02 abril 2019

Bibliotecas oníricas que deslumbram e prendem pessoas por sua beleza arquitetônica

Biblioteca Tianjin Binhai, conhecida como The Eye, em Seul
                               1. Starfielf Library (Seul, Coreia do Sul)
                                   : : bit.ly/2HTXqKk
                                   : : bit.ly/2Vc9CsN
                               2. Tianjin Binhai Library (The Eye) (Pequim, China)
                                    : : bit.ly/2UmqkZx
                                    : : bit.ly/2Vc9REd
                               3. Helsinki Central Library Oodi (Helsinki, Finlândia)
                                   : : bit.ly/2TQG96l
                                   : : bit.ly/2YIFCXQ
                               4. Calgary Public Library (Calgary, Canadá)
                                   : : bit.ly/2UecM2K
                                   : : bit.ly/2HX54Ui
                               5. Library of Birmingham (Birmingham, Inglaterra)
                                   : : bit.ly/2TSzuse
                                   : : bit.ly/2OEpoKA
                               6. Library the Boekenberg (Book Mountain) (Roterdã, Holanda)
                                  : : bit.ly/2WFXRLF
                                  : : bit.ly/2Vi2GL2
                               7. Seattle Central Library (Seattle, Estados Unidos)
                                  : : bit.ly/2FL43Ls
                                  : : bit.ly/2Ka3LDc
                               8. Library and Learning Centre University of Economics (Viena, Áustria)
                                   : : bit.ly/2UapVdq
                                   : : bit.ly/2WEDLBx
                               9. Library Dleft University of Technology (Delft, Holanda)
                                   : : bit.ly/2YIKAUp
                                   : : bit.ly/2Ut28Vf
                             10. Qatar National Library (Doha, Catar)
                                   : : bit.ly/2Vd2iNR
                                   : : bit.ly/2JZEMm0 

FAPESP atualiza normas de Bolsas de Doutorado


Agência FAPESP – A FAPESP atualizou as normas de Bolsas no País – Doutorado, disponíveis em: www.fapesp.br/bolsas/dr.
Além da nova redação do texto foram realizadas algumas alterações nas normas, das quais destacam-se:
1) A alteração da duração máxima inicial de 36 para 48 meses;
2) Em lugar do documento de descrição das atividades, o candidato à Bolsa de Doutorado deverá enviar a súmula curricular, documento de referência para a análise das qualificações dos pesquisadores que solicitam ou que participam de solicitações de financiamento à FAPESP;
3)Detalhamento do processo de análise das solicitações de Bolsas de Doutorado.
As normas atualizadas de Bolsas de Doutorado da FAPESP estão em: www.fapesp.br/bolsas/dr.
Em caso de dúvidas, consulte o serviço Converse com a FAPESP: 
www.fapesp.br/converse.       Fonte: Agência FAPESP - 2/4/2019

01 abril 2019


Plataforma multidisciplinar da Max Planck faz parte do Portal de Periódicos da CAPES

A organização alemã é mundialmente conhecida como uma instituição de ponta no campo da pesquisa científica e tecnológica. Usuários têm acesso a mais de 60 mil periódicos abertos

