23 agosto 2020

Vídeos da série Compromisso pela Ciência Aberta

Como resultado das atividades realizadas no escopo do 3º compromisso do 4º Plano de Ação Nacional para Governo Aberto, várias instituições brasileiras lançaram conjuntamente a série Compromisso pela Ciência Aberta, composta por seis vídeos que tratam sobre diferentes temas da Ciência Aberta. A série foi lançada oficialmente no dia 31 de julho, durante a 11ª Reunião Bimestral do Compromisso pela Ciência Aberta (clique aqui para saber mais).
No Brasil, o 4º Plano de Ação Nacional, apresentado em outubro de 2018 dentro da Parceria para Governo Aberto (OGP), é composto por 11 compromissos, entre eles o compromisso 3 – conhecido como Compromisso pela Ciência Aberta –, que teve como objetivo estabelecer mecanismos de governança de dados científicos para o avanço da Ciência Aberta no Brasil.
Os vídeos fazem parte dos resultados entregues pelo marco 4 do compromisso 3 do 4º Plano de Ação Nacional em Governo Aberto. O marco 4 foi coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (CAPES) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A proposta do marco 4 foi promover ações de sensibilização, capacitação e participação em Ciência Aberta.  Assista os vídeos.    Fonte: IBICT - 17/08/20

22 agosto 2020

Conheça as vacinas em desenvolvimento para a covid-19

                                    

Tecnologia simplifica processos humanos e causa ansiedade, diz especialista

Alguma vez já sentiu que longe das redes sociais estaria desinformado? Passou pela necessidade de acompanhar constantemente seu feed de notícias? Teve ansiedade por não saber o que estava acontecendo no mundo virtual? Essa sensação é comum hoje em dia e foi analisada nos anos 2000 pelo estrategista de marketing norte-americano, Dan Herman, e ganhou o nome de Fear of Missing Out (FoMo) ou “medo de estar perdendo algo”. Segundo Herman, diante de várias opções, as pessoas desenvolvem medo de escolher e perder outras tantas possibilidade, medo que foi intensificado pela internet.
Para o professor e pesquisador da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, João Flávio de Almeida, o FoMo é um sintoma do novo modelo de consciência instaurado na sociedade. A consciência humana, argumenta Almeida, é constituída pela linguagem e moldada pela comunicação. Assim, o professor diz que, com as invenções tecnológicas e o mundo digital, a mente humana deixou de ser dona de seu próprio modo de agir e virou uma espécie de “funcionária de sua própria invenção”. 
Almeida vê uma inversão de valores. As tecnologias deveriam solucionar os problemas humanos, mas “nós estamos lenta e gradualmente terceirizando o nosso cognitivo, adequando e reduzindo todo tipo de realidade e de processos humanos para que caibam nas possibilidades das tecnologias”, afirma. 
A ideia de que a comunicação forja a consciência humana foi estudada pelo filósofo tcheco-brasileiro Vilém Flusser, no século 19. O filósofo mostra que a linguagem é capaz de levar ao futuro, mas alerta para os efeitos dessa relação com a tecnologia.
A sensação de estar perdendo algo quando estamos longe das redes sociais, segundo Almeida, se enquadra no novo tipo de consciência humana que é movida por algoritmos, como de uma rede social, acreditando ser premiada a cada nova publicação. “Se, no passado, o direito a privacidade era algo que a gente lutava para ter, hoje não. Hoje a punição é o anonimato”, afirma. 
Além do FoMo, Almeida acredita que o efeito da simplificação da consciência, no mundo digital, é responsável por uma geração “anti-intelectual” e pouco preocupada com as consequências desse tipo de relação com a tecnologia. Nesse ponto, o professor aponta ainda a irresponsabilidade das corporações tecnológicas que não pensam suas decisões. “Qual é a ética do mercado? Ver quem é que vai chegar primeiro?”, pergunta. 
A solução para quebrar esse ciclo, acredita o professor, é desligar o celular. “A atitude mais inteligente agora é frear esse discurso do progresso irrefletido, pelo menos para sabermos para que lado estamos indo. Depois que nós soubermos os efeitos, a gente permite caminhar. Então, eu sou da opinião que a solução é bem simples, ao mesmo tempo que ela é a mais difícil de todas”, finaliza.   Ouça o áudio.   Fonte: Jornal da USP - 21/08/20

