A segunda edição de Estatística sem dor, de GIlson Volpato e Rodrigo Barreto, que acaba de ser lançada, é praticamente um novo livro, com 160 páginas contra 64 de quando foi publicado pela primeira vez, em 2012.
Os autores destacam a crescente importância da estatística para o conhecimento e para a produção científica: “O estatístico não participa apenas da análise de dados. Ele pode ser requisitado já na elaboração da estratégia de estudo (delineamento experimental)”.
O livro aborda temas como o uso de softwares em estatística. “Se, ao usar o teste estatístico, você trocar o lugar de colocação das variáveis, poderá gerar um erro que alguns programas não detectarão”, dizem, explicando em seguida como evitar o problema.
O livro também mostra conceitos básicos como variáveis, réplicas, delineamentos, população e amostra. Os autores demonstram diferentes situações de pesquisa, apontam qual teste é mais adequado em cada caso e como interpretar os resultados.
“Remodelamos o livro para que atendesse ao pressuposto de um ensino mais ligado à prática. Começamos com pranchas que orientam a busca do teste e de outros detalhes práticos da estatística, sendo que o leitor recorre à teoria apenas quando lhe surgem dúvidas”, disse Volpato, professor do Instituto de Biociências da Unesp, em Botucatu, à Agência FAPESP.
São diversas pranchas, como “O que a Estatística enxerga?”, “Abordagens Estatísticas – Distribuição de dados” e “Testes estatísticos – Comparações de medidas de tendência central”.
A segunda edição de Estatística sem dor destaca, em sua segunda parte, 31 bases conceituais, como “Variáveis”, “Pesquisa descritiva”, “Tipos de erros”, “Medidas de variabilidade”, “Outliers (valores discrepantes)” e “Frequências e proporções”.
Os autores também discutem, na parte “Complementos estatísticos”, temas como “Sujeito da pesquisa”, “Amostragem aleatória”, “Tamanho da amostra” e “Comparação de média com valor fixo”.