se, ainda, que o fenômeno atinge de modo peculiar as colaborações em diferentes áreas do conhecimento (ver gráfico). Por exemplo: uma distância de 400 km entre dois pesquisadores reduz em 40% as chances de publicar um trabalho em colaboração se eles forem das áreas de linguística, letras e artes, enquanto o impacto chega a 65% caso eles pertençam ao campo das ciências agrárias, exatas e da Terra.
Leia mais: http://migre.me/tp9Mv

23 março 2016

Lançamento do Portal de Livros Abertos da USP

O Sistema Integrado de Bibliotecas da USP – SIBiUSP anuncia o lançamento do Portal de Livros Abertos da USP, no dia 18 de março de 2016, com o objetivo de agregar, divulgar e conferir maior visibilidade e acessibilidade aos livros publicados em acesso aberto, por docentes e funcionários técnico-administrativos da USP e dispersos em páginas pessoais, blogs e sites da Universidade.
Open Access BooksPara o lançamento do Portal de Livros Abertos da USP serão disponibilizadas mais de 40 obras, mas esse número deverá crescer nos próximos meses.  Há livros em fase de análise, mas também com o lançamento da plataforma os autores poderão solicitar a inclusão de suas obras no Portal. Para que o livro fique disponível é necessário que o detentor dos direitos autorais efetive o pedido que passará por uma análise pela equipe do Portal.
Portal de Livros Abertos da USP reúne livros de todas as áreas do conhecimento, o acesso aos seus conteúdos é gratuito e dispensa o uso de senha. Outra característica é que cada livro apresenta o Identificador de Objeto Digital (DOI), o qual permite sua identificação e localização precisa em sistemas diversos, tal como o registro, na Plataforma Lattes, de currículos de pesquisadores brasileiros e outros catálogos e bases de dados. Acesso através do link: livrosabertos.sibi.usp.br.

03 março 2016

A luta pela visibilidade - Divulgar um artigo científico é tão importante quanto publicá-lo

A possibilidade de aumentar a ressonância das produções científicas de modo a alcançar um público mais amplo tem feito com que muitos pesquisadores adotem as mídias sociais como ferramenta de divulgação de seus estudos. Não por acaso, a integração dessas plataformas à rotina do trabalho em laboratório é crescente, em parte porque elas permitem identificar o alcance e a influência dos artigos por meio da análise de menções em sites, redes sociais, número de downloads e de compartilhamentos no Twitter e Facebook. Hoje, 13% dos cientistas do mundo usam o Twitter como plataforma para a divulgação e discussão de estudos científicos, segundo um artigo publicado pela revista científica PLoS One.   Leia mais: http://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2016/02/096-097_Carreiras_240.pdf?f7171d



02 março 2016

Google Docs: crie documentos de texto apenas usando o recurso de reconhecimento de voz

Um recurso pouco conhecido no Google Docs, disponível há cerca de 6 meses, é a ferramenta de digitação através do reconhecimento por voz. Através desse recurso é possível capturar toda a narração e transformá-la em texto. Esse tipo de funcionalidade é excelente como ferramenta de acessibilidade, estudo, ou em reuniões de trabalho. A digitação por voz está disponível somente para o navegador Google Chrome, ou para os aplicativos em dispositivos móveis.
Existem dezenas de idiomas suportados pelo reconhecimento de voz, porém para poder formatar o texto e inserir pontuação, por enquanto, só é possível através de comandos narrados em inglês. O idioma do usuário também precisa estar configurado na língua americana. Não foi divulgada uma previsão de data para o lançamento do recurso de formatação de texto através do comando de voz em outros idiomas.

Para usar a digitação por voz, siga os passos descritos abaixo: 

1 - Verifique se o microfone está funcionando.
2 - Abra um documento no Google Drive usando o navegador Google Chrome.
3 - Clique em Ferramentas > Digitação por voz. Será exibida uma janela com o controle do microfone.













4 - Quando você estiver preparado para falar, clique no ícone em formato de microfone.
5 - Fale claramente, em volume e ritmo normais. 