É de conhecimento da comunidade acadêmica e científica brasileira que o Portal de Periódicos da CAPES indexa uma ampla variedade de conteúdos multidisciplinares, além
de coleções em áreas de conhecimento específicas. Uma das opções de material multidisciplinar vem da Alemanha: é a plataforma Electronic Journals Library (Elektronische Zeitschriftenbibliothek – EZB).
A EZB é uma biblioteca de periódicos eletrônicos e oferece a possibilidade de utilização eficaz de revistas científicas e acadêmicas, publicando artigos em texto completo na internet. O serviço foi desenvolvido em 1997 pela Biblioteca da Universidade de Regensburg, em cooperação com a Biblioteca da Universidade Técnica de Munique. A base de dados é editada pela sociedade alemã Max Planck, reconhecida mundialmente como uma organização de ponta no campo da pesquisa científica e tecnológica.
A EZB é composta por 98024 títulos de todas as áreas de pesquisa, dos quais 21248 estão disponíveis apenas on-line, de acordo com informações do site do editor. Dentre as publicações indexadas, 63314 revistas científicas são de acesso aberto, podendo ser consultadas por qualquer pessoa conectada à internet.
Os periódicos são apresentados em listas ordenadas por área de pesquisa. Ao acessar a base de dados pelo Portal de Periódicos da CAPES, os usuários são direcionados para uma página que contém a relação de revistas científicas por assunto em ordem alfabética. Na mesma tela, é possível observar a quantidade de títulos disponíveis sobre cada tema. Também existem as opções de buscas simples e avançada, lista por títulos e lista de novos periódicos.
Entre os temas relacionados na base de dados estão agricultura e silvicultura, arqueologia, arquitetura e engenharia civil, biologia, química e farmacologia, estudos clássicos, ciência da computação, economia, educação, energia e proteção do meio ambiente, ciências étnicas, história da educação, ciência da informação e biblioteconomia, estudo de manuscritos antigos e medievais, linguística e estudos literários, matemática, recursos de mídia e ciências da comunicação, medicina, musicologia, filosofia, física, ciência do esporte, tecnologia, entre outros.
A plataforma EZB está disponível para todos os usuários do Portal de Periódicos por meio do link buscar base. O conteúdo pode ser acessado em texto completo independentemente do vínculo com instituições participantes do Portal. O termo de pesquisa para localizar o conteúdo é Elektronische Zeitschriftenbibliothek (EZB) = Electronic Journals Library.   

Fonte: Portal de Periódicos da CAPES - 29/3/2019

Paperity: agregador multidisciplinar de periódicos e artigos de acesso aberto

Paperity oferece aos usuários acesso fácil e irrestrito a milhares de periódicos de centenas de disciplinas, em um local central; ajuda os autores a atingir seu público-alvo, disseminar descobertas com mais eficácia e maximizar o impacto da pesquisa; aumenta a exposição de periódicos, aumenta o número de usuários e encoraja novas submissões de manuscritos. 
Paperity é o caminho para uma comunicação acadêmica mais eficiente em todos os campos de pesquisa, de Ciências, Tecnologia, Medicina, Ciências Sociais, Humanidades e Artes. Nosso objetivo final é agregar 100% da literatura de Acesso Aberto, publicada em qualquer lugar do mundo, em qualquer área de pesquisa. Para as últimas notícias, consulte Blog da Paperity ou siga-nos no Twitter e no Facebook.

Características           
Acessibilidade. Todos os artigos indexados por Paperity são Open Access (OA). Esta é uma escolha deliberada. Os acadêmicos estão fartos de paywalls e exigem acesso fácil a toda a literatura de que precisam, especialmente que essa literatura é produzida por eles mesmos. A comunicação acadêmica quer ser aberta, porque abertura não é sobre custo, é sobre liberdade de investigação científica. O movimento Open Access já conquistou uma posição forte na academia e seu constante crescimento indica que daqui a alguns anos as publicações de acesso pago simplesmente desaparecerão ou se converterão.

Parceiros

EBSCO Information Services é uma grande fornecedora global de serviços bibliográficos para bibliotecas acadêmicas e de pesquisa. A EBSCO compartilha com a EBSCO as informações sobre todos os periódicos agregados e a EBSCO - juntamente com links para perfis Paperity - na EBSCO A-to-Z, um catálogo de títulos de periódicos, usado por bibliotecas e usuários de bibliotecas em todo o mundo para facilitar seu acesso para periódicos.

WorldCat operado pela OCLC é um catálogo global de coleções de bibliotecas e a maior rede mundial de conteúdo e serviços de biblioteca. A Paperity compartilha metadados detodos os artigos com a OCLC para posterior inclusão no WorldCat e em outros serviços bibliográficos fornecidos pela OCLC para instituições acadêmicas. Veja a lista de entradas da Paperity no WorldCat.

