A pandemia da covid-19 trouxe mudanças para atividades corriqueiras. Sair de casa passou a requerer extensa concentração antes, durante e depois. Máscara, higiene e limpeza viraram obsessão. Intensificaram-se os serviços realizados sob mediação tecnológica, e o comércio digital ampliou as vendas enormemente. As atividades de lazer também migraram para lives. A saúde passou a ocupar o centro das atenções, incluindo o equilíbrio mental, imprescindível sobretudo na situação de isolamento social. Em suma, a curva ascendente da infecção impôs rápidas alterações sociais, econômicas, políticas e culturais.
As escolas naturalmente não puderam manter-se incólumes a esses impactos. Para a proteção individual e coletiva, os encontros presenciais foram interrompidos e as atividades passaram a ser oferecidas de forma remota. As práticas laborais dos professores foram afetadas irreversivelmente pela pandemia, e eles tiveram que adaptar o planejamento pedagógico para um contexto pouco familiar ou quase impraticável pela maioria: o ambiente digital. Essa dificuldade fez surgirem grupos para facilitar a troca entre os mais experientes e os novatos em tecnologia. O trabalho intenso adentrou as férias e ainda se mantém. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 17/08/20