6 - Ao terminar, clique novamente no microfone.

Corrigir erros durante a digitação por voz

Se você cometer um erro durante a digitação por voz, posicione o cursor no erro e corrija-o sem desativar o microfone. Depois de corrigir o erro, mova o cursor para a posição de onde você deseja continuar. 
O ideal é que o ambiente seja o mais silencioso possível para evitar interferências durante a captura da narração. É possível realizar a digitação por voz por meio de uma gravação de som que for executada próxima ao microfone do computador.

17 fevereiro 2016

Treinamentos do Portal de Periódicos serão online em 2016


(Imagem: blog.catho.com.br)
Em 2016, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) passará a ministrar os treinamentos do Portal de Periódicos via web. O principal objetivo é atender cada vez mais usuários da biblioteca virtual, uma vez que o meio digital permite o acesso rápido e fácil às informações, sem limitação do tempo dos instrutores ou da logística necessária para se colocar usuários e multiplicadores em um mesmo local e hora. A previsão é de que a agenda do ano seja iniciada no dia 15 de fevereiro.
A tecnologia utilizada será o Mconf – serviço de multiconferência desenvolvido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), com ampla capacidade de comunicação em áudio e vídeo em tempo real. As inscrições continuam da mesma forma: os interessados devem acessar a área de Treinamentos do Portal para garantirem a participação. Além da capacitação promovida pelo Portal de Periódicos, haverá também treinamentos dos editores com os quais a Capes assina contrato. Ambos os tipos de sessões seguirão os mesmos padrões para inscrições, acessos e realização do curso.
Requisitos básicos
Para receber o certificado, é imprescindível que o usuário realize a inscrição no Portal, uma vez que o documento que atesta a participação no treinamento ficará disponível no “Meu Espaço”. O curso terá turmas todos os dias, em turnos intercalados. Para evitar intercorrências no acesso à sala de aula virtual, recomenda-se abrir o link de acesso ao Mconf – que será enviado para o e-mail cadastrado – pelo navegador Mozilla Firefox. Também é necessário ter os softwares Java e Flash atualizados no computador.
Resultados
Em 2015, foram realizados 35 treinamentos presenciais, qualificando um público de mais de quatro mil pessoas da comunidade acadêmica – docentes, pesquisadores, bibliotecários, alunos de graduação e pós-graduação e profissionais de diversas áreas. Em comparação com 2014, o número de turmas dobrou. A expectativa é de que cresça ainda mais em 2016, devido à facilidade proporcionada pelo Mconf para a prática das aulas.
Por meio da capacitação é possível verificar qual é o conteúdo que está disponível para a comunidade acadêmica e científica brasileira, compreender de forma mais clara as ferramentas de pesquisa que estão disponíveis e com isso facilitar o processo de busca pela informação desejada no menor tempo possível. Ou seja, essa oportunidade permite aos usuários reconhecer a informação que precisam e melhorar a habilidade de localizar, avaliar e usar efetivamente a informação.
Contato
Em caso de dúvidas sobre os treinamentos online, o e-mail de contato para atendimento aos usuários é treinamento.periodicos@capes.gov.br.

16 fevereiro 2016

Aplicativo do Portal de Periódicos da Capes ganha novas funcionalidades


Aplicativo do Portal de Periódicos da Capes ganha novas funcionalidades (Imagem: RNP)A plataforma móvel do Portal de Periódicos, biblioteca virtual da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação, que pode ser acessada por celulares e tablets desde 2014, ganhou uma nova versão, mais moderna e com mais opções de interação para a comunidade acadêmica.

Entre as novidades, estão a integração com a Comunidade Acadêmica Federada (CAFe) e a possibilidade de criar uma biblioteca offline. Há ainda uma área para destaque do conteúdo de interesse e a implantação do sistema de push, com notificações feitas ao usuário. Ainda em fase de desenvolvimento, estão o serviço de edição de trabalhos de pesquisa dentro da própria plataforma e a opção de criação de grupos de interação entre pesquisadores.