Altmetric (www.altmetric.com) é o fornecedor líder de métricas alternativas de impacto de pesquisa. Altmetric rastreia as menções on-line de páginas de artigos da Paperity e mede a atenção on-line que recebem nas mídias sociais (Facebook, Twitter, etc.), com o cálculo da pontuação Altmetric para cada uma delas. Isso ajuda os autores a demonstrar seu impacto na pesquisa logo após a publicação e a construir um histórico acadêmico. Métricas alternativas complementam as métricas tradicionais baseadas em citações e ganham crescente popularidade entre as instituições acadêmicas como uma maneira simples, porém eficaz, de medir o impacto pessoal de pesquisadores individuais.         Fonte: Site Paperity

31 março 2019

Qualidade na pós-graduação vai além da produção de artigos

Programas considerados de excelência no Brasil aliam boa produtividade acadêmica a um ambiente autônomo e criativo de formação.


Em 2018, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável pela avaliação dos programas de pós-graduação no Brasil, recebeu 84 denúncias de cursos de mestrado e doutorado que funcionavam sem reconhecimento da coordenação no país. As denúncias foram encaminhadas ao Ministério Público e reacenderam o debate sobre a qualidade da formação oferecida aos estudantes de pós-graduação.
Se, de um lado, há instituições mal-intencionadas que oferecem formação não qualificada, de outro há programas que representam positivamente o que é esperado em termos de formação de pessoal. A Capes define uma série de critérios, os quais incluem qualidade da produção científica, qualificação dos professores e inserção social do programa. Com base nos critérios, os programas são classificados em uma escala de 1 a 7.
Os programas de pós-graduação buscam sempre se aperfeiçoar rumo à nota 7. Além de ter implicações práticas diretas no funcionamento da pós-graduação, o número é usado como base para estudantes escolherem seus cursos, e para agências de fomento orientarem suas políticas de financiamento. Adicionalmente, a própria Capes usa as notas para balizar a distribuição de recursos para os programas de pós-graduação, de modo que aqueles com notas mais altas recebem mais bolsas e verbas de custeio.
Na área de Biodiversidade, que abrange 141 programas de pós-graduação em Ecologia, Zoologia, Botânica e Oceanografia Biológica, aqueles considerados com conceitos 6 e 7 já somam 26, segundo a última avaliação quadrienal (2013-2016).
O que leva um programa de pós-graduação a ser tão bem avaliado? A resposta tem múltiplas facetas e reflete um amadurecimento da própria visão de ciência e educação em cada instituição.
Para Paulo Inácio Prado, vice-coordenador do programa de pós-graduação em ecologia da USP, 
um dos fatores de sucesso é se preocupar menos com os indicadores de qualidade e mais com o que eles devem indicar. Ele dá o exemplo da produção científica dos estudantes, um dos critérios utilizados pela Capes na hora de avaliar os programas de pós. “Temos hoje um dos melhores indicadores de produção discente na área de ecologia, tanto em quantidade quanto em qualidade, como destacado na última avaliação da Capes. Porém, nunca definimos isso como uma meta institucional do programa ou criamos regras para forçar publicação pelos estudantes, como exigir o envio de artigos a revistas para conceder o diploma. Pensamos que, com uma formação adequada, naturalmente a produção iria aumentar e os alunos iriam publicar mais e melhor”, explica Paulo Inácio.  Leia texto na íntegra.   Fonte: ComCiência - 26/3/2019