Cruesp divulga novo comunicado sobre o Projeto de Lei nº 529/20

Manifestação do Cruesp  sobre o Projeto de Lei nº 529/20
O Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) fez, nos últimos dias, uma série de contatos com deputados estaduais que estão analisando o conteúdo do Projeto de Lei nº 529/20, que estabelece medidas de ajuste fiscal para equilibrar as contas públicas, buscando sensibilizá-los para a ameaça à autonomia universitária que representa a aprovação do projeto nos termos em que foi proposto.
Em que pese a relevância da matéria abordada no PL 529/20, seu artigo 14 afeta diretamente o planejamento e a gestão das universidades estaduais paulistas e da Fapesp ao determinar a transferência do superávit financeiro, registrado no balanço patrimonial, “para o pagamento de aposentadorias e pensões do Regime Próprio de Previdência Social do Estado”.
Vale também destacar que, apesar de o governo afirmar que a medida é necessária por causa da crise econômica causada pela pandemia, o projeto propõe que esses superávits sejam devolvidos ao Tesouro do Estado todos os anos, a partir da aprovação da lei. É importante lembrar que os eventuais superávits compõem, ao longo do tempo, a reserva financeira imprescindível para a gestão das universidades e demonstram a solvência das instituições.
Os repasses estaduais, por serem vinculados ao ICMS, sofrem com as variações da economia do Estado e do País. Na última década, as três universidades tiveram grandes dificuldades financeiras pela redução no recolhimento do ICMS, e elas foram superadas por medidas duras de contenção de gastos e pela utilização de suas reservas financeiras.  Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 21/08/20

21 agosto 2020

Capes aumenta o prazo de prorrogação de bolsas de três para seis meses

A ANPG e o movimento de pós-graduandos tiveram uma vitória muito importante no dia de hoje. Em resposta aos nossos pedidos e mobilizações, a CAPES publicou uma alteração da portaria 55 que dispõe sobre o tempo da prorrogação das bolsas. Na modificação foi aumentado o tempo de 3 para 6 meses. Ou seja, o pós-graduando de mestrado teria a possibilidade de ser bolsista por 30 meses (2 anos e meio) e o de doutorado por até 54 meses ( 4 anos e meio). Essa medida se dá pelo impacto a covid-19 na produção cientifica, e a bolsa é fundamental para a realização das pesquisas e enfrentamento o momento difícil que a pandemia nos impõe.
Entretanto, nossa luta não acaba aqui. Continuaremos na luta para que a prorrogação seja automática para todos os pós-graduandos, pois temos enfrentado a barreira em muitos programas de pós-graduação que não tem acatado os pedidos de prorrogação. Isso porque, a prorrogação não vem acompanhada de novos recursos que possibilitem ampliar o número de bolsas necessárias para prorrogar as vigentes e receber novos bolsistas já selecionados pelos programas de pós-graduação. A nossa pauta é que a prorrogação seja automática e tenhamos a possibilidade de prorrogar por até 12 meses as bolsas e os prazos.
Em relação ao CNPq, a agência divulgou um comunicado essa semana aumentando a abrangência da prorrogação das bolsas. Nesse caso, incluindo os bolsistas que terminam seu curso até dezembro de 2020. Sobre a prorrogação dos prazos e bolsas por mais tempo que os 2 meses já prorrogados, a agência ainda não se pronunciou, pois ainda não possui recursos financeiros para aumentar o tempo de prorrogação.
Por isso, a ANPG elaborou o Plano Emergencial Anísio Teixeira. O plano visa disputar o orçamento, no Congresso Nacional, das áreas envolvidas com a pesquisa brasileira, nesse caso o objetivo é conseguir mais recursos para reajustar o valor e ampliar o número atuais de bolsas concedidas de mestrado, doutorado e pós-doc (incluindo recuperar as bolsas cortadas pela Portaria 34 no início desse ano), além de incluir todos os pós-graduandos no auxílio emergencial durante a pandemia. Veja mais em nosso site www.anpg.org.br.    Fonte: Jornal da Ciência - 21/08/20