Desenvolvido em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), o aplicativo permite realizar buscas rápidas por assunto, a mais de 38 mil periódicos, 12 bases de patentes, 130 bases referenciais, mais 120 mil e-books, enciclopédias, dicionários, teses, dissertações, bases de dados estatísticos normas técnicas e redes de e-prints.

Segundo o gerente de Projetos da RNP, Cláudio Fabrício da Silva, a ideia é que a plataforma se destaque ainda mais como uma importante ferramenta para compartilhar conhecimento e aproximar estudantes e pesquisadores. “Um professor poderá criar um grupo de estudo para que os alunos possam participar e trocar informações. Não existe esse tipo de mídia na comunidade acadêmica. Mesmo nas redes sociais existentes, não há potencial de compartilhamento de conteúdo de interesse científico como a plataforma proporciona”, ressalta.

Desde 2014, já foram contabilizados mais de 25 mil downloads dos aplicativos para as plataformas móveis (iOS, Android e Windows Mobile), atualmente um terço dos acessos do portal é realizado por plataforma móveis. O acesso também pode ser feito por outros sistemas operacionais e todos são integrados com a CAFe. Em 2015, o Portal de Periódicos teve mais de 100 milhões de visitas, contabilizando o acessos a bases referenciais e downloads de textos completos.

03 fevereiro 2016

Emerging Sources Citation Index está disponível para instituições participantes do Portal da Capes

Base ESCI está disponível aos usuários do Portal de Periódicos da Capes (Imagem: Thomson Reuters)O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) colocou à disposição de seus usuários um novo conteúdo da editora Thomson Reuters – o Emerging Source Citation Index (ESCI). O acesso ao conteúdo deve ser feito pela Web of Science – Coleção Principal, sendo considerado uma sub-coleção da plataforma.

O novo índice foi desenvolvido para atender as necessidades dos usuários, que vinham solicitando mais dados para suportar a avaliação e a análise das pesquisas, maior cobertura de conteúdo local, com importância regional significativa, abrangência de estágios iniciais de campos e tendências emergentes. 

De acordo com Deborah Dias, Solution Specialist da Thomson, o ESCI contém periódicos de todo o mundo e disciplinas, que foram identificados como de importância dentro de suas áreas e regiões e que passaram na primeira etapa de avaliação para que sejam indexados nas sub-coleções padrão da Web of Science – Sciences Citation Index, Social Sciences Citation Index e Arts & Humanities Citation Index. 

“Os periódicos que compõem o Emerging Sources, embora façam parte da Coleção Principal da Web of Science, ainda não estão incluídos nas sub-coleções padrão e, portanto, não fazem parte do Journal Citation Reports (JCR) e do Essential Science Indicators (ESI). Como estão em contínuo processo de avaliação, os conteúdos podem, assim que cumprirem todos os quesitos, fazer parte das sub-coleções mencionadas e, assim, serem elegíveis ao JCR ou ao ESI”, explica Dias.

Para fazer parte do ESCI, as publicações têm que somente atender aos critérios de seleção mínimos, de primeiro nível. Entre as exigências, estão: o material deve ser revisado por pares e ter interesse acadêmico; deve estar de acordo com os padrões éticos da editora; deve apresentar meta-dados em inglês; e conteúdo disponível eletronicamente (PDF ou XML). A plataforma contabiliza até agora mais de 2400 periódicos indexados, sendo que o objetivo é adicionar aproximadamente 5000 títulos nos próximos dois anos.

Para auxiliar os usuários, a Thomson Reuters disponibilizou um vídeo no YouTube e uma explicação em sua página que detalham o novo recurso.

