Mapa do CWTS Leiden Ranking, baseado em dados bibliográficos da base de dados Web of Science da Clarivate Analytics, Filadélfia, PA, EUA. |
O ranking produzido pelo Centro de Estudos em Ciência e Tecnologia (CWTS, na sigla em inglês) da Universidade de Leiden, na Holanda, classificou a USP como a 8ª melhor universidade do mundo. A Universidade manteve a mesma posição alcançada em 2018.
A classificação, que ranqueou 963 universidades na edição deste ano, avalia a pesquisa acadêmica produzida pelas Instituições e leva em consideração a produção científica publicada na base de dados multidisciplinar Web of Science, editada pela Clarivate Analytics.
A USP é a única instituição latino-americana a figurar entre as 100 melhores do mundo. As demais universidades brasileiras mais bem avaliadas são a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), na 138ª posição; a Universidade de Campinas (Unicamp), na 183ª; e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na 192ª posição.
Neste ranking, além da classificação geral, foram analisados os indicadores das Instituições no período de 2014 a 2017 em quatro vertentes: impacto científico, colaboração (interinstitucional, internacional e com a indústria), artigos publicados na modalidade de acesso aberto e diversidade de gênero (número de autorias masculinas e femininas).
No quesito impacto científico, a USP ficou na 8ª posição, à frente de instituições como Stanford, Oxford e Cambridge. Um dos aspectos que mais chama a atenção, segundo o coordenador do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) da Universidade, Aluísio Cotrim Segurado, é o número de artigos da USP classificados entre os 50% top do mundo, isto é, do total de 16.846 artigos publicados no período, 44% estão entre os 50% melhores do mundo em suas respectivas áreas do conhecimento. “Isso mostra que nossa produção científica tem grande representatividade entre os trabalhos de mais alta qualidade produzidos pelas universidades, o que nos dá grande visibilidade internacional”, afirma. Leia mais. Fonte: Jornal da USP - 13/08/19