Concurso premiará vídeos sobre pesquisas de alunos da pós-graduação

Estão abertas as inscrições para a segunda edição do Prêmio Vídeo de Pós-Graduação, que reconhece os melhores vídeos sobre as pesquisas realizadas por alunos de mestrado e doutorado da USP. Neste ano, o concurso é organizado pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, em parceria com a Fundação Padre Anchieta (TV Cultura).
Os vídeos devem ter a duração exata de 3 minutos e apresentar o tema e o impacto das pesquisas desenvolvidas na pós-graduação. As melhores produções em cada uma das 10 grandes áreas de conhecimento (Ciências Agrárias; Ciências Biológicas; Ciências da Saúde I; Ciências da Saúde II; Ciências Exatas e da Terra; Ciências Humanas; Ciências Sociais Aplicadas; Engenharias; Letras, Linguística e Artes; Multidisciplinar) receberão um prêmio no valor de R$ 5 mil.
O orientador do aluno premiado em cada grande área do conhecimento receberá como prêmio recursos disponibilizados através do orçamento da Unidade para custeio de até R$ 1 mil. Também serão concedidas duas menções honrosas por grande área de conhecimento.
Os vídeos vencedores serão apresentados em uma cerimônia ainda sem data confirmada. No evento, também será escolhido o vídeo de maior destaque entre os ganhadores das 10 categorias, e seu autor receberá um prêmio adicional de R$ 5 mil.
Na edição deste ano, além da divulgação nas mídias sociais da USP, todos os vídeos vencedores, incluindo as menções honrosas, serão exibidos na grade regular da TV Cultura.
Inscrições
Os alunos de mestrado e doutorado da USP interessados em participar têm até o dia 30 de setembro para submeter seus vídeos para as Comissões Coordenadoras dos Programas (CCPs). Já as Comissões têm até o dia 9 de outubro para selecionar as produções e realizar sua inscrição na Pró-Reitoria de Pós-Graduação.
Entre os critérios para premiação estão a originalidade e o formato do vídeo; a relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação do trabalho; e o potencial impacto em mídias sociais e televisivas. O edital completo está disponível na página da Pró-Reitoria de Pós-Graduação.   Fonte: Jornal da USP - 21/08/20



20 agosto 2020

Canal da USP no YouTube reúne mais de 27 aulas on-line


Canal USP está no ar com mais de dois mil vídeos que mostram as atividades da Universidade na sala de aula, nos auditórios e nos laboratórios.
O canal se organiza em três seções. Em Aulas USP já estão postadas, na íntegra, 27 disciplinas de graduação e de pós-graduação, em todas as áreas do conhecimento. As aulas podem ser acessadas por todos os usuários que tiverem interesse e abrangem temas que vão da qualidade da democracia ao direito penal, do Cálculo à Matemática Financeira.
Em Aconteceu na USP estão disponibilizados seminários, debates e mesas-redondas promovidos na Universidade e que reúnem os melhores especialistas do Brasil e do mundo sobre diversos assuntos. Finalmente, a terceira seção, Ciência USP, acompanha e registra as descobertas de pesquisadores da Universidade, em linguagem clara e acessível.     Fonte: Jornal da USP - 20/08/20

PressReader: agora disponível na USP


Agora você não tem mais desculpas para não se atualizar ! A PressReader acaba de ser disponibilizada a todos na USP. São mais de 7.400 publicações entre jornais e revistas em formato digital de 60 países. The Washington Post, Los Angeles Times, Forbes, News Week, PC World, Popular Science, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, Revista Isto É são algumas das publicações que estão acessíveis. Escolha os assuntos de sua preferência: alimentos e gastronomia, arte, ciência, computação, entretenimento, esportes, história, medicina, saúde, TV, etc.
Consulte o catálogo e customize seu perfil de leitor: https://www.pressreader.com
A PressReader é uma empresa de distribuição e tecnologia de jornais digitais com sede em Vancouver, Canadá e escritórios em Dublin, Irlanda e Manila. Fundada em 1999.  
Fonte: AGUIA - 19/08/20


CHEMnetBASE: Trial disponível na USP

http://www.chemnetbase.com

A premiada coleção CHEMnetBASE é a mais completa referência na área e fornece acesso instantâneo ao conteúdo das Bases de Química: CRC Handbook of Chemistry and Physics Online.