21 janeiro 2016

Crescimento do Acesso Aberto em 2015: uma visão das principais fontes de informação

A cada quatro meses é publicado um relatório de dados sobre acesso aberto intitulado “Dramatic Growth of Open Access”, editado por Heather Morrison. O objetivo é apresentar regularmente dados atualizados e gráficos derivados sobre o acesso aberto no mundo por meio do blog The Imaginary Journal of Poetic Economics [1]. A edição de 31 de dezembro de 2015 apresenta os principais números de crescimento do acesso aberto a partir de sites selecionados.
Directory of Open Access Journals (DOAJ) registrou em 2015 crescimento de 8% no número de títulos de revistas, 12% no número de revistas pesquisáveis em nível de artigo e 17% no número de artigos, após ano de ajustes de critérios para inclusão e permanência de revistas (http://www.doaj.org).
Com relação aos livros, dados do Directory of Open Access Books (DOAB) demonstram que o número de livros acadêmicos revisados por pares e disponíveis em acesso aberto tiveram um impressionante aumento de 53% em relação a 2014, e crescimento de 70% no número de editoras -publishers (http://www.doab.org/).

12 janeiro 2016

Grupo de editores internacionais passa a exigir identificador ORCID para autores, a partir de 2016

Um grupo de oito editores anunciou que, a partir de 2016, começará a exigir dos seus autores o uso do identificador ORCID (iD) durante o processo de publicação. A American Geophysical Union (AGU), eLifeEMBOHindawi, o Institute of Electrical & Electronics Engineers (IEEE), a Public Library of Science (PLOS), e a American Association for the Advancement of Science (AAAS) – editora da revista Science – se juntam à The Royal Society que, desde 1º de janeiro de 2016, exige dos seus autores a inclusão do identificador na submissão do artigo – no sentido de tornar seu uso obrigatório [1]. O anúncio foi feito pela Diretora de Comunicações do ORCID, Alice Meadows.
Os ORCID iDs são identificadores persistentes que distinguem uma pessoa de outra. Usando um ORCID iD (Open Researcher and Contributor ID) os pesquisadores são facilmente e corretamente conectados com suas atividades, resultados de pesquisa, publicações e afiliações. Mais de 200 plataformas de pesquisa e sistemas de workflowcoletam e conectam IDs de pesquisadores: programas de bolsas e concessões de subvenções por parte de agências governamentais e de fomento à pesquisa, sistemas de publicação, de gestão e universidades. A interoperabilidade de sistemas garante a correta atribuição e rápida identificação de autores e suas pesquisas.

17 dezembro 2015

RG de pesquisador

Nos próximos meses, os 3,5 mil docentes da Universidade Estadual Paulista (Unesp) serão convocados a se cadastrar no Orcid (sigla para Open Researcher and Contributor ID) e passarão a ter um número de identificação que servirá como uma assinatura digital no ambiente científico global, sem risco de confusão com homônimos. Quando forem submeter um artigo a uma revista científica, por exemplo, precisarão apenas informar sua sequência particular de 16 números, como a de um cartão de crédito, para que suas informações, tais como nome, assinatura padronizada e afiliação, sejam preenchidas no formulário.
Essa é um das utilidades mais palpáveis do registro, mas suas aplicações são mais amplas. Cada usuário pode, se quiser, construir um perfil reunindo sua produção acadêmica, numa espécie de currículo acadêmico certificado. Seus novos papers serão automaticamente recuperados, pois o número de identificação único se conecta com bancos de dados de revistas científicas e repositórios de instituições que se afiliaram ao sistema. A produção científica pregressa também pode ser resgatada. O usuário pode intercambiar dados entre perfis acadêmicos e profissionais, tais como o ResearcherID, da empresa Thomson Reuters, o Scopus e o Mendeley, da editora Elsevier, ou o LinkedIn. Dessa forma, um currículo com informações certificadas pode se tornar acessível a editores e revisores de revistas científicas, agências de fomento e programas de avaliação.
A Universidade de São Paulo (USP) também planeja afiliar-se em 2016. Com um repositório criado em 1985 que congrega mais de 700 mil registros da produção intelectual de seus pesquisadores, inclusive cópias físicas, a USP pretende, com o cadastro universal, tornar automática a recuperação da produção científica, facilitando o trabalho de coleta. Hoje, a equipe do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da USP cadastra o nome de cada um dos pesquisadores em bases de dados de publicações científicas para receber mensagens de alerta quando seus artigos científicos são publicados. O passo seguinte é baixar uma cópia do documento e preservá-lo no repositório. “Queremos usar o Orcid para facilitar o rastreamento e trazer os metadados das várias fontes que se interligam por meio de número de identificação único, como o ResearcherID. Essa ferramenta possibilitará que a universidade monitore sua produtividade intelectual por meio dos indicadores”, diz Maria Fazanelli Crestana, coordenadora do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP.

