Formalizada por portaria do CTA da FAPESP no início de 2019, a política da FAPESP para acesso aberto a publicações científicas determina que artigos resultantes de projetos e bolsas financiados pela Fundação tenham seu conteúdo divulgado em acesso aberto por meio do arquivamento de uma cópia do trabalho em um repositório público, ficando disponível para consulta via web por qualquer pessoa e sem custo.
A política implementada pela FAPESP não obriga, incentiva ou recomenda a publicação em revistas de acesso aberto, especialmente naquelas que cobram APCs (Article Processing Charges).
O diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, tem enfatizado, em palestras que apresenta sobre o tema em universidades paulistas, que “a portaria não interfere de maneira alguma na liberdade de os pesquisadores escolherem o periódico mais adequado para a divulgação de seus resultados”.
De acordo com Luiz Nunes de Oliveira, coordenador adjunto da diretoria científica da FAPESP para Programas Especiais e Colaborações em Pesquisa, “o que a política propõe é que, seguindo as regras estipuladas por cada periódico – escolhido de forma autônoma pelos autores do trabalho –, seja garantido o mais amplo acesso possível aos resultados das pesquisas apoiadas pela FAPESP, portanto, aumentando sua visibilidade e seu potencial de impacto. O acesso aberto torna os resultados acessíveis não só a cientistas, mas a estudantes, praticantes profissionais e outros interessados”.
Os elementos-chave para o acesso aberto são os repositórios de artigos científicos, que as melhores universidades do mundo têm criado de forma acelerada. Praticamente todas as revistas científicas permitem que uma cópia de uma de três versões do artigo (pré-print, pós-print ou pdf do artigo publicado) seja arquivada, logo após a publicação, em um repositório institucional de acesso público. Leia mais. Fonte: Agência FAPESP - 15/07/19