: : Combined Chemical Dictionary
: : Dictionary of Natural Products
: : Dictionary of Organic Compounds
Permite pesquisas rápidas e fáceis de termos químicos por nome, sinônimos, propriedade física, fórmula da molécula, número de registro CAS, InChi, InChi key e/ou SMILES, simultaneamente, em toda a coleção.

Início: 17 de agosto de 2020
Final:  16 de setembro de 2020

Fonte: AGUIA - 19/08/20

Pró-Reitoria de Pesquisa lança vídeo de treinamento para o retorno aos laboratórios

Vídeo tem como objetivo orientar os pesquisadores sobre as boas práticas para a utilização dos ambientes de pesquisa da Universidade


A Pró-Reitoria de Pesquisa, em parceria com a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), está lançando um vídeo para orientar os pesquisadores sobre as boas práticas para a utilização dos ambientes de pesquisa da Universidade, como o uso e manuseio correto de máscaras e protetores faciais, como lavar as mãos e higienizar superfícies, dentre outras diretrizes importantes.
No último dia 19 de agosto, a Reitoria anunciou o Plano USP para o retorno gradual das atividades presenciais nos campi, que estão suspensas desde o dia 17 de março, por conta da pandemia da covid-19. Atualmente, dos oito campi da USP, apenas o de São Paulo poderá retomar parcialmente suas atividades de forma imediata, privilegiando o acesso aos laboratórios de pesquisa.
“Vivemos momentos únicos na nossa história, submetidos a uma pandemia que abala o mundo e nos tirou da vida acadêmica normal. A USP começa a organizar seu retorno e retomar suas atividades de pesquisa, o que deve ser feito de maneira controlada e segura”, destacou o pró-reitor de Pesquisa, Sylvio Roberto Accioly Canuto.    Fonte: Jornal da USP - 20/08/20

USP anuncia plano para o retorno gradual das atividades presenciais

O documento define protocolos, oferece recomendações e apresenta orientações aos gestores e aos membros da comunidade universitária

A Reitoria anunciou, no dia 19 de agosto, o Plano USP para o retorno gradual das atividades presenciais. O documento define protocolos, oferece recomendações e apresenta orientações aos gestores e aos membros da comunidade universitária para a viabilização progressiva das atividades acadêmicas e administrativas presenciais nos campi, que estão suspensas desde o dia 17 de março, por conta da pandemia da covid-19.
O anúncio foi feito no evento virtual Os desafios para uma volta segura aos campi da Universidade, transmitido pelo Canal USP, e que contou com a participação de quase 11 mil espectadores. “Nosso plano é flexível, apresenta as diretrizes básicas aos dirigentes e mantém nossa filosofia de adotar decisões compartilhadas e descentralizadas”, afirmou o reitor Vahan Agopyan.
Ainda em sua fala, Agopyan citou a importância da manutenção da excelência da Universidade, que é reflexo da autonomia universitária conquistada pela USP, Unesp e Unicamp há mais de trinta anos. “Temos que lutar pela nossa autonomia todos os dias, pois esta parece não ser bem compreendida pela sociedade”, disse ao comentar sobre o projeto de lei 529/20 apresentado pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa, que prevê uma série de “medidas voltadas ao ajuste fiscal e ao equilíbrio das contas públicas”; entre elas, algumas que afetam diretamente as universidades públicas paulistas e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). “O Cruesp [Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas] está discutindo o projeto de lei e estamos em contato contínuo com o Executivo e o Legislativo”, assegurou.
Fonte: Jornal da USP - 19/08/20

19 agosto 2020

Museu de Zoologia da USP inaugura tour virtual 360

Sem sair de casa, visitante pode conhecer a exposição Biodiversidade – Conhecer para Preservar e todas as curiosidades do acervo


No mês em que completa cinco anos da grande exposição Biodiversidade – Conhecer para Preservar, o Museu de Zoologia da USP inaugura uma experiência totalmente nova de visitação. O tour virtual permite que o visitante descubra a exposição em detalhes e ainda conheça o acervo do museu, que é guardião de uma das maiores coleções da fauna brasileira. 
O recurso de visitas virtuais utiliza a plataforma Google Street View, como uma resposta ao distanciamento social. Além de ampliar o público de visitantes que não estejam na cidade de São Paulo, a visita virtual serve como recurso de apoio aos professores que estão trabalhando remotamente.    Fonte: Jornal da USP - 18/08/20

18 agosto 2020

Evento sobre plano USP para retorno às atividades presenciais


No próximo dia 19 de agosto, a Reitoria da USP promoverá o encontro virtual “Os desafios para uma volta segura aos campi da Universidade” aberto à toda comunidade (docentes, alunos e funcionários) no qual será apresentado o “Plano USP para o retorno gradual das atividades presenciais”.