30 março 2019

AGRIS fornece conteúdo para apoio ao desenvolvimento do setor agrícola

A agricultura é uma das principais bases da economia do Brasil desde os primórdios da colonização até os tempos atuais. A atividade faz parte do setor primário e consiste na aplicação de técnicas para o cultivo de plantas, com o objetivo de gerar produtos para subsistência, exportação ou comércio. Pesquisadores e estudantes da área encontram no Portal de Periódicos da CAPES conteúdos que englobam todas as esferas do setor. Um deles é a plataforma AGRIS: International Information System for the Agricultural Sciences and Technology.
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), “nos últimos 40 anos, o Brasil saiu da condição de importador de alimentos para se tornar um grande provedor para o mundo”. Ao longo do período, foram conquistados aumentos significativos na produção e na produtividade agropecuárias e o país se tornou um dos principais players do agronegócio mundial.Para a entidade, “a agricultura se modernizou, mas ainda existem desafios. Há grande concentração de riqueza em pequena parcela de propriedades rurais, existem milhões de hectares de solos e pastagens degradados, há grande ineficiência no uso de água na irrigação, e o uso inadequado de agroquímicos oferece riscos à saúde e ao meio ambiente, entre outros problemas”.Tal como a participação da atividade brasileira no que diz respeito à produção agrícola, 
é também importante a contribuição científica nacional. Adicionalmente, é fundamental que os profissionais que atuam direta ou indiretamente no segmento estejam atentos às tendências em âmbito mundial. Com conteúdo livre, a AGRIS é uma base de dados com mais de 9,5 milhões de registros bibliográficos sobre ciência e tecnologia agrícola, permitindo aos usuários um alcance amplo e aprofundado em categorias da área.
A plataforma apresenta referências bibliográficas com resumo e texto completo de diversos documentos. Segundo o editor, a base “conecta os usuários diretamente a uma rica coleção de pesquisas e informações técnicas mundiais sobre alimentação e agricultura”. Mantida pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (Food and Agriculture Organization – FAO), a AGRIS busca atender os públicos de países desenvolvidos e em desenvolvimento, facilitando o acesso ao conhecimento em agricultura, ciência e tecnologia desde 1975.
Os registros bibliográficos da base são produzidos por mais de 400 fornecedores de dados (centros de pesquisa, instituições acadêmicas, editores, órgãos governamentais, programas de desenvolvimento, organizações internacionais e nacionais) de 144 países. Dados da FAO informam que mais de 400 mil profissionais agrícolas e de pesquisa em todo o mundo acessam os recursos da AGRIS todos os meses. Além do material fornecido em sua página, a AGRIS fornece links de textos completos em cerca de dois milhões de seus registros.
O recurso está disponível para toda a comunidade acadêmica brasileira por meio do Portal de Periódicos da CAPES, independentemente do vínculo com instituições participantes do programa. O acesso ao conteúdo deve ser realizado pela opção de pesquisa buscar base.
Fonte: Portal de Periódicos da CAPES - 28/3/2019

29 março 2019


O diferencial dos relatórios de similaridade Turnitin

Relatórios de similaridade são grandes aliados na qualidade da produção acadêmica.

Relatórios de similaridade apoiam alunos, professores e pesquisadores a citar corretamente, encontrar fontes de pesquisa relevantes e evitar o plágio - o que melhora a qualidade da produção acadêmica.
Mais de 40 instituições brasileiras têm acesso aos relatórios de similaridade das ferramentas da Turnitin para alunos e professores em cursos de graduação, pós e mestrado, além de pesquisadores profissionais. São clientes com alto grau de produção científica, como USP, FGV, UFPB, Unesp, Unicamp, PUC-RS, Fundação Dom Helder Câmara, Unifor e Fucape, que usam a solução para obter ganhos significativos na qualidade da produção acadêmica.

O diferencial Turnitin

O relatório gerado nas ferramentas da Turnitin é o único que mostra a comparação não somente com conteúdo disponível na internet, como também trabalhos de estudantes de todo o mundo e publicações científicas de repositórios fechados de parceiros exclusivos como SciELO, Crossref, Springer, Elsevier, entre muitos outros. Além disso, é fundamental que o reporte de similaridade seja claro para facilitar a interpretação e tomada de ação, de forma que as instituições implementem processos formativos de qualidade. 