10 dezembro 2015

Nature permitirá compartilhamento de conteúdo

O grupo Nature anunciou que os assinantes de 49 de suas publicações podem agora, “legitimamente”, compartilhar, via e-mail ou rede social, o texto completo de artigos publicados com colegas não assinantes por meio de um link web disponível em nature.com.
Segundo a Macmillan Science and Education, editora responsável pela publicação, os artigos científicos poderão ser visualizados por meio da plataforma ReadCube, que exibe versão em PDFs dos artigos somente para leitura.
A plataforma não permite imprimir ou copiar conteúdos, mas é possível baixar o arquivo para consulta off line, fazer anotações e compartilhar comentários. O uso deverá ser estritamente pessoal.
A iniciativa estará disponível para cientistas e estudantes em mais de 6.000 universidades e organizações em todo o mundo e atenderá aos mais de 10 milhões de visitantes únicos mensais para nature.com, segundo comunicado da editora. Essa partilha é para uso pessoal, não comercial.
Para mais informações:
http://migre.me/sTLV1



25 novembro 2015

Registro da produção científica na USP: uma história que completa 30 anos

Desenvolver estratégias para registro, preservação e acesso à produção intelectual da Universidade tem sido uma atividade contínua desde 1985, sob a coordenação do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP – SIBiUSP, criado em 1981.
O registro da produção intelectual da Universidade iniciou-se com a publicação da Resolução 2858 de 1º de fevereiro de 1985 [1], que estabeleceu as diretrizes e procedimentos para promover e assegurar a coleta da produção intelectual gerada nas Unidades da USP e a posterior transferência da informação à Coordenação do SIBiUSP.

24 novembro 2015

Ferramentas de gestão de pesquisa disponíveis para os pesquisadores

Atualmente, muitas ferramentas da web estão disponíveis aos autores, pesquisadores e estudantes. Em um contexto de pesquisa, tais ferramentas podem ser utilizadas para buscar informação, comunicar, colaborar, organizar, divulgar e mensurar a produção de pesquisa de forma eficaz.
Leia mais: http://www.sibi.usp.br/noticias/ferramentas-gestao-pesquisa-gratuitas-disponiveis-pesquisadores/

12 novembro 2015

Os 50 erros ortográficos mais comuns no mundo do trabalho

A língua portuguesa é uma das mais bonitas do mundo, mas, também, uma das mais difíceis de dominar. Mas, isso não pode servir de desculpa para cometermos erros bastante comuns no trabalho.Dizer coisas do tipo “fazem dois meses que trabalho nesta empresa”, em vez de “faz dois meses…”, “aonde coloquei minhas chaves”, no lugar de “onde coloquei minhas chaves” é escorregar feio na língua portuguesa.Erros assim são reflexos de problemas na educação básica dos brasileiros, segundo Rosângela Cremaschi, professora de comunicação escrita da FAAP e consultora do RC7.“No nosso país, geralmente não é preciso estudar muito para passar de ano”, explica. “Por isso, a maioria não se aprofunda no próprio idioma e ingressa no mercado de trabalho com muitas dúvidas sobre o assunto.”Resumindo: quem lê pouco escreve pouco e errado.A professora fez uma lista dos cinquenta erros mais comuns no mundo do trabalho a partir de informações retiradas do livro de sua autoria “Livro de anotações com 101 dicas de português” (Editora Hunter Books, 2014). Leia mais: http://inquietaria.99jobs.com/os-50-erros-ortograficos-mais-comuns-no-mundo-do-trabalho/?trk=pulse-det-art_view_ext