A programação do evento será:
10h  –   Abertura – Prof. Dr. Vahan Agopyan, Reitor da USP
10h10 – Exposição sobre a atual situação da pandemia – Prof. Dr. Esper Kallás, titular da FMUSP e coordenador do GT USP Covid-19
10h25 – Exposição sobre a situação financeira da USP – Prof. Dr. Luiz Gustavo Nussio, Coordenador da Coordenadoria de Administração Geral (Codage) da USP 
10h35 – Exposição do “Plano USP para o Retorno Gradual das Atividades Presenciais” – Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes, Vice-reitor da USP
11h – Perguntas do público
12h – Encerramento 
Link para o evento no Canal USP: https://youtu.be/hBmFbpoPr9o

USP libera retorno parcial de pesquisa e volta de até 30% dos funcionários

Plano tem cinco fases e aulas teóricas presenciais só voltarão no ano que vem

Universidade de São Paulo (USP) passou a permitir o retorno presencial de atividades de pesquisa e a volta de até 30% dos funcionários técnico-administrativos nos campi da capital paulista. A permissão, válida a partir desta segunda-feira, 17, na maior instituição de ensino superior do País, faz parte de um plano de retomada de atividades presenciais na universidade ao qual o Estadão teve acesso. A volta gradual na USP será realizada em cinco etapas. Só na última, prevista para o ano que vem, estudantes de graduação e pós poderão voltar a ter aulas teóricas presenciais.
A USP, assim como as demais instituições de ensino do Estado, está fechada desde o meio de março, após decreto de quarentena, para conter a disseminação do novo coronavírus. A retomada gradual deve priorizar, no primeiro momento, pesquisa em laboratórios e liberar, na capital, até mesmo aquelas atividades científicas não relacionadas à covid-19. "Todas as atividades de pesquisa nos campi da capital poderão retornar, dentro dos protocolos estabelecidos no plano", confirmou a USP à reportagem.
Alunos de pós-graduação e pós-doutorandos poderão acessar laboratórios, desde que respeitados os protocolos da 1ª etapa de abertura, em que se encontra o campus Butantã, na zona oeste - só uma pessoa pode permanecer em ambientes de até 7 . O número sobe para duas pessoas nos ambientes de 7 a 15 m². Deverá ser dada prioridade a pesquisas em fase final, àquelas que podem perder a validade e a pesquisadores com dificuldades de acesso à internet.
O plano também permite a abertura parcial de bibliotecas da USP, com restrição de público. O máximo, na 1ª etapa, por exemplo, é de 17 pessoas em ambientes de 101 a 120 m².
Algumas unidades preveem abrir bibliotecas só para a retirada e devolução de livros. O transporte coletivo interno dos campi na capital deverá voltar a funcionar. Já os restaurantes universitários devem continuar fechados, com entrega de marmitas.
As unidades no interior não terão aval para abrir laboratórios no primeiro momento. A etapa inicial de reabertura é autorizada só em campi localizados nas áreas do Estado há quatro semanas na fase amarela do plano de flexibilização da quarentena do governo do Estado, o Plano São Paulo. O plano da USP nomeia as fases de abertura por letras (A,B,C,D e E). Na A, a restrição é máxima (fase atual dos campi do interior). Na B, são liberados laboratórios de pesquisa.
O retorno completo de toda a comunidade acadêmica - incluindo as aulas de graduação - só deverá ocorrer na fase E, chamada de "normal 2021", prevista para o ano que vem. Mesmo que o Estado permaneça na fase azul do plano de reabertura econômica do governo paulista, em que a doença é considerada controlada, aulas teóricas de graduação e de pós deverão continuar sendo realizadas de modo on-line na USP.   Saiba mais.   Fonte: O Estado de S. Paulo  - 18/08/20