Fácil de interpretar

Apoia na melhora da qualidade da escrita 
Com Turnitin Feedback Studio, os alunos podem ter acesso aos relatórios antes da 
submissão final para identificar similaridades, encontrar fontes de pesquisa mais 
relevantes e também: 


Scopus: o maior banco de dados da literatura revisada por pares

Scopus é o maior banco de dados de resumos e citações da literatura com revisão por pares: revistas científicas, livros, processos de congressos e publicações do setor. Oferecendo um panorama abrangente da produção de pesquisas do mundo nas áreas de ciência, tecnologia, agricultura, biologia, medicina, ciências sociais, artes e humanidades, a solução Scopus 
disponibiliza ferramentas inteligentes para monitorar, analisar e visualizar pesquisas.


27 março 2019


USP é celeiro de startup Unicórnio

Das seis empresas brasileiras de base tecnológica com US$ 1 bilhão de valor de mercado, quatro são uspianas

A Distrito Applied Innovation, plataforma digital para inovação, divulgou o relatório Corrida dos Unicórnios 2019, analisando as startups de impacto que alcançaram a marca de US$ 1 bilhão de valor de mercado, tornando-se, assim, Unicórnios. Hoje, são 314 startups Unicórnio pelo mundo, segundo o CBInsights. Quando o termo surgiu, em 2013, eram 39. No Brasil, até janeiro de 2018, não havia uma única startup bilionária e, pouco mais de um ano depois, já contamos com seis: 99 Táxi, Nubank, Arco, Ifood, Stone e Gympass. Quatro delas são uspianas. E dos 14 fundadores educados no Brasil, dez são graduados pela USP.
O diretor científico da Fapesp, professor Carlos Henrique de Brito Cruz, já chegou a chamar a USP de “Celeiro de Unicórnios”, referindo-se aos empreendimentos de grande sucesso que nasceram na Universidade. O professor Antonio Carlos Marques, diretor da Agência USP de Inovação (Auspin), esclarece que o ambiente de pesquisa, proporcionado pela USP, é ponto fundamental para que os estudantes sejam capazes de inovar e empreender. “A pesquisa possui o intuito de virar inovação, isto é, ser transferida para a sociedade. Além disso, esse ambiente (de pesquisa) ajuda a impulsionar a formação desses alunos para questões relacionadas ao empreendedorismo.”
As empresas de base tecnológica também possuem grande importância no que tange à questão social. Em seu portal, a Auspin contabiliza 1.122 empresas cadastradas, com uma média de 12 empregos gerados por empreendimento. Outro dado aponta que 17% dos estudantes da Universidade, graduação e pós-graduação, possuem CNPJ. Para o diretor da Auspin, essa porcentagem é bastante significativa, são cerca de 44 mil estudantes, e programas como o Inova Grade USP e o Programa de Empreendedorismo Social são iniciativas, por parte da USP, que buscam auxiliar os jovens empreendedores.
O professor Antonio Carlos Marques explica, por fim, que se tornar um Unicórnio é uma consequência. “Soluções inovadoras, produtos que não existem no mercado, isso abre possibilidades grandes para as startups escalarem seu valor de mercado.” E a missão da Universidade é ajudar no percurso.    Fonte: Jornal da USP - 26/3/2019

26 março 2019

Professor da USP adverte contra desvinculação de recursos para ensino superior


“Não compartilho da ideia de que o sistema de ensino superior e pesquisa do País esteja falido. O problema é que ele virou uma força autônoma, desvinculada da realidade brasileira. O número de publicações dos pesquisadores está no nível internacional. O que é preciso é melhorar a qualidade dessa produção.”
A avaliação é do físico José Goldemberg, Professor Emérito da USP e honorário do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP. Para ele, que já foi ministro da Educação e reitor da Universidade, é preciso também que o sistema produtivo do País tenha maior participação no 1% do PIB que o Brasil destina à pesquisa. “A ideia de que a universidade vai resolver o problema da competitividade do Brasil é incorreta; é preciso um sistema dinâmico de empresas competitivas, pois as universidades estão muito bem preparadas para atender à demanda de um setor produtivo mais criativo.”
Goldemberg apresentou sua visão sobre essas questões na conferência Ensino Superior e Pesquisa no Brasil, no dia 19 de março, dentro da programação do Observatório da Inovação e Competitividade (OIC), núcleo de apoio à pesquisa sediado no IEA.
Ele comentou que o sistema brasileiro conta com 475 universidades, com oito milhões de estudantes e um índice de 38 universitários por mil habitantes. Esse índice é de 33 no Reino Unido. O Brasil está dentro da média mundial, segundo o físico. “Nenhum país do mundo tem universidade para todos. O sistema mais abrangente é o da Coreia do Sul e por esse motivo está doente”, afirmou.  Leia mais      Fonte: Jornal da USP - 25/3/2019