Estoque de carbono subterrâneo da Floresta Amazônica é maior do que se pensava

A maior parte dos estudos realizados na Amazônia e outros ecossistemas tropicais para investigar as raízes estão limitados a profundidades entre 10 e 30 centímetros abaixo da superfície. Embora a camada superficial do solo abrigue a maior parte das raízes das árvores, as limitações técnicas/metodológicas e a disponibilidade de recursos financeiros, impediam que regiões mais profundas do solo fossem apropriadamente investigadas.
No artigo recém publicado na revista Plant-Interactions Environment, os autores mostram que a biomassa das raízes finas – aquelas que possuem até 2 mm de diâmetro – difere relativamente pouco entre a camada superficial (com 54% da biomassa) e a camada profunda (com 46% da biomassa) do solo da Floresta Amazônica. O trabalho também revela que as raízes finas na camada profunda do solo contribuem com uma parcela significativa da produtividade, cerca de 41% da produtividade total das raízes. As raízes finas são as responsáveis pela maior parte da absorção dos nutrientes e da água contida no solo pelas plantas, sendo fundamentais para a produtividade e o acúmulo de biomassa pela planta como um todo, isto é, acima e abaixo do solo.
Os resultados deste novo trabalho revelam que o estoque de carbono armazenado nas raízes das árvores da Amazônia está subestimado nos estudos disponíveis na literatura até o momento, uma vez que se desconhecia a biomassa de raízes nas camadas profundas do solo. Este aspecto tem implicações para o entendimento da resposta da Floresta Amazônica em relação às mudanças climáticas devido ao papel da floresta no ciclo do carbono e na regulação do clima global. Em geral, estudos que investigam os processos ecossistêmicos na Floresta Amazônica estão concentrados nos componentes acima do solo, como por exemplo, a produtividade e o acúmulo de biomassa nos troncos e galhos das árvores. Neste sentido, pouco se sabe sobre os componentes abaixo da superfície do solo, e menos ainda dos componentes das camadas mais profundas do solo, ou seja, abaixo de 30 cm da superfície.   Saiba mais.    Fonte: Jornal da Unicamp - 17/08/20

Comunicado: prorrogação de bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado do CNPq

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) informa que, tendo em vista os efeitos da pandemia ocasionados pelas diferentes medidas de enfrentamento à COVID-19 em âmbito nacional, prorrogou bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado pelo período de 60 (sessenta) dias.
Estão no âmbito dessa decisão todas as bolsas de mestrado e doutorado por quotas com vigência até dezembro de 2020 e as bolsas de pós-doutorado cuja prorrogação foi solicitada pelo bolsista.
Importante ressaltar a impossibilidade legal de extensão da prorrogação para além dessa medida, considerando os limites impostos pela Lei Orçamentária Anual e o início do próximo ciclo de concessão das bolsas, que impedem a sobreposição de quotas de bolsas.

Aprendizagem remota digital: desafio ou oportunidade?

A pandemia da covid-19 trouxe mudanças para atividades corriqueiras. Sair de casa passou a requerer extensa concentração antes, durante e depois. Máscara, higiene e limpeza viraram obsessão. Intensificaram-se os serviços realizados sob mediação tecnológica, e o comércio digital ampliou as vendas enormemente. As atividades de lazer também migraram para lives. A saúde passou a ocupar o centro das atenções, incluindo o equilíbrio mental, imprescindível sobretudo na situação de isolamento social. Em suma, a curva ascendente da infecção impôs rápidas alterações sociais, econômicas, políticas e culturais.
As escolas naturalmente não puderam manter-se incólumes a esses impactos. Para a proteção individual e coletiva, os encontros presenciais foram interrompidos e as atividades passaram a ser oferecidas de forma remota. As práticas laborais dos professores foram afetadas irreversivelmente pela pandemia, e eles tiveram que adaptar o planejamento pedagógico para um contexto pouco familiar ou quase impraticável pela maioria: o ambiente digital. Essa dificuldade fez surgirem grupos para facilitar a troca entre os mais experientes e os novatos em tecnologia. O trabalho intenso adentrou as férias e ainda se mantém.   Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 17/08/20