Curso de Cromatografia no CENA


25 março 2019

Como criar um perfil no Google Scholar


Google Acadêmico é um sistema do Google que oferece ferramentas específicas para que pesquisadores busquem e encontrem literatura acadêmica. Artigos científicos, teses de mestrado ou doutorado, livros, resumos, bibliotecas de pré-publicações e material produzido por organizações profissionais e acadêmicas, tudo isso é mais fácil de encontrar por aqui.
Da mesma forma que o sistema de buscas do Google convencional, o Google Acadêmico reúne diversas fontes em um só lugar. Além disso, por meio dele é possível localizar artigos, resumos e citações dos mais variados temas, desde que eles estejam disponíveis na web de alguma maneira.
Este serviço também permite a você armazenar artigos científicos de maneira integral ou parcial em sua própria biblioteca ou na web. Por fim, ao acessar o Google Acadêmico você estará diante de um espaço em que a troca de informação é intensa, garantindo a você a ciência sobre os mais variados aspectos e as últimas novidades de qualquer área de pesquisa.
Relevância acadêmica
De modo geral, o Google Acadêmico funciona de um jeito bastante semelhante ao Google convencional. Isso quer dizer que ele vai apresentar os resultados das buscas de acordo com a sua relevância. Para isso, ele leva em conta itens como o autor, a publicação na qual a pesquisa foi divulgada, a frequência com que é citada em outras pesquisas e também o texto integral do artigo em questão.
Além da busca em si, o Google Acadêmico oferece a você alguns recursos extras para facilitar a sua pesquisa. Entre eles estão itens como “Minha biblioteca” e “Minhas citações”, que permitem a você reunir os seus conteúdos, facilitando com que sua pesquisa apareça nos resultados.
Como usar
Para usar o Google Acadêmico primeiramente acesse a página scholar.google.com. Lá, você vai encontrar uma interface bastante familiar, com buscador e tudo, então é só digitar em busca de algo.
Da mesma forma que no Google convencional, aqui também é possível filtrar os resultados, algo essencial para aumentar a precisão da ferramenta. Por meio do painel localizado à esquerda da tela, você consegue delimitar um período de tempo da publicação, alterar a classificação dos resultados (por relevância ou por data) e também escolher pesquisar somente em português.
Busca avançada
Além dos filtros, que ajudam a refinar as buscas já feitas, é possível usar o método de pesquisa avançada do Google Acadêmico. Para isso, clique sobre a seta presente no campo de busca.
Preenchendo ao menos alguns dos campos ali presentes é possível encontrar artigos científicos com ainda mais precisão. Você pode delimitar o período de publicação e também locais em que as pesquisas foram publicadas.
Minha biblioteca
A seção “Minha biblioteca” do Google Acadêmico serve para você reunir as suas publicações e também para salvar os resultados encontrados na busca com esta ferramenta. É um jeito prático de você reunir material para a sua pesquisa científica. Além disso, é possível importar artigos e trabalhos em que você foi citado.
Minhas citações
Neste espaço ficarão reunidos todos os trabalhos científicos em que alguma pesquisa de sua autoria foi citada. É uma forma bem interessante, quase automática, de acompanhar trabalhos de alguma maneira influenciados por seus artigos e teses.
Para que isso funcione da maneira certa, é importante preencher corretamente todos os campos exibidos na seção “Minhas citações”.
Assim, com tudo dentro dos conformes, fica fácil usar o Google Acadêmico tanto para encontrar itens necessários às suas novas pesquisas quanto verificar quem já usou os seus estudos de alguma forma para produzir novos conteúdos.

Portal de Livros Abertos da USP traz novos e-books
http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/

Diretório de Revistas de Acesso Aberto



Quem arquivará a internet para as futuras gerações?

Brasil não preserva sua web, enquanto alguns países avançam no arquivamento digital. A França começou a coletar a web em 2002, hoje são 20 bilhões de URLs arquivadas


Atestado de nascimento do Brasil, a carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal foi preservada durante mais de 500 anos em lugares diferentes. Atualmente arquivada na Torre do Tombo, sede do Arquivo Nacional de Portugal, a carta de 1.500 está acessível digitalmente a qualquer interessado, em qualquer lugar do mundo. Cinco séculos depois, numa era onde tudo se converge para a internet, qual a garantia que os conteúdos produzidos originalmente em formato digital estarão disponíveis para as gerações futuras? No momento, nenhuma.
Com 20 anos de internet, o Brasil ainda não conta com nenhuma instituição, legislação, diretriz  ou esforço que garanta que conteúdos produzidos na web sejam vistos como patrimônio cultural e, assim, coletados, catalogados e armazenados. Símbolo da relevância digital deste começo de 
século 21, a memória das recentes manifestações de junho, paradoxalmente, só está garantida 
nos formatos impressos.
Pela natureza efêmera da internet, sites desaparecem ou são atualizados frequentemente. O apagão da memória da internet já pode ser sentido. Dificilmente seria possível contar a história e analisar as eleições presidenciais a partir dos sites dos candidatos. Desde 1998, já se foram quatro eleições presidenciais com a presença da internet e nada foi coletado e sistematizado.
O problema não é só do Brasil. Poucos países têm política ou instituições voltadas para o arquivamento web. Algumas iniciativas tem sido tomadas para minimizar o apagão. A mais antiga delas é o Internet Archive, de 1996. Através do Waybackmachine a instituição tem armazenado 347 bilhões de URLs de cerca de 40 países, inclusive o Brasil com 2,5 bilhões de capturas. No fim de 2012, o conteúdo total representava 10 petabytes, informa Kristine Hanna, diretora do Internet Archive, em entrevista ao Estadão Acervo. Em 1996, foi a vez da Austrália coletar o conteúdo produzido e que fazia referência ao país. O exemplo foi seguido pela Suécia, no ano seguinte. Hoje, as instituições pioneiras estão reunidas no Consórcio Internacional de Preservação da Internet
(IIPC na sigla em inglês).
Fundado em 2003, o IIPC é uma organização virtual, colaborativa, descentralizada, como a internet. Como informa o site, ele atua na construção de tecnologias e conhecimento para o novo desafio de armazenar sistematicamente o mar de informações produzidos na web. O Consórcio reúne cerca de 40 instituições (bibliotecas, arquivos, Internet Archive) de 30 países - nenhum da América Latina. A sua missão é coletar, preservar e tornar acessível o conteúdo da internet para as futuras gerações.
A quantidade enorme de sites arquivados, e o tempo que o Waybackmachine tem atuado, pode causar uma sensação de conforto. Mas o projeto do Internet Archive tem suas limitações e não é possível depositar nele a memória da rede. O critério de armazenamento são os sites mais populares, e por questões de direitos autorais dos EUA, o Waybackmachine só existe porque é uma organização sem fins lucrativos. As leis de copyright americanas não permitem o armazenamento de conteúdo, mesmo o da internet.
Se o IIPC tem o objetivo comum preservar a web e desenvolver ferramentas comuns, cada membro tem atuado de maneira distinta. Em contraposição ao modelo americano, a França foi o primeiro país a tratar o arquivamento web como questão de Estado e o conteúdo da internet como patrimônio cultural.   Leia mais     Fonte: Carlos Eduardo Entini - OESP