USP é a melhor universidade ibero-americana em ranking internacional

A USP é uma das 150 melhores universidades do mundo pelo Academic Ranking of World Universities 2020 (ARWU), divulgado no dia 15 de agosto pela consultoria chinesa Shanghai Ranking Consultancy. O ranking avaliou mais de 2 mil instituições e classificou as mil melhores.
Harvard manteve a liderança do ranking pelo 18º ano consecutivo, seguida por Stanford. Com exceção das universidades inglesas de Cambridge (3ª posição) e de Oxford (9ª posição), todas as demais instituições que ocupam os dez primeiros lugares são norte-americanas.
Entre as brasileiras, além da USP, estão a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), empatadas no grupo 301-400, e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no grupo 401-500. Ao todo, 22 universidades brasileiras figuram na lista.   Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 17/08/20

O quanto estaríamos perdendo – e a pandemia ganhando – sem a pesquisa da Universidade

Universidades públicas estaduais fazem um verdadeiro mutirão, em várias frentes, gerando conhecimento e criando soluções para combater a pandemia de covid-19; conheça algumas ações na USP

Se uma parte das pessoas assistiu atônita à chegada e ao desenrolar da pandemia no Brasil, não se pode dizer o mesmo dos pesquisadores das universidades públicas, como a USP. Aqui, o desafio da covid-19, apesar dos contornos trágicos, não causou imobilismo nem nos primeiros instantes.
Antes mesmo do desembarque do vírus, a comunidade científica já se movimentava para fazer frente ao problema. Foi assim que, dois dias depois da notícia do primeiro caso no País, pudemos noticiar o cultivo e sequenciamento do vírus nos laboratórios da USP, com o grupo liderado pela professora Ester Sabino, do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da USP, ganhando destaque mundial.
O cultivo do vírus permitiu a distribuição de amostras aos laboratórios encarregados de desenvolver testes diagnósticos. Já o sequenciamento é uma etapa essencial para o monitoramento da epidemia em tempo real, como tem confirmado estudos recentes, inclusive com a participação do mesmo grupo, pelo projeto Cadde. “É um trabalho de vigilância contínua, para verificar como o vírus está evoluindo e a sua dispersão”, disse a pesquisadora Ester Sabino ao Jornal da USP, em matéria sobre artigo com sua coautoria com outros brasileiros na Science – uma das publicações mais respeitadas do mundo. A partir do genoma do vírus, o estudo em questão mostrou que, mesmo adotado depois que o vírus se espalhou, o distanciamento social foi capaz de diminuir pela metade a taxa de transmissão (número médio de contaminados por cada pessoa infectada).   Saiba maisFonte: Jornal da USP - 17/08/20

17 agosto 2020

Projeto de lei prevê recolhimento das reservas financeiras das universidades; Cruesp analisa impactos

O governo do Estado de São Paulo enviou à Assembleia Legislativa do Estado (Alesp) na última quinta-feira, 13 de agosto, um projeto de lei (PL 529/2020) para lidar com o déficit orçamentário gerado pela pandemia do novo coronavírus. O texto prevê uma série de “medidas voltadas ao ajuste fiscal e ao equilíbrio das contas públicas”; entre elas, algumas que afetam diretamente as universidades públicas paulistas (USP, Unicamp e Unesp) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
O Artigo 14 do PL diz que “o superávit financeiro apurado, em balanço patrimonial das autarquias, inclusive as de regime especial, e das fundações, será transferido ao final de cada exercício à Conta Única do Tesouro Estadual (…), para o pagamento de aposentadoria e pensões”. A determinação, se aprovada dessa forma, implicará no recolhimento de todas as reservas financeiras das três universidades e da Fapesp, já a partir deste ano.
É a primeira vez que o Estado propõe algo dessa natureza desde a promulgação da autonomia universitária, em fevereiro de 1989. O projeto de lei tramita em regime de urgência na Alesp, o que significa que poderá ser levado à votação já nas próximas sessões. Parlamentares ainda podem apresentar emendas para alterar o texto.
O Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) divulgou um comunicado no domingo, 16 de agosto, informando que “iniciou discussões e ações junto aos poderes Executivo e Legislativo no sentido de avaliar as suas implicações e os seus impactos na autonomia universitária”.   Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 17/08/20